Chuck Schuldiner [Guitarristicamente falando]

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    Zat
    Veterano
    # jul/11


    Pessoal,
    essa é para quem é fã desse grande compositor do Death e Control denied.
    Alguém sabe as escalar que ele costumava usar em seus solos, ou tem alguma liçãodas 'mãnhas' dele na guitarra?
    Abs

    Xeper
    Veterano
    # jul/11
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    Zat

    Bom vamos ver... escalas até onde eu sei são menores, mas sem ser mto rigido com a construção da msm (assim como varios guitarristas de metal mais extremo da época). Por exemplo, não era raro ver (principalmente no inicio da carreira) ele usando cromatismos para, provavelmente, facilitar a digitação em partes mais rapidas ou para chocar msm (já que em mtas vezes ele jogava um 2b ou 5b ou outras notas mais sinistras no meio da escala). Isso é até mais ou menos o Symbolic... no Sound of Perserverance ele flertou com outras coisas que não entendo bem hehehehe
    Dobras: Geralmente em 5º ou em 8º, provavelmente pela facilidade de pensar neste tipo de dobra
    Tecnicas: Se resume em palhetada alternada e algumas vezes tapping para algum trecho mais melodico

    Bom, é isso que vi analisando o trabalho dele com meu parco conhecimento teorico... qualquer viagem minha é só corrigir

    joabfarias
    Veterano
    # jul/11 · Editado por: joabfarias
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    É verdade que ele usava muita coisa menor sim, mas quase sempre cromatizando e sem nenhum compromisso com a harmonia diatônica.
    Um bom exemplo é o início da "Killing Spree", obviamente derivado do modo eólio (menor), mas cromatizado meio que no estilho "abelha". O começo da "Bite the Pain" também é outro bom exemplo, mas dessa vez com mais "respeito" à harmonia convencional.
    Mas ele usava escalas exóticas (ou até inventadas, não sei) pra fazer alguas coisas também. Uma frase no começo da "Crystal Mountain" usa uma escala bem parecida com uma escala "judia".
    Certamente ele era um cara que não se limitava a refazer o que já tinha feito, estava sempre buscando novas maneiras de fazer música e não dependia de clichês pra compor boas cancões.
    Um aspecto interessante nas apresentações ao vivo é que ele não tem uma pegada muito "limpa". Isso não significa que ele não tocava bem (muito pelo contrário!), mas é um indício de que ele estava sempre no limite do seu talento, sempre tentando aproveitar mais de suas capacidades.
    Outro lance interessante é a maneira como ele "fugia" do 4/4 sem deixar a impressão de "quebrado intencional". O segundo riff da "The Philosopher" (logo após a frase com tapping) tem uma estrutura de 4/4 seguido de 5/4, mas é tão natural que ninguem percebe que a música saiu do 4/4.
    Falta pouco pra completarmos 10 anos sem Chuck. Se eu fosse eleger uma banda atual pra ocupar a lacuna deixada pelo Death, eu ficaria com o Decrepit Birth. Tomara que os caras não percam o rumo nos próximos anos.

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