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makumbator Moderador
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# nov/12
Gravei de maneira quase que despretensiosa uma pequena peça de Bach, a Invenção n.1 em dó maior (BWV 772). Ela originalmente foi composta para cravo, e feita para seus alunos praticarem a musicalidade e o discurso polifônico de maneira progressiva em várias tonalidades.
Essa peça faz parte do conjunto chamado de “Invenções e sinfonias” que também é chamado de “Invenções a duas e três vozes”. Essa obra é formada por 15 pequenas peças em contraponto de 2 duas vozes (invenções) e mais 15 peças de 3 vozes (sinfonias).
A guitarra executa a mão direita do cravo, e o baixo a esquerda.
Provavelmente, quem está acostumado com o padrão de volume do contrabaixo em mix de música pop e rock vai achar o baixo dessa gravação muito forte. Mas o motivo disso é intencional, uma vez que aqui ele não é meramente um acompanhamento, e sim voz principal (ao mesmo tempo que a guitarra).
As duas vozes se acompanham ao mesmo tempo em que solam de maneira independente. O amálgama das duas vozes forma uma entidade maior, que é o discurso polifônico.
Espero que gostem!
Aqui o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=foK8LK2FgJs
Mp3:
http://www.box.com/s/qdot6egqxli7ntsmjz9d
Partitura e partes (com e sem tab na guitarra e baixo):
http://www.box.com/s/n6z2odunk35srd8ct36w
Base de acompanhamento (sem guitarra):
http://www.box.com/s/3udjhsjo2qd8a1qm9i4w
Base de acompanhamento (sem baixo):
http://www.box.com/s/oo06skca2d0zmz6u2xbo
Partitura original da coleção completa:
http://imslp.org/wiki/15_Inventions,_BWV_772-786_(Bach,_Johann_Sebasti an)
Aqui uma versão original da música, no cravo:
http://www.youtube.com/watch?v=o0_YjyNTqWY
Aqui uma versão no clavicórdio:
http://www.youtube.com/watch?v=0ntm4roH6D0
Guitarra: Jackson DX 10 DFS Amp e caixas virtuais: Kuassa Creme
Baixo: Washburn XB-600 Pré amp: Hartke Bass attack compressor: DBX 266XL Maximizador: BBE sonic Maximizer 462 simulador de caixas: Behringer Bass V-amp Pro
Bateria: XLN Additive drums (funk)
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# nov/12
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makumbator
Ficou muito legal, adorei a versão!
Tu nem tinha me falado que pretendia lançar essa, resolveu gravar há pouco tempo?
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makumbator Moderador
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# nov/12 · Editado por: makumbator
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Die Kunst der Fuge
Valeu!
Tu nem tinha me falado que pretendia lançar essa, resolveu gravar há pouco tempo?
É, eu fiquei tocando a parte do baixo de brincadeira junto de uma batida do Addictive drums (estava experimentando alguns ritmos do midi pack) aí resolvi gravar...heheh!
Fiz a batera e o baixo no domingo, a guitarra na terça e editei o áudio final e com o vídeo um dia depois, sem me preocupar demais em deixar ultra polido. Jogo rápido!
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tomcykman Veterano
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# nov/12
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makumbator show de bola! fiquei pensando se não soa bem sem a bateria. acho que ia ficar bacana, vê ai depois!
esses vídeos me dão vontade de estudar música clássica, mas não sei nem por onde começar e como estudá-la. alguma ideia?
abraço!
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De Ros Veterano
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# nov/12
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makumbator
Bah, muito legal!!! E acho que , como o tomcykman falou, bobeou, sem a batera capaz de ficar até melhor!
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Adler3x3 Veterano |
# nov/12 · Editado por: Adler3x3
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Makumbator
Ficou muito bom. Mas o jogo rápido prejudicou a bateria, acho que o estilo funk não se integrou com a peça. E assim se tirar a bateria vai soar melhor, mas vai ficar incompleta.
O baixo tá sensacional. O baixo e a guitarra estão num nível de execução muito superior ao da bateria virtual, o que é normal considerando ser um instrumento virtual e que se tratou de um trabalho rápido. Mas de certa forma cumpriu o objetivo mesmo no funk.
O amálgama das duas vozes forma uma entidade maior, que é o discurso polifônico. Isto resume tudo! Uma frase muito bem montada e profunda que explica a construção da peça e a execução. É o número 2 (baixo e guitarra = 1+1) unidos que geram uma terceira manifestação.
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makumbator Moderador
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# nov/12
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tomcykman show de bola!
Opa! Legal te ver por aqui! Valeu!
fiquei pensando se não soa bem sem a bateria. acho que ia ficar bacana, vê ai depois!
Fica bom sem a bateria também (inclusive é até mais propício para sair do tempo metronômico, que não favorece a música erudita), mas por outro lado, achei que faltava "algo" quando a retirava. Mas é claro que isso é por ter inciado já com a bateria, é o efeito psicológico...hehehe
esses vídeos me dão vontade de estudar música clássica, mas não sei nem por onde começar e como estudá-la. alguma ideia?
Tem vários caminhos. O mais indicado talvez seja vc identificar o período histórico que mais te atraia (renascimento, barroco, rococó, clássico, romântico, etc...) e pegar pequenas peças (como essa que apresentei) para estudar.
Você também pode começar estudando algum tópico, como contraponto, por exemplo, e através da necessidade do estudo ir fazendo peças que exploram tal característica. O bom é que vc pode usar o conhecimento adquirido em qualquer estilo, mesmo fora da chamada música erudita.
De Ros Bah, muito legal!!! E acho que , como o tomcykman falou, bobeou, sem a batera capaz de ficar até melhor!
Muito obrigado mestre! Sobre a bateria realmente fica bom, mas foi mais forte que a necessidade de incluí-la...hashsahas!
Adler3x3
Agradeço os comentários amigo!
Mas o jogo rápido prejudicou a bateria, acho que o estilo funk não se integrou com a peça.
O problema é que quase nada de bateria se integra com isso..hsahsahsa!
E assim se tirar a bateria vai soar melhor, mas vai ficar incompleta.
Pois é, foi a minha sensação, e por isso deixei com ela!
O baixo tá sensacional. O baixo e a guitarra estão num nível de execução muito superior ao da bateria virtual, o que é normal
Obrigado!
Isto resume tudo! Uma frase muito bem montada e profunda que explica a construção da peça e a execução. É o número 2 (baixo e guitarra = 1+1) unidos que geram uma terceira manifestação.
Contraponto é algo que me atrai muito em música. Estou gravando umas fugas do cravo bem temperado, com guitarras e baixo, só para curtir o jogo de vozes! :)
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Adler3x3 Veterano |
# nov/12
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tomcykman esses vídeos me dão vontade de estudar música clássica, mas não sei nem por onde começar e como estudá-la. alguma ideia?
Pontos de atenção: - escutar mais música; - ler artigos, biografias de compositores; - sempre estudar teoria musical; - ler análises de composições; - utilizar no microcomputador um editor de partituras e tentar sequenciar músicas clássicas usando instrumentos virtuais; - compor músicas através de partituras usando instrumentos virtuais; - assistir apresentações ao vivo e de vídeos;
E com o tempo vai aprendendo, e muito do material clássico pode parecer mais rígido, mas nos leva a ganhar conhecimento, que pode ser aplicado a outros estilos musicais melhorando a pessoa como músico em todos os sentidos.
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makumbator Moderador
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# nov/12
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Adler3x3
É, também acho que tudo isso pode ajudar bastante não só para tocar música erudita, mas qualquer estilo. Conhecimento nunca é demais!
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