Grimc Veterano |
# nov/10
Bom, já tem uns 5 reviews desse pedal que é o mais polêmico de todos os tempos depois da Zoom 505, mas resolvi postar o meu mesmo assim. Tou com o pedal há algum tempo já, e já tive tempo de explorar as capacidades do brinquedo. E é muito bom! Construção: É um pedal bem robusto para plástico. Pedal pesadinho, tem que ser muito cavalo pra quebrar. Nunca piso nos meus pedais então não tenho problemas com isso. Belo acabamento, azulzinho (sim, gosto de pedais bonitos, talvez por isso eu não goste do pro co rat, e do gt2 original). Knobs, chaveamento, true bypass: Como eu esperava, não é true bypass. Não que eu ligue pra isso, já que no meu set esse pedal vai ficar ligado o tempo todo... O chaveamento é o ponto fraco do negócio. A chave GND lift nao serve pra nada. Som de Fender É bom para cleans, mas para distorções fica parecendo peido de diarréia. É impossível usar esse pedal com o drive mais do que a metade. No modo clean, a saturação fica característica das válvulas, diliça!!!
Som de Marshall Ideal para Rock n' Roll ou um solo de blues. Para solos de blues eu uso no modo clean com um pouco mais de drive (perto da metade). Para bases de Rock n' Roll eu uso no modo hi gain com um pouco de drive.
Som de Mesa Para solos mais hi gain, não tem ampli melhor, assim, uso-o no modo Hi Gain, drive nas 12 horas, graves mais reforçados e um pouco menos de agudo, atingindo um bom som lead. Usando o mic no center você aproveita melhor o timbre num solo, e se quiser improvisar uma base um pouco mais pesada do que a do marshall, coloco no off axis. Ruído Por usar uma guitarra com single coils o ruído está sempre presente, especialmente usando um captador só. Usando-se a posição meio-braço ou meio-ponte, consegue-se reduzir quase que totalmente o ruído. Mesmo assim, o ruído do pedal é surpeendentemente baixo, mesmo nos modos hot wired. Percebe-se que foi muito bem blindado internamente! Funcionamento com bateria Nos primeiros dois dias, com a carga completa, o pedal funcionou perfeitamente. No entanto, quando a bateria começou a descarregar, ele naturalmente começou a ficar mais fraco e abelhudo, e depois ele nem entrava mais no bypass (você clicava no pedal e ele só abafava um pouco a distorção, mas continuava distorcendo). Troquei a bateria e ele voltou a funfar perfeitamente. Funcionamento com fonte Deve-se ter cautela ao comprar a fonte para o GDI: ela é uma fonte DC Centro-negativa, ou seja, tem a polaridade invertida em relação à maioria das fontes. Leve sempre o pedal ou o seu manual na loja de eletrônica quando for comprar esse tipo de fonte, para não correr o risco de estragar o seu equipamento. O pedal funcionou perfeitamente com a fonte, e, surpeendentemente, sem nenhum ruído da rede elétrica (liguei a fonte num filtro de linha =P)
Bom, esse foi o meu breve review desse pedal, então vamos às conclusões.
Prós
VERSÁTIL! O pedal tem todo tipo de timbre embutido.
FÁCIL! O pedal tem grande facilidade de uso, apesar de que você deve ter cautela ao regular a criança.
BARATO! O clone GT2 mais barato do mercado. Meu pai foi aos EUA pra trazer equipamentos informáticos, e pegou esse pedalzinho "de brinde" por 30 dólares. Acredito que no Brasil você encontre por 130 reais.
DI BOX! Perfeito para estúdio ou numa apresentação, pra mandar pro PA... Saída XLR estéreo balanceada banhada a ouro.
Contras
Não confio muito nele pra palco, já que ele enlouquece completamente quando a bateria está fraca, e se a fonte pifar no meio do show, tem que depender completamente da bateria.
Pra regular e tirar um bom timbre, tem que ter paciência, qualquer exagero e ferra com todo o som.
Ele tem um pouco de deficiência de médios e excesso de grave.
Bom, é isso! Sem microfone, sem cabo, sem samples, mas acredito que tem vários na internet, então é só pesquisar um pouco no youtube.
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