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MetalKey
Veterano |
# set/05
Este fórum é muito carente no que diz respeito a síntese, se cada um colocar sua contribuição isto poderá tornar uma referência para o assunto.
O espaço está aberto para dicas, trocas de idéias e perguntas a respeito. Uma coisa que seria interessante é que ao tentar responder alguma dúvidade de alguém e quiser mostrar uma matéria a respeito ou artigo, coloquem o link apenas. Ficar colando e copiando acaba que enche muito o tópico de coisas repetidas que só basta dar um clique. Vamos formular opiniões!
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MetalKey
Veterano |
# set/05
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Eu já vou deixar minha contribuição para usuários da Korg em especial X3, mas servem para outros que não tem Filtro de Resonance.
Eu sentia a maior falta deste recurso para solos de Leads e fuçando no sábado fiz o seguinte. Escolhi uma amostra no oscilador que simulasse um moog, daí apliquei no processador de efeito uma Distorção (efeito 31) e o segundo efeito um Reverb com Delay. No efeito de Distorção você endereça este efeito para o Slider com o I (Intensidade no máximo), daí na outra página onde tem o Drive você coloca a seu gosto e tem lá o Resonance que você coloca a seu gosto também. Quando você salva o timbre no Prog já está pronto para controlar em tempo real a Ressonância do timbre. Fica muito louco! Quem tem Roland Juno-D sabe o tanto que este recurso é interessante para solos de Leads.
Isto é um artifício para um teclado que não tem filtro de ressonância. Só que na distorção tem o controle de ressonância.
Espero ter ajudado alguém. Isto pode ser válido para todo Korg com sistema de síntese AI2.
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MetalKey
Veterano |
# set/05
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Uma perguntinha:
Alguém sabe para que serve o filto EG? Ele tem todas as características do VDA como (Atack, Decay, Release, Sustain etc), mas parece que é relacionado ao comportamento da onda sonora no tempo, mas não de amplitude como o VDA.
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MetalKey
Veterano |
# set/05 · Editado por: MetalKey
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"Por exemplo, não entendi direito até hj pra que serve o Filtro LFO.
"
Durva
Filtro LFO.
É uma alteração cíclica no timbre no decorrer do tempo. Você produz vibrato atraves dele.
"Mas não é uma função semelhante ao Decay (q tb controla a intensidade do Vibrato) junto com o rate (velocidade do vibrato). Ele é o que exatamente?"
Durva
Low Frequency Oscillator - Um oscilador usado para a modulação cuja a escala está abaixo da escala audível (20 hertz). Dentro deste filtro existem os parâmetros. O Rate, Decay são parâmetros deste filtro. Um controla a velocidade e o outro a velocidade como você mesmo disse.
Assim como o VDA (que seria o comportamento do timbre no tempo no sentido de amplificação) .Você ataca, ele sustenta depois decai e quando você tira o dedo das teclas ele corta o som quase que instantaneamente. O exemplo típico de um comportamente de um piano.
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MetalKey
Veterano |
# set/05 · Editado por: MetalKey
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"Agora começou a ficar mais interessante :D
Mas mesmo estando abaixo da escala audível, você por exemplo, o usa?
Outra coisa... para quem for ler.... só edite ali "Um controla a velocidade e o outro a intensidade".
Valeu pela informação tb !!"
Durval Dellê
Eu uso o LFO para timbres de Flautas por exemplo. Só que ao invés de edereçar o efeito para o Modulation eu coloco no After Touch. Assim dá mais expressividade ao timbre. Eu aperto a teclas e depois de uns segundos eu coloco uma pressão a mais par produzir o vibrado.
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ROTTA
Veterano |
# set/05 · Editado por: ROTTA
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Complementando, traduzi um pequeno trecho (abaixo, em itálico) de um excelente artigo do Harmony Central, escrito por Jim Heckroth, que fala com muita propriedade e correção sobre os filtros de baixa freqüência.
Vibrato e trêmolo são efeitos geralmente produzidos por músicos que tocam instrumentos acústicos. Vibrato é essencialmente uma modulação de baixa frequência do pitch do timbre, enquanto que o trêmolo é a mesma modulação aplicada à amplitude do som. Estes efeitos são simulados em sintetizadores implementando osciladores de baixa freqüências (LFOs), utilizados para modular o pitch ou a amplitudade dos sons produzidos.
Efeitos de vibrato e trêmolo naturais tendem a aumentar sua intensidade na medida em que uma nota é sustentada. Isto é obtido aplicando-se um envelope ao LFO. Por exemplo, um som de flauta tem um efeito de trêmolo que começa em algum ponto após o acionamento da nota, e aumenta gradativamente a um certo nível máximo, onde permanece até que a nota pare de soar.
Enfim, o MetalKey utilizou o aftertouch (aliás, outro tema que merece comentário) para aplicar o envelope, provavelmente, o que também é uma grande idéia.
Pessoalmente, utilizo LFOs no pitch de instrumentos de corda (violão e guitarra), e endereço eles à alavanca de modulação do teclado (no meu caso, é junto ao próprio pitch bend, só que movimentando-o para cima). Desta forma, consigo um efeito de bend "oscilante" no pitch, bastante comum e característicos dos bends que violonistas e guitarristas fazem ao tocar.
Abraços.
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MetalKey
Veterano |
# set/05
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Marco Alan Rotta
Valeu pela contribuição! Muito claro este texto que você postou.
Eu uso no After Touch poque se estou fazendo uma simulação de violino, em outro teclado eu posso fazer a base, daí não preciso de tirar a mão da tecla par achegar na alavanca.
Ex.: Neste sábado toquei em um casamento em que era um solo de flauta e base em cravo.
E quanto ao filtro EG o que seria este?
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ROTTA
Veterano |
# set/05 · Editado por: ROTTA
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MetalKey
E quanto ao filtro EG o que seria este?
Pesquisei aqui e na verdade o termo EG refere-se a "Envelope Generator", ou "gerador de envelope". Vamos ver se consigo definir...
Um envelope é uma curva de valores para um certo parâmetro (volume, pitch, efeitos, etc.), e que consiste basicamente de quatro áreas: ataque, decaimento, sustentação e release (quando a tecla é solta). Esta figura mostra o envelope em si, e esta outra o mesmo envelope aplicado á amplitude da amostra/som.
Abraços.
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MetalKey
Veterano |
# set/05
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Marco Alan Rotta
Agora acho que saquei sobre o que é EG. É como se fosse um "Gain" para as frequencias, tipo um extra, só que aplicado aos efeitos também e não somente a amplitude.
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MetalKey
Veterano |
# set/05
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Uma dica para se construir um tipo de Chorus através de duas ondas sonoras.
Isto é válido para sintetizadores que tem só um processador de efeito ou mais de um, caso você queira liberar um processador para outro recurso.
Eu precisava de um timbre de Rhodes no meu synth com tremolo controlado em tempo real, reverb e chorus. Só que o meu synth só tem dois processadores de efeitos, um eu coloquei o tremolo e enderecei para o Slider e o outro processador ficou o reverb.
Para fazer o chorus basta você pegar duas ondas sonoras de mesma frequência e amplitude e e alterar somente o parâmetro Detune do synth para as amostras tipo -1 para primeira amostra e +3 para a segunda amostra. O resultado disso é um chorus, claro que você pode alterar o detune ao seu gosto. Assim fiquei com o Rhodes que eu queria: Reverb, Tremolo (Controlado em tempo real) e Chorus.
A aplicacação é para qualquer sintetizador.
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ROTTA
Veterano |
# set/05
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MetalKey
É como se fosse um "Gain" para as frequencias, tipo um extra, só que aplicado aos efeitos também e não somente a amplitude.
O envelope pode ser aplicado a qualquer coisa em um bom sintetizador: efeitos, pitch, volume (amplitude), etc. Não sei se poderíamos classificá-lo como "gain", mas sim como algo que dá "forma" ao que estiver sendo modulado.
Abraços.
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fernando tecladista
Veterano |
# set/05
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hoje muita gente usa a parte de edição de timbres do teclado mais para pequenos ajustes do timbre
lembro quando era a epoca dos cz 1000, 5000, dx7 rolands d-50, muita gente quando vendia este teclados que estavam em estado "semi-novo" naquela epoca falava algo assim:
esse dx7 tá por$ 3.000,00 só a programação que eu fiz vale uns us$ 500,00, vc pode até achar mais barato mas não vai encontrar os timbres que este tem
hoje quando a gente compra um teclado usado uma das primeiras coisas que faz é achar onde fica o reset pra colocar a programação de fabrica, pq o teclado tá tudo zoneado
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