MMI Veterano
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# abr/17
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Dó de usar equipo novo não. Uma ou outra coisa, muito mais pelo respeito que merece, pode ser que mereça mais cuidado. Mesmo assim é um instrumento para ser tocado, para ser usado. O conceito do que é caro e do que é barato depende de um referencial e da conta no banco - não ganhei a Mega-Sena última de 97 milhões, se ganhasse talvez hoje estaria achando Gibson 59 original uma pechincha.
Acho que a questão é respeitar o que se tem. Seja caro, barato, novo ou velho. A guitarra que eu mais judiei e fiz marcas na vida é uma que na época que comprei (nova) era a mais cara. Não vendo, nem penso nisso para este instrumento, mas está cheia de marcas. Mas se pudesse , preferiria que não tivesse, só que não dou muita importância.
Lendo por aí uns comentários do pessoal... "Uma prs de 30 mil conto, vc tem que cuidar qnem uma joia, pq de fato é uma joia" é bem válido. Na verdade hoje não consideraria uma guitarra cara, pode ser uma grana que eu não tenho hoje para pagar, mas nem de longe estaria entre as minhas mais caras e muito menos entre as mais caras que já vi ou toquei. Mas só pelo valor, mereceria respeito. Já uma guitarra que vale 2, 3 vezes isso aí (ou mais) precisa de um cuidado. Mesmo assim, se é novo eu não tenho muita dó não mas penso várias vezes antes de tirar de casa.
Se você pega uma Fender pré-CBS ou uma Lei Paul 50`s original... Provavelmente um risquinho a mais ou a menos não faz diferença, estará opaca e com suas marcas de uso. Mas não pode gastar os trastes numa coisa dessas para aprender uma riff do Hendrix, por exemplo, já que um refere num instrumento desses desvaloriza mais que um instrumento novo similar. Da mesma forma, imagine um bandolim ou harp-guitar da Gibson de mais de 100 anos. Os trastes, se originais e bem cuidados, estarão quase no nível da escala. Óbvio que são instrumentos e tem que ser tocados, merecem fazer som. Mesmo assim, são momentos especiais, não são para sair do case para brincadeira, tem que ter dó sim.
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Lelo Mig Membro
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# abr/17 · Editado por: Lelo Mig
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MMI
"Acho que a questão é respeitar o que se tem. Seja caro, barato, novo ou velho."
"Passou a régua no tópico"... é exatamente isso. Respeito!
Músico, de verdade, seja profissional com 28 shows por mês ou hobbista de quarto, respeita seu instrumento de trabalho/laser... e respeitar é cuidar.
Eu cuido do meu filho, mas ele já quebrou um braço jogando futebol... Acho que é um comparativo bastante aceitável.
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