Will Piasecki
Veterano |
# out/07
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ClaudioBass
Sem brincadeira, acho que to marcado aqui nas lojas de curitiba, pq todo lugar eu testo uns baixos e só testo... eu sei que é chato, mas eh ruim ser pobre e po, a gente tem que conhecer os instrumentos né!
Devo dizer que esse review aqui é mais para quem está afim de procurar um baixo desse ou viu um por ae, pois não achei no site da Giannini, então acho que só rola esse daqui usado por ae. Só por curiosidade, se não me engano tem um no mercado livre.
Entao, fui na loja e testei um GIANNINI STRATO SONIC... acho que é isso, modelo musicman. Esse baixo novo ta custando 800~900 contos, ali ele tava por 590 usado mas, fora alguns arranhoes na parte de trás do corpo (acho que eh baixista que usa cinto aparecendo, dae a fivela vai limando o bass), passava por um novo.
Pluguei ele num Staner bass power (se nao me engano) que tava com umas EQ mto doida, ae deixei td flat pra conhecer o som do bicho oficialmente.
Pesadao, dou no minimo 4,5 quilos pro bicho.
Liguei e dei uma apertada nas cordas contra o braço pra sentir a ação. Bom, nao sei quem foi o ser abissal que foi o ex-dono dele, mas ele estava afinado um tom acima e com corda 0.45. Na boa, acho suicidio! Pra usar um tom acima eu colocava 0.40. Mas apesar disso, estava relativamente macio, nao sei como.
Os knobs nao estavam chiando, pra um baixo usado acho isso um ponto positivo (na minha mao iam chiar em 2 semanas: ácido úrico ¬¬) e os controles eram para VOLUME, TONE e TONE.
O melhor timbre pra slap tirei com o volume e o segundo tone aberto e o tone do meio fechado, mas na real nao consegui entender muito bem o que faziam...
O lazarento do baixo estava com a B, a E e a G novas, o resto eram cordas usadas, entao o slap da G era mto show, da D era bem esquisitinho, na verdade, feioso mesmo!
O timbre me lembrou muuuuuuuuito, mas muuuuuuuuito mesmo o solo de slap do Billy Sheehan na musica "Blue Powder" do Steve Vai, é um timbre interessante, mas admito que faltava algumas coisas pro Giannini chegar no nivel do Yamaha do Sheehan (leia isso com ironia).
Sobre o pizzicato, parecia que só tinha uma frequencia ali: médio-grave. Sem brincadeira. A B e as primeiras casas da E quase nao apareciam, e as ultimas casa da D e da G tbm nao tinham lah seu esplendor, acho que é o preço por um cap musicman passivo. Mas na boa, o timbre me agradou, sou fã daquele baixo "gorduroso" (como disse a cover baixo certa vez), pra quem curte uma sonoridade a la musicman (claro, nao espere o próprio né!) acho que é uma boa pedida.
O braço é um pouco grosso, mas nada que comprometa, pois é macio (mesmo com a super regulagem).
Nao consegui tirar um timbre rasgado de tone aberto que os passivos tem, apesar dos dois tones, nao achei combinação que fizesse o bicho roncar pra valer, parecia que o lance era mais aveludado mesmo. Tentei depois equalizar (EQ "sorriso") mas não obtive o timbre que eu queria.
As tarrachas open gear estavam susse, só a borboleta da G estava um pouco mole, mas acho dificil ela estar mole num bass novo desse (se eh que tem ainda)
O que mais fiquei triste e que achei que ficou devendo mesmo foi o captador. Nao pegava todas as frequencias, como disse, faltava presença na regiao mais grave e nos agudos. Pra ajudar, tinha uma certa embolada no som. Eu já estava imaginando passar a mao num bass lines da seymour pra ajeitar isso, mas ia ter que morrer em mais uns 300 contos.
Considerações finais: É um bass bom, não é profissional, rola pra um ensaio, um show pequeno, estudar em casa... Se quiser lance bom mesmo, é bom ir estudar as madeiras desse Giannini pra ver se vale a pena um upgrade pra um circuito ativo e uma troca nos captadores. Pelo menos troca de cap tem que rolar, se nao corre o risco de ter um baixo com partes do braço que não soam.
Finalizando, se eu tivesse uns 600 contos eu levava e dava um jeito de trocar o cap mais tarde, acho que valia a pena, era um baixo bonito MESMO (especialmente pra musicman-íacos de plantão, como eu) e tinha um acabamento de qualidade.
Fechou! Abrazos!
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