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PFelipeIce Veterano |
# ago/10
Eu meio que estou estudando um pouco mais de harmônia e queria saber como são ditos os nomes desses acordes por exteso.
Cm(b5) Cm7(b5) C(#5) C7M(#5) C#5 (não é o power chord)
São esses. Para quem leu a Guitar Player de Julho/2010: Na pág. 75 aparecem campos harmônicos, escalas e arpejos. Na parte de campo harmônico da escala menor harmônica nas tríades está assim VII - Diminuto, nas tétrades, VII - dim°. Qual é a diferença?
Valeu pela ajuda e até a próxima.
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Jack_RS Veterano |
# ago/10 · Editado por: Jack_RS
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so
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De Ros Veterano
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# ago/10
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PFelipeIce
Cm(b5): Dó menor quinta diminuta (ou quinta bemol). Mais corriqueiro: Triade diminuta.
Cm7(b5): Dó meio diminuto.
C(#5): Dó aumentado.
C7M(#5): Dó aumentado sétima maior
C#5 (não é o power chord): Dó aumentado.
Existe muitas variações na maneira de escrever cifras. Se tu procurar os bons tópicos sobre o assunto, acho que tu vai entender bem.
Abraço!
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PFelipeIce Veterano |
# ago/10
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Valeu De Ros! Matou minha dúvida. Até a proxima.
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tenorleggiero Membro Novato |
# nov/19
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Pessoal,e esses acordes,como se escrevem por extenso? Csus2 Csus4 Cadd9
Cma7 C7
Cma9 Ami9 C13 C69
C7alt Cmi11 Cdim7 Ebmi11b5 Ebmi7b5 Ab7b13 Ab7#11 Gma13#11
Bbma7#11 Cmi7 Cmi(ma)7
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LeandroP Moderador |
# nov/19
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Csus2 - dó maior com segunda suspensa (2a no lugar da 3a) Csus4 - dó maior com a quarta suspensa (4a no lugar da 3a) Cadd9 - dó maior com a nona adicionada (tríade de dó maior mais a 9a maior)
Cma7 (dó errado) C7 (dó com sétima da dominante)
Cma9 (errado) Ami9 (nunca vi) C13 (dó com sétima da dominante e décima terceira) C69 (dó pornográfico)
C7alt (dó alterado - tétrade com sétima da dominante que pode ter #4, #5, #9) Cmi11 (nunca vi) Cdim7 (dó diminuto em tétrade) Ebmi11b5 (nunca vi) Ebmi7b5 (nunca vi) Ab7b13 (lá bemol com sétima dominante e décima terceira menor) Ab7#11 (lá bemol com sétima dominante e décima primeira aumentada) Gma13#11 (errado)
Bbma7#11 (errado) Cmi7 (errado) Cmi(ma)7 (errado)
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entamoeba Membro Novato |
# nov/19 · Editado por: entamoeba
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LeandroP Gmaj13#11
G major 13 sharp 11
G, B, D, F#, A#, C#, E
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LeandroP Moderador |
# nov/19
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entamoeba
Estão abreviando a abreviatura :p
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JJJ Veterano
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# nov/19
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entamoeba LeandroP
sabem de nada..."ma" é meio semitom acima. Coisa de música indiana...
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LeandroP Moderador |
# nov/19
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JJJ
E eu pensando que era um acorde do mau °,°
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Lelo Mig Membro
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# nov/19 · Editado por: Lelo Mig
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JJJ
"sabem de nada..."ma" é meio semitom acima. Coisa de música indiana..."
E "mi" é 3 comas acima da subtônica dominante da sétima elevada ao quarto grau diminuto.
É um pouquinho complicado... mas aprende quando faz o curso de arranjo e composição para Nickelharp.
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tenorleggiero Membro Novato |
# nov/19
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Eis a fonte de onde tirei todos os acordes
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LeandroP Moderador |
# nov/19
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tenorleggiero
O "ma" é uma abreviação do "Maj", que já é uma abreviação de "Major", que significa "maior". A mesma ideia é pro "mi" que é uma abreviação de "minor". Muito confuso quando já existe o "m" minúsculo pra representar o "menor", e o "Maj" até passaria.
A melhor maneira de grafar os acordes corretamente é estudando harmonia. Assim não haverá dúvida quando grafar, por exemplo, um G7(b13) e um G7(#5). A "armação" do acorde é a mesma, a interpretação é outra.
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Lelo Mig Membro
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# nov/19
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tenorleggiero
O cara "inventou" essa nomeclatura?
Nunca vi isso... só complica o que já era grafado de outra forma.
Pode isso Arnaldo?
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Buja Veterano |
# nov/19
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Dmi(ma)9 ??????????
Pode isso Arnaldo?
Eu ja vi esse video e achei super bacana. Mas a forma de descrever acordes difere bastante.
Infelizmente nao existe uma regra muito espefícica pra isso, compreendida por todos os músicos, como existe em outras areas.
Por exemplo, todo mundo sabe o que é o "c" do "e=mc²", todo mundo sabe e nao duvida que "km" é "quilometro" e não quilo-massa (? rs), e já é convenção mundial de que SOS é pedido de socorro, e não que a pessoa quer ficar a sós, rsrs.
Isso que isso faz falta da musica. Gente que escreve CM7, CMaj7, C+7, C7+, Cadd7 e acha que é tudo Do maior com setima porque nao tem uma convenção muito clara pra isso. Tanto faz escrever C/G ou C5 ou até C puro mesmo, que é o mesmo acorde.
Essas convenções podem até haver na musica, mas nem todo mundo sabe, nem todo professor sabe tambem, e é margem de varias interpretações.
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JJJ Veterano
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# nov/19
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Buja Do maior com setima
aumentada
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Ismah Veterano |
# nov/19
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Buja
Existe convenção, mas não é usual, principalmente em cifras. As revistas de música, possivelmente eram escritas por amantes, sem grande educação formal no tema - o que deve ser uma maioria esmagadora de guitarristas desde os anos 60 - e para um público leigo... Acredito que boa parte do sucesso do rock, é porque ele é "simples". O que o torna também acessível. O rock mendigo (nas palavras do meu chefe rs) dos anos 60, que cunhou de fato o conceito de rock, era baseado no menos é mais. Um pouco da filosofia hippie, mas que funcionava bem, e é aplicado a muita coisa. Um pouco da herança do blues, de origem pobre, logo NÃO TINHA recursos pra fazer música...
Faz todo sentido escrever C/G, mas por convenção não se escreveria o voicing de um acorde. Essa cifragem, em partitura, tem apenas uma função auxiliar. O voicing é ditado pelas notas na pauta.
Outra confusão é sobre sus2, sus4, sus9... Na prática, se grafa todas essas variantes, mas está certo apenas o sus4, pois é a quarta que substitui a terça. A segunda e a nota são a mesma nota, mas eles são uma extensão do empilhamento de terças - e como não se escreve o voicing, seria apenas X9 ou add9 o correto, dependendo da intensão.
Idem pra acordes add... Subentende-se que existam todas as notas do empilhamento de terças, se for grafado X9. Enquanto se entende que exista a adição dessa nota ao grafar Xadd9.
Esses dois problemas, acredito que nascem da limitação de articulação dessa nota na guitarra, e devido ao grande sucesso do instrumento, o erro perdure até hoje...
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Schelb Veterano |
# nov/19
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Faz falta ter uma padronização mesmo, porque as vezes fica muito confuso. Eu prefiro usar parênteses e barras quando acho q pode ter uma segunda interpretação do q to escrevendo .. mas não é sempre que as pessoas tem essa preocupação, daí tem que ficar analisando a harmonia pra entender oq ta havendo. É que nem o acorde que aparece lá no primeiro post C#5, esse # não deixa claro se se remete ao Dó ou à quinta, e pra mim isso é um certo desleixo.
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LeandroP Moderador |
# nov/19
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Schelb C#5, esse # não deixa claro se se remete ao Dó ou à quinta, e pra mim isso é um certo desleixo.
Engraçado que o mesmo que escreve "mi" ou "ma" não escreve "aug", que é a representação da tríade aumentada correspondente.
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Lelo Mig Membro
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# nov/19 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah Schelb LeandroP
É por essas e outras que eu digo, há décadas, que tocar tudo bem, de ouvido, autodidata, não importa, tudo vale.
Mas, ensinar, quem não lê/escreve partitura fluentemente não deveria ser considerado professor.
Mas a galera fica ofendida comigo, afinal 90% dos professores populares não leem música.
Tablaturas, métodos de cifragem e etc, são úteis, para anotações pessoais, caseiras e etc. Mas são toscos, são incompletos, dão margem a muitos erros conceituais e não transcrevem a música em sua totalidade... são muletas harmônicas e melódicas (no caso da tablatura).
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LeandroP Moderador |
# nov/19
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Lelo Mig Mas, ensinar, quem não lê/escreve partitura fluentemente não deveria ser considerado professor.
Concordo!
Mas são toscos, são incompletos, dão margem a muitos erros conceituais e não transcrevem a música em sua totalidade... são muletas harmônicas
Nessa parte eu penso que a cifragem pode dizer muito mais do que se imagina. Mas, a interpretação disso só é ampla se a pessoa realmente conhece os métodos de cifragem, de harmonia. Se quem escreve não conhece, e quem lê conhece menos ainda, a cifra não valeu de nada.
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Ismah Veterano |
# nov/19
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Lelo Mig
Mas justamente o X da questão recai, que isso apenas tem lógica na música erudita, onde se tenta ser o CD toda vez. Na música popularesca em geral, se abre muita margem para interpretações de cada músico, de novos arranjos.
Se pegar Stones e Beatles, eles respingaram em muita coisa que não é rock. Tecnicamente, Dead Flowers, pode ser tocada como uma porrada de ritmos, cada um com sua contagem de tempo, acentuações e frases características. É uma música tão simples e quadrada, que qualquer contagem que caibam 4 compassos, vai funcionar bem.
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Lelo Mig Membro
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# nov/19 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah
"se abre muita margem para interpretações de cada músico"
Não é sobre isso que estou falando.
Uma coisa é deixar uma música aberta para possíveis, intencionais ou que raios for arranjos e interpretações futuras. Outra coisa grafar uma música ou discorrer sobre teoria musical.
Eu posso tocar Hey Jude do jeito que eu quiser até o limite de ela continuar sendo Hey Jude. Mas se eu quiser tocar Hey Jude igualzinho ela esta gravada ou eu tiro de ouvido do álbum ou sigo uma partitura ou alguém que a saiba com perfeição me ensina na prática, não precisa nem falar o nome dos acordes.
Teoria musical, regras harmônicas, escalas melódicas, compassos, ritmos e etc não são "interpretativos", são regras musicais.
Um Dó Maior era Dó Maior tanto prá Mozart como para Raul Seixas e continuará sendo um Dó Maior em todo universo enquanto soar como um Dó Maior.
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LeandroP Moderador |
# nov/19
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Lelo Mig Um Dó Maior era Dó Maior tanto prá Mozart como para Raul Seixas
Pra mim também. rs
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Buja Veterano |
# nov/19
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A questão é a convenção. "C E G" sempre será uma triade que monta o acorde de Dó. Isso é sempre. É convenção.
Mas se acrescenta agora um A. A tetrade agora é "C E G A". Acrescentando uma 6ª da tonica C.
O acorde agora é o que? C6 ou Am7 ???? ou ainda C/A(hein?)
Pelo que vejo, se ele for escrito com a nota mais grave sendo um C, então é C6. Se a nota mais grave é A, então é um Am7. Se a montagem do acorde parecer um C normal, aquele "x 3 2 0 1 0", e tiver num violão 7 cordas dropado, e tocar um Lázão no bordão dropado, ai é um C/A.
Mas isso não é convenção. É o mais usual de se ver.
É o mesmo de Bb e A#. Se vejo tabs com a progressão F# C# G#, a proxima não vai ser um Bbm, e sim um A#m. Agora se vejo um Gm, Cm, F...pode vir um Bb. e Nao um A#.
Porque nao sei. Mas vejo isso.
Outra. Porque powerchords são escritos com C5. Por acaso, existe acorde de do natural sem a quinta justa? Essa falta de convenção é que as vezes é ruim, dificulta bastante o aprendizado de algo que já é dificil.
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makumbator Moderador
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# nov/19
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Ismah Lelo Mig
E é preciso lembrar que mesmo na música erudita há espaço para variações e interpretação pessoal. A partitura é a mesma, mas o resultado final (a execução) pode ser muito diversa em vários aspectos (andamentos, acentuações, fraseados, timbres, expressão, etc...)
E realmente há muita variação nas "regras" de cifras, que variam muito. No fundo, até as regras de escrita musical que tem um pouco mais de ordem nas convenções também experimenta variações de todo o tipo. Por exemplo, eu trabalho como copista pra vários grupos e músicos por aí, e gosto de seguir a chamada bíblia moderna da notação musical, mas mesmo assim tem coisas ali que muita gente (e editoras) não seguem estritamente:
https://www.amazon.com/Behind-Bars-Definitive-Guide-Notation/dp/057151 4561
Por outro lado, as cifras e tablaturas tem sua importância também. E sempre gosto de lembrar da cifragem barroca, que é absolutamente fantástica, simples e consegue não apenas mostrar a harmonia como também o voicing dos acordes. Infelizmente é algo que caiu em desuso na música moderna, e hoje apenas alunos e executantes de música antiga a praticam.
Um executante bom em baixo cifrado consegue fazer o acompanhamento a primeira vista de uma peça (tocando a linha de baixo escrita em notação tradicional e completando com os acordes e linhas melódicas feitas através da informação da cifragem barroca)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Baixo_cifrado
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Schelb Veterano |
# nov/19
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Buja Então, a nomenclatura do acorde precisa facilitar você construir ele e também entender ele num sentido harmônico ou melódico. Nesse caso aí, do C6 e Am7 que você citou, realmente a nota que tá mais grave vai dizer se é Dó ou Lá, sendo que quando vc fala que um acorde é com 6ª vc diz que esta "substituindo" a sétima pela sexta. Outra situação, por exemplo, seria escrever essa sexta como 13ª, daí você estaria indicando que essa nota Lá deveria ser tocada na próxima oitava, e neste caso a 7ª seria incluída. Falar C/A é difícil fazer sentido porque esse acorde vai soar como Am7 e ter função de Am7, então só confundiria as coisas, não consigo pensar em uma situação que essa notação fosse transmitir melhor a construção ou função do acorde. Já noq você diz de escrever Bb ou A#, aí a indicação já é mais clara, pq aí depende do campo harmônico da música, ou do tom. Veja, por exemplo, o campo harmônico de Db (que usa as notas Db Eb F Gb Ab Bb C) e o campo harmônico de F# (que tem F# G# A# B C# D# E#). No caso, você tem o acorde A#m no campo harmônico de F#, enquanto no campo harmônico de Db você tem o Bbm. Seria "errado" dizer que vc tem um A# no tom de Db, já que nesse tom o Lá é bemol e forma por exemplo o acorde de Ab(maior), então nesse caso a nossa nota vai ser chamada de Bb, que é a nota que faz parte daquela escala. Além disso, quando você muda o nome do acorde de A# pra Bb você também muda o nome das notas presentes no acorde, sendo que em A#m vc tem A# C# e E#, enquanto que em Bb você tem Bb Db F (que são também as notas que fazem partes das escalas que construi ali em cima). Mesmo que na prática vc estivesse tocando a mesma coisa. Agora, na prática, acaba acontecendo que quando você está montando uma escala maior ou menor natural de uma tonalidade, ou vc usa só sustenidos ou só bemóis, nunca uma mistura dos dois, então a regra que vc colocou de olhar os outros acordes da música acaba funcionando por isso. Mas num tenho certeza se usando um acorde de empréstimo modal em uma música não possa acabar acontecendo uma situação em que essa tática não funcione.. num sei se alguém imagina alguma situação assim.
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Ismah Veterano |
# nov/19
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Lelo Mig até o limite de ela continuar sendo Hey Jude
E o onde seria isso?
Um Dó Maior era Dó Maior tanto prá Mozart como para Raul Seixas e continuará sendo um Dó Maior em todo universo enquanto soar como um Dó Maior.
Sim, e não. Depende de quem está lendo e no contexto que está lendo. Nós lemos as letras, como se fossem acordes. Ao menos ninguém me disse que tocou um "á, efe, gê" e sim um lá, fá, sol... Um falante de inglês, já lê as letras... O mesmo para os acidentes, que tem nomes diferentes para lees que para nós...
E isso pode ser aplicado a partituras também, em outros aspectos que não sejam as nomenclaturas...
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Lelo Mig Membro
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# nov/19 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah
"E o onde seria isso?"
A partir de onde ela não é mais identificada como tal. Se eu tiver que dizer "a canção é Hey Jude" porque o ouvinte não identifica mais nada que o leve a canção original, posso até dizer que é, mas ela não é mais.
"Sim, e não. Depende de quem está lendo e no contexto que está lendo."
Cara, eu tô falando em física, não em gramática.
Não importa se eu escrevo a nota como Lá, A, indique numa partitura, ou numa tablatura, ela é uma nota Lá, o fato de alguém não saber ler a partitura, a cifra, a tabla, ou o que for, não muda isso.
Via de regra, Preto em português é Preto! e Black em Inglês é Black! Porém ambas se referem, em física, a cor percebida pela ausência total de luz. O fato de alguém não saber o que significa preto, ou black, porque não conhece os idiomas do exemplo, não muda isso. Se por desconhecimento eu interpretar preto como verde, eu ERREI.
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Ismah Veterano |
# nov/19 · Editado por: Ismah
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Então, tecnicamente a improvisação é um erro que "cabeu" bem? Tipo, errar a nota, mas acertar outra dentro da escala...
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