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Mensagem |
TS9DX
Veterano |
# jul/12
Oi brothers do cifraclub!
Ultimamente se fala muito sobre simuladores de ampli das pedaleiras e a maioria delas hoje tem esse recurso, principalmente as pedaleiras top Boss GT10, GT100, Pod HD's, Zoom, Digitech, etc. etc. etc...
Então, mas se parar bem pra pensar essas simulações ao meu ver não passam de equalizações prontas de fábrica que os fabricantes das pedaleiras resolveram dar o nome de "Simulador de Amp".
É claro que usaram o equalizador de não sei quantas bandas pra poder chegar a um som que se aproxime do tal ampli simulado e depois de conseguirem um resultado satisfatório memorizaram esse timbre e embutiram dentro da pedaleira.
Bom, isso é a minha opinião sobre o assunto, é o que eu acho...mas se alguém discordar e souber realmente como são feitos postem aí.
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The Red Special
Veterano |
# jul/12
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TS9DX
Me desculpe, mas eu acho que você falou uma parada bem desconexa. Parece até que você não é familiarizado com os simuladores ou não entende bem seu funcionamento. Como o nome mesmo diz, são simuladores - algorítmos ou componentes eletronicos que tentam emular as caracteristicas de outros equipamentos. Não é apenas um bando de equalizadores até se chegar no timbre desejado não. Se você assim, você abriria um software de equalização em um computador, usaria eq em cima de eq, e pronto, chegaria à uma simulação de amplificador. Não é bem por aí, existem diversas outras variáveis.
Acho que você se equivocou no seu post.
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Led Zé
Veterano |
# jul/12
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TS9DX
Passou longe...Baaaaaaaandeiraaaaantes o canal do esporte!!!!!!!!
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Bog
Veterano
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# jul/12 · Editado por: Bog
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TS9DX
Não é bem assim não.
Além da tonestack (que pode mesmo ser aproximada com equalização), uma simulação de amp também modela as características da compressão/saturação do amp. Leva-se em consideração o fato de que estes fatores não afetam igualmente todas as frequências, além do fato de que existem comportamentos temporais (feedback) - a entrada no tempo t afeta a saída no tempo t+n (n>0). Isso não pode ser reproduzido apenas com equalização.
Este processo cria harmônicos que não existiam no sinal original. Já a equalização não cria nada, apenas reforça ou atenua componentes que já exisitem no sinal.
Alguns simuladores (ex: Line 6, Digitech e Zoom) também modelam a resposta do falante e da caixa usando resposta a impulsos, que têm um traço de ambiência - novamente, comportamento temporal, que não pode ser reproduzido apenas com equalização. Outros simuladores (ex: Vox) modelam este estágio levando em conta a interação do falante com o restante do amp.
Enfim, a implementação de um simulador de amps vai bem além da simples equalização. Mesmo as primeiras implementações eram baseadas em filtros que afetam o sinal futuro (coisa que nenhuma equalização faz), e as técnicas atuais vão ainda mais além.
Isso tudo vale para os simuladores digitais, como os das pedaleiras. No caso dos analógicos, os simuladores funcionam mais ou menos como pedais de drive com curvas de equalização mais extremas. Nestes simuladores - e em alguns digitais mais antigos - a simulação do falante (e somente deste estágio) é uma curva de equalização pré-definida.
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Jinkxs
Veterano |
# jul/12
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TS9DX
Negativo amigo. As simulações de amp das pedaleiras não são apenas distorções com uma "equalização" X pra ficar parecida com o amp A.
As simulações de amp se comportam como o amp que ela simula. Algumas tem som clean e vão distorçendo conforme você adiciona ganho, outras são hi-gain, outras ainda permanecem quase clean até o final.... depende (óbvio) do comportamento do amp. que ela simula.
As melhores conseguem simular até a dinâmica do timbre, conforme a força da paletada, a intensidade do drive e os controles de volume e tone da guitarra. Claro... não ficam a mesma coisa não, mas estão bem convincentes.
Além disso, interagem com o gabinete (falantes) escolhido.
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Mr.Guitarlherme
Veterano |
# jul/12
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VISH....
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edalko
Veterano |
# jul/12 · Editado por: edalko
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TS9DX
Questão interessante.
Muito embora a divergência de qualidade do pessoal aí, acho que a equalização, em grande ponto, é o que diferencia os amps.
Basta vc pegar um pedal de eq e colocar antes do input do seu amp (amp bom!). Comece a pirar nas equalizações e vai ver que se tira o som de Mesa, de Fender, de Vox, com a alteração das frequencias.
A alteração final no timbre é muito grande.
Acho que a questão do drive tbém tem a ver com as frequencias que se aumentam e/ou diminuem.
Não tem muita mágica!
Aliás, ontem mesmo estava usando o meu TC Distortion/Booster, que tem controle de grave e de agudo, mas achava meio sem sal o drive, de modo que usava apenas como boost limpo. Até que resolvi colocar o agudo e grave no talo! PQP! O pedal passou a ter outro som! O drive ficou lindo, gordo e cheio de vida.
Vc pode ter alteração no drive de acordo com a clipagem, simétrico/assimétrico, etc, mas grande parte da vocalização dos amps se dá pela equalização imposta no circuito.
Aliás, vejam que os falantes tem cada uma uma equalização definida, de acordo com a curva de resposta de frequencias. E o resultado final é completamente diferente de um amp para outro, inclusive quando se emprega distorção.
Na verdade, o falante também atua como um equalizador.
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Bog
Veterano
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# jul/12 · Editado por: Bog
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edalko
grande parte da vocalização dos amps se dá pela equalização imposta no circuito.
Sim, a tonestack é um componente fundamental. Mas não é tudo.
o falante também atua como um equalizador
Sim. O problema é que, assim como outras partes do amp, ele também tem um comportamento de feedback, onde o sinal no tempo t afeta o sinal no tempo t+n (n>0). É por isso que muitos simuladores atuais (desde uma G1 até um Axe-FXII) implementam a simulação de caixas usando impulse responses, e não simplesmente uma curva de eq.
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Led Zé
Veterano |
# jul/12
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E a granulação do drive? Isso é uma coisa que os simluladores fazem que não tem nada a ver com eq, não é mesmo? Uma simulação de 5150 deve ter aquele drive granulado típico do Peavey, assim como uma simluação de DuaL Recto tem aquele bzzzzz grave, que só os Mesa fazem. Vai muito mais além do que simples equalização.
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# jul/12
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TS9DX
Tem um tópico bem legal sobre o assunto
http://forum.cifraclub.com.br/forum/7/290301/
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edalko
Veterano |
# jul/12 · Editado por: edalko
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Led Zé
Algumas equalizações, como disse, atuam no comportamento dos drives. É só testar. Digo isso porque já usei e abusei muito de equalizadores, tanto de 7 como de 10 bandas. O resultado é inacreditável.
Além disso, estamos falando em sonoridades parecidas. Pois como bem foi exposto nesse outro tópico mencionado, o uso de componentes antigos, falantes, etc resultam em diferentes sonoridades de um mesmo amp, de modo que vc não tem uma sonoridade apenas do AC30, por exemplo, mas uma caracteristica sonora geral desse amp.
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Bog
Veterano
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# jul/12 · Editado por: Bog
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edalko
, o uso de componentes antigos, falantes, etc resultam em diferentes sonoridades de um mesmo amp, de modo que vc não tem uma sonoridade apenas do AC30, por exemplo, mas uma caracteristica sonora geral desse amp.
Acho que você entendeu um pouco errado o que isso significa.
Muitos simuladores são feitos modelando as propriedades de um exemplar específico de um amp ou falante. Você pega um amplificador real e realiza diversas medições em ambiente controlado, obtendo parâmetros que modelam aquele amp específico. A simulação é sim uma aproximação* daquela unidade daquele amp.
O problema é que aquela unidade daquele amp (o objeto físico mesmo) soa diferente de outras versões/lotes/unidades do mesmo modelo. Por exemplo, se eu fiz uma simulação com base em medições feitas no meu AC30 CC2 fabricado em 2008, a minha simulação soará diferente de um AC30 fabricado em 1965, de outras versões do AC30, e talvez até mesmo de outro AC30 CC2 fabricado em 2008. Mas soará como uma aproximação* daquela unidade específica que eu usei para as medições.
Os simuladores que costumam aproximar apenas caracterísitcas gerais de um modelo de amp são os analógicos, como os da Tech 21 ou da AMT Electronics. Os digitais normalmente são feitos com base em unidades específicas, não em uma sonoridade geral.
*Obviamente, aqui a "aproximação" depende das condições de captura do sinal e das características do modelo usado. Um modelo simplista poderia ser, inclusive, uma mera curva de equalização. Mas os modelos usados na prática são mais complexos - podem variar desde um filtro com características temporais até um modelo do circuito inteiro do amp, com medições feitas para cada componente pelo qual o sinal passa.
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Marthin87
Veterano |
# jul/12
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É interessante ter este racíocinio de equalização para ter sempre com que enfrentar um determinado timbre.
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Marthin87
Veterano |
# jul/12
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É interessante ter este racíocinio de equalização para ter sempre com que enfrentar um determinado timbre. Pensar em toda cadeia de sinal pra manter as ideias dos ensaios independente do equipamento que o lugar tenha.
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Marthin87
Veterano |
# jul/12
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Explicando o ultimo comentário: tirar as musicas no amp A de 20W em casa,ensaiar em estudio com amp B Valvulado e tocar em um evento com um amp C com um SS. Perceber quanto trabalhar em cada equalização para manter o timbre dos ensaios.
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Marthin87
Veterano |
# jul/12 · Editado por: Marthin87
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Hein?
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rodsom
Veterano |
# jul/12
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Marthin87
fora apostilas
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Bog
Veterano
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# jul/12
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Marthin87
Isso funciona somente até certo ponto. Algumas pedaleiras, como a GT-10 e a G5, têm inclusive um controle de equalização global que serve exatamente para tentar manter a sonoridade dos patches em diferentes situações. Mas não dá para fazer milagres, porque amps de guitarra não só atenuam/realçam os componentes presentes no sinal (o que pode ser compensado com equalização) como também criam e eliminam componentes (o que não pode ser compensado com equalização).
Isso quer dizer que você pode manter o timbre parecido, mas não igual. Só que o assunto do tópico não era esse. =P
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