Hino Nacional Brasileiro na guitarra - De Ros.

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Superglau
Veterano
# set/13 · Editado por: Superglau
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makumbator
Desculpe mas a variação erudita ou romântica na definição de rubato não vai fazer com que uma quebra rítmica soe menos ou mais estranha na opinião de quem a escuta. Desculpe de novo mas eu expliquei mais de uma vez que o que chamei de "vaciladas", foi baseado na impressão que tive pelo som cheio de reverb e delay e se a qualidade final não espelhar a visão inicial, meu conceito é de que é uma vacilada sim, mas pode não ser o caso e o De Ros goste assim, então, se torna subjetivo.

E fazer uma análise crítica não significa que eu não tenha gostado da música. Dizer que está maravilhoso para fazer uma média é muito fácil, não digo que seja o seu caso. Eu sei que corro o risco do De Ros, que eu admiro, ficar com raiva de mim, mas prefiro expor minha visão de cada detalhe de forma transparente do que puxar saco. Daí vai do De Ros aceitar ou me expurgar, mas é a visão que tenho de uma relação sincera..

Mas cada um tem seu modo de ver as coisas, o importante é sabermos expor com carinho pois, ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma tentativa de ser arrogante não passa despercebida. ;-)

makumbator
Moderador
# set/13
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Superglau

Desculpe mas a variação erudita ou romântica na definição de rubato não vai fazer com que uma quebra rítmica soe menos ou mais estranha na opinião de quem a escuta.

Sim, pode ser que soe estranho ou não dependendo da subjetividade de cada pessoa (ou nem tanto "estranho", mas "desconfortável"). Não nego isso nunca!

Minha questão foi levantar que nesse tipo de arranjo é até esperado bastante liberdade de tempo (em oposição ao paradigma de música metronômica que temos no pop/rock). Muita gente (não é o seu caso) sempre vê esse tipo de liberdade como "erro". Ficam querendo tudo quadradinho.

Claro que nada disso garante que tudo o que se fizer nesse quesito vai agradar a todos.

No fim da contas, todo mundo é livre para gostar ou não do que quer que seja.

E fazer uma análise crítica não significa que eu não tenha gostado da música. Dizer que está maravilhoso para fazer uma média é muito fácil, não digo que seja o seu caso.

E não foi o meu caso mesmo! E também acredito que é perfeitamente possível fazer uma análise crítica do que se gostou. Crítica é no fundo uma análise, podendo ser feita sobre o que se aprecia ou não.

Desculpe de novo mas eu expliquei mais de uma vez que o que chamei de "vaciladas", foi baseado na impressão que tive pelo som cheio de reverb e delay e se a qualidade final não espelhar a visão inicial, meu conceito é de que é uma vacilada sim, mas pode não ser o caso e o De Ros goste assim, então, se torna subjetivo.

Eu entendi seu ponto, só questionei o uso do termo "vacilada", mas sempre dentro do meu conceito, obviamente, assim como você fez dentro do seu. Mas eu compreendi que você não usou o termo como uma "inabilidade" ou algo do gênero.

Só achei o termo estranho dentro do seu discurso, justamente por ter me parecido que você mesmo reconheceu a subjetividade na questão de efeitos, timbres, etc... mas foi só isso.

Mas cada um tem seu modo de ver as coisas, o importante é sabermos expor com carinho pois, ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma tentativa de ser arrogante não passa despercebida. ;-)

Com certeza! Eu espero que você não tenha considerado minha intervenção arrogante (não foi MESMO minha intenção). Se passou essa impressão, me desculpe!

Superglau
Veterano
# set/13
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makumbator
Quem pede desculpas sou eu. Me expressei mal e de forma agressiva influenciado pelo meu humor momentâneo, fruto de noites sem dormir. A execução do De Ros foi excelente e sua explicação sobre as quebras também.

Assumo que não gosto de reverb e delay pra mim, só em situações específicas. Gosto do som cru, com a distorção das válvulas. Vou pagar de ser o cara mais chato do mundo mas tenho que dizer que eu preferia ouvir o hino nacional executado numa Fender no talo com muito feeling e só as notas da melodia, sem esse monte de palm mute. Desculpem de novo por dizer isso.

De Ros
Veterano
# set/13
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Superglau


Uuhauhuahuahuhauahuha, tu tem razão, tem mesmo uma corda solta aos 1'46''! Paabéns, eu nem tinha reparado!

Mas vamos combinar que, se a tua preferência é por som cru, sem delay e reverb, som de fender no talo com muito feeling e só notas da melodia, sem palm mute, tu deve ser um dos que odeiam o meu som!

Nunca fiz nada parecido com isso, hehehehe!!!

De Ros
Veterano
# set/13
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makumbator

Pior que só agora, depois de ler as coisas que tu escreveu, que me dei conta de uma coisa:

Essa ideia de rubato, que para mim e para ti, por estarmos de algum modo inseridos na música erudita, soa super natural e comum, porém, para o pessoal que está mais acostumado à música pop, seja blues, jazz, rock ou o que for, deve soar esquisito!

E a mesma coisa vai para a s cadencias, como tem na Paganiniana. É um conceito que não se aplica mais na música atual!

O que, por si só já deixa a ideia mais atraente, diga-se de passagem...

MMI
Veterano
# set/13
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De Ros

Essa ideia de rubato, que para mim e para ti, por estarmos de algum modo inseridos na música erudita, soa super natural e comum, porém, para o pessoal que está mais acostumado à música pop, seja blues, jazz, rock ou o que for, deve soar esquisito!

Para mim o estranho é achar esquisito. Sei lá se é porque estudei muito e ouço muita música clássica, hoje em dia menos... Mas para mim soou bem, se não houvesse essa discussão eu nem tinha reparado no rubato, para mim passa batido neste tipo de som, aliás estranho para mim é não ter.

De Ros
Veterano
# set/13
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MMI

Mas aí é que tá! Tu tem o "background" da música erudita também!

Superglau
Veterano
# set/13 · Editado por: Superglau
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De Ros
De Ros, eu só queria completar pedindo que vc desconsidere aquele meu primeiro comentário, pois foi uma coisa precipitada da minha parte devido a uma falta de familiaridade minha com as técnicas que você usou.

Sobre odiar o seu som, eu só queria dizer que vi programa de tv em que você tocou uma peça folclórica gaúcha, com toda a roupa e estilo típico dos pampas, e isso me marcou muito, por ter um estilo artístico próprio e ainda conseguir desenvolvê-lo com base nas raízes e costumes da sua terra. Eu sou do Rio de Janeiro e entendi como é importante identificar suas origens ao seu estilo e postura musical depois de assistir aquele vídeo. Vlw.

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