brunoepronto Melhor participante de jam Prêmio FCC violão 2008 |
# jan/11
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Hélio Delmiro
É um guitarrista/violonista de música brasileira. De sua discografia como artista principal, destacam-se:
* Emotiva (1980) * Samambaia (1981) c/ César Camargo Mariano * Chama (1984) * Romã (1991) * Symbiosis (1999) * Violão Urbano (2002) * Compassos (2004)
Hélio Delmiro se interessou por música desde bem cedo influenciado por seus irmãos. Seu primeiro instrumento foi o cavaquinho, presente de seu irmão Juca, aos 5 anos de idade. Seu outro irmão, Carlos, era violonista. Aos seus 14 anos, no início dos anos 60, seu interesse pela Bossa Nova o leva a se dedicar integralmente ao violão.
Ao longo dos anos 60 toca com importante nomes do cenário musical brasileiro, entre eles Moacyr Silva e Márcio Montarroyos. Seu contato com o saxofonista Victor Assis Brasil, na noite de jazz carioca, parece ter sido um marco na carreira de Delmiro. O saxofonista o convidou para a gravação de seu segundo álbum, Trajeto. Mais posteriormente Hélio Delmiro tocou com nomes como Elizete Cardoso, Clara Nunes, Marlene, César Camargo Mariano, Elza Soares, Elis Regina e Tom Jobim.
Nos anos 70 já desperta o interesse de músicos internacionalmente, notadamente músicos de jazz. Entre eles Paul Horn, Jeremy Steig, Dave Grusin, Sarah Vaughan e Lalo Schifrin.
Fonte: Wikipedia(www.wikipedia.org)
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Black Horse Guitar Veterano |
# jan/11 · Editado por: Black Horse Guitar
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Essa ordem alfabética tá bem brasileirada, mas vamos lá
ICED EARTH
O Iced Earth é mas uma daquelas bandas cujas trajetórias se confundem com a de seus líderes. Na infância Jon Schaffer (guitarra), nascido em 1968, passou a ser fã do Kiss e partindo para o Black Sabbath e Iron Maiden, entre outros. Vindo do estado de Indiana, resolveu na década se mudar para Tampa, na Flórida, e começou a sua jornada. Sempre investindo em composições próprias, montou o Purgatory e gravou três demos. Ao saber que já havia um grupo com o nome, rebatizou como Iced Earth, influência de um amigo. Daí pra frente é história!
O Iced Earth deu o seu cartão de visitas com a Demo Enter The Realm, em 1988 e só três anos depois apresentou o debut auto-intitulado. O álbum tem como característica uma sonoridade mais Thrash e direta do que se encontraria nos álbuns subsequentes. Neste trabalho Schaffer tem o apoio do vocalista Gene Adams, em seu único com o grupo. Além de Gene e Schaffer, faziam parte desta formação da banda: Randall Shawver (guitarra), Dave Abell (baixo) e Mike McGill (bateria).
Após o debut que levou o nome da banda e foi bem recebido, os americanos voltaram ao estúdio sob a batuta de Schaffer e do produtor Tim Morris, com uma história conceitual. Ela aborda a trajetória de um homem que se sente traído pela religião e, atraído pelo lado negro, sai numa saga dde destruição pelo planeta. O Iced Earth se mostra maduro e tem como novidades a presença do vocalista John Greely e do baterista Richery Secchiari. Após um hiato de três anos, o Iced Earth lançou seu terceiro disco, Burnt Offerings (1995). Á partir deste trabalho, o grupo encontrou o detalhe que lhe faltava para alcançar o status de mega-banda, este detalhe é conhecido pelo nome de Matt Barlow, que substituía o vocalista John Greely. John deixou o Iced Earth acusado de fazer comentário anti-semitas na turnê junto ao Blind Guardian e ter roubado dinheiro do baixista Dave Abell. Burnt Offerings mostra um grupo mais sombrio e nervoso. Com as mesmas características de Greely de misturas vozes agressivas e agudos, mas tendo qualidade muito superior, Barlow levou os americanos a um patamar mais alto do que já se encontravam. Em 1996, o guitarrista John Shaffer resolveu expandir seu talneto em compor álbuns épicos e escreveu mais um disco conceitual, The Dark Saga, trazendo como personagem principal Spawn, criação de Todd McFarlane. Além das guitarras base de Schaffer, os solos na medida de Randall Shawver e a cozinha precisa do baixista Dave Abell e do batera Mark Prator, quem brilha é Matt Barlow. Em seu segundo disco com a banda, ele foi além de Burnt Offerings e definitivamente garantiu seu espaçõ entre os grandes com uma interpretação arrebatadora. Vale destacar também o projeto gráfico, feito pelo próprio Todd McFarlane e que deu o toque final para este clássico.
Em 1997, saiu a coletânea Days Of Purgatory, com faixas pré-Barlow na voz do vocalista. O disco mostra o pecado que foi Barlow não ter gravado os álbuns anteriores, principalmente Night Of The Stormrider. Dando sequência ao feito de The Dark Saga, o quinto disco do Iced Earth, Something Wicked This Way Comes (1998) é outro grande clássico. Desta vez com a produção assinada apenas por Jim Morris. O disco marcou as participações de James MacDonough (baixo) e de Larry Tarnowski (guitarra). Este álbum trouxe também a estréia da mascote Set Abominae, presente em capas e letras daí pra frente. Alive In Athens, de 1999 é outro disco clássico. Este não é um simples trabalho ao vivo, pois marcou a história da banda, num concerto histórico! São trinta e uma faixas que cobrem o melhor do Iced Earth até Something Wicked This Way Comes. Com Alive In Athens pode-se perceber a grandiosidade do conjunto, pois todas as faixas são excelentes! O que não é algo fácil de se encontrar em um trabalho ao vivo tão extenso! Neste momento, Jon decidiu dar um tempo do Iced Earth e passou uns dois meses trabalhando em um projeto paralelo com Hansi Kürsch (Blind Guardian) e logo surgiu o Demons & Wizards. Este foi uma conseqüência de algumas composições que Jon e Hansi já haviam escrito alguns anos antes. Sua renomada parceria resultou em um CD homônimo e numa turnê européia, que ambos foram altamente louvados.
Com o sucesso do Demons & Wizards já contemplado, a hora era certa para se focar no Iced Earth de novo e pegando carona na história em quadrinho que virou disco, Jon Schaffer foi além. Após falar sobre Spawn em The Dark Saga e com o sucesso de Something Wicked This Way Comes, o americano resolveu expandir sua temática conceitual. Cada faixa de Horror Show (2001) conta uma história de terror. Mais uma vez ocorreram mudanças na formação e neste trabalho entraram o baixista Steve DiGiorgio (ex-Death, é que talvez seja o melhor baixista a passar pela banda) e o baterista Richard Christy. Após este disco, Matt Barlow encerrou sua primeira passagem com o Iced Earth.
Na mesma época em que procuravam um novo vocalista, veio a notícia de que Rob Halford estava voltando ao Judas Priest, assim, Tim Ripper Owens seria demitido. Foi o que aconteceu e o vocalista acabou indo parar no Iced Earth. Dizer que a entrada de Tim Owens foi maléfica ao Iced Earth é exagero, mas trocar um vocalista como Matt Barlow não passaria despercebido. The Glorious Burden, que saiu em 2004, até que é um bom trabalho, mas muitos torceram o nariz e disseram que Owens não se encaixou. No álbum seguinte, Framing Armaggedon, de 2007, a banda evoluiu, mas logo se anunciou a volta de Matt, que retornou com o excelente de The Crucible Of Man (2008).
Abraços
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