As guitarras isoladas de "Sultans of Swing"

Autor Mensagem
EduJazz
Veterano
# mar/16
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BrotherCrow

Perfeito. Corte mesmo só na "lama" (80 pra baixo +-). O resto é equalizar, na acepção pura da palavra.

renatocaster
Moderador
# mar/16 · Editado por: renatocaster
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Ismah

Cara, desvirtuou não. O assunto (gravação, mix, EQ, frequências, etc) está diretamente ligado. Não há problema em debater sobre isso.

Automação manual será?

Confesso que também não entendi essa, rs.

Del-Rei

Só achei que o som não mantinha uma continuidade no volume. Me pareceu que em alguns momentos havia uma queda meio brusca de volume e depois voltava. Só eu que achei isso? rs...

Cara, eu não reparei, mas deve ser intencional. Para "encaixar" com os outros instrumentos na mix, talvez? Em quais partes especificamente vc detectou essa oscilação de volume?

marcelosz
raphael.rui
Jube
MMI
Soultunes
EduJazz
Lelo Mig

Coisa linda, né? Para mim ele é único, um dos poucos que conseguiu desenvolver uma característica peculiar, tanto melodicamente quanto tecnicamente. Outro que admiro muito nesse aspecto e que é praticamente da mesma geração é o Andy Summers.

EduJazz

Ouçam o solo com atenção, e vão ouvir as ghost notes pontuando o groove.

Sim, hehehe! Foda demais isso!

Soultunes
Membro
# mar/16
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renatocaster
Andy Summers

Fera mesmo. E Britanico, pra variar ;)

strinbergshredder
Veterano
# mar/16
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renatocaster
Ouvi ontem à noite... é de dar arrepios a pureza e "cortância" desse timbre..haha

Nem preciso dizer que viajei demais no som dessa guitarra!

sobrevivente
Veterano
# mar/16
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Del-Rei
renatocaster
Só achei que o som não mantinha uma continuidade no volume. Me pareceu que em alguns momentos havia uma queda meio brusca de volume e depois voltava. Só eu que achei isso? rs...

Tive essa impressão também. A impressão que tenho é que a guitarra foi gravada em pelo menos duas partes, uma somente com o ritmo e outro com os riffs. O volume do ritmo sempre diminuía quando chegava na parte dos riffs, para destaca-los. Uma outra evidência disso é que dá pra perceber principalmente na primeira parte que os finais dos riffs se mantém, ao mesmo tempo que o ritmo entrava.

marcelosz
Membro Novato
# mar/16
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Na música completa mesmo, não sei se concordam mas tenho a ligeira impressão que foram gravadas 2 guitarras de ritmo, uma pra cada lado (takes diferentes, as vezes com boas diferenças de swing entre elas), além da guitarra solo. Em alguns momentos porém parece que a guitarra solo está sozinha com mais uma guitarra só (ou take dobrado igualmente para o outro lado). E provalmente no momento dos riffs o Mark controlou a mão, dando dinâmica, ou foi na mix mesmo...

Sei lá! Só sei que essa música é top demais!

Ismah
Veterano
# mar/16
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BrotherCrow
é questão de equalizar com cuidado, e não de cortar tudo como você falou

É que "cortar" numa mix não é usar um filtro de 48dB/oitava, mas passar um filtro de 3~6dB/oitava.

E também ficou confuso, às vezes vc escreve 250 Hz, às vezes 250 kHz

Onde eu escrevi 250KHz?! Acho que quis dizer 2,5KHz, mas mesmo assim, nunca me referia a HPF em 2,5KHz.

Del-Rei
Veterano
# mar/16
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renatocaster
Em quais partes especificamente vc detectou essa oscilação de volume?

Vou ouvir novamente em casa e falo aqui.
Agora de cabeça não lembro, e o VocêTudo não abre aqui no work, rs.

marcelosz
sobrevivente
Não posso ouvir agora, mas lembro de ter ouvido e tive a sensação de terem sido gravadas pelo menos 3 guitarras também. A solo, centralizada, e duas fazendo a parte rítmica no esquema hard-panning, e muito bem "sincadas".

Um aceno de longe!!!

Flipe J.
Membro Novato
# mar/16
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Esse video me deixou algumas duvidas tipo:

Qual a fonte desse arquivo de audio?

Esse audio já está processado? passou pelas etapas de mix e master ou é a gravação nua e crua?

MauricioBahia
Moderador
# mar/16 · Editado por: MauricioBahia
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São duas guitarras mixdas ou é impressão minha? PS. Não ouvi nos fones ainda, só nos falantes xexelentos do tablet.

PS.: hummmm...

The Production

Muff Winwood's (Steve Winwood's brother) production is sparse but effective. It's just the band playing with very limited sweetening, but the song is a perfect example of how that can be just as effective as a song that's heavily produced and layered. The rhythm guitars are doubled and split left and right and the lead guitar line in the chorus is doubled, but that's about it. What matters here is the performances, and the band just smokes, especially drummer Pick Withers and his great high-hat work. Of course, Mark Knopfler went on to become a guitar god as a result of this song as well.


Read more: http://bobbyowsinski.blogspot.com/2011/05/dire-straits-sultans-of-swin g-song.html#ixzz42YgRFyqX
Under Creative Commons License: Attribution
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Broderick
Veterano
# mar/16
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Isso é gold!

Christhian
Moderador
Prêmio FCC 2007
# mar/16
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MauricioBahia
São duas guitarras mixdas ou é impressão minha? PS. Não ouvi nos fones ainda, só nos falantes xexelentos do tablet.

A guitarra que faz o swing (batida) foi gravada separada da que faz o tema e as frases soltas. Depois rolou uma pilotagem: Quando vem a frase, some a do swing e na mix parece que o sujeito tocou tudo de uma vez só. Acho uma boa ideia pra deixar tudo limpinho em termos de execução e para focar na interpretação, já que não precisa ficar pilhado pra acertar tudo 100% de uma vez só.

:)

Ismah
Veterano
# mar/16
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renatocaster

É uma gravação antiga (77~78, talvez 76 até), em rolo de fita. Fazer automação não era simples, já se tinha consoles capazes disso, mas ainda o custo desses recursos era extremo - e obviamente haviam conservadores, que não faziam questão de gravar automação.

Logo, por ela ser variável ao longo do eixo do tempo, isso poderia ser por causa de um botão girado além do necessário e corrigido um tempo depois.

Flipe J.

Geralmente se gravava a música toda em N (16 ou 24 canais geralmente, em fita magnética acho que de 2"), então se fazia os cortes, e transferia isso para uma nova fita. Se processava, e transferia para outra fita. Se mixava só então, e se gravava a master numa outra fita, essa geralmente guardada como backup. Se masterizava todas as mix prontas, em multicanal ainda, e transferia isso para uma nova fita(as outras nem sempre eram novas), dessa vez de dois canais apenas, a fita master. Também guardada.

Algumas cópias dessas fitas multicanal foram feitas autorizadas e não autorizadas. Depois de anos, principalmente na atual era da internet, várias foram divulgadas. Novamente, nem sempre de forma legalmente autorizada.

Tem diversas desse tipo, principalmente de hit's, que viram alvo de estudo de produtores, aspirantes e veteranos, para entender o que foi feito para aquela música ser um hit. Qual a receita daquela música ser um sucesso...
Obviamente, a maior parte sabe que uma composição boa e uma banda boa ajudam, mas ninguém também quer saber de dedos acusando do produtor ser o culpado por não ter sucesso uma música.
E também, porque muita gente chega no produtor querendo soar como banda XYZ. Nem sempre se tem como saber o que o produtor daquela banda usa/usou, mas de um outro disco dele talvez sim, e é melhor que nada. Geralmente, cada produtor, ou quem então mixou, segue um certo padrão (pattern, ou "preset" se preferir) em periféricos, logo já se tem um começo bom: sabe-se onde se quer chegar - o primeiro passo para uma boa produção.

marcelosz
Membro Novato
# mar/16
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Christhian
A do vídeo pode até ser que some completamente. Mas na original não. O overdub continua (a guitarra base continua tocando), só dá uma leve abaixada do volume. Até pq senão ficaria "vazia" demais.

Christhian
Moderador
Prêmio FCC 2007
# mar/16
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marcelosz
Massa! Vou até dar uma ouvida depois... E emendar com walk of life, latest trick.... haha muito tempo que não ouço isso! :)

Lelo Mig
Membro
# mar/16
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Foi gravado base e solo e mixados como ele tocaria ao vivo, uma guitarra só, tendo de "parar" a base quando fizesse frases e solos, como o Christhian já disse.

Era um procedimento comum gravar desta forma, nesta época. Gravei assim várias vezes.

Era uma forma de manter a intenção e dinâmica de tocar a música toda, sem deixar mecânica com muitos cortes de gravação e ao mesmo tempo dividir a responsabilidade de não poder cometer erros.

MMI
Veterano
# mar/16
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renatocaster

Cara, para mim um dos segredos dessa música (e do Mark Knopfler) é a batida. É legal demais...



makumbator
Moderador
# mar/16
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MMI
Cara, para mim um dos segredos dessa música (e do Mark Knopfler) é a batida. É legal demais...

Chimbinha from UK!

renatocaster
Moderador
# mar/16
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MMI

Essa música é cheia de segredo...principalmente cheia de coisas que eu não consigo tocar, kkkkkkkkkkkk!

makumbator

Chimbinha from UK!

Pesquisadores descobriram recentemente que antes de estourar com o Calypso, Mestre Chimba foi no Reino Unido ensinar ao guri Mark Knopfler as manha da "guitarrada".

Lelo Mig
Membro
# mar/16
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renatocaster

"Essa música é cheia de segredos..."

Mark Knopfler é destes guitarristas que, ainda que possua boa técnica, possui muito mais macetes do que técnica tradicional.

renatocaster
makumbator

"Chimbinha from UK!"

Ainda que em sentido humorístico, o makumbator não falou nenhuma bobagem.
Knopfler recria muitas técnicas oriundas, principalmente, dos violonistas de country, folk e hillbillys em geral... assim como Chimbinha bebe na guitarrada do norte/nordeste.

MauricioBahia
Moderador
# mar/16
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Chimbinha Knopfler. Haja swingado!

\o/

makumbator
Moderador
# mar/16 · Editado por: makumbator
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renatocaster
Lelo Mig
MauricioBahia

Com certeza galera! Esse trecho aqui é muito Chimbinha (e isso é elogio):


https://youtu.be/qMpp8IFL64E?t=1m46s

entamoeba
Membro Novato
# mar/16
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sertão of swings

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