marcel_olivier
Veterano |
# jan/08
Boa tarde,
Tive a oportunidade de tocar ontém a noite com uma PRS SE emprestada de um amigo. Estava totalmente nova, sem regulagem de luthier e com as cordas ainda originais!
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Ae!
Não é tão gravona no captador da ponte, entretando, tocando o modelo singlecut (http://www.prsguitars.com/sesinglecut/index.html) achei muito confortável. Estava com cordas 0,09, harmônicos artificiais são foda, tranquilos de tirar! Toquei num Marshal Valvestate pequeno (1x10') devidamente microfonado e ajustado e sem nenhum efeito.
Som bem balanceado e a afinação não mentiu em lugar nenhum. As fotos do site fazem jús ao acabamento aos olhos reais, poderia ser trastes com melhor qualidade.
Parte foda: R$2200,00, entre ela e a Epi. Custom, qual que rola mais? Vou falar que foda de decidir gente.
Construção perfeitona, o braço lembrou muito a construção da Gibson Studio, claro, considerando que uma G Studio é muitas vezes melhor.
A distancia entre o E e o fim superior do braço, bem como a diferença entre o e(zin) e o fim inferior do braço são EXTREMAMENTE iguais, além do ratio (proporcionalidade) do inicio para o fim do braço ser perfeito, não apresentando variações.
Com 0,09 e regulagem de fábrica estava confortável para bends, porém, um pouco 'frouxa' as cordas, poderia, em função do preço ter vindo melhor regulada e com cordas mais novas, ou de repente, até com cordas boas. Com uma regulagem de Luthier e novas cordas 0,10 ía ficar muito bala.
Os captadores são bem característicos e bem balanceados, tanto em volume quanto timbre. O da ponte é com bastante médio, por isso talvez eu tenha sentido falta do 'corpo' da Les Paul, entretando, pra tirar harmônicos artificiais e aquele som mais malandreado com overdrive saiu-se muito bem. Mesmo não tendo ensaiado com calma usando esta guitarra não errei nenhum harmônico artificial o show inteiro, coisa que nem sempre acontece meus instrumentos.
Já o captador do braço é muito bem definido e não embola. É consiciso, lembrando uma sonoridade de semi-acustica dando a sensação do som em forma de 'blocos'. Com o ganho no talo o timbre foi parecido com o Seymour Duncan 59, claro, sem aquele brilho estouradão bonito e característico do mesmo.
Com Clean ativando os dois captadores deu até pra tirar uma sonoridade Mr. Jones-literalmente usado para isso (imaginado se fossem P-90's).
Desejos para vim perfeita: Traste Jumbo (ou X-Jumbo hehe), os trastes que vem nela é Médio, então pra quem tem a pegada mais forte sente um pouco, e, controle de volume individuais, infelizmente ela é 2 knob apenas (1 TOM e 1 VOL).
Entre ela e as Epi Standard, sem dúvida algum PRS SE. Porém, entre ela e as Epi Custom é meio foda pois sei que a durabilidade das Epi Custom é boa quando ela é bem tratada, e como trata-se de uma guitarra NOVA em FOLHA não da pra ter base na comparação, só falo que em termos de timbragem e conforto me senti melhor tocando a PRS SE do que Epi Custom, muito foda.
Nunca tive a oportunidade de tocar em uma PRS de 1a. Linha, entretando já toquei muitas vezes em Gibsons, tanto Studio, Standard e Custom, vou dizer que, se a diferença entre a Epi Custom e a PRS SE for proporcional a Gibson Custom x PRS de 1a. então vou falar que necessito de uma PRS urgentemente.
Att,
Marcel Olivier
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