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Lucas F. Veterano |
# jul/11 · Editado por: Lucas F.
Fala gente.
Percebi que bandas de metal que eu tenho escutado recentemente, como Bullet for My Valentine, Avenged Sevenfold, e muitas outras, usam e abusam e dobras e harmonias em seus solos.
Em estúdio, se usam três ou até mais guitarras: no caso, duas para harmonias (geralmente em terças) e uma para base.
Mas e quando essas músicas são tocadas ao vivo? Qual é a solução usada para reproduzir essas guitarras extras? Guitarristas extras contratados para tocar ao vivo, bases pré-gravadas, ou o que?
Abç.
P.S.: O título do tópico era pra ser "Três guitarras em estúdio... e ao vivo?" mas não sei porque, quando eu criei as reticências sumiram.
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TheNumber4 Veterano |
# jul/11
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Lucas F. Cara, pelo que eu vejo em vídeos etc. até das bandas que você citou, simplesmente não faz, deixa sem a base mesmo.
Vide Afterlife no dvd da LBC.
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makumbator Moderador
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# jul/11
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Lucas F.
Há várias soluções:
1. Simplesmente não fazer. Nesse caso a banda escolhe as vozes mais importantes de cada trecho, e os guitarristas executam essas partes.
2. Usam harmonizadores inteligentes. Só funciona para linhas com o mesmo rtimo e desenho melódico. Nesse caso o harmonizador gera os intervalos necessários ao vivo através do que uma das guitarras faz(ou mesmo as duas, para frases com 4 guitarras).
3. Usam outro instrumento para fazer ao vivo. Esse caso é mais simples de se resolver quando há um tecladista na banda. Dependendo do que a parte do teclado tenha no trecho, o tecladista pode estar livre fazer algumas vozes das guitarras extras, com timbres que ao vivo conseguem suprir a necessidade.
4. Usar os trechos pré-gravados. Nesse caso é preciso algum sistema para sincronizar e soltar as frases junto com o que se executa ao vivo.É tecnicamente mais complicado, mas perfeitamente possível.
5. Usar alguém nos bastidores(técnico de guitarra, por exemplo, que quase sempre também é músico) para executar o trecho.
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AnonymousEpidemic Veterano |
# jul/11
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6. Simplesmente aceitar um timbre diferente quando está ao vivo.
Essa forma de gravação já é usada há algum tempo e pelo que já ouvi chegou ao extremo no CD Black Rain do Ozzy quando Zakk grava e regrava a base "milhares" de vezes. O ganho em peso é realmente muito bom e ao vivo ele executa normalmente sem isso e aceitamos (nós os fãns de guitarra) o timbre pelo próprio envolvimento no show.
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makumbator Moderador
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# jul/11
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AnonymousEpidemic
Ele não está falando de dobras da mesma base com a finalidade de se engrossar o timbre, e sim partes musicalmente DIFERENTES que são gravadas no estúdio.
Por exemplo, um momento em que há uma guitarra base com distorção, uma outra base limpa arpejada, o solo principal, uma linha harmonizando com o solo(digamos, que em terça abaixo) e mais duas linhas de solo mais ao fundo em contraponto com o principal.
Aí ao vivo a tal banda tem apenas 2 guitarristas, e 6 partes diferentes para executar. É sobre isso a dúvida dele.
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/11
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4. Usar os trechos pré-gravados.
5. Usar alguém nos bastidores
ou seja: picaretagem
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AnonymousEpidemic Veterano |
# jul/11
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makumbator Entendi.............. mal ai.
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Lucas F. Veterano |
# jul/11 · Editado por: Lucas F.
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TheNumber4 makumbator
Obrigado pela resposta.
Mas agora me veio outra dúvida: Em caso de uma banda iniciante, que não tem condições de arranjar outro guitarrista, ou até mesmo o tecladista, simplesmente não fazer as harmonias ou até mesmo a base não deixa um vazio na música?
No caso o harmonizador realmente só poderia ser usado em casos que as guitarras são "iguais", mas mesmo assim não soa artificial? Ou com um bom harmonizador o som é fiel?
E percebo que também tem todo esse preconceito com bases pré-gravadas. Isso tira de alguma forma, digamos "o mérito" da banda? Afinal, esse trecho seria gravado por um músico dentro da própria banda, não?
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makumbator Moderador
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# jul/11
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Lucas F. simplesmente não fazer as harmonias ou até mesmo a base não deixa um vazio na música?
Sim, fica mais vazio, mas fazer o que? Não tem saída. É preciso escolher o que é mais importante ser tocado, e o que vai sair no ao vivo.
No caso o harmonizador realmente só poderia ser usado em casos que as guitarras são "iguais", mas mesmo assim não soa artificial? Ou com um bom harmonizador o som é fiel?
Soa um pouco artificial, mas ao vivo a maioria não percebe a diferença. Claro que quanto melhor o harmonizador, melhor o som final(e também melhora latência e afinação). Mas sempre será diferente de outro instrumento real tocando junto.
E percebo que também tem todo esse preconceito com bases pré-gravadas. Isso tira de alguma forma, digamos "o mérito" da banda? Afinal, esse trecho seria gravado por um músico dentro da própria banda, não?
Na minha opinião não tira o mérito, desde que sejam trechos específicos e estritamente necessários, e não o arranjo todo(ou quase todo) no playback, com neguinho em mímica no palco(aí é foda, né...).
Mas muita gente abomina todo e qualquer recurso dessa natureza em um show, e aí vai de cada um.
J. S. Coltrane 4. Usar os trechos pré-gravados.
5. Usar alguém nos bastidores
ou seja: picaretagem
Hhahsasah! Mas gravação em estúdio também não deixa de ter uma dose de mentira(e dependendo do estilo ou músico, uma GRANDE dose de mentira...hehehe).
:)
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TheNumber4 Veterano |
# jul/11
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Lucas F. Se você puder fazer com o harmonizador faça, já usei umas vezes ao vivo e o resultado foi razoavel. Melhor que nada não? XD
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