Mudança de Raio da escala

    Autor Mensagem
    Tiltmode77
    Veterano
    # mar/17


    Galera, ando pensando seriamente em trocar o raio da escala de duas guitarras minhas (strats) para 7.25 e o shape do braço para medium V igual a de algumas Fender vintage, além dos trastes lógico. Uma manterá o extra jumbo e a outra irá voltar para o médio.
    A minha dúvida é, o que de fato melhora na pegada geral do instrumento além disso que já conhecemos e lemos por aí ?

    Alguém possui esse tipo de configuração ?

    LeandroP
    Moderador
    # mar/17
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    Tiltmode77

    Quanto maior o raio da escala, mais plana ela fica. Quanto menor o raio, mais arredondada é a escala. É o máximo que eu posso dizer a respeito.

    Eu acredito que as guitarra com o raio maior da escala fica mais fácil pra executar bends, digitar as escalas e também para ajustar as altura das cordas; e com o raio menor deve ser mais confortável pra fazer acordes com pestanas.

    GuitarHome
    Veterano
    # mar/17 · Editado por: GuitarHome
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    Tiltmode77
    LeandroP

    Acho que é tudo muito pessoal. Depende muito da mão de cada um, forma de tocar, pegada, preferências etc...

    Tenho uma Ibanez Prestige que tem a escala extremamente plana, o braço bem fino, porém a escala mais larga (digo em relação a distância da mizinha para o mizão). Acho ele extremamente confortável para fazer pestanas, acordes, até porque esse tipo de braço, facilita uma regulagem com cordas bem baixinhas.

    Abç

    JoeCruzGuitar
    Veterano
    # mar/17 · Editado por: JoeCruzGuitar
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    ando pensando seriamente em trocar o raio da escala de duas guitarras minhas (strats) para 7.25

    Acho mais garantido e talvez até mais barato comprar dois braços novos, pode ser braço pronto com algum luthier daqui, ou pega da gringa mesmo (ebay, warmoth, allparts, mjt e outras).

    Tiltmode77
    Veterano
    # mar/17
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    GuitarHome
    [b][/b]

    Geralmente a grande maioria diz o contrário, a escala mais reta é mais confortável pra quem quer solar bastante.

    Tiltmode77
    Veterano
    # mar/17
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    JoeCruzGuitar


    Dá muito mais trabalho rs, é preciso ter medidas exatas pra pegar um braço lá do outro lado do mundo, não é qualquer braço que rola assim. As medidas dos slots dos trastes são importantes, e pra comprar assim é meio complicado.

    GuitarHome
    Veterano
    # mar/17 · Editado por: GuitarHome
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    Tiltmode77

    Sim e realmente é muito confortável. O que quis dizer é que vai de guitarrista pra guitarrista. Acho a escala reta da minha muito confortável tanto para solar, executar bends e vibratos quanto para fazer acordes. O fato da escala ser reta facilita em uma regulagem mais baixa das cordas, sendo necessário colocar menos força para fazer uma pestana, por exemplo. Acho bem confortável de forma geral.

    No começo estranhei, pois nunca tinha tocado no braço das Ibanez Prestige, mas com o tempo acostumei e gostei.

    Abç

    JoeCruzGuitar
    Veterano
    # mar/17
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    Dá muito mais trabalho rs, é preciso ter medidas exatas

    Se suas guitarras seguem o padrão fender, não dá trabalho não, os que citei são empresas que fazem peças para replacement da Fender, as medidas casam milimetricamente.

    De qualquer forma, é só medir o troculo da sua e também o corpo e bater com as medidas do fabricante.

    MMI
    Veterano
    # mar/17 · Editado por: MMI
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    Tiltmode77

    Desculpe a pergunta, mas você é realmente assistente de luthier, luthier ou como poderia ser preferível, usando a nomenclatura dos americanos, "guitar tech"? Pergunto porque seria mais fácil direcionar a resposta. Generalizando bastante...

    A minha dúvida é, o que de fato melhora na pegada geral do instrumento além disso que já conhecemos e lemos por aí ?

    A "pegada" é muito subjetiva e individual. Depende do tamanho da mão, tamanho dos dedos, estilo de tocar, estilo de música, cordas, guitarra e tantas outras coisas que é impossível falar que o raio melhora "pegada".

    Uma strat de raio 9.5 já é naturalmente uma guitarra mais "dura", por ter escala maior e este raio obriga que se suba a ação das cordas. Diminuindo ainda mais o raio, a ação precisa subir mais ainda - 2mm no 12o traste já é bem complicado em 9.5 (diria quase impossível). Com 7.25 tem que subir muito mais a ação. Então este tipo de guitarra, strat de raio 7.25, é para quem tem muita força nos dedos, não abusa de bends, não "frita" muito - um pode falar que é uma "pegada" ótima, outro pode considerar péssima, ambos com razão. Já guitarras modernas com raio 12 ou 16, mesmo algumas de raio composto, já permitem uma ação bem mais baixa, 1,75 ou até 1,5mm eventualmente no 12o traste. Facilita tocar rápido, taping, mas é impossível dar as patadas que essa strat 7.25 acima permitiria.

    Até lembrei que hoje está na moda, alguém poderia sacanear chamando de guitarra raiz x guitarra Nutella. kkkkkkkkkk

    Obs.: tem que experimentar, tocar, fuçar. São coisas diferentes, mas não melhores. Não recomendaria alguém trocar braço por causa de escala, de maneira geral.

    Felipe Stathopoulos
    Membro Novato
    # mar/17
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    Do pouco que manjo já me liguei que essa parada de shape de braço, raio de escala e traste é quase que uma loteria. Às vezes uma guitarra tem um, mas não tem o outro, tem o outro mas não tem o um, é foda. Pior quando o cabra muda de um pra outro e descobre que não deveria ter mudado.

    Já aconteceu com meu professor: pegou uma Fender Strato Reissue 62 com traste de inox maravilhosa e "descobriu" que gostava mesmo é de traste de estanho/latão... Suma: vendeu...

    Tô chegando à conclusão que é mais fácil acostumar-se com determinado modelo do que ficar mudando o braço da guitarra...

    Tiltmode77
    Veterano
    # mar/17
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    undefinedMMI

    Hoje em dia trabalho Luthier, imagino que tenha visto alguma descrição bem velha no perfil. Inclusive, tenho alguns trabalhos bem legais que vira e mexe posto aqui. https://fabriciosousaluthier.wordpress.com/

    Só que vamos lá, não necessariamente eu sei ou deva saber de tudo, um estudo a fundo sobre a questão dos raios das escalas, eu de fato nunca fiz, além do básico. Então resolvi abrir o tópico, quem sabe não me aparece uma luz quanto às minhas dúvidas.

    Tenho aqui os blocos de raiar nos mais comuns raios, pois sempre preciso em trocas de trastes, mas ando bem na vontade de usar o 7.25".

    Lelo Mig
    Membro
    # mar/17
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    Tiltmode77

    Não têm nada a ver com sua pergunta, mas é que enquanto lia as postagens fiquei pensando...

    Que beleza, hoje em dia... tanta informação, tantas opções, neguinho discute curvatura de braço (Raio de escala para os mais purista), como quem discute o sabor do todinho do dia.

    No meu tempo, a preocupação era fazer uns "pedaços de pau" com cordas, Tonante, Phelpa e etc., soarem como guitarras e conseguir que ficassem afinadas pelo menos até o 12 traste.

    Tortas, desconfortáveis, tensão alta, tarraxas duras... foda-se......."tacava-le pau"!!

    Tempo bom este de vocês.....acho que só fui saber "tecnicamente" sobre raio de braço quando tinha uns 30 anos.......kkkk

    MMI
    Veterano
    # mar/17
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    Tiltmode77

    quem sabe não me aparece uma luz quanto às minhas dúvidas.

    Mas quais as dúvidas, afinal?

    Lelo Mig

    Pois é. Muito estranho isso.

    Tiltmode77
    Veterano
    # mar/17
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    Lelo Mig

    Então, E isso que faz a gente evoluir, se não fosse por isso estaríamos todos tocando de Tonante por aí. rs

    Lelo Mig
    Membro
    # mar/17 · Editado por: Lelo Mig
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    Tiltmode77

    Concordo...

    ...em partes!

    Só concordaria 100%, se o nível da música atual tivesse evoluído junto com todo este conhecimento técnico e infelizmente, em criatividade, em minha opinião houve retrocesso.

    Mas, sigamos, não vou desviar o tema do tópico...

    Felipe Stathopoulos
    Membro Novato
    # mar/17
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    Lelo Mig

    Eu sou da época em que só tinham três tipos de "guitarra": as Giannini, as Tonante e as gringas (a gente praticamente só via na TV). Do tempo em que a gente ia na loja e pedia "uma mizinha de aço", pouco importando a marca, e que só trocava corda quando estourava. Do tempo em que luthier era um só na cidade e o cara na maioria das vezes só mexia com instrumento acústico (madeira).

    Entendo que negada é muito preciosista hoje em dia. Outro dia quase deu treta no Facebook porque um camarada descobriu que minha Fender CIJ HSS veio (original) com potenciômetros de 500k. Outro camarada, fiquei sabendo, gastou uma baba mandando fazer um ampli handmade "unique" todo fodástico pra gravação do disco dele, e pior que o bagulho nem ficou nada de excepcional.

    Muita frescura mesmo.

    Por outro lado, hoje a negada tem menos tempo que antigamente, e quer tocar bem o mais rápido possível (meu caso). Pra isso, tocar num instrumento o mais perfeito possível pra sua própria pegada ajuda bastante, porque é bem mais fácil aprender a tocar numa LTD ou Ibanez reguladinha do que era numa Tonante "léi-de-lenha" ou numa Giannini "num-sai-som".

    E também, ao menos no que toca ao rock, na minha opinião estamos parados nos anos 90. Nada de mais foi feito depois disso, de forma que começo a desconfiar que o rock não tem mais como evoluir.

    Abç

    paulone
    Veterano
    # ago/17
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    Eu prefiro um instrumento para cada caso. Escalas mais planas ou não, depende muito do gosto e adequação. Em relação ao passado evoluímos muito em informação, o que faz com que surjam novas necessidades e gostos. No meu caso, vira e mexe volto a um mesmo violão que tenho há 50 anos e bebo em sonoridades que os "modernos" não tem.

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