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francisco2004 Veterano |
# fev/17 · Editado por: francisco2004
Pessoal, tenho um Giannini GNC3 que eu gosto bastante "no geral", exceto por duas coisas: ele possui uma ressonância estranha na sexta corda, destoando demais do timbre das outras cinco. Por exemplo, se faço um acorde tipo um G7+ na terceira casa, o bordão soa muito mais alto que as outras cordas, além de sair um som grave abafado (mas com sustain). Não sei se é algum elemento interno do violão que está vibrando demais nas notas mais graves ou algo externo, como o nut ou o rastilho.
O outro problema eu descobri recentemente. Eu nem sabia que eu tinha esse problema. Testei numa loja daqui de Porto Alegre um violão espanhol Alhambra, de 1800 reais. É o violão mais barato da Alhambra, mas o que eu gostei mais é o fato de não ter o verniz, o que deixa o som mais equilibrado, com aquele timbre de "violão velho" com a madeira bem seca. Testei um modelo mais caro da marca (com verniz) e ele tinha mais em comum com o meu Giannini do que o modelo mais simples. Pois bem, a ação desse violão é uniforme em todo o braço, ou seja, não tem a ação mais baixa na primeira casa e vai aumentando um pouco até a 12a casa, como ocorre no meu C3 e na maioria dos violões que encontramos por aí.
Eu gostei muito da ação uniforme, pois a tocabilidade fica mais previsível. Se a ação muda ao longo do braço, eu tendo a errar mais notas em solos. Mais importante que uma ação baixa e confortável, agora descobri, é um violão que tenha a mesma ação em todo o braço.
A minha dúvida então é o que posso fazer para consertar o som abafado do mizão, além de deixar a ação uniforme no meu Giannini (mesmo que a ação seja alta).
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Ismah Veterano |
# fev/17
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Lá vamos nós outra vez...
Quando trocou a última vez cordas?
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francisco2004 Veterano |
# fev/17
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Ismah Duas semanas.
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Ismah Veterano |
# fev/17
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E percebeu isto desde então?
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Natanael Gama Veterano |
# fev/17
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francisco2004
Violão caro nem sempre eh o melhor, tem varias coisas que encarecem um violão que não justifica e nem melhora em nada o som.. do modelo que Vc gostou do som era Encerado ou Goma Laka?
Quanto ao som do MIZÃO.. estude bem os cantosdo NUT e RASTILHO.. vai que a corda velha que estava desgastou tanto a corda quanto uma dessas e estava encaixando melhor do que a nova. Afrouxa as cordas e da uma conferida nos 2, pra ver se Vc nota alguma anormalidade. Se não confira a altura das cordas.. Alguma coisa errada tem
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francisco2004 Veterano |
# fev/17
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Natanael Gama Violão caro nem sempre eh o melhor, tem varias coisas que encarecem um violão que não justifica e nem melhora em nada o som.. do modelo que Vc gostou do som era Encerado ou Goma Laka? Foi esse violão aqui: Alhambra
Quanto ao som do MIZÃO.. estude bem os cantosdo NUT e RASTILHO.. vai que a corda velha que estava desgastou tanto a corda quanto uma dessas e estava encaixando melhor do que a nova. Afrouxa as cordas e da uma conferida nos 2, pra ver se Vc nota alguma anormalidade. Se não confira a altura das cordas.. Alguma coisa errada tem
Pois é... eu cheguei a deslizar o rastilho para o lado e não mudou nada no som. No nut ainda não sei muito onde mexer. Com certeza tem algo errado, mas é de longa data, só que agora eu encasquetei que quero resolver, pois no mais o violão é muito bom. Deixei um Di Giorgio 36 que foi o meu primeiro violão num luthier (Guitar Garage) para fazer uns reparos (troca do nut, rastilho e uma parte do tampo que está descolando) e depois devo levar o Giannini para uma avaliação caso eu não resolva por mim mesmo.
Vou gravar alguma coisa e posto aqui para mostrar bem o som de que estou falando.
Ismah Não... isso já ocorria desde o princípio até, mas demorei um pouco a me dar conta, e agora que estou gravando bastante, fica mais perceptível, pois é algo que se destaca muito na gravação.
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Ismah Veterano |
# fev/17
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O cara lá do GG é gente fina, me pareceu honesto, e passou confiança.
Erro d'execução não é hipótese?
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francisco2004 Veterano |
# fev/17
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Ismah O cara lá do GG é gente fina, me pareceu honesto, e passou confiança.
Sim, sempre levei guitarras lá e não tenho do que reclamar. Violão é a primeira vez.
Erro d'execução não é hipótese? Nesse caso não :P
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francisco2004 Veterano |
# fev/17 · Editado por: francisco2004
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Segue um mp3 aí que exemplifica o problema. Tentei alternar entre bordões na quinta e sexta corda para ficar bem evidente a diferença.
https://1drv.ms/u/s!AgbQyFh9sfROg-l5d4bsYKYOz83bbw
EDIT: Achei uma dica aqui - http://www.classicalguitardelcamp.com/viewtopic.php?t=8972 Parece ser o que eles chamam de "wolf tone":
My understanding has always been that dead notes and wolf tones were two different things. Avoiding dead notes is a primary goal of luthiers. It is not uncommon to find a guitar with a dead note. I have often found the "b" you mention to be a bit dead compared to the other notes. A wolf tone usually sticks out because it is louder or has a completely different character of sound than the other notes. A friend had a guitar on which the 3rd string "b" really had a completely different sound than the other notes - I guess a wolf's howl in comparison :wink:
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Natanael Gama Veterano |
# fev/17
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francisco2004
Pois eh complicado essa do seu violão.. Parece mais a NOTA MORTA do que o Tom de lobo.. Realmente no som que Vc postou há uma diferença nitida no som do MI pra outras.. No caso só um bom luthier que poderá fazer alguma coisa, pois Eu mesmo não tinha visto esse caso antes.
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Natanael Gama Veterano |
# fev/17
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francisco2004
Aeh.. porque Tu não troca uma ideia com o Bertola?! Posta esse audio pra ele e pede a opinião dele.
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francisco2004 Veterano |
# fev/17
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Comprei uma O-Port da Planet Waves, que foi comentada no fórum gringo acima. Testei e parece ter dado uma acalmada nessa ressonância. Acho que ferra com algumas texturas, mas para gravar acho que era o que eu precisava.
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francisco2004 Veterano |
# fev/17
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Alarme falso... a O-Port só empurrou a ressonância para mais ou menos um tom abaixo. Agora o epicentro da ressonância é aproximadamente no G. Na real acho que todos os violões que já usei têm isso. Nem sei se a luthieria brasileira está ligada nesse fenômenos e se preocupa realmente com isso. Fui num luthier aqui em Porto Alegre (não vou citar nomes) e ele inclusive disse que isso é muito comum em contrabaixos (e aí a solução é usar um compressor para emparelhar o som).
Vou tentar usar o compressor do Reaper na hora de gravar para ver se resolve. O engraçado é que naquele Alhambra da Made in Brazil não notei esse fenômeno.
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