Pedais Overdrive e Distortion: até quando soam realmente diferentes?

Autor Mensagem
João_Luiz
Veterano
# jul/12
· votar


MauricioBahia
PArabéns por abordar o assunto.
Tenho observado pequenas nuances entre os drives, e o que realmente os diferencia na maioria das vezes é a equalização, ganho e a chamada trasparência ao se limpar com o botão de volume.

Hoje estou com um Maxon OD820 e um Wampler Plextortion e se parecem muito, mas o Wampler tem 3 eq e o Maxon só o tone, tornando o Plextortion bem mais versátil, apesar de que não limpa tanto quanto o Maxon (que tem um Mixer e não um drive).

Há algum tempo tive 3 pedais simultaneamente - Barber Direct Drive, Vox Satchurator e Fulltone OCD, e resolvi fazer um pequeno comparativo, mostrando que eles se parecem muito entre si.

Dá uma olhada no vídeo.
Abraço.



Del-Rei
Veterano
# jul/12
· votar


João_Luiz
trasparência ao se limpar com o botão de volume

Cara, tu tocou num assunto que eu já havia percebido... Realmente existem pedais que respondem diferente quando abaixamos o knob de volume, mesmo sendo pedais parecidos quando estão com o volume nos 100%.

Aqui não abre o Youtube, mas quando chegar em casa eu vejo esse vídeo...
Falou!!!

Um aceno de longe!!!

Lelo Mig
Membro
# ago/12
· votar


Só vi este post hoje, prá variar, muito bom questionamento do MauricioBahia.

Primeiro é preciso esclarecer para alguns mais jovens que, tecnicamente Overdrive e Distorção são a mesma coisa. Saturação (overdrive) produz uma distorção nas ondas... nada mais que isso.

No entanto, a forma como estas distorções são produzidas (Overdrive, Distorcions, Fuzz e chamem como quiser) é que são diferentes, devido ao circuítos, componentes e a região da onda onde eles atuam para mais ou menos e com maior ou menor intensidade.

Mas para não fugir demais ao tema inicial do tópico e não me alongar, acho que existem diferenças, alguns casos sutis, outro gritantes.

Nunca fui um músico de "g.a.s" desenfreada, apesar da vontade de comprar, nunca compro, porque fico com dó de equipos parados ou de muito pouco uso. Então sempre racionalizo demais e minimizo ao máximo os equipos. Durante um tempo, toquei muito ao vivo na noite e etc, e acho que isso me condicionou a ter sets pequenos e de preferência versáteis.

Com relação a drives/distorcions, gosto dos que possuem maior versatilidade, como o Jack Hammer.

Com 2 bons overdrives, um regulado com drive "fraco" (as vezes atuando apenas como booster) e um outro drive mais carregado, não dá prá conseguir os timbres "individuais" idênticos ao de todos os guitarristas, mas dá prá tocar quase tudo, de forma bem convincente.

Lelo Mig
Membro
# ago/12
· votar


Obs:

Acho que o mercado nos últimos anos vêm recorrendo muito na linha: pedal som "Jimi Page", som "Ritchie Blackmore", som "Zakk Wild", som "Slash" e etc, para vender "mais do mesmo".

Particularmente, acho que não é por aí. Por conta desses "timbres receita pronta", vejo muito poucos guitarristas novos que sabem "apimentar" um drive com um phaser ou chorus, por exemplo, para conseguir variações timbrais, e consequentemente aprender sobre regulagens e buscar seu próprio som.

henriquelhrf2
Veterano
# ago/12
· votar


Lelo Mig
para vender "mais do mesmo"
É bem por aí... puro marketing.

krz4fx
Veterano
# ago/12
· votar


Lelo Mig

Já imaginou o que seria o FCC Pedais e Pedaleiras se a gente só discutisse a respeito de meia dúzia de pedais?

Novos produtos precisam ser consumidos para que novos desenvolvimentos sejam feitos. É assim em todos os setores. No caso dos pedais, se tivéssemos parado com a primeira distorção, não teríamos os fuzz, wah, chorus, delay, talk box, whammy, etc.

Voce, pela experiencia que tem em tocar na noite, sabe a importancia de um set enxuto, prático e versátil, mas para a maioria que tem na guitarra um hobby, poder, através de um pedal, ter o timbre do seu ídolo é um prazer que não leva mais nada em conta.

Abs
ps - como designer gráfico, vc sabe mais do que a maioria da necessidade de criar novos produtos (ainda que sejam "mais do mesmo")

Lelo Mig
Membro
# ago/12 · Editado por: Lelo Mig
· votar


krz4fx

Mas ninguém aqui falou em não desenvolver novos produtos.

Apenas, vivemos numa sociedade de consumo. Cabe aos fabricantes fazer cade vez coisas, mais eficientes e melhores, e a nós, termos critérios de avaliação para não consumir qualquer coisa.

Existe um público enorme para consumir uma diversa gama de produtos, contudo, indiscutivelmente, é necessário ter informação para não se perder num mar de coisas novas que chegam a todo instânte.

Contudo, não confunda o "objetivo" de criar mais do mesmo com a necessidade de tê-los.

O Objetivo da indústria é o lucro, independente de alguém ter necessidade de possuir algo ou de ele ser realmente útil.

Se o moleque têm grana e possui 15 overdrives, problema dele, contudo é um direito meu acho-lo um estúpido, onde muitos acharão o máximo.

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# ago/12
· votar


Pior que tem gente que acha que, comprando equipamentos que o Ritchie Blackmore usou, vai ter o timbre dele. É baseado nesta ilusão que são vendidos um monte de equipamentos assinado por artistas.
Não sou contra a existência, tanto que tenho uma fender Jeff Beck, mas comprei porque adorei ela e eu nem conhecia o Jeff Beck, antes da aquisição. Mas tem muito marketing em alguns equipamentos, por exemplo na época do estouro do grunge, foi feito um monte de pedais com nome de grunge, que hoje nem se fabrica mais.

krz4fx
Veterano
# ago/12
· votar


Lelo Mig
Existe um público enorme para consumir uma diversa gama de produtos, contudo, indiscutivelmente, é necessário ter informação para não se perder num mar de coisas novas que chegam a todo instânte.

Contudo, não confunda o "objetivo" de criar mais do mesmo com a necessidade de tê-los.


Concordo em muitos aspectos com o que voce diz mas pedais não são comprados por necessidade mas por vontade (na grande maioria das vezes)
Abs

Felippe Rosa
Veterano
# ago/12
· votar


Leomju
Eu li lá... hahaha
Então, não quis comentar, mas concordei com sua colocação... por exemplo, quando vc falou do Sd-1... eu realmente acho ele um pedal totalmente diferente do Screamer

E eu realmente demorei pra te responder, hehehe
Enfim, abandonei essa discussão porque pareceu que eu falei bobagem, ninguém respondeu, debateu minha colocação, achei que tinha postado um comentário infantil em relação ao resto do pessoal, mas se tu concorda, que bom...

MMI
Veterano
# ago/12
· votar


Lelo Mig, concordo que tem algo de consumismo nesse negócio de pedal. Aprender a timbrar é importante mesmo. Mas hoje em dia existe uma tendência de pegar pronto, pode ser um preset do plugin no computador, pode ser em regulagem que se acha na internet, pode ser num pedal pronto desses. É muito "fast food", vai, pega, consome e descarta. Deve acontecer de um cara pegar um timbre, tocar, passar para outro e nem ter percebido que naquele timbre tinha um phaser por trás.

Ocorre o mesmo com as próprias músicas. Quem quer tocar Metallica, Led, Van Halen, vai no Cifra Club e pega a tablatura, legal. O problema é que todo mundo toca igual, fica padronizado, mesmo quando aparecem umas cifras erradas. Eu tenho certa facilidade, que muita gente não entende como faz, de ouvir uma música e notar que em algumas passagens cabia um cromatismo, um diminuto, uma modulação. Tenho amigos que impressionam nisso, tiram músicas instantâneamente, já botando altas alterações, enriquecendo a harmonia e a melodia. E isso que os faz diferentes, quando tocam fica óbvio que não são mais do mesmo.

É chato, dá mais trabalho... Mas pegar o que se tem a mão, regular um pedal e um amp para se aproximar do timbre, depois pegar de ouvido uma música tem algo de muito legal. A gente aprende a colocar um acorde a mais, uma nota a menos, uma enganadinha numa parte que não pegou, tudo isso faz a pessoa desenvolver e imprimir seu próprio jeito de tocar. Mesmo no timbre isso vale também, se o som não está próximo (porque não tem como com equipamento limitado), precisa de um esforço para a técnica se aproximar e deixar parecido. Ás vezes é melhor ainda, porque se aprende a não deixar parecido voluntariamente, se faz diferente e de uma forma inédita, não um cover simples.

Aliás, cover cansa. Pode ser legal um cara que toque nota por nota, com a mesma dinâmica, com um timbre bem parecido, mas não é por aí. Se não for extremamente caprichado, com tudo muito bem cuidado para ser igual, não dá para esperar muito. Acho bem melhor surpreender, mudar o andamento, o timbre, os acordes, mantendo um núcleo da música original ao se pegar um sucesso para tocar. Tocar igual ao original, já tem o original de tão fácil acesso hoje em dia, ninguém precisa de mais um tentando copiar um ídolo se o ídolo está tão fácil de se achar num Youtube ou em MP3.

O krz4fx tem razão, muitos fabricantes querem despertar a vontade nos guitarristas, porque sabem que pela necessidade não vão precisar. Eu padeço desse mal, confesso... Tenho várias latinhas aqui em casa, tenho uma pedaleira GT-10, tenho várias guitarras. Os pedais eu não uso, costumo plugar a guitarra no amp, no máximo um afinador no meio. A pedaleira, que não gosto do som, uso para tocar com fones de ouvido raramente. Toco numas guitarras que gosto mais, algumas ficam encostadas por muito tempo. E hoje mesmo estava tocando no computador, usando plugin (aliás, estou gostando muito do GTR da Waves). Isso é nossa sociedade de consumo...

A coisa é simples, a gente que complica muito... hehehehe

filipe.barcelos
Veterano
# ago/12
· votar


Lelo Mig
Acho que o mercado nos últimos anos vêm recorrendo muito na linha: pedal som "Jimi Page", som "Ritchie Blackmore", som "Zakk Wild", som "Slash" e etc, para vender "mais do mesmo".

Eh verdade que o mercado dos pedais tem crescido muito, mas nao são esses com endorser de artista e tal, pois da maioria dos sets que vejo poucos estão com pedais ligados a artista, o crescimento está sendo na área dos handmades, e mod's; tem muita gente hoje em dia que pesquisa, que ler sobre pedais, ver reviews e gosta de pedais bons ... não pense que a geração de hoje soh está atrás de moda pois tem muita gente correndo atras de informação, eh claro que temos que levar em consideração que a propaganda soh eh feita por aqueles que jah estao no topo, entao dificilmente vc vai ver uma propaganda aqui no Brasil em alguma revista dos Analogman, Strymon, Lovepedal e etc ...

Enfim, debater de pedal em um forum eh meio complicado pois todo mundo pode vir aqui neste tópico e dah um palpite, mesmo aqueles que soh tocaram com um pedal de drive na vida e acham que eh tudo a mesma coisa ;-)

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# ago/12
· votar


MMI
É mesmo, hoje tem a tendencia de pegar pronto um timbre, não sou muito ligado nessas novas tecnologias mas sei que tem muita coisa. Acredito que em pouco tempo, um ensaio de uma banda de garagem, vai ter só amplificador digital com custo acessível. A molecada vai ficar baixando timbres do Kurt Coban, ligar o amp na USB e fazer downloads de regulagens. Depois é só selecionar, imagina 50 guitarristas em um cubo de 20w?!
Isso se essa realidade já não estiver acontecendo, não sei. O lado bom é ter muita coisa legal pronta, o ruim é não aprender regular.
Hoje sou preguiçoso e adoraria essa tecnologia hueheuueheu.

Will Bejar
Veterano
# ago/12
· votar


Luiz_RibeiroSP
Isso se essa realidade já não estiver acontecendo, não sei. O lado bom é ter muita coisa legal pronta, o ruim é não aprender regular.
É o fim da guitarra com seus timbres lindos... uma pena!!!

MauricioBahia
Moderador
# ago/12 · Editado por: MauricioBahia
· votar


Lelo Mig: Acho que o mercado nos últimos anos vêm recorrendo muito na linha: pedal som "Jimi Page", som "Ritchie Blackmore", som "Zakk Wild", som "Slash" e etc, para vender "mais do mesmo".

Acho que existe esse linha mesmo mas, no meu entender, é uma tendência recente, pouco explorada e, na boa, pra mim isso não funciona até pq o pedal não faz o som "x" ou "y" sozinho...

:)

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# ago/12
· votar


Will Bejar
Fim nada, é o futuro, vai ficar bom tanto quanto os equipamentos Vintage, pois as simulações são ótimas. O mercado de válvulas ainda existe, mesmo após 100 anos de sua co-existência com o transistor, que pode chagar a dimensões moleculares. Portanto equipamentos valvulados que gostamos ainda vão ter muito espaço e mercado, junto com 256 bits de uma fiel simulação. Esse sistema vai possibilitar gravações de qualidade a preços baixos , praticidade, portabilidade e facilidade de manutenção pois sera como trocar placas de PC, caso alguma coisa queime.
A possível desvantagem sera a necessidade de atualização mas frequente, dificilmente um amp deste chega a idade dos 20 anos como os velhos valvulados.

krz4fx
Veterano
# ago/12
· votar


MMI,
filipe.barcelos,
Luiz_RibeiroSP
Will Bejar
MauricioBahia

A tecnologia é simplesmente uma ferramenta, um instrumento; o que é feito dela depende do usuário. Entrem num estúdio hoje e comparem com os estúdios analógicos de "antigamente". Quem já teve a oportunidade de gravar com gravador de rolo ( é, os velhos Tascam, etc.) e mesas gigantescas de 24 ou 48 canais sabem do que estou falando. A edição era feita cortanto, literalmente, pedaços de fita e colando, literalmente, a master.

Com relação aos pedais, a emulação digital já é uma realidade, basta ver o que empresas como a Strymon está fazendo (ouçam os samples de camaras de eco de fita do El Capistan e de Leslie do Lex Rotary) e a Fractal Audio, com o Axe FX; não há como fugir desta realidade, gostem ou não.

Cabe a nós nos adaptarmos a esta nova realidade assim como tivemos que nos adaptar à televisão, computador (e mais ainda, à internet), cd, mp3, Guitar Rig, etc. e tirar o melhor proveito, com discernimento e bom gosto, de tudo o que há de novo.

Aliás, a internet já foi vista como um brinquedo, um modismo que não teria nenhuma utilidade; se não fosse por esta tecnologia, não estaríamos aqui, debatendo a milhares de quilomentros, com tal facilidade, estes assuntos.

** (Uma ressalva: adoro plugar minha teleca direto no meu Peavey Classic 30, sem nenhuma latinha e ficar horas tocando, mas isto não me deixa alienado em relação ao que está acontecendo tecnologicamente.)

Abs a todos

Marthin87
Veterano
# ago/12
· votar


krz4fx
Lelo Mig

Perguntei exatamente isso: Imagino um regime de pedais, todos com a mesma coisa, esquecendo as diferentes condições financeiras de cada um, todo mundo com um Drive, um Distortion e um Fuzz. Caso alguém queira mais alguma coisa, teria que pedir autorização do governo (forcei a barra)
Quais seriam estes equipamentos?

Will Bejar
Veterano
# ago/12
· votar


Luiz_RibeiroSP
Até concordo contigo, mas tem o lance de buscar... pode ser que isso soe velha guarda, mas nada mais legal que fuçar os botõezinhos pra chegar NAQUELE som... bom , poderia ser feito isso com esses downloads de timbre clássicos dos mestres.... hehehehe... enfim, vc tá certo, eu assumo... kkkkkkkkkkkkk

A possível desvantagem sera a necessidade de atualização mas frequente, dificilmente um amp deste chega a idade dos 20 anos como os velhos valvulados.
É só ver os celulares...

Lelo Mig
Membro
# ago/12
· votar


Marthin87

Marthin, perá lá...rs Eu não acho que deveria ter um "regime de pedais" ou fabricarem menos coisas, pelo contrário, quanto mais opções melhor.

O que eu discuto e muitas vezes insisto, é na necessidade de os guitarristas, principalmente os mais novos, aprenderem a escolher seu equipamento com critério, testando, buscando o que gosta, independente de marca ou modelo.

Olha, para você ter uma idéia, ainda ontem vi no Youtube um teste comparativo entre 3 pedais de sustaim. A diferença entre eles é miníma, mas você nota nos comentários, a propensão da galera a tender por um deles, que tem status de pedal de boutique. Os pedais são quase idênticos. Só que um custa 300 reais e o mais caro 650 reais.

Minha pergunta é: Vale à pena pagar mais que o dobro, entre pedais, que claramente tem o mesmo circuito, por conta de uma pintura psicodélica e uma assinatura na latinha?

MMI
Veterano
# ago/12
· votar


Para quem tiver paciência de assistir um video longo...



Lelo Mig
Membro
# ago/12
· votar


MMI

Assisti inteiro. Muito bom vídeo... o pessoal menos experiente deveria assistir.

Filcrow
Veterano
# ago/12
· votar


Lelo Mig
Minha pergunta é: Vale à pena pagar mais que o dobro, entre pedais, que claramente tem o mesmo circuito, por conta de uma pintura psicodélica e uma assinatura na latinha?
Eu odeio pedais com pintura a mão. Geralmente são entre 100 a 150 dolares mais caros. Mas cada um gasta seu dinheiro onde quer não é mesmo?

Marthin87
Veterano
# ago/12 · Editado por: Marthin87
· votar


Lelo Mig,
Sou novato mesmo, daqueles casos de tocar muito anos sem pretensões decentes. Concordo com a pluralidade dos drives, mas percebo um consumismo de pedais na casa de R$ 150 que não tem diferença um do outro e por isso comentei sobre uma padronização dos tipos de drive, eu mesmo comprei 3 overdrives baratos de marcas diferentes pra entender que as empresas se nivelam pra cada grupo de usuarios usando uma mesma referência.
Se for o mesmo pedal não vale pagar caro, mas como saber se os pedais são identicos ou equivalentes diante da variantes de peças e montagem de cada fabricante top, saca? Parece que um fio, solda ou bruxaria a mais ou a menos faz uma diferença brutal como comentado nos reviews.
Até o iniciante perceber que vai tocar em lugares onde um investimento maior seria bobagem, que pedal tem que ter tone e ser resistente vai muito tópico repetido aqui. Mas isso já entra no assunto do pessoal que morre perguntando as mesmas coisas todos os dias mas não tentam timbrar em casa...

Will Bejar
Veterano
# ago/12
· votar


Marthin87
Até o iniciante perceber que vai tocar em lugares onde um investimento maior seria bobagem, que pedal tem que ter tone e ser resistente vai muito tópico repetido aqui.
Concordo plenamente!!! +1

krz4fx
Veterano
# ago/12
· votar


Ainda bem que vivemos numa época onde existe uma infinidade de marcas e modelos de pedais, que vão de US$30 (como os Joyo, que por sinal parecem ser bons mesmo) até de US$1000 (como os Tone Czar, Peter Cornish) e cada um pode escolher aqueles que são importantes para sí sem precisar explicar o porque de estar comprando (seja o de $30 ou de $1000).

Viva a diversidade!!!

MauricioBahia
Moderador
# ago/12 · Editado por: MauricioBahia
· votar


krz4fx: Viva a diversidade!!!

É isso aí! Tem de tudo. Hoje em dia, eu diria que essa preocupação com equipo é algo até meio "estranho" pois o foco virou "equipar-se". É mais ou menos como um policial que tem o equipamento mais seguro possível mas não sabe nada sobre operações táticas.Vai levar chumbo, sem dó! :)

Enfim, os ingredientes/temperos estão aí, mas o "Chef" tem que saber como preparar o prato e não basta ser saboroso, tem que ter aquele "toque" especial e isso depende de quem poe a mão na massa. hehe

:)

Marthin87
Veterano
# ago/12
· votar


Concordo com as analogias. Até me lembrei de um quadro do programa da Ana Maria Braga onde os chefs tinham que fazer um prato com ingredientes surpresas. Se o mão do cara era boa, não importa se era patinho, alcatra ou mignon.

4TheLoveOfGoD
Veterano
# ago/12
· votar


Pedais de distorções e drives não param de chover a cada momento dentro do mercado hoje em dia .

Porém as variações entre eles no meu ponto de vista , tem se mostrado cada vez menores ... tendo em consideração os clones da vida .
Maas enfim , acho que gosto é gosto e se eu prefiro um GDi 21 ao GT2 onde está o problema ...

Basta que todos fiquemos satisfeitos com esse emaranhado de distortions e overdrives .

Marthin87
Veterano
# ago/12 · Editado por: Marthin87
· votar


MauricioBahia
Lelo Mig

Nos tópicos fixos temos um excelente texto de 2007 sobre pedais: Oque são, pra que servem e como funcionam...
A explicação dos efeitos é obrigatória para matar a pau duvidas freqüentes em meio tantas falácias. No final de cada tipo de pedal, temos de modelos de diferentes marcas.Não entendemos que basicamente todos os exemplos vêm da mesma referência sonora de clipagem do sinal, imaginamos que cada empresa desenvolve drives conforme estudos dos seus técnicos e especificações de endorses, daí a necessidade insana de testar (adquirir) o maior número de pedais e descobrir com qual de pedal terá o "tal" do timbre.
O que seria até ideal desconsiderando as copias/clones que conseguem baratear custos e não pagam patentes para os originais, não tem custos com engenharia para desenvolver o produto.
Nos casos que a copia é no mínimo regular em seu propósito, conserva a seleção de componentes originais e tem boa construção, não vejo motivo para ter pedais muito caros a não ser fetiche, mas é de se pensar quando outra empresa, seja fabrica ou handmade, propõe modificar o circuito, trabalhar com boas peças e analisar os resultados para atender as diversas demandas de timbres.

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Pedais Overdrive e Distortion: até quando soam realmente diferentes?