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Agaets Membro Novato |
# mar/20
Olá pessoal, estava tocando hoje e reparei uma coisa em todos os meus instrumentos: TODOS tem ação das cordas altas, não é por relaxo, eu sempre deixo as cordas bem altas, até em uma guitarra que uso calibre 0.12. A gente sempre ouve que instrumento bom e confortável é aquele que as cordas estão quase coladas a escala, ai sempre vem outro e diz que instrumento bom é aquele que a gente se adapta. Eu me adaptei com ação mais alta, minha mão é muito pesada e se me derem uma guitarra com as cordas muito baixas por mais bem regulada que ela esteja, eu vou fazer ela trastejar! Essa coisa de tocar com mais cuidado nunca existiu pra mim. Tenho muita influencia de guitarra funkeada pelo modo que aprendi a tocar e eu não sou muito carinhoso na hora de tocar. Alguém mais assim como eu foge um pouco desse padrão de conforto e segue o proprio? Sei que alguns guitarristas de blues a lá SRV usavam a ação bem mais alta também. Boa noite!
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Lelo Mig Membro
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# mar/20 · Editado por: Lelo Mig
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Agaets
O problema, é que prá grande maioria é bastante desconfortável, então se opta por "perder um pouco do ganho/brilho" para não atrapalhar a tocabilidade.
Mas, se você se adaptou bem a ação alta, sorte sua, o som é mais dinâmico, com mais brilho.
Eu não uso "colada" no braço, como alguns, porque acho que o som fica muito "xôxo"... mas uso baixa, meu dedo dói prá caraio com ação muito alta.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mar/20
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Agaets Isso é questão pessoal, e também tem à ver com O QUE (estilo) você toca. Só uma questão: Cordas muito altas, no qual se exige muita força podem, no futuro, ser a "porta aberta" para uma LER... Abç
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Agaets Membro Novato |
# mar/20
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Mauricio Luiz Bertola Com toda certeza, mas acredito que pra pessoa assim como eu, meros guitarristas medíocres (que não tocam bem nem mal) podem se aventurar um pouco mais. Mas realmente pra um músico que vive disso e necessita estar o dia todo em função do mesmo traria problemas futuros. Só que eu duvido que muitos sequer liguem pra isso.. Abraço.
Lelo Mig Isso é uma questão de costume, mas ninguém vai querer se acostumar com algo desconfortável só pra ganhar um ''brilho'' a mais kkk. Abraço.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mar/20
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Agaets Cara, eu tenho 57 anos e toco baixo (0.45 é pra macho!!! KKKKK....). Estou sentindo a ação do tempo. Também não sou nenhum Geddy Lee, nem toco todo dia, mas a dor já está presente... Abç
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Ismah Veterano |
# mar/20
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Algo não citado, é que a ação quanto mais alta e a força ao tocar, mais influi numa desafinação. É intrínseco ao funcionamento. O mesmo vale para a questão do trastejamento. Um trastejamento mínimo é parte da guitarra de muitos estilos. O funk tem uma ideia mais percussiva, e menos harmônica que o jazz (p.e.), onde o trastejamento pode vir a somar ou não - depende da intensão. Country e a surf music, já tem habitualmente um trastejamento mais presente. Contra o metal em geral, que preza por uma execução extremamente limpa. Observo que quanto mais distorção, mais suave tende a ser a execução. Creio que por "limpeza" na execução mesmo.
Existe uma questão bem mal compreendida, que é tocar forte e tocar com firmeza, normalmente dito como "com pegada". É difícil definir em palavras, mas a diferença é brutal. Observei isso a primeira vez com bateria, onde por mais que eu quisesse imitar o assessorado, ele tirava um som MUITO diferente de mim nos tambores. Batendo mais fraco, com mais precisão e,chegando a um volume muito maior.
Além do gênero, IMHO isso é parte da identidade do timbre de cada músico.
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Migs Kriston Membro Novato |
# abr/20
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Ação baixa, mas não colada nos trastes.
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renatocaster Moderador
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# abr/20
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Ação mais baixa possível.
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