Por que a yamaha não faz Clonewheels ?

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    gustavorino
    Veterano
    # ago/07


    Alguém já parou pra pensar nisso ?! por que a yamaha nunca põe simuladores de hammond nos teclados ou nem mesmo cria um dedicado assim como a Roland , Korg, Clavia e até a casio com os WK com o simulador hammond interno..

    Eu acredito que seja por que de certa forma a yamaha é/foi concorrente da hammond, já que a yamaha nasceu como fabricante de órgãos

    alguem tem alguma teoria?

    AUTOBOT
    Veterano
    # ago/07 · Editado por: AUTOBOT
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    gustavorino

    Eu tenho!

    A minha teoria é... esse teclado já eXSiste!!!

    Lá por 1min e 25seg está sua resposta!

    gustavorino
    Veterano
    # ago/07 · Editado por: gustavorino
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    AUTOBOT

    nao eh clonewheel nao.. ele soh configurou um patch que simula um hammond.. assim como meu alesis Qs7 também faz.. mas ele não tem um clonewheel interno com todas funcoes de um hammond

    Joker
    Veterano
    # ago/07
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    AUTOBOT

    meliore como comentarista, o gusvatolrino falolm serto,ok

    gustavorino
    Veterano
    # ago/07
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    ah .. AUTOBOT um hammond tem 9 drawbars.. e o XS tem 8.. o que já nao fica fiel

    Joker
    Veterano
    # ago/07
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    Mas sério, é um mercado de nicho. Hammond tem que ser uma grande parte do som de um tecladista pra que o cara compre um teclado dedicado a isso. E isso faz com que os investimentos pra modelar o som versus as vendas não seja uma conta lá muito favorável aos lucros.

    De certo eles pesquisaram e chegaram a conclusão de que não valeria a pena. Assim como a Korg, que tá tirando o CX3 de linha e apenas implantando a engine e os controles dele nas suas workstations top (o Oasys foi o primeiro). A Clavia por exemplo já fez o contrário, pegou a seção de orgão do electro (que faz pianos também) e colocou no C1, que é um orgão dedicado. A Yamaha de hoje em dia não tem teclados dedicados, a maioria faz tudo, com exceção de uns pianos digitais, e mesmo assim, a maioria deles dedicados pra uso em casa, como o P70, que ridiculamente não tem nem line out p10. Isso com certeza não é à toa.

    Minha opinião é que isto é uma pena, prefiro qualidade do que quantidade.

    Depende das prioridades e das ambições de cada empresa...

    AUTOBOT
    Veterano
    # ago/07 · Editado por: AUTOBOT
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    gustavorino
    ah .. AUTOBOT um hammond tem 9 drawbars.. e o XS tem 8.. o que já nao fica fiel
    [Modo Sarcastic Gallagher: ON]:0 Não me diga, pada-wan![Modo Sarcastic Gallagher: OFF]

    Mas você não contou o slider do volume geral, que talvez possa ser configurado como a drawbar 16', né? Afora isso, os hammonds do Motif já eram bem interessantes. Não é um clonewheel na forma mais perfeita, mas faz um puta som.

    Jerk
    Hammond tem que ser uma grande parte do som de um tecladista pra que o cara compre um teclado dedicado a isso.

    [Modo Sarcastic Gallagher: ON]É, pra quem toca Calypso e Uiltinei Riuston fica difícil![Modo Sarcastic Gallagher: OFF]

    Mas uma pergunta que eu sempre faço é a seguinte: Imagine se um Workstation Top, de hoje, caísse nas mãos do velho Lord lá nos 70... Ou se a gravação de um Hammond de um MotifXS ou Extreme da vida fosse parar no toca-fitas dele naquela época. Será que ele abriria mão de seu B3 por uma dessas máquinas Bom Bril? Sei que vou ser apedrejado enquanto mergulhado em óleo fervente e esquartejado por porcos selvagens... Mas eu acho que a resposta é... SIM, ele perigava trocar!

    Minha opinião é que isto é uma pena, prefiro qualidade do que quantidade.

    Eu não trocaria uma Juliana Paes pelo plantel da casa da Margarete (famosa luz vermelha da minha cidade) que eu volta e meia comparecia na minha adolscência, mas pelo plantel da Private ou da Carmen (pergunte para o Gustavorino sobre esta última), com certeza. Depende da quantidade, depende da qualidade...

    gustavorino
    Veterano
    # ago/07
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    Joker

    o engraçado é que no historico da yamaha, ela nunca fez um clonewheel

    Couto
    Veterano
    # ago/07
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    AUTOBOT
    Imagine se um Workstation Top, de hoje, caísse nas mãos do velho Lord lá nos 70...

    Isso me fez lembrar do cara do Keane q botou um S90 de baixo do "capô" dum Rhodes Stage 88. Não conheço os sons de Rhodes do S90, mas será q qtas pessoas perceberam q não era um Rhodes?

    http://www.elecedge.com/before%20and%20after%20photos/Keane/keane.html

    Scoth_Pr
    Veterano
    # ago/07
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    Pode não ter feito nenhum clonewheel, mas os patchs de órgão do EX-5 (antigão) batem de longe os de alguns TOP's. Não conheço os órgãos do Motif...

    Concordo com o Joker, acho que eles não investiram pelo simples fato de não acreditarem na rentabilidade da idéia.

    Joker
    Veterano
    # ago/07
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    Couto
    AUTOBOT

    Duvido. Nem fudendo o cara trocava o real deal pelo fake pq o fake tem outros sons. Ainda mais o Lord, que eu ja vi falando que não toca teclados com envergadura menor que os seus braços abertos.

    Qto ao s90 do keane, o rhodes só é usado em duas ou tres musicas, nao justidfica levar um equipo sensivel e pesado como um rhodes pra estrada por conta disso. Fizeram a carcaça pelo visual. Agora pergunta se eles substituem o CP70, que é a base do som dos caras por um clone.

    Como eu disse, depende da prioridade do cara.

    Scoth_Pr
    Veterano
    # ago/07
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    Sou só eu ou mais alguém achou as simulações dos harmônicos do XS fracas demais? Sei lá, ficou muito, muito digital...

    Joker
    Veterano
    # ago/07
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    Scoth_Pr

    Bixo, o cara falou ali "and now the electric pianos" e mostrou um piano DX7... Então não dá pra levar muito em conta a demo, concorda... Lógico que tem orgãos legais ali, mas duvido que cheguem perto de um clonewheel dedicado...

    gustavorino
    Veterano
    # ago/07
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    and now the electric pianos" e mostrou um piano DX7

    kkkkkk

    Mauro Lacerda
    Veterano
    # ago/07
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    Lord jamais trocaria seu original por um clone. Ele tinha grana, poderia ter os dois, mas trocar um pelo outro, duvido. Um músico profissional que tá sempre na estrada e tem seus "roades" não faria isso.

    Em relação aos clonewheels, é muito específico, e principalmente no Brasil é difícil para os músicos terem grana para comprar instrumentos dedicados. Quem aqui tem grana pra um B3 original, ou mesmo um New B3? As empresas amontuam um monte de sons mais ou menos em seus teclados, enchem de decoração e VENDEM bem...

    Pelo menos temos a Tokai, que se arriscou nesse segmento específico e acertou em cheio: supriu a necessidade de um monte de profissionais que querem um clone. Não é um Hammond, e nem nunca vai soar como um, mas chega bem perto, e é acessível para nós, mortais...

    Mas ainda sou da opinião de o melhor a se fazer hoje em dia é personalizar seu teclado, ou seja, liga-lo a um pc, e ter apenas o que vc realmente usa. O som de um B4 é melhor que o Tokai.


    Abraços.

    Joker
    Veterano
    # ago/07
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    O som de um B4 é melhor que o Tokai.

    Baseado no seu gosto pessoal, certo??

    AUTOBOT
    Veterano
    # ago/07
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    Joker
    Qto ao s90 do keane, o rhodes só é usado em duas ou tres musicas, nao justidfica levar um equipo sensivel e pesado como um rhodes pra estrada por conta disso. Fizeram a carcaça pelo visual. Agora pergunta se eles substituem o CP70, que é a base do som dos caras por um clone.

    Não sei... Mas o fato é que o Rhodes enjanbrado da Yamaha cumpre muito bem, otimamente o trabalho dele (conheço as músicas que levam esse piano). Além do mais, se der um pau no CP 70 do cara, o que tu acha que ele vai fazer??? Isso aí, CP 70 do S90 neles!

    O próprio Lord usava um clonewheel de reserva nos shows, mas tocava com o Hammond ORIGINAL, fato que me faz pensar, então, que nem o antigo XB2 (acho que era esse) que ele usava era satisfatório, motivo pelo qual ele nunca abriu mão de seu B3. Desse modo, nenhum clonewheel seria satisfatório (seja por pecar nos vibratos, nos chorus, na densidade do som, na leslie...), razão pela qual eu creio que um bom emulador (clonewheel ou não) é mais que ótimo uma vez que ele também seja muito bom para ótimo, e desde que o cara não seja um artista identificado com um determinado instrumento (Lord, Ray Charles, o próprio pianista do Keane...) ou, pior, um mala sem alça dominado por essa coisa de vintage até a raiz dos cabelos (instrumentos originais e coisa e tal), que já é coisa de doente mesmo, ou como meu avô dizia, um mero ataque de frescura mesmo.

    AUTOBOT
    Veterano
    # ago/07 · Editado por: AUTOBOT
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    Mauro Lacerda
    Lord jamais trocaria seu original por um clone. Ele tinha grana, poderia ter os dois, mas trocar um pelo outro, duvido. Um músico profissional que tá sempre na estrada e tem seus "roades" não faria isso.

    Pô!, INRI, acho que a coroa de espinhos não te deixou entender meu raciocínio cybertroniano! O que eu quis dizer é que, se ele tivesse uma máquina moderna dessas, o cara iria pirar, chorar de fora, ficar mais feliz do que formiga em tampa de xarope!! Imagine a cabeça dele naquele tempo com uma ferramenta dessas com incríveis sons hammondisticos simulados e mais uma cacetada de timbres ducaralho... Daí imagine tu e o amigo Jerk chegando pra ele, naquela época, e dizendo:

    - Bah, Jon, esse lance de workstation top é furada... Não é legal... é paia!!! Bom mesmo é esse trambolho do teu B3 com essas Leslies!!!

    O cara iria fazer vocês dois engolirem todos os discos de platina e ouro que ele tivesse em casa... E não seria pela boca.

    Joker
    Veterano
    # ago/07
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    o amigo Jerk

    :(

    Está tudo acabaldo. Me devolva o ursinho caramelo.

    Joker
    Veterano
    # ago/07
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    AUTOBOT

    Mas nem fudendo que o cara trocaria autenticidade por quantidade, na boa mesmo.

    Ele poderia usar o Motif JUNTO com o hammond dele, pra dar timbres extras, recursos e deixar de reserva e etc. Mas nunca substituir. Enquanto o C3 dele estivesse vivo, só dava hammond.

    AUTOBOT
    Veterano
    # ago/07 · Editado por: AUTOBOT
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    Joker
    Mas nem fudendo que o cara trocaria autenticidade por quantidade, na boa mesmo.

    Ok, ok... trocar é uma expressão muito forte. Mas que o cara ficaria feliz da vida com um desses, ah que ficaria, ficaria!!! E delhe disco com gravação de timbre de órgão do Motif e delhe show com o Motif na frentona (nesse caso, disfarçado como o rhodes do Keane, só que sob um capô de um C3) e delhe fã chorando pra aquela sonoridade!!! ;)

    Me devolva o ursinho caramelo.
    Primeiro me devolva meu Falcon olhos-de-águia. :[

    AUTOBOT
    Veterano
    # ago/07
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    Enquanto o C3 dele estivesse vivo
    Isso! C3!!

    Mauro Lacerda
    Veterano
    # ago/07
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    Joker


    Baseado no seu gosto pessoal, certo??


    Sabia que vc ia se pegar hahahahaha

    Mas não, não é somente pelo meu gosto pessoal, me baseei em um monte de reviews que vi por aí. Nunca toquei o TX, não posso dar a opinião. Deve ser duca... Mas eu tava vendo umas coisas:

    O Fato é que nenhuma das tentativas de substituição do B3 tiveram êxito. Vários motivos técnicos contribuíram para isso. Ao criar novos modelos, a Hammond consertava defeitos, que na verdade não eram defeitos e sim características que fizeram do B3 um instrumento fascinante e expressivo. Entre estes "defeitos" estavam os Clicks dos contatos das teclas, a interação dos harmônicos e a tentativa de melhorar o sistema de pré-amplificação valvulada por transistorizada. E ainda, os materiais de construção eram alterados para atualizar os órgãos com a tecnologia e tendências da indústria musical da época. Os resultados destas tentativas eram diferentes e inferiores aos B3s. A cada modelo novo, mais longe ficava a tradição criada desde do lançamento do primeiro Hammond, o modelo A.


    e

    Mudanças no timbre aconteciam de acordo com a quantidade de recursos utilizados. Por exemplo: Uma mesma registração com o pedal de expressão no mínimo sovava diferente (mais abafada e comprimida), e ia mudando à medida com que o pedal de expressão fosse acionado (o timbre ia ficando mais aberto, claro e forte). Outro exemplo é o do Chorus. Quando este era adicionado, o timbre mudava além do efeito de chorus. Como resultado, os agudos e médios eram equilibradamente acentuados.

    e

    A Percussão é outra função que foi apresentada com o Lançamento do B3. Modelos anteriores não possuíam este efeito que adiciona um ataque harmônico na registração do manual Superior. A geração da percussão funcionava pegando emprestado um harmônico de um dos Drawbars e tratando-o através de um circuito valvulado. Portanto o timbre da percussão é um dos pontos mais críticos.


    OBS: Retirado do artigo do Daniel Latorre.



    Acho que o B4 é mais fiel a essas particularidades, pelo menos quem já testou vários clones apontam essas diferenças...



    Abraços.

    fernando tecladista
    Veterano
    # ago/07
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    a minha teoria é que pra yamaha sempre foi mais interessante fazer seu estilo proprio com os electones
    http://www.electone.com/

    por aqui gambitt, minami, spark e toda a leva da industria da decada de 1980 tinham seus modelos com o mesmo colorido alegre e disposição de botões dos electones
    a saema aqui no brasil foi a que mais enveredou mais para o lado do hammond


    pagação de pau com hammond é mais ocidental a parte oriental não liga muito, é só digitar electone no youtube e ver trocentos orientais em concursos, apresentações e etc... vide a japonesinha do tico tico no fubá do outro tópico

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