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rickymaster Veterano |
# jul/10
Pois bem...
Esta semana me surgiu uma oportunidade que creio ser bem bacana...
Um amigo ofereceu uma Giannini Les Paul, que segundo informações é 78 ou 74, por R$600,00 com case.
O que eu quero saber é...estas Gianninis Les Paul dos anos 70 são equivalentes a qual outra guitarra? Só para eu ter uma base.
Daqui a umas duas semanas vou tocar nela pra ter noção...mas a ansiedade é grande.
Se puderem ajudar...
Segue uma foto dela: http://twitpic.com/26k65w
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/10
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rickymaster São equivalentes a uma.... Giannini 78. Por esse preço está justo. Não pague mais do que isso por uma Giannini, pois não vale.... Abç
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WeS Guitar Hero Veterano |
# jul/10
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Não sei te dizer alguma equivalência para ela. Mas eu vi bons comentários sobre estas Les Paul's da Giannini.
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rickymaster Veterano |
# jul/10
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Mas, não há nada comparável?
Em qualidade, só pra eu me basear mesmo...
Vejo toda hora Gianninis dessa época por mais de 1000
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/10
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rickymaster Vejo toda hora Gianninis dessa época por mais de 1000 Isso é coisa de picaretas que querem supervalorizar artificialmente uma guitarra só pelo fato dela ser velha, quando, na verdade, qualquer Condor CLP2S é melhor (excetuando os capts) que ela. Abç
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Emogotic Veterano |
# jul/10
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Eu concordo plenamente com o que o Bertola comentou acima, mas que as Giannini antigas eram superiores as Giannini fabricadas atualmente, isso é um fato.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/10
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Emogotic Giannini antigas eram superiores as Giannini fabricadas atualmente, isso é um fato. Depende de que linha da Giannini. Mas, no geral, as antigas tinham melhores madeiras (apenas) e algumas captadores importados do Japão (Gotoh), que eram bons. Abç
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Pedro 95 Veterano |
# jul/10
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Cara, se for giannini nao vale muito a pena pagar mais que 650, pois pelo o que vi na foto parece estar bastante esculhambada, mas a guita eh maneira. O preco ta bom. No mercado voce encontra uma nova por esse preco, mas eh das vagabundas.
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Emogotic Veterano |
# jul/10
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Bertola
Foi mais ou menos isso mesmo que eu quis dizer. Eu me refiro mais as stratos, também tive a oportunidade de pegar numa do modelo igual a do B.B. King que era excelente. Obrigado pelo acréscimo.
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rickymaster Veterano |
# jul/10
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E como identificar os Gotoh? Tem como?
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/10
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rickymaster Não. Geralmente eram os de capa cromada. Essa série aí já é dos anos 80, e não dos 70 como ele diz ser. Os captadores eram importados do Japão, mas já não eram mais os Gotohs. Abç
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rickymaster Veterano |
# jul/10
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Bom falar com quem entende =D
ELe tambem nao tem esta informacao correta
So o que ha de informacao na internet, onde a maioria eh dos 70
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/10
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rickymaster Pois é, não é o caso dessa. Abç
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Ant-- Veterano |
# jul/10
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rickymaster
Aproveite e confira o entalhe do tampo. Eu já toquei numa e achei o tampo meio diferente do padrão Gibson. No mais, os caps eram bons, a guitarra pesava muito e o acabamento era tosco.
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Guilherme 90 Veterano |
# jul/10
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Giannini parece que nunca fez coisas BRUTAS de verdade. AEeAHuEAHUAEhAEU
Ah não ser que eu esteja enganado.
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Ant-- Veterano |
# jul/10
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Guilherme 90 Giannini parece que nunca fez coisas BRUTAS de verdade. AEeAHuEAHUAEhAEU
Ah não ser que eu esteja enganado.
Voce está enganado. Nos tempos áureos alguma coisa boa saía de lá vez ou outra.
Eu acho meio sacanagem ficar metendo o pau na Giannini, porque antes da globalização, ou antes ainda, quando o processo de importação era quase um mistério alienígena, a Giannini era a única empresa nacional a colocar no mercado instrumentos musicais de um nível mais aceitável. E cansei de ver músicos brasileiros tocando em suas Stratossonic até fazer buraco na escala.
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Guilherme 90 Veterano |
# jul/10
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Ant--
Mais aí não é do meu tempo, cara.
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Zero Zen Veterano |
# jul/10
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Ant--
Voce está enganado. Nos tempos áureos alguma coisa boa saía de lá vez ou outra.
Só se era a madeira ! E só vez ou outra, pois o grosso da matéria prima era exportado.
Eu acho meio sacanagem ficar metendo o pau na Giannini, porque antes da globalização, ou antes ainda, quando o processo de importação era quase um mistério alienígena, a Giannini era a única empresa nacional a colocar no mercado instrumentos musicais de um nível mais aceitável. E cansei de ver músicos brasileiros tocando em suas Stratossonic até fazer buraco na escala.
Não é sacanagem. Sacanagem era o que a giannini fazia, explorando o músico brasileiro. Com a reserva de mercado, ou você usava giannini (ou Finch, Ookpik) ou comprava instrumento usado de algum músico poderoso a peso de ouro. A importação era proibida. Até peças de reposição para os produtos da Giannini você não conseguia.
E assistência técnica era um lixo. Eu sofri na carne com esta marca ! Não dá para relevar.
Ainda que a madeira fosse boa, os "artesãos" muitas vezes, conseguiam estragar uma boa peça, fabricando instrumentos com medidas fora das especificações. Erros grosseiros.
Qualquer guitarrinha chinesa tem mais padrão de qualidade que uma gianneca. As Finchs e Ookpiks, pelo menos, respeitavam as medidas padrão de corpo e braço, embora usassem hardware nacional, de qualidade inferior.
E a importação era proibida pois havia o "similar" nacional. As Gianninis.
T+.
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Ant-- Veterano |
# jul/10
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Zero Zen Ainda que a madeira fosse boa, os "artesãos" muitas vezes, conseguiam estragar uma boa peça, fabricando instrumentos com medidas fora das especificações. Erros grosseiros.
Qualquer guitarrinha chinesa tem mais padrão de qualidade que uma gianneca. As Finchs e Ookpiks, pelo menos, respeitavam as medidas padrão de corpo e braço, embora usassem hardware nacional, de qualidade inferior.
Respeito sua opinião, mas acredito que se por um lado vc teve algum problema com a marca (sempre considerando tempos passados), outros podem não ter tido. Mas o que eu quis dizer é que numa época muito pobre de instrumentos no Brasil a Giannini colocava no mercado algo que podíamos pelos menos aproximar aos modelos dos nossos ídolos. Vamos aproveitar que vc e eu temos mais ou menos a mesma idade e voltar até noassa adolescência nos idos de 1979. Era possível ir a uma loja de instrumentos musicais e ver uma Strato pendurada como na foto abaixo: http://www.giannini.com.br/painelgiannini/imgs/produto_ant/132_img.jpg
Não vejo tanta diferença assim das Fenders dos anos 70. E para um adolescente era muito bom poder empunhar uma dessas e achar parecida com a que o hendrix usou em Woodstock, por exemplo. Agora vamos imaginar que a empresa não existisse. O que sobraria para nós, voltando lá nos meados dos anos 70? É aí que quero chegar. Eu ainda acho que naquele momento foi bom ter aquela opção no mercado.
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Zero Zen Veterano |
# jul/10 · Editado por: Zero Zen
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Ant--
Não vejo tanta diferença assim das Fenders dos anos 70. E para um adolescente era muito bom poder empunhar uma dessas e achar parecida com a que o hendrix usou em Woodstock, por exemplo. Agora vamos imaginar que a empresa não existisse. O que sobraria para nós, voltando lá nos meados dos anos 70? É aí que quero chegar. Eu ainda acho que naquele momento foi bom ter aquela opção no mercado.
Como afirmei alí em cima, a importação era proibida em razão de termos, "alegadamente", um sucedâneo fabricado aqui, as guitarras giannini !
A época era pobre "por causa" da giannini, para favorecer o mercado cativo, sem concorrência de peso.
Não tivessemos esta empresa produzindo guitarras, muito provavelmente a importação estaria liberada, de forma a suprir a lacuna de mercado.
Assim, a giannini foi um entrave, um empecilho a ser superado pelo músico naquela época. Atrapalhava os músicos, ao invés de ajudar.
Existiam a Finch e Ookpik, mas a produção era tão pequena que não faria diferença.
Aliás, estas duas marcas, mesmo tendo nacionalizado todos os componentes/partes faziam instrumentos muito mais bem construídos que a marca famosa.
E é aí que me apego. Os instrumentos da Giannini eram ruins, mal feitos, fora das especificações. Braços fora das dimensões usuais, colocação de trastes inaceitável. Qualidade comparável às tonantes encapadas em courvin.
Na minha modesta opinião era puro desleixo, pois a Finch e Ookpik faziam instrumentos corretos sem importar um único componente.
T+.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/10
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Zero Zen E é aí que me apego. Os instrumentos da Giannini eram ruins, mal feitos, fora das especificações. Braços fora das dimensões usuais, colocação de trastes inaceitável. Qualidade comparável às tonantes encapadas em courvin.
Na minha modesta opinião era puro desleixo, pois a Finch e Ookpik faziam instrumentos corretos sem importar um único componente. Concordo integralmente com cada palavra sua. Abç
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Zero Zen Veterano |
# jul/10
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Mauricio Luiz Bertola
Concordo integralmente com cada palavra sua. Abç
Não faz isso não Dr. Bertola ! Vou ficar convencido. kkkkkk
Abx.
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doubletalking Veterano |
# jul/14 · Editado por: doubletalking
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Mauricio Luiz Bertola
Uma como essa vale a pena ?? Vale a partir de quanto?
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DoisUm Membro Novato |
# jul/14
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doubletalking
Bem modesto o amp do primeiro video, hein? haha
Por acaso eu tenho uma giannini antiga tambem, mas dos anos 70. Apesar da chave seletora estar meio zuada, o som dela não é ruim nao. O que eu acho horrivel é o braço. A escala tinha um verniz bem grosso (que eu tirei) , e é muito curta nas primeiras casas, entao pra quem tem maos grandes dificulta bastante o encaixe dos dedos na hora de fazer acordes.
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doubletalking Veterano |
# jul/14 · Editado por: doubletalking
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DoisUm mas se tratando das madeiras são boas? elas vem cheio de emendas? ou são bem construídas?
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DoisUm Membro Novato |
# jul/14 · Editado por: DoisUm
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doubletalking
O corpo é madeira sólida, nada de sanduiches, ou semelhantes. A pintura nao me permite identificar nenhum tipo de emenda, mas nao posso assegurar que ela nao as tenha. Infelizmente nao tenho conhecimento pra identificar o tipo de arvore, mas raspando a tinta, a cor e desenho da madeira se assemelham com essa: Foto.
Um outro detalhe que vale comentar é que apesar de ponte, captadores, tailpiece, potenciometros, tarraxas, jack, chave, etc estarem muito bem instalados, a parte traseira da guitarra parece ter sido feita com muito desleixo. As furações dos parafusos que prendem as tampas sao absurdamente tortas. Já as tampas, nao sei se sao as originais giannini, mas foram feitas bem porcamente, tanto no material quanto no acabamento.
Em questao de peso(kg), ela é bastante confortavel, e um tantinho mais leve que minha outra LP. Um detalhe interessante é que o corpo é menos abaulado, e o bumbum (se é que isso existe em guitarras) é um pouco mais estreito, alem de braço e escala serem mais finos que o normal.
O som dela é bem gordo, e fica muito bom com distorçoes mais pesadas. Já o som limpo nao me agrada tanto, mas eu nao costumo gostar de LP clean mesmo.
Nao sei muito o que falar.... qualquer duvida posta ae. ;)
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T. Forge Membro Novato |
# jul/14
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Ant--
Como já disseram aí. O mercado de guitarras nacionais nos anos 70 foi marcado pelo monopólio da Giannini, que fabricava instrumentos bem toscos.
A marca que talvez tenha sido essa "salvadora do músico brasileiro" foi a Dolphin, já nos anos 80. O Assale, sim, se preocupou em construir instrumentos seguindo o máximo possível as especificações das grandes marcas e dar ao brasileiro a chance de tocar uma guitarra realmente com alguma qualidade por um preço em conta. E em uma época onde a importação já não enfrentava tantas barreiras quanto na década anterior.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/14
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doubletalking Essa é dos anos 80.... Até as Shelter Nashville, se bem tratadas por um bom luthier são equivalentes à elas... Já disse: Não paguem mais de R$ 500 numa Gianóca. Abç
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doubletalking Veterano |
# jul/14 · Editado por: doubletalking
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Mauricio Luiz Bertola
Só mais uma pergunta, caso o indivíduo mesmo assim compre uma guitarra dessas gianninis, ao levar em um bom luthier e mandar fazer os reparos necessários, bons captadores, trastes, ferragens, etc, essas guitarras ficariam melhor que uma epiphone?
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Ismah Veterano |
# jul/14
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doubletalking
Provavelmente... Percebo o que já foi dito no tópico, no meu baixo:
- Melhores madeiras - Peça única (ao meno o meu é) - Captação ou importada, ou malagoli (confesso que não é das piores, troquei pq eles estavam mal cuidados e quebrados) - Ferragens razoáveis - o cromado da ponte não saiu fácil do meu baixo, só com banho ácido, o que para um objeto de <30 anos é surpreendente.
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