Memphis Les Paul 100: upar ou comprar outra?

    Autor Mensagem
    lucasczmendes
    Membro Novato
    # mar/20


    Tenho uma MLP 100 comprada há mais de 3 anos e hoje decidi voltar a tocar. De cara tive que trocar 2 potenciometros, chave seletora e regulagem (que incluiu a troca de trastes).

    Sei que os captadores e as tarraxas são de fato ruins, isso nem está em pauta. Minha dúvida é: existe alguma guitarra no mercado que me dê uma diferença boa o suficiente a ponto de ser mais vantajoso compra-la ao invés de upar minha MLP 100 (já comprada)?

    Obviamente, você pode falar: compra uma *)*-$% de uma Gibson, mas se tivesse dinheiro para uma $@$$# de uma Gibson, EU NÃO ESTARIA POSTANDO ISSO AQUI.

    A principal vantagem que vejo nesses ups é a possibilidade de fazer um de cada vez. Posso parcelar cada parte no cartão, posso escolher o tipo de captador com o tipo de timbre que quero (malagoli). A única desvantagem na estrutura dessa guitarra que via até agora foi o raio, pois eu gostaria de uma ação de 1mm ou menos, e infelizmente só tenho chegado aos 1.2mm. Claro, se eu for comprar outra guitarra, vou precisar me esforçar um bucado. Juntar dinheiro, segurar as pontas por um bom tempo, deixar de comprar outras coisas, etc.

    DESCONSIDERANDO MARCA, pois não sou movido a preconceitos, há alguma guitarra que me entregue algo melhor que essa guitarra que já tenho vai entregar quando upada?

    JohnnyBoy743
    Membro Novato
    # mar/20
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    Olha amigo, vou lhe contar a historia da minha shelter nashville. Eu adquiri a bastante tempo uma shelter nashville branca já com uma ponte tremolo bigsby original e as ferragens todas koreanas por cerca de 700 reais, foi realmente uma paixonite cega que tive nela num tempo em que não conhecia muito sobre guitarra, enfim, investi pesado nela, regulagem, coloquei um set de captadores EMG HZ e mesmo assim, hoje que entendo mais, ela não me soa de modo muito agradável.

    Em resumo: foi investido mais de 1400 reais em uma guitarra de 500 reais e hoje estou penando para conseguir vender ela por 1000 reais.

    A bastante tempo li no fórum uma premissa que acredito que tenha sido do bertola, era algo basicamente acerca de que ao colocar peças mais caras em uma guitarra barata você não necessariamente estará valorizando ela, mas sim desvalorizando as peças em si, claro que talvez não venha ao caso pois não sei se pretendes vendê-la depois de aprimorar ela.

    Se eu estivesse em seu lugar eu buscaria vender a memphis, juntaria uns trocados e buscar alguma guitarra usada em bom estado na sua região (marketplace do facebook, olx, etc.), quem sabe encontre uma SX braço colado em mogno (vendi uma por 600 reais estes dias na minha cidade), uma condor ou até mesmo uma lespa da tagima em si.

    Agora, se tiver apego emocional a esta guitarra invista nela e veja que tal soa, tente ir em luthierias ou falar com amigos que possam lhe emprestar um set de captadores bons para ela e faça um test drive por alguns dias.

    Boa sorte na jornada, é realmente uma escolha difícil considerando o lado emocional.

    Luiz_RibeiroSP
    Veterano
    # mar/20
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    lucasczmendes
    Acho que errou em trocar traste, foi metade do valor da guitarra nova. Não acho que 3 anos gastaria tanto a ponto de trocar, tenho uma Squier com 23 anos e só agora preciso trocar. Se ela esta funcionando, afinando e regulando deixa assim.
    Melhor juntar um dinheiro, mesmo que demore mais de um ano, e veja uma ESP LTD EC-256 por exemplo. Encontra umas epiphone usada com bons preços, mas comprar usado pela internet tem um fator de sorte também, então toma cuidado.

    Ismah
    Veterano
    # mar/20 · Editado por: Ismah
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    lucasczmendes
    Obviamente, você pode falar: compra uma *)*-$% de uma Gibson, mas se tivesse dinheiro para uma $@$$# de uma Gibson, EU NÃO ESTARIA POSTANDO ISSO AQUI

    Ué, mas se tu considera a Gibson o suprassumo, não devia nem estar perguntando... Toca com a atual, e segura até ter a Gibson!
    Não é um instrumento impossível, mas tenho palpite de que é muito mais honesto uma marca alternativa.

    Agora, o ponto crucial é quanto que uma guitarra standard te atende.

    Se tu é o Johny5 da LP, que tem um timbre muito exótico pro usual do instrumento, certamente é caso de personalização.

    E não precisa nem ser exótico, se quiser chegar no timbre de uma NoCaster, fabricada na primavera de 51, que usou lipsticks de fornecedor desconhecido, e tu só ouvi ligado num pedal que ninguém conhece com um amplificador feito de um rádio... Pô, é uma receita clássica pra rock feito nos anos 60, mas com muitas incógnitas e coisas variáveis...

    O Bento Hinoto, chegou pro Seizi e disse que queria uma guitarra lá, com o formato do baixo do Samuel Reis, PELO CONFORTO... O timbre ele meio que foi modelando depois...
    E isso era muito comum! Pegava a guitarra e ia desdobrando, até chegar num som que agradava... Muita gente fez isso, e acabou reinventando a roda, meio que sem querer...

    Agora se tu quiser um timbre que é baseado em guitarras padrão, é muito fácil achar uma guitarra padrão que te atenda.

    Da minha parte, tenho uma Strato genérica, feita com minha cara, e uma TLP100 padrão. A primeira, funciona dentro do que idealizo como "som de guitarra". Ela funciona como esperado, e encaixa como esperado, dentro de todas as músicas do meu repertório. Só que foram uns 3 anos de pesquisa, pra saber onde queria chegar, e a parte difícil: como chegar lá. Esse é o perfil de quem se dá bem com uma guitarra feita do zero para si.

    A única desvantagem na estrutura dessa guitarra que via até agora foi o raio, pois eu gostaria de uma ação de 1mm ou menos, e infelizmente só tenho chegado aos 1.2mm.

    Explica isso melhor... O que o raio, tem com a ação?

    Luiz_RibeiroSP
    Não acho que 3 anos gastaria tanto a ponto de trocar, tenho uma Squier com 23 anos e só agora preciso trocar. Se ela esta funcionando, afinando e regulando deixa assim.

    Dependendo da agressividade do músico, do estado da corda, e da qualidade do traste, é isso mesmo...
    A TLP100 não tinha 5 anos, e o 3 traste já estava comido consideravelmente...
    Provavelmente era um músico que tocava com cordas muito enferrujadas. Aí, a corda vira uma lima...

    Alpaca não é um material duro, mas tem muitas guitarras baratas que usam latão, que é ainda mais macio. IMHO, trastes de inox, são o upgrade mais útil num instrumento - principalmente se não existe pretensão em se desfazer dele.

    Horyon
    Veterano
    # mar/20
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    Sei que os captadores e as tarraxas são de fato ruins, isso nem está em pauta. Minha dúvida é: existe alguma guitarra no mercado que me dê uma diferença boa o suficiente a ponto de ser mais vantajoso compra-la ao invés de upar minha MLP 100 (já comprada)?

    Uma idéia é trocar captadores e tarraxas e guardar os originais, para quando você trocar de guitarra, devolver as peças originais e vendê-la com o preço de mercado.

    Claro que precisa comprar tarraxas compatíveis com a fixação atual, para não ter que adaptar e futuramente readaptar aos originais (se é que é possível).

    E também precisa ver que a guitarra objetivo teria de ter compatibilidade com as tarraxas que comprar para a guitarra atual (por exemplo).

    Em relação a troca de guitarra, acho que seus ouvidos e dedos que devem te orientar. Se a pegada da guitarra te agrada, não vejo o porquê de trocar. Se não te agrada, procure outra.

    Opinião de um amador.

    Abraço.

    Luiz_RibeiroSP
    Veterano
    # mar/20
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    Ismah
    Minha Squier foi a pior safra, minhas cordas ficavam um ano. Remendava, fervia, passava palha de aço, kaol...
    Teve desgaste no traste, logico, mas nada que não desse para tocar. Dava problema de afinação e tracejamento? claro, como sempre deu desde que tirei da caixa huahuahua. Mas comprar outra era o preço de consertar. Eu mesmo troquei chave seletora quando não teve jeito, pot de volume e plug e só.
    Depois de 15 anos só com ela que comprei uma Fender, pronto.

    Migs Kriston
    Membro Novato
    # mar/20
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    Cara, se tu curte Les Pauls, dá uma olhadinha nas Condor CLP 2, Vintage v100 ou Tanglewood TSB 58...

    Ismah
    Veterano
    # mar/20
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    Luiz_RibeiroSP

    Bom, minha experiência é oposta. Agora vias de fato, a strato está pra fazer 8 anos comigo e só tem um resto de marca. Algo bateu no traste 18 ou 19, e marcou profundamente. Com o uso, já foi resolvendo, e na próxima retifica já some tudo.

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