Autor |
Mensagem |
instrumentista Membro Novato |
# ago/20
Esses dias eu tava procurando um review da acoustasonic da Fender (não que eu fosse comprar, até porque em terras brasilis tá do preço de um celta com ar e direção kkk), é aquele "hibrido" entre um violão e uma guitarra, enfim, acabei caindo de paraquedas nesse canal do youtube, e o cara faz um review dahora. Ai como eu tava indo lavar a louça eu acabei vendo outro vídeo, onde ele comenta sobre o futuro da indústria dos instrumentos acústicos, e eu parei pra pensar, realmente esse é um passo gigante em termos de desenvolvimento unir em um violão a versatilidade de uma guitarra, sem perder a característica de um violão acústico (óbvio que com um volume bem menor), ok os violões midi existem há anos, mas acho que esse lance aqui que a fender fez é completamente diferente em termos de união de dois universos diferentes... como o próprio cara no vídeo fala, você pode usar o negocio como violão se quiser, mas também pode usar como uma guitarra. Enfim, gostaria de ler sobre mais opiniões e se alguém tocou num desses conte aqui a experiência. :)
|
ejames Membro Novato |
# ago/20
· votar
Cara... o violão existe nos moldes modernos desde a metade do século retrasado. Se alguma coisa vai fazer com que haja uma revolução nesse quesito, não vai ser esse treco aí. Esse conceito da Fender não apresenta novidade nenhuma, na verdade.
você pode usar o negocio como violão se quiser, mas também pode usar como uma guitarra Pode ser, mas aí entra na questão do pato. O pato é um animal que anda, que nada e que voa. Mas não faz nenhum dos três bem.
|
Buja Veterano |
# ago/20
· votar
Eu acho que a inovação tem seus beneficios em mutas areas. Até esse acoustasonic ai, vejo suas virtudes. Mas pra mim ele nao serve nem como violão, nem como guitarra. Entre ter um instrumento desse, prefiro ter uma strato e um violão razoaveis. É mais pra ser novidade e hype do que realmente um instrumento bom nos dois sentidos.
|
instrumentista Membro Novato |
# ago/20
· votar
Cara... o violão existe nos moldes modernos desde a metade do século retrasado. Se você ta falando de desenho ok, mas não é bem assim não viu cara, a Taylor por exemplo com o V bracing é algo MUITO moderno, a construção de violões muda a cada dia, óbvio que marcas e luthiers ainda seguem os padrões mais consagrados, porém não é bem assim. Posso te citar diferentes exemplos aqui, de mudanças relativamente modernas, o V bracing por exemplo é novo, as construções de leques harmonicos com outras madeiras, os desenhos nas compensações de leques, os próprios furos, madeiras diferentes como Novaes um dos maiores luthiers do Brasil faz, o soundport que o ryan guitars desenvolveu que na verdade não serve como retorno de som direto e sim como alívio de pressão na caixa, enfim, é um pouco de achismo demais achar que o violão segue os mesmos moldes dos anos 30. Óbvio, a maioria é, mas não se resume a isso.
|
instrumentista Membro Novato |
# ago/20
· votar
Buja eu acho que tem sua aplicação, dependendo do músico, eu como você prefiro ter os dois separados, mas numa situação de palco, acho que é bem válido, não sei se você chegou a ver o vídeo, mas o negocio funciona bem plugado, a captação de piezo é boa pra soar como um acustico... e bom captação magnética é aquela, da um timbre bom até em guitarra de papelão se for um bom captador kkkkk. Eu não trocaria meus violões num treco desses, mas pensa num músico de banda, que tem so ele como guitarrista principal e um base, pra tocar músicas tipo Led, Pink Floyd etc... acho que mais ajuda que atrapalha, dependendo da sua necessidade
|
BrotherCrow Membro Novato |
# ago/20
· votar
Eu testei uma dessas na Sam Ash logo que saiu. A primeira impressão é de que o instrumento é muito bem construído. Super confortável pra tocar, mas a pegada é 100% de guitarra. Não tem feeeling de violão nenhum. Desligada, soa bem baixo. Minha semiacústica soa mais como violão do que ela quando está desligada. Ligada no amp, é bem legal. O cara da loja não sabia me explicar o que os controles faziam (hehe) então só depois fui saber que fazia uma mistura do piezo da ponte, do corpo e do captador de guitarra.
Sobre ser inovadora... cara, é inovadora sim. Tem outros instrumentos que se dispõe a fazer a mesma coisa, mas não fazem do mesmo jeito. Por exemplo, uma Variax simula violão, mas é totalmente eletrônico (por mais que soe legal). Um cara da minha antiga banda tinha a Washburn RR150 (signature do Sammy Hagar), que tinha os captadores normais de guitarra e um piezo da Fishman, que dava aquele som de violão elétrico. Num show, engana tranquilo. Numa gravação é outra história. Ou você pode ter uma semiacústica com piezo... mas ela não vai ter esse formato mais amigável pra guitarristas, e não vai ter essa parte legal dos blends de captadores (que parece ter sido desenvolvida especificamente pra essa guitarra).
Acho que serve pra um nicho específico... mas é a Fender tentando resolver um problema que na verdade não existe.
|
T-Rodman Veterano |
# ago/20 · Editado por: T-Rodman
· votar
eu vejo um hipster de 30 anos morando em uma kitinete que as únicas posses são uma mala e um violão/guitarra. Eu vejo esse instrumento, e imagino uma pessoa assim, lá em SF ou LA, rs.
Violão assim acústico com a mais, eu acho que tem uns Godin assim, não?
|
BrotherCrow Membro Novato |
# ago/20
· votar
T-Rodman Violão assim acústico com a mais, eu acho que tem uns Godin assim, não? A Godin tem a A6 e a Acousticaster. A finalidade é a mesma, mas o esquema é meio diferente. Também tem o T5 da Taylor... Por isso disse que a Fender tá tentando resolver um problema que não existe: já tem vários híbridos de guitarra e violão que funcionam perfeitamente bem, não há necessidade de reinventar a roda.
O que eu acho é que a Fender deve ter visto a Godin fazendo a Acousticaster, basicamente usando o formato da Fender... aí ficou com "inveja" e foi dar uma mordida nesse mercado.
|
T-Rodman Veterano |
# ago/20
· votar
agora faz um assim, feita de fibra de carbono, rs.
até que é bonitinha a construção dele
|
instrumentista Membro Novato |
# ago/20
· votar
BrotherCrow o feeling eu realmente acho que não tem nada a ver, ainda não toquei em uma, mas o som, pelo que eu vi no vídeo é muito parecido com um violão desses comuns, nada absuuuuuurdo. O lance da semi acústica é que o som mesmo com piezo (nas que toquei) parece meio som de guitarra, ate desplugada as semis tem um som diferente de um violão, até mesmo pela construção e o formato do corpo não favorecerem tanto o som acústico. Preciso pegar e tocar pra ter uma opinião melhor, mais consistente sobre esse projeto em si. Mas fala a ideia do tópico é justamente essa, discutir essas "novas" (talvez não tão novas) coisas do mercado
|
instrumentista Membro Novato |
# ago/20
· votar
T-Rodman bonita, mas esse cavalete de violão ficou meio esquisito, dava pra fazer um mais discreto eu acho
|
instrumentista Membro Novato |
# ago/20
· votar
BrotherCrow Exato, não é como se não existissem hibridos antes, mas a ideia da mixagem é basicamente nova, ate onde eu manjo.
|
GabrielFerreiraBlues Membro Novato |
# ago/20
· votar
mas acho que esse lance aqui que a fender fez é completamente diferente em termos de união de dois universos diferentes...
ja existem instrumentos assim há um certo tempo como o gretsch g501 e g503. o proprio martin usado pelo kurt cobain no umpluged, além das hollow body, guitarras hibridas da caimbé godin e crafter etc O que a fender fez foi dar uma "releitura" (ja houve fender acoustassonic nessa vibe, porém não deram muito certo) com um apelo maior, e na minha humilde porém sincera opnião é por causa desse comentário:
eu vejo um hipster de 30 anos morando em uma kitinete que as únicas posses são uma mala e um violão/guitarra. Eu vejo esse instrumento, e imagino uma pessoa assim, lá em SF ou LA, rs.
Se vocês forém olhar o novo merchandising da fender dá pra entender que o foco são hipsters de 30 anos e jovens dinâmicos com pais ricos. Não que eu não comprasse a guitarra nova de 12 cordas e o bass vi se eu não tivesse um pai rico
|
instrumentista Membro Novato |
# ago/20
· votar
martin usado pelo kurt cobain no umpluged então o violão dele não tem muito a ver não, ta mais pro lance dos violões gretsch na real, é so um violão com um pré amp, caimbé não tem muito a ver não, aquilo lá é violão midi, a sonoridade é pegada é outra.
|
T-Rodman Veterano |
# ago/20
· votar
Esses dois me chamam mais atenção, pelo diferente material, serem leves, terem escala menor e dizem que funcionam, rs. colocar um captador nesses não seria um passo a mais, um bodyshape mais fino também.
|
ejames Membro Novato |
# ago/20 · Editado por: ejames
· votar
instrumentista Se você ta falando de desenho ok, mas não é bem assim não viu cara, a Taylor por exemplo com o V bracing é algo MUITO moderno, a construção de violões muda a cada dia, óbvio que marcas e luthiers ainda seguem os padrões mais consagrados, porém não é bem assim. Posso te citar diferentes exemplos aqui, de mudanças relativamente modernas, o V bracing por exemplo é novo, as construções de leques harmonicos com outras madeiras, os desenhos nas compensações de leques, os próprios furos, madeiras diferentes como Novaes um dos maiores luthiers do Brasil faz, o soundport que o ryan guitars desenvolveu que na verdade não serve como retorno de som direto e sim como alívio de pressão na caixa, enfim, é um pouco de achismo demais achar que o violão segue os mesmos moldes dos anos 30. Óbvio, a maioria é, mas não se resume a isso.
Entendo esse lado, mas isso são soluções novas dentro dum mesmo conceito. A ideia do que é um violão, de como ele deve soar e de como se deve tocar continua a mesma. Essa mistureba da Fender cai num limbo que não serve de forma objetiva nem para quem quer uma guitarra, nem para quem quer um violão. Claro que é possível fazer um ótimo uso das diferentes possibilidades que esses instrumentos possibilitam, mas o meu ponto é que ainda é longe de representar uma "nova era dos violões" - até mesmo pelo simples fato de que conceitos semelhantes já existem por décadas e nunca realmente revolucionaram o mercado. O BrotherCrow sintetizou perfeitamente o que eu vejo quando olho essa linha Acoustasonic: uma resolução para um problema que não existe. Isso cai numa perspectiva mais objetiva ainda quando você olha o preço desses instrumentos, que não são baratos.
Algo que acho muito mais interessante são esses exemplos que o T-Rodman citou, com o uso de compósitos para a substituição da madeira. Isso sim representa um futuro na indústria, não só no sentido de experimentação com materiais exóticos, mas também na desmitificação da necessidade de "tonewoods" ou métodos específicos para a construção de instrumentos com boa sonoridade.
|
instrumentista Membro Novato |
# ago/20
· votar
ejames então cara, a gente cai no mérito que o violão existe desde a idade média então kkkkkkkk nas festas pré feudalismo já existia um instrumento de corda, tocado no colo com 6 cordas e que era acompanhado de voz e "banda" e concordo com você que os violões de fibra são geniais e muito revolucionários, mas eles usam a mesma arquitetura de um violão comum então eles são ou não novidade no seu ponto de vista?... e bom, se o que a Fender fez algo parecido, mas que ninguém nunca fez é uma inovação, se vai atrair público ou não, sei lá, mas acho que eles tem uma boa equipe de inteligência, afinal de contas ninguém quer jogar grana fora, eu mesmo não pago 30 mil nesse treco, mas tem quem paga, mas eu também não pago 30 mil num Martin feito em fábrica, e eu toco violão diariamente e sempre procuro ter o melhor que eu posso comprar...
|
GabrielFerreiraBlues Membro Novato |
# ago/20
· votar
então cara, a gente cai no mérito que o violão existe desde a idade média então o violao atual é uma variação do violao de 5 cordas, esse veio de um longo processo "evolutivo" desde antes da familia da gamba. Essa trajetoria por si só ja seria inovação, tambem tem o fato da substituição das cordas de tripa por nylon e posteriormente aço, os violoes archtops, mais tarde os archtops com captadores e etão as semiacusticas. Note que o violao martin do cobain e o gretsch que eu citei são instrumentos que tem um captador de nucleo semelhante ao de guitarra, tendo o gretsch inclusive uma ponte bigsby. quanto aos cainbé, eles fazem guitarras hibridas, com captação de guitarra e tambem midi e rastilho. isso tudo pode ser visto como evolução, mas do ponto de vista da trajetoria das guitarras esta explicado: ja existe ha muito tempo a ideia de se colocar captadores de guitarra solida em violoes, bem como midis rastilho etc.
Fender fez algo parecido, mas que ninguém nunca fez é uma inovação aqui ja entra o conceito de inovação, na minha opniao a fender pegou algo que ja existia e repaginou, eu não diria que há uma inovação que vá marcar a industria, mas sim ser um novo instrumento no catalogo dos caras.
mas acho que eles tem uma boa equipe de inteligência, afinal de contas ninguém quer jogar grana fora, eu mesmo não pago 30 mil nesse treco, mas tem quem paga
ja vi diversas historias de equipes falhando nisso, inclusive com a tentativa de criar guitarras sintetizadoras nos anos 80. Eram cheias de alternativas, caras, geniais e algumas venderam menos de 100 unidades.
Quanto ao que o Rodman disse: eu apostaria minhas fichas nos instrumentos compósitos, ainda nao entendi bem a questao da escala reduzida, porém com a questão ambiental a industria provavelmente vai querer normalizar os compositos em alguns anos pois mesmo a industria de moveis e derivados ja partiu para mdfs, plasticos, "technical wood" etc lembrando que uma vez que o molde do composito seja comcebido fica mais facil criar centenas de instrumentos, sendo o mais caro a propria materia prima de composito (fibra de vidro, carbono etc) e a resina, ademais o processo deve ser bem mais simples do que usar madeira (falando de instrumentos de qualidade que exigem mais trabalho humano) inclusive uma vez eu vi uma marca chamada etheria guitars que trabalhava com compositos e peças de impressora 3d
|
T-Rodman Veterano |
# ago/20
· votar
se contar que cada dia que passa uma bike de carbono fica mais barato, e os violões de fibra de carbono nem precisam de resistência 'mais que 3ton por cm³' (já devem até triplicado essa resistência hoje em dia - isso era o 'moderno' em 2016) - a indústria no carbono só precisa de um molde pra colar as folhas com o adesivo e colocar no forno - até mais simplificado do que entortar 'folhas' de madeira em moldes, deixar lá 30 dias deformando pra depois de tudo colado e envernizado uma variação no transporte ferrar com tudo, rs. Em questão de custo, a fibra chinesa dá e sobra pra aplicação em violão. E a mais high-tech fica em Taiwan, lá ao lado, ou seja, saindo de lá ora vai ter preço bom, ora a liga é da qualidade mais high tech que pode se achar no mundo.
Falando de 'all in one', tem aquelas guitarras que são meio ocas, feitas de alumínio que sem parafusos você troca o jogo de captadores...
outra doideira da semana passada foi um braço feito de vidro!
e tem essa outra que já vem com acho que 3 sets de captadores já instalados na guitarra, pra vc trocar como se tivesse mudando um switch de uma Line 6, rs
Falando em tentativas, lembrei daquelas pontes midi da Roland e das Line 6 Variax. Essas foram as tentativas passadas de se fazer instrumentos 'all in one', rs.
amplexos
T.
|
ejames Membro Novato |
# ago/20 · Editado por: ejames
· votar
instrumentista Hoje mais cedo eu estava vendo um mini doc com o Raconteurs, uma das (várias) bandas do Jack White. Nem esperava por isso, mas aos 10min as Acoustasonic aparecem, depois novamente aos 45min, dessa vez com o Jack White usando ela ao lado do Brendan Benson que usa um violão de verdade. O que dá para perceber é que, por mais que o sistema digital delas seja de última geração, ainda não chega lá. Fica ainda aquele som mais "tímido", sem a profundidade e nuances da coisa real.
O meu ponto sobre esse troço é que, se como instrumento acústico ele não supre as necessidades de um violão comum pelo baixo volume e pegada totalmente "de guitarra" (mas usa cordas de violão, o que limita bastante os bends), se a simulação digital ainda não tá exatamente lá e se a ideia é ter os dois mundos num só instrumento... não é mais lógico procurar uma guitarra de verdade com o piezo e a simulação digital, aos moldes das Variax? Assim você tem um som de violão "quase lá", mas ainda tem uma guitarra de verdade totalmente funcional para o que deve ser uma guitarra, sem esse corpo que não faz nem um nem outro direito.
concordo com você que os violões de fibra são geniais e muito revolucionários, mas eles usam a mesma arquitetura de um violão comum então eles são ou não novidade no seu ponto de vista?
Do ponto de vista do que é um violão, é verdade, não é uma inovação. Mas no campo industrial é um passo gigantesco. Como o T-Rodman reforçou, o uso de compósitos muda toda a perspectiva de design e fabricação, sem contar resistência e durabilidade dos instrumentos. Você pode desenvolver compósitos com as características sonoras que quiser, e o melhor: desde o primeiro a sair da linha até o último, todos eles vão ter exatamente essas mesmas características, diferente da madeira que inevitavelmente apresenta inconsistências. Moldes e impressão 3D com precisão na casa dos micrometros possibilitam que saiam não apenas dois, mas milhares de instrumentos virtualmente iguais, com exatamente a mesma tocabilidade e sonoridade, coisa que a gente sabe que é praticamente impossível de se atingir com a madeira em grandes linhas de produção. Sabe aquele instrumento com o braço perfeito que uma vez você teve ou tocou em algum lugar, e depois nunca achou outro igual mesmo na mesma marca, linha e modelo? Pois é, isso não vai ser mais um problema.
Não que os instrumentos de madeira serão extinguidos. A luthieria, antes de ser um mercado é uma arte, com toda a "mágica" por trás da madeira, suas imperfeições e peculiaridades. Mas vamos pegar por exemplo o cara que toca na noite, precisa ter um instrumento resistente, que não é afetado por temperatura ou umidade, que pode levar porrada o dia inteiro e no final continuar exatamente o mesmo e que, caso seja perdido ou danificado, possa ser substituído por um exatamente igual encontrado facilmente na primeira loja que ele entrar. Esses fatores podem fazer com que a mágica seja sobreposta pela praticidade, e é aí que entra o ponto de vista da "nova era" dos violões.
mas acho que eles tem uma boa equipe de inteligência, afinal de contas ninguém quer jogar grana fora, eu mesmo não pago 30 mil nesse treco, mas tem quem paga
Exatamente! A linha Acoustasonic vai aparecer nas mãos de alguns artistas (que a gente vai fingir que não estão usando apenas por questões de endorsement), vai botar a Fender na mídia com a divulgação da mais nova grande novidade que vem para revolucionar o mundo da música, vai atrair a garotada que vai comprar e de quebra ainda reforça a imagem da Fender como a marca "cool" do momento. Depois, quando essa tecnologia digital estiver ultrapassada, eles vão lançar a mais nova, nova novidade do momento e assim o ciclo se segue, exatamente como aconteceu com as primeiras Acoustasonic lá em 2010.
|
HortaRates Membro |
# ago/20 · Editado por: HortaRates
· votar
Eu vejo este instrumento como uma alternativa viável para músicos que tocam na noite em grandes centros europeus e americanos. O músico que não tem carro, que vai fazer uma gig de metrô, e portabilidade acaba sendo um dos quesitos mais importantes. Acho que para sermos justos, essa Acoustasonic não deveria ser comparada com uma guitarra comum, ou com um violão comum, mas sim com as alternativas que têm a mesma proposta, como as Variax, as Acoustasonic mais antigas, guitarras com captação MIDI e/ou piezo, por exemplo. Qual dessas tem som de guitarra melhor? E de violão? Seria bem legal fazer essas comparações lado a lado. No mercado brasileiro esse instrumento nunca vai fazer sentido. Vai sair mais barato ter carro e outros 3 instrumentos de qualidade ao invés de uma guitarra/violão desses aí. Mas nosso mercado nunca foi o alvo dessa linha. Pela proposta, achei bastante interessante.
|
T-Rodman Veterano |
# ago/20
· votar
pela Variax que tenho o que posso dizer é: se for pra levar só 1 instrumento e emular vários em gigs ao vivo, serve. Pra gravar, começa a soar muito artificial.
falando em fibra de carbono em guitarras, a Fender tá fazendo a lição de casa dela, rs
|
viniciusjau Veterano |
# ago/20
· votar
Eu tenho uma Epiphone Ultra II, acredito que foi uma das primeiras guitarras que tiveram captador piezo.. Quando uso como guitarra não perde nada para uma Epiphone Les Paul normal, pelo contrario acho que o timbre é até mais gostoso...
Já o som do violão é bem fiel com o som de um violão plugado (estou me referindo para uso ao vivo) é claro que pelo formato do instrumento não dá pra fazer todas as levadas (principalmente de sertanejo) que você faria em um violão comum..
Na minha opinião para uma banda de rock (que precisa de um som de violão nas suas apresentações ao vivo) é uma mão na roda.. É claro que você tem que passar o som duas vezes pois você envia dois sinais para a mesa
|
viniciusjau Veterano |
# ago/20
· votar
ejames aos 10min as Acoustasonic aparecem, depois novamente aos 45min, dessa vez com o Jack White usando ela ao lado do Brendan Benson que usa um violão de verdade Eu acho que esse não é o som real dos instrumentos ao vivo.. deve ter rolado uma outra mixagem e talvez até um overdubs, enfim apenas opinião!
Buja Entre ter um instrumento desse, prefiro ter uma strato e um violão razoáveis. Cara eu também prefiro, mas ao vivo é muito mais pratico você levar apenas um instrumento, Pra todos os sentidos, passagem de som, transporte e tbm pra guardar os instrumentos depois do show que é um saco rsrs, o som pode até não ser fiel, mas a maioria do publico ao vivo não vai perceber essa diferença..
HortaRates Concordo mto com o que você falou.. já entraríamos em outra discussão, mas é como o guitarrista que vai tocar e leva a guitarra, a pedaleira com uma simulação de amp, e um in ear... é muito mais pratico do que carregar um case de pedais.. um amplificador.. microfonar o amp passar o som.. depende muito da aplicação e de onde você vai tocar...
|
BrotherCrow Membro Novato |
# ago/20
· votar
viniciusjau Já o som do violão é bem fiel com o som de um violão plugado (estou me referindo para uso ao vivo) é claro que pelo formato do instrumento não dá pra fazer todas as levadas (principalmente de sertanejo) que você faria em um violão comum.. Já tentou usar IRs de violão com o piezo? Eu consegui ótimos resultados aqui, mas foi com um violão mesmo. Os IRs eliminaram muito daquele "som de piezo" e deixaram bem mais próximo do som de violão microfonado.
|
T-Rodman Veterano |
# ago/20
· votar
depois que o Rush usa pedal de violão na guitarra, rs. pra que se segurar? lol
|
Luiz Almeida Veterano |
# ago/20
· votar
V bracing O que seria isso?
|
instrumentista Membro Novato |
# ago/20
· votar
Luiz Almeida é "shape" do leque harmônico aqui ó. A Taylor usa em uns modelos deles
|
Luiz Almeida Veterano |
# ago/20
· votar
instrumentista Valeu!
|
instrumentista Membro Novato |
# ago/20
· votar
Luiz Almeida to querendo achar um pra testar, mas aqui no Brasil é difícil demais
|