Autor |
Mensagem |
Mauricio Luiz Bertola Veterano
|
# abr/08
· votar
Kamus23 Não cara, como disse acima, mesmo guitarras mais caras precisam de ajustes. Quando são transportadas elas sofre uma grande variação de temperatura e humidade, o que ocasiona desnivelamentos e até mesmo empenos, e isso é natural. Por isso eu digo e repito: AO COMPRAR UMA GUITARRA, NOVA OU USADA, É NECESSÁRIO LEVÁ-LA A UM LUTHIER. Abç
|
wcpm Veterano |
# abr/08
· votar
Bertola, nessa faixa ai de preço qual strato você recomendaria????
|
Mauricio Luiz Bertola Veterano
|
# abr/08
· votar
wcpm Shelter SST-62 e Condor GX-50. Abç
|
wcpm Veterano |
# abr/08
· votar
Obrigado.
|
Slowhand- Veterano |
# abr/08
· votar
e condor rx-30 :D
|
Mauricio Luiz Bertola Veterano
|
# abr/08
· votar
Slowhand- Regulei uma recentemente. è até bem feitinha, mas tem a espessura do corpo inferior ao padrão (que é 45mm), o que considero uma falha grave, e os captadores (como a Shelter), são ruins. Abç
|
Zero Zen Veterano |
# abr/08 · Editado por: Zero Zen
· votar
Caro Dr. Bertola.
Não há motivos para desculpas, eis que não posso me preocupar com aquilo que não disse, apenas faço questão de aclarar certas coisas, de forma que não passem batidas.
Trago aqui um esclarecimento quanto ao que se chama genericamente de compensado e que motivou-me a denominar o uso de laminado como material utilizado na fabricação das Epi's.
Os compensados que existem no mercado são de variados tipos: Laminado, Sarrafeados, Multisarrafeados com colagem uréia-formol ou fenólica. Os laminados são feitos com finas lâminas de madeira prensada, normalmente em número ímpar de lâminas, coladas entre si com um adesivo. Cada camada é colada de forma que a direção da grã esteja em ângulos retos em relação à camada adjacente, o que se denomina laminação cruzada. No compensado sarrafeado, seu miolo é formado de diversos sarrafos de madeira dispostos um ao lado do outro. No multisarrafeado, a chapa é considerada mais estável pois seu interior leva lâminas de +-3mm coladas e prensadas na vertical, fazendo um miolo bem compacto e mais resistente ao empenamento. Podem ser estruturais e são fornecidos com capas para folhear como: Virolinha, Pinus, Embalagem etc. Ou com capas decorativas com essências de madeiras nobres como: Cedro, Cerejeira, Curupixá (padrão Mogno), Marupá (padrão Marfim), Freijó, Sumauma, Virola, Padrão Imbuia, entre outras. Existem também os painéis para construção civil como: Plastificado, Resinado Cola Branca (com colagem uréia-formol) ou o Naval (com colagem fenólica ou à prova d'àgua).
Acredito que tais distinções estão compreendidas e ponho de lado, também a interpretação popular de compensado, que muitas vezes inclui o famigerado aglomerado, que é constituído de bagaço de cana e cola. Este sim, imprestável para qualquer coisa, inclusive para lenha. hehe
Quanto a sua indicação de que o instrumento Shelter teria apenas 4 ou 5 peças de basswood, acho muito difícil de acreditar.
Apenas se estivermos considerando as laminas/peças do tampo e fundo, pois a parte interna do instrumento é muito difícil de avaliar. Fica a minha dúvida, pois todas as Shelter Nashville que tive em minhas mãos eram "Sunbursts" , logo as laterais eram pintadas, impossibilitando a constatação de emendas e novas peças.
Pelas cavidades internas cheguei a conclusão que eram muitas peças mais.
Nenhuma das guitarras ao qual vc se referiu como "usuárias" de "materiais alternativos" deu bom resultado (nem mesmo comercial), eu mesmo já experimentei algumas (a com corpo de "Lutite"), e o resultado não é bom, exceção feita à caríssima fibra de carbono (dos baixos Steinberg e Modulus Grafite).
Creio ter mencionado as guitarras de Tony Zemaitis no meu post anterior, que se não são um sucesso de vendas, certamente não se deve a falta de qualidade, mas a pouca produção e preços pouco acessíveis. Steinberg, Modulus Grafite como você citou, assim como as Parkers se encaixam na mesma situação.
Não creio que sucesso de vendas seja um bom parâmetro para avaliação do instrumento, haja vista que as Epis e Squiers de Laminado estão no mercado a bastante tempo e tem dado um lucro fabuloso aos seus produtores. Elas por certo são um sucesso !
Também não creio que o Geezer Butler e outros tantos usavam os instrumentos Dan "Perspex" Armstrong por serem masoquistas. Certamente não eram instrumentos linha econômica ou baixo custo.
Neste nicho de mercado, o laminado, o pinus e os retalhos imperam. heheheheh
Quanto a questão de preço, faço questão de frisar que sempre considerei a Shelter de R$ 800,00 como aquela que era vendida conjuntamente com estojo. Descontado este, os preços se equivalem.
Conquanto possa admitir que um instrumento fabricado com menos partes de madeira possa ser teoricamente melhor, uma outra análise também merece ser efetuada:
A facilidade de uso, o interface com o músico, a tocabilidade.
Neste aspecto nossa opinião diverge muito, pois a grande parte das Shelters em que pus minhas mãos, inobstante os belos cases em que estavam acondicionadas, decepcionaram-me nos quesitos acabamento, em especial da pestana e dos trastes.
Pestanas extremamente mal cortadas, tortas, cheias de rebarbas, com diferença gritante na distância entre as cordas, altura despropositada em relação ao primeiro traste, tornando o instrumento duro.
Os trastes, então, de um desleixo completo, topo achatado, mal polidos, com marcas de lima, arestas afiadas, um verdadeiro lixo.
E antes que digam que sou excessivamente exigente, afirmo que não encontrei esses defeitos, de forma tão gritante, nas Epi's.
A questão dos "up-grades" é clara: A guitarra custou menos de R$ 500, mais a colocação de 2 captadores Malagoli/Sound Traditional HB (por exemplo), cujo preço é de R$ 53 cada, teremos, mais o custo da instalação, cêrca de R$ 650 à R$ 750, ou seja, um custo bem razoável.
Aqui vale um comentário singelo. Em uma guitarra em que é possível fazer um upgrade de captação com Captadores Malagoli/Sound, é clara a demonstração de má qualidade na captação.
Ponto para a Epiphone, que pelo menos usa, ou usava, os Powersound, que apesar de serem belas porcarias são usados por fabricantes como Ibanez, Cort, etc... Melhores que os Malagoli, na minha modesta opinião.
Com relação ao REBATIMENTO DE TRASTES E NIVELAMENTO, observo que a severidade do seu julgamento foi atenuada:
Antes: Quanto aos procedimentos que fiz, eles são padrão em qualquer guitarra, mesmo Fender ou Gibson novas
Depois: Cara, essa É a realidade de 90% dos instrumentos de baixo custo do mercado, e inclusive outros bem mais caros
Por certo não é impossível a ocorrência de problemas num instrumento mais caro, muito provavelmente devido ao transporte "cuidadoso", compras pelo correio, etc... . Mas admitir que produtos de ponta, de fabricantes renomados cheguem ao consumidor com trastes soltos com bastante freqüência é um certo exagero.
Quanto aos instrumentos mais baratos, bem, aplique-se o CDC nos vendedores, para que aprendam a comprar bons produtos e a acondicioná-los para a remessa.
Tivesse que comprar uma delas, hoje, lembrando-me das tarrachas horríveis da Epi, e dos trastes cortantes e rebarbas das Shelter, minha opção seria "desistir da guitarra". uahauahauah.
Saudações.
|
PanthFinder Veterano |
# abr/08
· votar
Caro Bertola, Shelter Nashville x Condor CLP II ??
|
Mauricio Luiz Bertola Veterano
|
# abr/08
· votar
PanthFinder Condor CLP II. Abç
|
Mauricio Luiz Bertola Veterano
|
# abr/08
· votar
Zero Zen Meu Caro Mitsubishi (referência ao famoso caça japonês da 2ª G.M., eh,eh,eh.....) Bom debate! Bem, não importa muito o tipo, compensado é compensado, e, enquanto material para a construção de instrumentos, sofrível (aglomerado nem se discute!!! Eh,eh,eh...). Isso sei por experiência própria, pois enquanto aprendia a fazer instrumentos (nos anos 80), fiz uma (horrível!!!) guitarra com esse material. Como me arrependo!!!! Vc terá que aceitar minha palavra (se é que eu precise dá-la!). O acabamento da guitarra do Raphael, em vinho, me permitiu ver as emendas (veja uma foto dela, ao fim da regulagem em meu álbum no Orkut). Se vc procurar na internet os catálogos da Ampeg/Dan Armstrong, verá que os baixos e guitarras de "Lutite" (marca "fantasia" do velho Plexiglass), verá que eles não eram caros, e o Geezer Butler só os usou durante um curto período, na turnê de divulgação do álbum Master of Reality ( a foto foi publicada na contra-capa do Vol. 4). Vc tem razão sobre a relação vendas-qualidade; mas temos que perceber que a Fender e a Gibson conseguiram o que conseguiram nos anos 50 tendo uma boa relação nesse quesito. Concordo com vc que a captação das Shelters Nashville é ruim, tanto é que friso esse aspecto. Também concordo que a captação das Epis Standard é superior à das Shelters, MAS A DAS SPECIALS, NÃO; e isso eu confirmo com convicção (até porque eu não seria bobo de comparar essa Shelter Nashville com uma Epi Standard, eh.eh.eh.....). Eu nunca disse que instrumentos mais caros chegam com trastes soltos! (dessa vez foi vc que disse o que eu não disse!), mas que precisam de certos ajustes, isso precisam. Não faça isso, não desista de sua guitarra, Ah,eh,eh,euuh,,ahhh!!! Abçs
|
Calanzares Veterano |
# abr/08
· votar
que é constituído de bagaço de cana e cola.
Tem certeza do que você acabou de falar?
|
Zero Zen Veterano |
# abr/08 · Editado por: Zero Zen
· votar
Calanzares
Sim. Aglomerado é no mais das vezes constituído de bagaço de cana e cola. As vezes pinus ou outras sobras regionalmente abundantes.
Como é um material muito vagaba, pode ter outras formas de fabricação, dependendo da região. Ou outros materiais em sua composição.
É material para "encher linguiça". heheheheheh
Saudações
|
Sparkle Veterano |
# abr/08
· votar
Mauricio Luiz Bertola Nota 10 Bertola, como sempre! Em se tratando de Les Paul então, a Condor seria uma melhor opção não?
|
Zero Zen Veterano |
# abr/08 · Editado por: Zero Zen
· votar
Mauricio Luiz Bertola
Meu Caro Mitsubishi (referência ao famoso caça japonês da 2ª G.M., eh,eh,eh.....)
Mitsubishi A6M5 Zero ou Codinome Zeke. O terror dos Brewster Buffalo, Bell P-39 Airacobras, Grumman Wildcats.
Pilotados pelos mundiamente reconhecidos Saburo Sakai, recentemente falecido e Hiroioshi Nishizawa, o maior às japones, com cerca de 80 vitórias aéreas... .
Vc tem razão sobre a relação vendas-qualidade; mas temos que perceber que a Fender e a Gibson conseguiram o que conseguiram nos anos 50 tendo uma boa relação nesse quesito.
Fender e Gibson nunca produziram instrumentos baratos. Esta verdadeira enxurrada de instrumentos low-end é coisa do final do século passado, com o desenvolvimento industrial associado à luthieria e crescimento asiático.
Eu ainda acho que estes instrumentos, pelo que custam, são é muito bons, ainda mais quando retornamos no tempo e nos lembramos das "COISAS" que a Giannini fazia e que eramos obrigados a consumir.
Neste ponto, como na indústria automobilistica, Fernando Collor foi um libertador, um avatar da nova era. eheheheheh
Não faça isso, não desista de sua guitarra, Ah,eh,eh,euuh,,ahhh!!!
Lamento dizer, mas da Epiphone Special eu já desisti !
Ao longo dos anos botei dois Kent Armstrongs P.A.F. com Tri-Switches Gotoh para bobinas em serie/paralelo/single de cada captador, tarraxas Gotoh nela. Ficou utilizável, boa afinação, leve, confortável, boa pegada, etc... mas, como eu estava com instrumentos demais e espaço de menos, passei ela nos cobres.
Não me arrependo, mas ela era plenamente utilizável, em especial para levar para passear. Se te roubam o prejuízo é pequeno. uahauahauahauah.
Saudações
|
Mauricio Luiz Bertola Veterano
|
# abr/08
· votar
Boa Lembrança do ás Saburo Sakai! Recentemente lí uma entrevista dele no qual ele dizia um monte de coisas sobre sua vida, sua carreira como piloto, fazia críticas, etc. Um personagem ímpar. Também sou um aficcionado da aviação.
Bem, vamos lá: [iFender e Gibson nunca produziram instrumentos baratos. Esta verdadeira enxurrada de instrumentos low-end é coisa do final do século passado, com o desenvolvimento industrial associado à luthieria e crescimento asiático.i] Na verdade, as duas marcas fabricaram sim instrumentos de baixo custo. A Fender tinha a linha "Bronco" nos anos 60(hoje fabricada pela Squier), e a Fender Mustang era bem mais barata que as Stratos e Teles. A Gibson tinha a linha Studio e Special desde os anos 60 e uma subsisidiária, a Kalamazoo, atualmente possui a marca Baldwin (antiga marca de pianos inglesa). Bem, já que vc desistiu de sua Epi Special (e ainda gastou grana nela!), só me resta parabenizá-lo pelas suas intervenções aqui no fórum! Um grande abraço!
|
Zero Zen Veterano |
# abr/08
· votar
Mauricio Luiz Bertola
Do Saburo Sakai eu tenho a auto-biografia Kamicase-Piloto Suicida, publicada no Brasil pela Ibasa.
Livro raro, assim como outros que tenho no gênero, do Adolph Galland, Ulrich Rudel, Ernest Udet, Douglas Bader, Pierre Clostermann e outros. Tempos duros aqueles. hehe
Quanto à Fender e Gibson baratas, discordo, pois não considero a preços de hoje e sempre a Fender Mustang e a Gibson Studio como guitarras baratas.
Talvez em relação a própria linha Fender e Gibson, mas não ao mercado no seu todo.
Da Gibson, a única que me lembro em preço mais econômico foi a SONEX 180, que foi um fracasso de vendas e saiu de linha bem depressa.
Saudações
|
Payday Veterano |
# abr/08
· votar
Shelter Nashville x Condor CLP II ??
Olha a pergunta...
|
PanthFinder Veterano |
# abr/08
· votar
Payday ??
|
PanthFinder Veterano |
# abr/08
· votar
Payday Ja q vc eh o cara cheio de razão, e nao pode fazer uma simples pergunta, desculpe ai..
|
Mauricio Luiz Bertola Veterano
|
# abr/08
· votar
Zero Zen Eh,eh,eh.... Também tenho esses textos, da antiga editora Flamboayant, série "Aventuras vivídas". Está faltando o do Peter Henn "A última rajada" Abç
|
Zero Zen Veterano |
# abr/08
· votar
Mauricio Luiz Bertola
Está faltando o do Peter Henn "A última rajada"
Este eu tenho ! Pelo que me lembro ele era um aviador de caça muito do ruim, aterrorizado com a possibilidade de ser abatido pelos P-47 Jugs ou Thunderbolts, P-38 Lightning (Diabo de Duas Caudas), P-51 Mustangs, Spitfires IX e XI, Hawker Tempest e Typhoon. Além da barragem de Brownings.50 das B-24 e B-17.
Se eu achar um por aqui, te aviso. Se te interessar é claro.
Alguns livros, como o do Douglas Bader sairam pela Editora Blitzkrieg.
Outros a Ed. Record relançou. Sem falar na coleção da RENNES.
Mas êta conversinha Off-Topic ! hahahahahaha
Saudações.
|
Mauricio Luiz Bertola Veterano
|
# abr/08
· votar
Zero Zen Pódicrê! Estamos desvirtuando o tópico. Agradeço, se tu achar, me avise. Abçs
|