Alguns videos mostrando a diferença de alguns pedais analogicos e digitais,só para ter noção.

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nichendrix
Veterano
# set/10 · Editado por: nichendrix
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RSKD

Só pra postar umas comparações que eu acho mais justas, embora eu não recomende avaliar só por internet, tentei o máximo que possível procurar videos com a mesma pessoa tocando com os mesmos equipamentos (por isso a maioria é da PGS).
















RSKD
Veterano
# set/10
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a diferença do Reverb é gritante

nichendrix
Veterano
# set/10
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RSKD

Disso eu discordo muito, é mais fácil a diferença estar na gravação. É só ver que há mais de 35 anos virtualmente inexiste reverbs analógicos, os que ainda existem atendem a nichos muito pequenos.

Pra mim o melhor reverb que já toquei foi esse T-Rex Roomate II junto com o da Guyatone, ambos são digitais valvulados, esse o que dá um som bem interessante.

RSKD
Veterano
# set/10
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nichendrix
a produção dos reverbs analógicos é muito cara,e também,ele é muito grande pra ser um pedal só,sem contar q também a boss n faria uma gravação chinfrim,é mais facil a do fender estar mais amadora.

nichendrix
Veterano
# set/10
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RSKD
a produção dos reverbs analógicos é muito cara,e também,ele é muito grande pra ser um pedal só,sem contar q também a boss n faria uma gravação chinfrim,é mais facil a do fender estar mais amadora.

Isso é conversa pra boi dormir, praticamente não se faz mais reverb analógico porque eles não tem uma boa eficiência. A função do Reverb é simular a reverberação acústica de um ambiente, isso o reverb de mola/valvulado faz muito mal, por muito tempo se usou por não existir alternativa, mas desde os anos 60 quando começaram a surgir os reverbs analógicos transistorizados e depois os digitais, cada vez mais se deixou de usar reverb de mola.

E é muita pretenção achar que uma gravação em HD como essa da Fender é amadora... heehehehhehe

Se tu botar um Plush, Guyatone, ou T.Rex ao lado de uma únidade de Reverb valvulada da Fender, eles não devem em nada, e fazem coisas que a Fender nem sonha em fazer, já que tem a opção de se usar ambiências mais complexas.

Agora como eu disse, comparar um Fender Reverb com um Boss RV-5 é muito nada haver, já que são coisas totalmente diferentes, pois o RV-5 nunca teve nem a pretenção de soar como um reverb de mola, se ao menos fosse comparar o FRV-1 com o Fender Reverb vá lá.

danirock
Veterano
# set/10
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algum video do Wa-wa?

nichendrix
Veterano
# set/10
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danirock
algum video do Wa-wa?

Aí fica bem mais difícil, eu particularmente só conheço um Wah digital... hehehehhe

RSKD
Veterano
# set/10
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nichendrix
Nem sei cara,mas acho que vai mais de gosto,aliás tem muito guitarrista aqui que também prefere reverb analógico,gosto é que nem marca de cerveja,cada um prefere uma.

RSKD
Veterano
# set/10
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nichendrix
acho q o hendrix não usava um digital né?

Konoyaro
Veterano
# set/10
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gostei muito do topico, apesar de acha q as comparacoes foram meio absurdas....coloca o md2 como "o analogico" faz os analogicos parecerem ridiculos

eu curtu muito mais delay digital,mas gosto eh gosto......
alguem ai ja tento faze efeito violino com delay analogico? ate parece q a guita ta desafinada......acho muito dificil algum stratero preferi delay digital mas gosto eh gosto ne

nichendrix
Veterano
# set/10
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RSKD
Nem sei cara,mas acho que vai mais de gosto,aliás tem muito guitarrista aqui que também prefere reverb analógico,gosto é que nem marca de cerveja,cada um prefere uma.

Cara, sinceramente, mais d 85% dos guitarristas que conheço nunca usou um unidade de reverb analógico fora a que existe na maioria dos amps, que não tem a função de atuar como um efeito e sim de dar uma "arredondada" no som.

Então como uma pessoa que nunca testou um reverb analógico pode dizer que prefere ele???

É um caso parecido com o sue, diz que o Fender Reverb é seu preferido, mas duvido muito que você algum tinha tenha tocado em um, e o fato de ser muito raro ver um desses (já que até a produção é limitada), é só um fator.

As poucas pessoas que eu conheço que compram uma unidade de Reverb assim, é porque tem um uso muito específico para elas (entenda-se Surf Music/Rockabilly). Elas não compram pra ser um efeito em um rig.

E mesmo elas em outras situações, que não exija o analógico, via de regra, preferem usar reverbs mais sofisticados, ou seja, vão pro digital.

acho q o hendrix não usava um digital né?

Cara, o Hendrix raramente usava Reverb para tocar, nas raras vezes que tu ouve um reverb em música dele, em geral foi posto na mixagem ou masterização (só lembro de uma música que tem reverb direto), e só usavam reverb analógico porque naquela época não existia digital.

Son Volt
Veterano
# set/10
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É óbvio que a maioria dos efeitos analógicos são mais simplórios e menos flexíveis. A graça de tocar com eles é manter a pureza analógica do som da guitarra, e soar como os antigos soavam. É também óbvio que a maioria das bandas que os guitarristas de hoje usam para copiar timbres usam ou já usavam equipamentos mais modernos e digitais. Então realmente não tem lógica um cara que quer tocar "nu metal" ficar pegando efeitos arcaicos, isso é pra quem quer tocar classic rock/retrô/indie alternativo.

Tem muita gente que adora som modulado, digitalizado, aquelas guitarras boas pra fritar dos guitarristas virtuose. Esse tipo de som não se toca com Tube Screamer em valvulado com reverb da Fender, echo de fita e chorus analógico.

Acho que a solução para essa richa é as pessoas entenderem que cada estilo de música pode tirar proveito de determinada tecnologia. Mas quem gosta de timbres naturais do equipamento não costuma gostar de pedaleiras, dezenas de pedais digitais modulando e criando um som totalmente novo, puro, cristalino, com sustain infinito e tudo mais, pois isso leva a guitarra pra outro patamar que é desinteressante pra quem curte o som dos anos 60 e grande parte dos 70.

Pra mim timbre natural se tira com uma boa guitarra, um amp valvulado decente, e alguns pedais suavemente regulados. Distorções especificamente analógicas e modulações do gosto do freguês (desde que com parcimônia). Só que esse tipo de set não serve pra tocar grande parte da música moderna. Mas eu só curto o que der pra se tocar com isso. Tem gente que gosta apenas de usar a guitarra como uma interface pra soar efeitos digitais de alto padrão. Respeito quem gosta mas pra mim isso é levar a guitarra pra outro nível, não superior, mas afastado do que a guitarra original se propôs a fazer.

Isso vale pra muitas outras coisas, vejam a indústria automobilística por exemplo, temos hoje carros com boa tecnologia, conforto, andam bem, seguros, motor confiável. Mas tem gente que ainda prefere o design de carros antigos, mesmo com todas as desvantagens que eles trazem consigo. É bem diferente dirigir um carro clássico do que um carro moderno. Se fosse questão do moderno ser melhor que o velho não existiriam tantas pessoas admirando a beleza de carros de décadas atrás, do ronco que aqueles motores tinham, do acabamento interno diferenciado, dos volantes e câmbios, etc.

nichendrix
Veterano
# set/10 · Editado por: nichendrix
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Son Volt
Mas quem gosta de timbres naturais do equipamento não costuma gostar de pedaleiras, dezenas de pedais digitais modulando e criando um som totalmente novo, puro, cristalino, com sustain infinito e tudo mais, pois isso leva a guitarra pra outro patamar que é desinteressante pra quem curte o som dos anos 60 e grande parte dos 70.

Cara, sinceramente, é aqui a minha grande discordância, eu cresci e vivi a vida inteira ouvindo esse tipo de som, e o que vejo é que a maioria desses caras migraram pelo menos uma parte do set para o digital e não abrem mão (especialmente, modulação, delay e ambiência).

Olha o pedalboard do pessoal dessa época que toca hoje em dia. O Paul McCartney só tem um pedal analógico no set dele, que é um Big Muff Pi (e dos novos, não dos vintage) o resto é basicamente pedais da Line 6 e alguns racks todo digitais; o Joe Perry só tem de analógico no set os WahWahs tem basiucamente todos os Line 6 da linha modeler e mais uma carrada de racks, até as distorções do cara ou são do amp ou de um DM2 da Line 6, e o Brad Whitford não está em um caminho diferente, o Jimmy Page foi um dos primeiros a aderir a onda dos racks digitais, ainda nos anos 70 e desde os anos 80 vem usando guitarras "robot", ontem eu tava no show do Peter Frampton e de analógico só tinham as distorções, de resto havia 3 full rack mounts coalhados de racks digitais que iam de Delays e Reverbs da Lexicon até Simuladores de amp, nem o talk box que ele usou era analógico. O Clapton não vai prum rumo diferente já que usa delay e modulações digitais há 30 anos, e acho que nem preciso falar do David Gilmour e do Jeff Beck.

Boa parte do meu questionamento sobre esse revival dos analógicos que surgiu nessa era pós-internet é justamente que as pessoas se apegam a mitos que se tu for ver na observação da vida real não se aplicam.

A maioria desses caras dos anos 60 e 70 usava somente analógico porque não existia nada melhor, é só ver que muito, mas muito poucos mesmo mantém no seu set o equipamento daquela época, a maioria tem uma mistura de analógicos e digitais no seu set.

E só pra se ter uma noção do poder do mito, me lembro de dois casos clássicos, uma é a associação dos Beatles aos Vox AC-30, embora pelo menos até 64 esse fosse o amplificador de palco deles, no estúdio um dos amps mais usados eram os AC-15 e AC-50 (que o Paul usa até hoje) e modelos diversos de Fender, especialmente o Tweed Deluxe e o Deluxe Reverb.

Outra é a associação do Jimmy Page com Les Paul e Marshall, todavia as principais gravações dele no Led Zeppelin foram feitas com uma Telecaster e um Amp Supro, esse é um dos motivos de todas as Les Pauls dele serem modificadas para coil split e ligação em série e paralelo. Mas até hoje, todo mundo tenta tirar esse som de uma Les Paul e um Marshall.

Eu não tiro o mérito do analógico, eu particularmente gosto de muita coisa que é analógica e se for olhar nos sets que tive ao longo da vida (que não foram poucos, visto que fui lojista), sempre teve mais analógico do que digital, mas não por uma questão de ignorância de achar que analógico é melhor, mas porque ao ir montando o set umas coisas interagiam melhor que outras, mas nunca consegui ficar com um set 100% analógico ou 100% digital, nem que seja como meu set atual, onde tudo é analógico, menos o delay.

Sou grande advogado de usar o melhor dos dois mundos, mas realmente me incomoda ver uma crença baseada em mitos se espalhando livremente. Por isso que tu vê gente que nunca chegou perto de um analógico, falando deles como se fossem especialistas.

O mesmo servem para instrumentos e amps vintage e todo o resto, a maioria que fala essas bobagens, fala por pura ignorância, porque algum zezim falou isso na internet e não com conhecimento de causa. É esse senso crítico que eu tento atiçar aqui e não uma defesa de uma ou outra tecnologia.

Eu falo do que testei, até nos exemplos, eu tento usar exemplos que eu conheça na vida real, a maioria do que posto em videos sobre gear aqui, é porque testei e o video traz pelo menos em parte o que eu percebi ao vivo.

Mas tem gente que ainda prefere o design de carros antigos, mesmo com todas as desvantagens que eles trazem consigo. É bem diferente dirigir um carro clássico do que um carro moderno. Se fosse questão do moderno ser melhor que o velho não existiriam tantas pessoas admirando a beleza de carros de décadas atrás, do ronco que aqueles motores tinham, do acabamento interno diferenciado, dos volantes e câmbios, etc.

Cara, meu avô é dono de retifica de motores e o passatempo dele é restaurar carros antigos para ele e para alguns colecionadores amigos dele e eu desde criança ajudo ele com alguma freqüência. Você em parte está muito certo, mas é uma justificativa muito simplória, você acertou 10% ou 20% do motivo dessa paixão toda que o pessoal tem por carros daquela época, e passou longe de muita coisa que esses caras admiram e que não são contempladas na comparação entre digitais e analógicos.

Um grande motivador para esses caras é histórico, seja porque eles tem alguma história com os carros e isso leva eles a colecionar.

Outro motivador é financeiro, querendo ou não, certos carros valorizam muito com o tempo, mesmo um Fusca dos anos 50 e 60, todo original e em perfeito estado de conservação passa fácil do preço de um carro novo bom (o mais caro que já vi foi um 58 que foi comprado por quase 60 mil reais).

Tem também o fator engenharia, querendo ou não, muito do que se faz hoje com a maior tecnologia que você imaginar surgiu na tentativa e erro de gente que nem sequer tinha estudado pra isso. Enzo Ferrari, Ferdinand Porshe, Henry Ford, Citroen, Pininfarinna, todos eles foram o que se chama de engenheiros e designers práticos, pois nunca estudaram, criaram tudo na raça mesmo.

É muito intrigante você poder ter um exemplar desses antigos e analisar e sentir a engenhosidade desses caras, que não é pouca. Se você ver a Ferrari e a Porshe por exemplo, o que elas fazem hoje são só modernizações de invenções que os caras tiveram 50 anos atrás e que a ciência e a engenharia, depois provaram porque eram eficazes e desenvolveram a tecnologia em cima.

Eu realmente conheço muito pouca gente que coleciona carros antigos por conta do ronco do motor ou de qualquer aspecto prático, já que a maioria tem os carros pra admirar e não para andar. Ironicamente uma das poucas excessões é meu avô, que é um apaixonado por Jipes Willys, e não só coleciona e restaura, mas só usa esse carro, ele muito raramente dirige um carro que não seja um dos Willys dele, especialmente um ano 44 que originalmente era verde oliva e depois foi repintado de azul, que é o xodó dele por ter sido o primeiro carro que ele comprou.

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