BlaCk LaBeL Veterano |
# jan/05
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M3rl1m
Bem resumidamente... porque ambas as escalas tem exatamente as mesmas notas.
Agora, se quiser uma explicação mais completa... a origem disso está nos modos gregos. Na Idade Média, a música era modal (baseada nos modos gregos). Os modos são formados a partir da escala maior natural, da seguinte maneira:
- Cada nota da escala corresponde à um grau. Então, cada modo é formado tendo esse grau como tônica. Usando a escala de Dó maior como exemplo:
C, D, E, F, G, A, B
C é o 1º grau, D é o 2º grau, E é 3º... e assim vai até B, que é o 7º.
Então, tomando cada grau como tônica, teríamos os seguintes modos...
1º grau -> C, D, E, F, G, A, B -> Modo C Jônio
2º grau -> D, E, F, G, A, B, C -> Modo D Dórico
3º grau -> E, F, G, A, B, C, D -> Modo E Frígio
4º grau -> F, G, A, B, C, D, E -> Modo F Lídio
5º grau -> G, A, B, C, D, E, F -> Modo G Mixolídio
6º grau -> A, B, C, D, E, F, G -> Modo A Eólio
7º grau -> B, C, D, E, F, G, A -> Modo B Lócrio
Repare que, por derivarem de uma mesma escala maior, todos esses modos possuem as mesmas notas.
Na época, a música era baseada nesses modos. Mas, com o tempo, surgiu a idéia de tom e tonalidade e, passaram a ser utilizados os modos Jônio, que ficou sendo chamado de Maior e o Eólio, que ficou conhecido como Menor.
E é aqui que chegamos... se você reparar, o sexto grau da escala de C, que corresponde ao modo Eólio, é a nota A. Lembra que o modo Eólio é o Menor e que, por ser derivado de uma escala maior, possui as mesmas notas dela? Tá aí a razão disso! :) Para encontrar a relativa menor de uma escala maior, basta ver o sexto grau.
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