Usar duas cordas de nylon juntas para substituir corda Ré (D)

    Autor Mensagem
    RevanNLD
    Membro Novato
    # dez/18


    Será que dá certo? Senão, há algum outro jeito de fazer com que a Ré dure mais ou alguma alternativa de corda mais duradoura, alguma caseira? Minhas cordas Ré não duram nada, menos de 2 meses já tão um bagaço só, isso quando não estouram legal na minha mão. Eu até que me divirto um pouco nessas ocasiões, eu coloco uma mizinha afinada um tom abaixo no lugar e assim fica igual o violão do Jorge Ben, uma sonoridade bem praieira. Mas aí o ruim é que não dá pra tocar muito além de músicas do Jorge Ben kkkkk. (obs: com "colocar duas cordas juntas" eu digo enrolá-las juntas, como se estivesse fazendo uma corda real mesmo. Uma vez era feriado e essa porcaria da ré estourou, tinha linha de pesca em casa e eu fiz uma corda improvisada com várias linhas de pescas enroladas, usando um cambito: e quer saber que essa corda durou mais do que as ré que eu venho comprando...)

    Se não der certo, alguém tem alguma outra sugestão? Algum material caseiro mais duradouro que dê pra substituir essa porcaria que é feita pra estourar? Ah, uso violão de nylon. Eu sei que a causa disso é eu ficar comprando corda barata, mas antes eu cheguei à comprar uma D'Addário de 100 reais e, apesar de ter durado uns 6 meses, a primeira que estourou foi a Ré e eu não tenho pataca pra ficar comprando corda de 100 reais não (meu violão foi usado e paguei 70, isso seria o cúmulo). Tenham em mente que eu sou um aprendiz bastante casual ainda e não me importo tanto com timbre, não estou usando o violão profissionalmente para ficar trocando de corda todo mês (até porque seria um saco). Agradeço desde já a resposta!

    ejames
    Membro Novato
    # dez/18
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    Eu sei que a causa disso é eu ficar comprando corda barata
    Então pronto.

    cheguei à comprar uma D'Addário de 100 reais e, apesar de ter durado uns 6 meses
    Cara, durou meio ano e você tá reclamando? Se custou cem reais e durou seis meses, isso não dá nem vinte reais por mês. Tenho certeza que você gasta mais que isso com outras coisas mais banais sem reclamar.

    Violão é isso mesmo, tem que trocar corda e não adianta. Se não quer arcar com os custos de manutenção, não toque. É a mesma coisa que querer ter um carro e não trocar óleo nem fazer manutenção preventiva - dá problema.

    RevanNLD
    Membro Novato
    # dez/18
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    kkkkkkkkkkk, eu sei amigo, mas é que eu sempre acabo trocando as cordas somente por causa da corda Ré, enquanto que a Mizona e as cordas só de nylon, por exemplo, eu ainda uso as da D'Addário perfeitamente, mesmo depois de mais de 2 anos. Agradeço sua resposta, mas estou esperando respostas mais de pessoas que tenham alguma boa ideia nesse sentido ou que já tenha testado coisa assim (já vi no youtube uma vez, por exemplo, um senhor que fez as seis cordas para seu violão usando pequenos fios feitos ao desfiar uma garrafa pet, e o timbre até que não ficou ruim). Já ouvi até falar que lá fora existem kits de cordas inteiramente feitas de nylon ou materiais sintéticos, fazendo com que essas durem anos e ainda com um timbre legal, mas não chegou isso no Brasil ainda, não que eu saiba.

    JJJ
    Veterano
    # dez/18
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    Ah, esse tópico nos áureos tempos do fórum...

    ejames
    Membro Novato
    # dez/18 · Editado por: ejames
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    RevanNLD
    mas é que eu sempre acabo trocando as cordas somente por causa da corda Ré
    Pois o correto é trocar o encordoamento inteiro mesmo.

    mas estou esperando respostas mais de pessoas que tenham alguma boa ideia nesse sentido
    Nenhuma gambiarra vai ser "boa ideia".

    já vi no youtube uma vez, por exemplo, um senhor que fez as seis cordas para seu violão usando pequenos fios feitos ao desfiar uma garrafa pet, e o timbre até que não ficou ruim
    Cara, são vinte reais por mês... Você prefere mesmo recorrer a esse tipo de coisa em vez de fazer o correto? Sinceramente, independente de quanto custou teu violão, para mim isso já é puro desleixo. A escala acumula um monte de pele morta, sujeiras, óleos e gorduras das mãos, trocar cordas vai além de timbre ou performance, é questão de higiene mesmo.

    Algumas lojas vendem cordas avulsas para substituição, esse é o menos pior que você pode fazer.

    RevanNLD
    Membro Novato
    # dez/18 · Editado por: RevanNLD
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    "Nenhuma gambiarra vai ser "boa ideia"" - Quem te disse isso, como você tem essa garantia? Você é por acaso físico com algum aprofundamento em estudo do som ou um luthier com experiência que já tenha testado esses encordoamentos alternativos várias vezes? Provavelmente não. Pra mim isso só tem um nome amigo: DOGMA, paradigma, MODISMO, não tem valor científico algum. Não é porque tocaram séculos com encordoamento de tripa de animal elas seriam para sempre o melhor produto, e não é porque tocam há 60 anos com de encordoamento de nylon com bordões enrolados em aço que encordoamentos novos e melhores não podem surgir.
    "Você prefere mesmo recorrer a esse tipo de coisa em vez de fazer o correto?" - suas respostas estão, no mínimo, cada vez mais engraçadas kkk, você trata isso como se fosse verdade absoluta, religião...

    entamoeba
    Membro Novato
    # dez/18
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    País da gambiarra!

    entamoeba
    Membro Novato
    # dez/18
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    RevanNLD
    Já que você insiste na gambiarra, veja esse vídeo que o Casper já postou aqui. Essa corda não arrebenta!



    Buja
    Veterano
    # dez/18
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    entamoeba

    Imagina um bend numa corda dessas, e rancar fora o tampao.

    entamoeba
    Membro Novato
    # dez/18
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    Buja
    Imagina um bend numa corda dessas, e rancar fora o tampao.

    Pois é...

    Não me responsabilizo pelo estrago!

    Lelo Mig
    Membro
    # dez/18
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    Como vovô já dizia...

    "É cada uma, que parece duas..."

    ejames
    Membro Novato
    # dez/18
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    RevanNLD
    Quem te disse isso, como você tem essa garantia? Você é por acaso físico com algum aprofundamento em estudo do som ou um luthier com experiência que já tenha testado esses encordoamentos alternativos várias vezes?

    A indústria segue um certo padrão quando se trata de materiais e métodos de fabricação, este que foi alcançado através de testes, da necessidade dos músicos e a própria evolução tecnológica em todo o processo envolvido na fabricação de cordas. Se esse padrão existe, deve ser por um motivo...

    esses encordoamentos alternativos
    Cara, encordoamentos alternativos existem. Você tem cordas encapadas com ligas de bronze, nickel, variações como flatwound e halfwound, outras com camadas protetoras contra oxidação, por aí vai. Isso sim são alternativas, cada uma possui nuances diferentes. O que você quer é improviso, alguma solução grosseira, usar algo que não é feito para essa função - também conhecido como gambiarra.
    https://www.dicio.com.br/gambiarra/

    Você fala como se houvesse proposto algo fundamentado e revolucionário no que tange encordoamentos e eu estivesse desprezando sua ideia, quando na verdade o que acontece é que você está procurando gambiarras e eu apenas tentando lhe explicar que não vale a pena, nem mesmo financeiramente. Cordas velhas e/ou de baixa qualidade entram na categoria daquelas coisas em que o barato no final sai caro. Prejudicam o som, afinação, tocabilidade e ainda os trastes.

    Se conseguir alguma solução milagrosa aí, poste aqui e compartilhe com a gente. Pois realmente duvido que você consiga um resultado melhor do que simplesmente comprando um encordoamento apropriado.

    RafaelChaves
    Membro Novato
    # dez/18 · Editado por: RafaelChaves
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    RevanNLD

    Cara, vou te contar minha experiência e talvez ajude em algo. Meu primeiro violão também era de nylon. Eu morava num lugar muito distante de qualquer loja de música e juntava de centavos pra comprar cordas. Eu sofria bastante porque meu violão arrebentava muito as cordas também. Às vezes eu trocava a corda, afinava, guardava o instrumento e, quando ia tocar, lá estava a corda quebrada. Com o tempo descobri duas coisas: uma é que meu violão tinha um probleminha na tarraxa e no rastilho que, de alguma forma ia "serrando" a corda; a outra é que eu fazia levadas usando muita força no braço e, eventualmente, isso também arrebentava uma corda. Não sei sobre você e seu violão, mas como deixou a entender que é iniciante e como o preço do seu violão permite levantar a hipótese de algum problema nele, eu sugeriria averiguar estes dois aspectos.
    Quanto à materiais alternativos, veja bem: quando era criança e estava aprendendo, vi muita invenção pra violão; de cordas de aço ou de guitarra junto com nylon a uso de "linha de pipa" no lugar de alguma corda. Não dá certo, não afina e ainda vai danificar seu violão. Como você tocou na questão de física, como químico de materiais eu posso dizer que, salvo engano, a corda de nylon não é só feita deste polímero, há algo mais na composição pra dar o timbre, a resistência, a resiliência, a pressão sobre o braço do instrumento, etc.. no mínimo da "idealidade" pra ser usado como corda. As mesmas especificações valem para as ligas metálicas das cordas de aço. Passo bem longe de ser realmente capacitado pra falar sobre cordas, mas essas coisa são meio que gerais para qualquer material.
    Espero ter ajudado.

    fernando tecladista
    Veterano
    # dez/18
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    não pegue no violão

    o meu já esta a uns seis anos sem estourar nenhuma corda

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