compression sustainer boss

    Autor Mensagem
    Freedon
    Veterano
    # fev/08


    Galera, gostaria de uma boa configuração para o meu compression sustainer da boss,
    alguem manja? soh pra som limpo
    abs!

    Lak Lak
    Veterano
    # fev/08
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    cara o negocio eh fuçar, "receita de bolo" nunca vai funcionar do mesmo jeito com guitarras amps e pegadas diferentes (principalmente se tratando de compressor, pedalzinho tao polemico)

    depois de regular teu amp do jeito q vc curte, soca os knobs do pedal em 12horas, vai mudando os knobs de 1 em 1, vendo como cada um meche no seu som, e ai vc encontra a melhor configuração pra vc

    abraços

    Freedon
    Veterano
    # fev/08
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    entao cara, tenho aki um home estudio ta ligado...
    mesa de som, monitores, chorus, dt, od, delay... só que esse compression sustainer q tenho faço varias configurações, mais nunca me encaixo com uma, queria saber de alguem q tenha pra sei la... trocar uma ideia como é legal usar ele para um som limpo entende

    Robinson
    Veterano
    # fev/08 · Editado por: Robinson
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    Eu sei!
    Até pq uso meu CS-3 o tempo todo ligado e para as mais diversas situações.

    Vamos por parte:
    Dispensemos por agora os controles LEVEL e TONE já que se trata de usar o pedal com som limpo.
    Nos concentremos nos controles ATTACK e SUSTAIN.
    O "attack" nada mais é do que o tempo que levará o efeito para se "manifestar" ou tornar-se presente. Já o "sustain" é o que o nome diz... a quantidade de sustain que será incorporada ao som.

    Usando uma quantidade razoável de sustain (40%) obtemos um acréscimo bom e sem exageros, além de 50% o ruído é elevado pelo efeito e o realça tmb.
    Feito isto podemos nos concentrar no "attack". Este controle quando posicionado a 100%, por exemplo, faz com que a compressão que já graduamos antes entre em ação rapidamente, simultâneamente à palhetada e por esta razão o som fica mais estalado, mais percussivo onde todas as notas ficam fortes no ataque. Isto pode ser muito bom para um som limpo com uma cara meio "acústica" e o resultado é de uma certa dinâmica muito presente. Agora se girarmos o "attack" para 0%, manteno a mesma quantidade de sustain, o efeito se torna mais suave pq fica mais linear e apenas a primeira palhetada, se acaso, é que fica com ataque. A impressão é que o som final fica homogeneo, sem picos percussivos, muito bom para linha de acordes na base harmônica de uma música ou bases ritmicas de acompanhamento.

    Agora atenção! Tudo isto pode variar se incorporarmos o controle de "level". Vejam bem... se o "level" do pedal estiver mais alto que o level de imput do instrumento o resultado final será uma elevação que vai de algo tênue para algo alto (de acordo aos ajustes anteriores). No caso inverso, isto é o "level" do pedal mais baixo que o level de imput do instrumento, fará com que o som final seja "esmagado" pela compressão (sempre de acordo aos ajustes anteriores).

    Sugiro então testar primeiro equilibrando o Level do pedal com o level sem o efeito para que ambos fiquem com o mesmo volume. Só depois disto que se regulem, a gosto, os outros controles. Uma vez dominado isto... aí sim partam então para as regulagens mais radicais.

    Abç!


    ADR14N0
    Membro
    # ago/14
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    no fim da música do metallica, Nothing Else Matters, creio q tem um sustainer após o solo , um belo sustainer se estiver certo.
    como chegar a uma configuração dessa, o que mais tem além do sustainer?

    Lelo Mig
    Membro
    # ago/14
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    ADR14N0

    Você não conseguirá este tipo de sustain com um pedal no estilo do CS3.

    Chega-se a sustains longos, com combinações do tipo: "boa guitarra + alto ganho + sustain + fuzz".

    Mas, mesmo assim, diferente de Nothing Else Matters

    Apesar de não aparecer no clip, há um overdub de guitarras em Nothing Else Matters, e James Hetfield usa um EBow para fazer aquela "orquestração de guitarras".

    Tanto é que ao vivo, mesmo com alto ganho e distorção, ele não consegue o mesmo sustain.

    Nothing Else Matters ao vivo



    EBow



    ADR14N0
    Membro
    # ago/14
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    grato Lelo Mig, pela atenção e orientações!
    estou com uma boss gt100, que tem compressor, e um boss Compression Sustainer CS-3. ontem pela primeira vez tentei chegar a sustentação próxima do fim música Nothing Else Matters , vou continuar tentando chegar próximo. porém, nesse outro vídeo ao vivo de 1991, a sustentação está muito próxima da do estúdio.

    https://www.youtube.com/watch?v=KeTYlFv7E6k

    já nesse outro vídeo, da pra ver que James tocou na corda em alguns notas para " manter " sustentação no som.

    https://www.youtube.com/watch?v=Hg6UQMaDNOk

    ADR14N0
    Membro
    # ago/14
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    como chegar a um som próximo para solos melódicos, como esses de introdução de selim, raimundos, e de to live to die, metallica, dos 5:52 aos 6:20 ?

    https://www.youtube.com/watch?v=qNZef5HSEQk

    https://www.youtube.com/watch?v=2WdYt9VkVek

    grato pela atenção!

    makumbator
    Moderador
    # ago/14 · Editado por: makumbator
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    ADR14N0
    e de to live to die, metallica, dos 5:52 aos 6:20 ?

    Se você está falando daquela guitarra de fundo é meramente controle de volume (seja em pedal ou no botão da guitarra mesmo). Toca-se a nota ANTES, com o volume zerado e então o músico vai abrindo o potenciômetro (seja em pedal ou na mão). Com isso o ataque da nota é suprimido.

    Parece algo complexo e que precisaria de algum equipamento especial, mas na verdade não é nada demais.

    Lelo Mig
    Membro
    # ago/14
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    ADR14N0

    O sustain do Raimundos, é um sustain de alto ganho. Guitarra + Distorção + altos volumes"... tanto é que você percebe a microfonia causado pela realimentação. A esta realimentação, chamamos de feedback e isto permite sustains praticamente infinitos.

    Quanto ao Mettalica é o que nosso amigo makumbator já explicou. À acrescentar somente:

    Considere com cuidado o que você ouve em gravações de studio. Em studio tudo é possível.

    ADR14N0
    Membro
    # ago/14 · Editado por: ADR14N0
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    [i]Se você está falando daquela guitarra de fundo é meramente controle de volume (seja em pedal ou no botão da guitarra mesmo). Toca-se a nota ANTES, com o volume zerado e então o músico vai abrindo o potenciômetro (seja em pedal ou na mão).

    grato, makumbator!
    mas falo do solo em si!
    e não do fundo onde parece, lembra ser um " violino".
    esse não seria o tópico apropriado, já que o mesmo fala de sustainer, mas quero aprender a configurar um som que dê pra tocar solos melódicos.
    peço perdão por não ser o tópico indicado e grato pela ateção!
    então o solo em si, que configuração, efeitos teriam?

    ADR14N0
    Membro
    # ago/14 · Editado por: ADR14N0
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    [i]O sustain do Raimundos, é um sustain de alto ganho. Guitarra + Distorção + altos volumes"... tanto é que você percebe a microfonia causado pela realimentação. A esta realimentação, chamamos de feedback e isto permite sustains praticamente infinitos.


    em relação ao sustain e ao feedback, esse tópico e outros desse fórum já me ajudaram bastante, inclusive sobre a questão que fiz.
    não seria o tópico indicado, já que se fala em sustain, mas pergunto sobre o solo de introdução da música dos raimundos, solo inicial, melódico, quais seriam os efeitos para se chegar próximo a ele?

    repito, sei que não é o tópico indicado, mas como havia feito perguntas sobre o tema do mesmo, sustain, aproveitei para tirar a curiosidade sobre solos melódicos citados por mim: raimundos, introdução de selim, e metálica ( to live to die e nothing else matters?, ambos com o tempo citado anteriormente.
    quanto ao sustain de nothing else matters, creio q dá pra desenrolar, mas gostaria de saber agora os efeitos para se chegar a um som próximo desses solos?
    se esse não for o tópico mais indicado, peço perdão! mas quem souber informar , agradeço!

    gosto do som desses tipos de solo, digamos melódicos!
    perdão pela falta de termo mais técnico sobre os quais...

    makumbator
    Moderador
    # ago/14
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    ADR14N0

    É meramente drive, dentro do que o Lelo Mig comentou. Eu já fiz cover completo dessa música, e não tem nada demais nesse solo, é drive com reverb.

    Aqui minha versão justamente no trecho em questão:

    http://youtu.be/xVrqV_gQ0jE?t=5m5s

    ADR14N0
    Membro
    # ago/14 · Editado por: ADR14N0
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    massa, makumbator!
    quando toco esse solo uso over drive, se ´q eu posso dizer assim, já que uso os paths da gt100!
    bem, sofri um traumatismo craniano ano passado, 3 coágulos no cérebro, não lembro de nada e após ficar melhor, comprei dois violões e duas guitarras mais a pedaleira gt100. gosto de rock, fui alto didata, quero futuramente gravar vídeos etc. tenho estudado o adobe premiere, e o sonar x3, há pouco mais de 20 dias. para tirar os covers, queria chegar perto dos efeitos, porque as notas em si são mais fáceis de pegar. como não conheço a teoria musical, já q aprendi só, qual a diferença entre drive e over drive?
    toco essa música com over drive mesmo!
    me perdoe a falta de termos técnicos, tenho lido sobre os efeitos e tudo mais nesse bendito fórum.
    algumas pessoas não têm paciência de responder, embora não ocorreu isso comigo, apenas tenho receio de incomodar, e usam aquele velho jargão: pesquise, poxa, pergunta tola, etc...
    mas por óbvio se tivesse um tópico para cada música, cada solo que existe na face da terra, realmente a crítica seria fundamentada.
    ainda não sei a diferença de drive para over drive?
    se é que existe!

    grato pela resposta e parabéns pelo cover!
    gosto muito dessa música!

    makumbator
    Moderador
    # ago/14
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    ADR14N0
    massa, makumbator!
    quando toco esse solo uso over drive!


    Valeu! A distorção por si só já gera uma compressão no som, então com isso temos uma sustentação e duração de nota bem maior do que com o som clean da guitarra.

    me perdoe a falta de termos técnicos,

    Não se desculpe por isso. Não há o menor problema!

    apenas tenho receio de incomodar, e usam aquele velho jargão: pesquise, poxa, pergunta tola, etc...

    Não precisa ficar com receio de perguntar, mesmo que pareça uma questão simples. Claro que você também deve fazer sua parte usando a busca e pesquisando, mas não há problema nenhum em perguntar, fique tranquilo!



    ainda não sei a diferença de drive para over drive?
    se é que existe!


    Isso é meio subjetivo. Pra muita gente drive é um termo genérico que cobre todo e qualquer aumento de ganho na guitarra que a separe do som limpo cristalino.

    grato pela resposta e parabéns pelo cover!
    gosto muito dessa música!


    Obrigado! E essa música é uma das minhas preferidas do Metallica.

    ADR14N0
    Membro
    # ago/14 · Editado por: ADR14N0
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    A distorção por si só já gera uma compressão no som, então com isso temos uma sustentação e duração de nota bem maior do que com o som clean da guitarra.[/i]

    valeu makumbator! quanto a compressão. sustain , estou mais tranquilo, li tópicos nesse fórum que e salvei nos favoritos que me ajudarão.
    minha maior dúvida é em relação aos efeitos que esses caras usam para fazer solos, diria melódicos, como selim de raimundos, os primeiros segundos:

    https://www.youtube.com/watch?v=qNZef5HSEQk

    em relação a feedback e sustain, estou de boa, li o suficiente para configurar! mas em relação a efeitos, over drive, chorus, reverber, etc, se é que esse solos os têm, ainda não tenho a direção.
    como só tenho a pedaleira gt100 e um boss sustain pedal, preciso configurar para chegar próximo a esse tipo de som, não por essa música em si, mas por
    que vejo que muitos solos melódicos se aproximam desse tipo de som.

    valeu pela compreensão , makumbator, e pela força!
    porque para iniciantes , esse mundo da guitarra, é diverso demais, até cabos fazem diferença. como sou iniciante apaixonado, quero aprender o razoável, o que me irá me satisfazer. preciso de vcs!
    só tenho a agradecer!

    makumbator
    Moderador
    # ago/14
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    ADR14N0

    Não tem segredo, basta você mesmo experimentar com várias configurações de ganho de drive + reverb e eventualmente uma pitada de delay. Na verdade como cada equipamento e situação é única, só você mesmo testando no seu equipamento em particular.

    As descrições e dicas ajudam, mas não substituem a experimentação própria. E tudo isso tem que ser combinado com pegada e vibrato (que é algo que se adquire com treino), senão não adianta nada, o som fica morto.

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