concertinartur Veterano |
# jul/12
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Olá á todos, desde Portugal! Reforço só a explicação porque o acorde diminuto tem uma 7bb e não 6: A Harmonia tonal pressupõe para a formação de acordes a justaposição de terceiras de uma determinada escala, assim terá que ser T-3-5-7. A enarmonia é que faz a equivalência sonora do 7bb ao 6. Neste caso o acorde diminuto existe na escala menor harmónica (tem o 7#). Se estivermos em Mi menor (armação de clave tem Fa#) o 7# é a nota Re# e assim o acorde será Re# - Fa# - La - Do; Tem que ser estas notas, e não outras com o mesmo som, (por exemplo Mib em vez de Re#) porque estas é que existem na escala (Mi - Fa# - Sol - La - Si - Do - Re# - Mi) Se quisermos o Mib em vez do Re# então o acorde passa a ser Fa# - La - Do - Mib e será o 7º grau da escala de Sol menor. Ou La - Do - Mib - Solb na escala de Sib menor, etc, etc
Agora um contributo alternativo: Se atribuirmos ao Dó o número 0 (zero), Do# - 1, Re - 2 sempre sucessivamente meio tom até ao Si - 11 temos um sistema numérico de base 12 (igual às horas, assim o 12 <=> a 0 e por exemplo 16 <=> 4) O acorde perfeito maior será [047] e o menor o [037] (são inversos entre si) ou qualquer transposição, por exemplo Fa Maior seria [5,9,12] o que é uma transposição de 5 meios tons do [047] Para fazer então o diminuto seria [0369] (imaginem um relógio e os seus quartos de hora, para perceber que são distâncias todas iguais) Se quiséssemos acrescentar mais uma nota mantendo a distância seria 12 o que é <=> 0. Logo, se a fundamental do acorde for o 3 ou o 6 ou o 9 dará sempre as mesmas notas. Assim se deduz que este acorde só tem 3 formações possíveis: ou começa em 0, em 1 ou em 2. Tudo o resto são inversões ou transposições. Espero ter sido útil!
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