Em busca da Les Paul ideal: minha saga.

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Leo-RJ
Veterano
# mai/11
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leandroantonioli

"O meu intuito ao abrir este tópico não foi apenas dizer que comprei uma Gibson ... "

Ah, eu teria aberto só para dizer que comprei uma Gibson!! Huahuahua... ;)


Sério: Comparativamente, apenas no quesito braço, e entre a Condor e a Tanglewood, você achou o braço da 'Tangle' mais fino do que o da Condor?

Parabéns pela Gibson!

leandroantonioli
Veterano
# mai/11
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Leo-RJ,
Sim, o braço da Taglewood é mais fino.
Olha, há poucas informações sobre essa guitarra no Brasil, mas parece que na Inglaterra ela é bem vista - são fabricantes tradicionais de violões.
Quando peguei ela na mão na Made in Brazil, e comparei-a com as Epiphones, o acabamanto foi bem superior.
Se vc quer uma guia para não vender nos próximos 2 ou 3 anos, pode ir de Tanglewood.

Chad Stroke
Veterano
# mai/11
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Nem que tenha de editar pelo tópico direto

Eu sempre escrevo meus tópicos direto no Fórum...

leandroantonioli
Veterano
# mai/11
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Aí segue um breve review:


Corpo: bem, é um modelo Les Paul, portanto não preciso falar mais nada sobre curvaturas, medidas, conforto no colo e etc.
O que me chamou mais atenção nesta guitarra quando então decidi que compraria uma Gibson Studio, foi exatamente a influência de seu acabamento no som. As Faded têm uma leve camada de verniz (avermelhado, no meu caso) que protege a madeira (mogno, de fato) mas não recebem tratamento de tinta (o cheiro da madeira é perceptível quando se aproxima o nariz.
Esse tipo de acabamento, a meu ver, influencia diretamente no som – a guitarra chega a vibrar quando se toca, de modo que parece até um violão, de tão alto que sai o som com ela desligada. O resultado é uma sonoridade um pouco menos aberta que nas Studio pintadas o que, pra mim, foi fator positivo, uma vez que não curto muito timbres abertos.
As Studio também contam com uma técnica (esqueci o nome) onde o corpo possui câmaras que aliviam o peso – são espécies de buracos ao longo do corpo internamente. Creio que isso favoreça ainda mais a ressonância das notas – daí soarem tão altas com ela desligada, pois o som tem mais espaço para percorre.
Um fator negativo nesse tipo de acabamento é o aumento das possibilidades de lesões na madeira, pois a tinta convencional, numa eventual batida, protege a guitarra.


Braço: o braço é colado, na mesma cor da guitarra e recebe o mesmo tratamento. Sua espessura é média, e permite que se tenha uma boa pegada, tanto pra acordes como pra escalas. O acesso às últimas casa é característico de Les Paul: um pouco prejudicado, mas é o preço que se paga por optar pelo modelo.
Os trastes não são jumbo – são médios – e ao se observar o braço pela sua extensão, percebe-se o quanto este é alinhado.
Em outras Les Paul novas percebi algumas curvaturas, mas nessa parece uma régua. É lógico que uma regulagem da conta disso, mas fiquei impressionado tamanha simetria.
O verniz das escalas está, em partes mais próximas ao traste, um pouco opacos, talvez devido ao desgaste normal de utilização.
E na parte extrema do headstock percebi que falta o verniz: a madeira parece apenas com uma leve camada de tinta avermelhada.

Captadores[b][/b]: nossa, os Burstbuckers Pro são realmente muito bons – equipam também as Standard. São alnico V os dois.
Muito versáteis, indo desde um clean com bastante brilho (porém menos que as Studio com pintura tradicional), até o metal.
Os acordes distorcidos saem muito bem definidos, e com distorção em afinações baixas também fica animal.
Pra quem gosta de harmônicos é um prato cheio. A madeira, o acabamento e os captadores permitem que se consiga harmônicos artificiais facilmente.
Sobre o sustain nem precisa falar, né? Os vibratos ficam muito bonitos, e a sustentação das notas, em muitas vezes, faz parecer que está utilizando um E-Bow. Exagerei um pouco, vai.......
Com distorção eles chiam um pouco quando não se está com as mãos sobre as cordas, mas creio que uma blindagem e um reforço na parafina ajudem. Mas não influi nada nas gravações.


Em síntese, é uma guitarra excelente. Estou muito contente com a aquisição, e apesar de não ser nova (2007), está muito bem conservada. Seu, timbre puxando mais pra médios-graves, me atraiu muito. Em comparação com outras Studio, pode- se perceber o som da própria madeira ressoando nas notas, em muitos casos.
Se faltou alguma coisa, perguntem que respondo.

Falou!!!!!!

Leo-RJ
Veterano
# mai/11
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leandroantonioli

Gosto muito de Les Paul e, um dos motivos que me levou a comprar a Condor Les Paul Custom BK (da antiga safra), cujo review está aqui ( http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/210565/ ), foi justamente ter achado o seu braço mais fino e confortável.

Na Made in Brazil aqui do Rio (no BarraShopping) eu experimentei um violão da Tanglewood que achei fenomenal. Excelente acabamendo, som e conforto ao tocar. Porém não vi guitarras da marca por lá.

De qualquer forma, valeu por ter passado aqui o que achou de todos os modelos Les Paul que testou.

E valeu também pelo Review da sua Gibson. Parabéns pela aquisição e boa sorte e bons sons!

Abç!

leandroantonioli
Veterano
# mai/11
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Poxa Leo, bacana seu review......
Pois é, tem muitas Les Paul boas hj nommercado a preço acessível. Opções é que não faltam para se tirar um bom som.....

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