pierrex Veterano |
# mai/09 · Editado por: pierrex
micropog... alguém aqui tem?
vou pegar essa latinha semana que vem (tomara - tenho um velho fetiche por esse pedal). vou testar as possibilidades qdo tiver o pedal na mão, mas por enquanto estou com algumas dúvidas. vamos lá:
meu set pra tocar rock antigo, atual e do futuro tb rsrsrs:
epi les paul > trifecta fuzz > clyde std > s-hard-on > input vc30 > send > monovibe > echofolks pigs > return
todos os pedais analógicos e tbp.
em que posição da cadeia é mais recomendável colocar o micropog? ele não é tbp, isso muda algo em relação ao melhor posicionamento?
atualmente gosto de usar o fuzz como primeiro pedal, pois sinto que rende melhor. antigamente eu tinha um boss oc2 e ele era muito sensível, usava ele como primeiro pedal da cadeia pra ele receber o sinal da guita direto e estabilizar. mas eu ainda não tinha o fuzz, que tb pede pelo posto de primeiro pedal. dilema. o wah já até se conformou em ser segundo ou terceiro :D
resumindo, esse é mais um tópico de ordem dos pedais. abçs e obrigado a quem puder ajudar.
|
pierrex Veterano |
# mai/09
· votar
recebi meu micro pog semana passada e tô extremamente feliz com ele. vou me atrever a fazer um comentário, já que aqui no fcc até agora tem quase nada sobre. e esse pedal é uma usina de oitavas, quem procura novas texturas para o timbre tem um prato cheio.
a primeira coisa que me chama atenção é o fato de ele ser polifônico. ou seja, aceita acordes. isso possibilita muita coisa como dedilhados. as notas dobradas são bem interessantes e soam bem naturais e com sustain. powerchords soam muito bem também. mas precisa ser cuidadoso pra não pesar a mão. só senti falta de um limitador de graves. tem que dosar senão o grave incomoda. dou uma cortada nos graves no vc30 pra não ficar sobrando mesmo. fora isso o polifônico funciona à perfeição, incluindo timbres de 12 cordas.
a segunda coisa que me chamou atenção foi a simplicidade de uso. são 3 knobs de ação muito direta no som. dry, suboctave e octaveup. o primeiro é o volume do sinal sem efeito. o segundo é o volume da oitava abaixo. o terceiro é o volume da oitava acima. os knobs basicamente funcionam como uma espécie de mixer para as 3 frequências. mixando o dry com o octave up é como 12 cordas. mixando o dry com o suboctave é como ter um baixo colado na guita. mixando os 3 knobs ao mesmo tempo o som se aproxima de um órgão.
outro ponto positivo é a estabilidade. oitavas soam sem interrupções mesmo em notas mais graves, mesmo com volumes baixos. mesmo sem que ele seja o primeiro pedal. posicionei ele no inínio da cadeia como normalmente se faz com oitavadores, mas não fiquei satisfeito com o som do meu fuzz em segundo e inverti. achei bem melhor. e o micro pog se mostrou eficiente em qualquer posição.
se dá muito bem com outros pedais. recomendo a combinação com fuzz, com oitavas abaixo sutis, fica muito bom pra riffs. com uma lespa em woman tone então aff, som gordo mesmo, clássico, os anos 70 na ponta dos dedos . outra combinação bem interessante é o sinal clean com o micropog usado num timbre de órgão somado a um simulador de leslie. very cool. o ajuste de 12 cordas com delay curto te transporta pra outra praia, soando bem com acordes abertos no canal limpo do amp.
ele ainda tem duas saídas simultâneas para o sinal. um limpo e outro com efeito. enquanto o sinal limpo segue para a sequência de pedais, o sinal com efeito eu mando pra um outro amplificador, adicionando o tremolo original do amp. sonoridade fica muito rica e tridimensional, se é que se pode usar esse termo. muito interessante.
não há nada no site da electro harmonix que diga se esse pedal é ou não true-bypass. tendo a achar que não é, pois a analogman oferece por us$ 40 um mod tbp pra esse pedal. se não for, de qualquer forma, não senti alteração no meu timbre original com ele desligado.
é isso, custou 780 novinho com nota e fonte. tô me divertindo muito com ele. recomendo aos que gostam de oitavadores. abçs
|