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The Jedi Master Veterano |
# abr/08
Ola,
reparei que ha acordes que sao exatamente iguais, mas com nomes diferentes, como por exemplo o A(#5), o C#(#5) e o F(#5). Estes tres acordes podem ser feitos exatamente da mesma maneira, apesar de possuirem nomes diferentes.
Alem dos acordes com quinta aumentada, ha outros acordes que possuam nomes diferentes mas com uma mesma diagramacao?
Para que nao haja confusao: NAO ME REFIRO A ACORDES QUE POSSUAM MAIS DE UMA SIMBOLOGIA PARA IDENTIFICA-LOS, TAIS COMO Cm E C-, QUE SIGNIFICAM AMBOS O ACORDE DE DO MENOR.
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fernando tecladista Veterano |
# abr/08 · Editado por: fernando tecladista
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os diminutos
Cº= Do Mib Solb Sibb Ebº=Mib Solb Sibb Rébb Gbº.... Aº...... a grafia é diferente (notas enarmonicas) em resumo só existe 3 acordes diferentes diminutos (não considerando a nota do baixo)
os menores com 5 dim Cm5- = Ebm5-=Gbm5-m = Am5- mesmo conceito do diminutos porem só difere que um é tiadre e o outro tedrade
C6 (do mi sol la) X Am7 (la do mi sol)
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Artref Veterano |
# abr/08 · Editado por: Artref
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Fernando, um Mi diminuto não seria composto por Mi, Sol, Sib e Mibb? Esse que você colocou é o Mib diminuto, não?
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fernando tecladista Veterano |
# abr/08
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Artref editei, valeu
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The Jedi Master Veterano |
# abr/08
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obrigado pessoal!!
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liliane.coimbra Veterano |
# abr/08
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E quanto ao Dm/C ?
dó-ré-fá-lá ou dó-fá-lá ?
Podemos chama-lo de F6 ou F também ?
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The Jedi Master Veterano |
# abr/08
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obrigado Liliane! este conhecimento vai me ajudar muito
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Música de Preto Veterano |
# abr/08
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The Jedi Master Ela perguntou. Essa história de acordes iguais com nomes diferentes é bem relativa. Os acordes são diferentes apesar de terem as mesmas posições na direita. o acorde que a liliane.coimbra citou por exemplo, nem teria um dó na mão direita. Seria ré-fá-lá e o baixo seria dó. Já um F6 seria fá-lá-dó-ré - ou outra ordem - na mão direita e o baixo seria fá. Na verdade, eu acho que essa história de acordes iguais só vale pra decorar mais rapidamente o acorde ou pra passar a música pra um cara que não seja lá essas coisas. Mas é bom entender que cada acorde tem seu contexto diferente na música independentemente da mão direita ficar igual.
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liliane.coimbra Veterano |
# abr/08
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Hummm
Na verdade a maneira de notarmos um acorde é diferente, pois ainda que toquemos as mesmas notas, a relação entre elas pode ser diferente... (Acho)
Como numa inversão. Ex.: O acorde de F (fá-lá-dó) fica diferente quando o baixo esta em dó, no caso de F/C (dó-fá-lá). Ainda que sejam as mesmas notas a sonoridade é diferente.
Então enarmonicas mesmo, (mesmo som e nomes diferente) estariam restritas as notas como C# e Db.
Entendi direito?
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The Jedi Master Veterano |
# abr/08
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Concordo... num exemplo mais simples podemos dizer que o acorde de C# 'e o mesmo que o Db... mas o uso de um termo ou de outro dependera do tom...
De maneira semelhante, os exemplos citados por voces sao de acordes que utilizam um mesmo grupo de notas, porem sua funcao na harmonia 'e diferente.
Mesmo assim, pelo menos para mim, 'e interessante saber isso, ou seja, saber quais acordes sao iguais... isso facilita a memorizacao... sem descartar 'e claro a necessidade de se conhecer a funcao que cada um tem na harmonia da musica
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Ken Himura Veterano |
# abr/08
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O que vai mudar é a função. Cada grau exerce uma função diferente dentro do tom e, mesmo que o acorde tenha muitas notas iguais, a função vai ser diferente, logo o resultado produzido também.
Esse exemplo que o Fernando postou é muito interessante, porque esses acordes diminutos vão servir de ponte pra modulação e, s'eu usar como ponte o Cº vou pra um tom diferente do que iria se usasse o Ebº. Mesma coisa com o Gbº e o Aº.
Se eu usasse o mesmo tom em modulações com esses acordes, acarretaria num salto harmônico sem explicação pra alguns casos - o que acaba com o conceito de tonalidade. Só dá pra fazer isso em atonalismo livre e, mesmo assim, esses saltos de acordes diminutos sem pensar são perigosos pra retomar depois, porque tensão demais sem pensar pode destruir toda a harmonia e virar cacofonia. E qualquer corrente de pensamento (inclusive o atonalismo) sempre primou por uma harmonia "equilibrada", mesmo utilizando clusters.
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Ken Himura Veterano |
# abr/08
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Ah, e pra quem quiser seguir um caminho formal na música de concerto/câmara vai ter que considerar uma coisa: microtons.
Sibb (si dobrado bemol) NÃO É igual a Lá em instrumentos não-temperados. Logo, se aparecer sibb ou diminuições maiores que o dobrado-bemol (são mais raros, mas existem) em hipótese alguma você vai poder fazer um lá natural. A diferença vai ser algo mínimo, coisa de uns 10 a 15 hz, mas suficiente pra mudar a nota final.
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