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Mensagem | 
Renan Gonçalves Flores Veterano | 
 # mai/12 
  
  Olá, estou querendo saber como conseguir aquele timbre do baixo do Secos e Molhados. O que o cara usava? É um semiacustico? Um precision, jazz?
  Segue alguns exemplos:
  O Vira
 
  Assim Assado
 
  Vôo (a com o baixo mais foda de todos, dá pra ouvir a porrada da palheta)
 
  
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Curly Veterano | 
 # mai/12 
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  no disco de estúdio tocou o grande Wily Verdaguer, que é parte importante da história do baixo elétrico no Brasil. Ele costumava usar um precision mas acredito que tire esse som facilmente com outros
 
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dibass Veterano | 
 # mai/12 · Editado por: dibass 
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  Ele costumava usar um precision mas acredito que tire esse som facilmente com outros nos 10 primeiros segudos da primeira musica da pra imaginar que é um precision hehe Tocado com palheta, eu imagino
 
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jimmy vandrake Veterano | 
 # mai/12 
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  Curiosamente o timbre da guitarra de O Vira é muito parecido com o timbre durante o solo de Heartbraker do Led II. Tanto o timbre do baixo como das guitarras são bem característicos da década de 70. Típicos de Precision ou Jazz Bass e guitarras ao melhor estilo Plexi. Na minha opinião os melhores timbres do Rock até hj.
 
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Curly Veterano | 
 # mai/12 
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  Estranho que esse tópico tenha só 3 posts... O que importa aqui, menos que o timbre, é a ENORME diferença que a competência de um músico pode fazer. 
  O Wily não fazia parte da banda, era um músico de estúdio que deve ter recebido um cachê por estas gravações, mas quando vc escuta o disco nota que o baixo dele é o que mais se destaca no disco inteiro ! 
  Em algumas músicas como "Amor", "Vôo", "Sangue Latino" e outras, as linhas que ele toca são tão marcantes que ele mereceria, com toda a justiça, a co-autoria das canções. 
  Ouso dizer até que o sucesso do disco não seria o mesmo, caso outro baixista tivesse tocado. No entanto, nunca ouvi nenhum reconhecimento especial a esse trabalho maravilhoso do Wily, nem na imprensa nem em entrevistas dos integrantes originais do S&M.
  A verdade é que a banda durou apenas 10 meses, num dos episódios mais reveladores da estupidez e mediocridade da indústria fonográfica brasileira, pesquisem os detalhes, quem sabe o Wily viesse a ser um membro permanente do S&M se a banda tivesse durado...
 
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
         
         
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 # mai/12 
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  Curly Segundo uma entrevista que lí, o Willy usou um Rickenbaker para gravar essas linhas. Muita gente vai dizer: Rickenbaker!!!??? Sim. Basta regular à contento e usar os controles do instrumento (coisa quase esquecida hoje em dia!). Vejam por exemplo o vídeo "Wings Over América" no qual o mestre Paul MaCartney toca com um Rick, tirando um timbre grave, quase semi-acústico... É por isso que eu sempre falo: O principal equipo está entre a correia e o instrumento.... Abç
 
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Curly Veterano | 
 # mai/12 
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  Mauricio Luiz Bertola
  Willy usou um Rickenbaker
  Acredito, o Chris Squire do Yes era o grande nome dessa época e influenciou muitos com esse instrumento. Inclusive, no disco ao vivo, que é vergonhosamente ruim como disco dos S&M mas vale porque nada mais foi que uma grande jam dos instrumentistas, tem hora que vc jura que é o Squire tocando tal a semelhança com o Fragile !
  É por isso que eu sempre falo: O principal equipo está entre a correia e o instrumento....
  verdade, rs, e eles estavam muito bem servidos nesse quesito !
 
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Curly Veterano | 
 # mai/12 
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  Mas fala sério, será que um cara que tocou essas linhas não merece ser o co-autor da música ?
 
 
 
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Maurício_Expressão Veterano | 
 # mai/12 
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  Nesse timbre de Rickenbaker é nítido o uso de palheta. Aliás, no início dos anos 70 quase todos baixistas usavam palheta. O Willy é o argentino mais brasileiro que conheço. Mas o detalhe mais crucial deste disco é que essas linhas foram feitas em 1972 e nessa época, tocar baixo dessa forma era raro. O cara é realmente um gênio do contrabaixo!
  
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mjcmello Veterano | 
 # mai/12 
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  O Willy já apareceu em uma matéria da revista Cover Baixo. O uso da palheta é fundamental. 
  Até hoje eu tento tocar aquela linha da música "Amor" em pizzicato mas nunca fica igual. tem que ser com a palheta mesmo. rsrs
 
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MauricioBahia Moderador | 
 # jun/12 · Editado por: MauricioBahia 
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  Curly
  Sobre "Amor", eu tocava esse som com uma banda que tinha (e ainda tenho  pois voltamos a tocar). Cara, esse baixo é fenomenal e faz TODA a diferença na música. É 8 ou 80!
  A verdade é que a banda durou apenas 10 meses
  Mas está sendo comentada até agora!!! hehe
  :)
 
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Curly Veterano | 
 # jun/12 
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  MauricioBahia
  e se tivessem durado 4, 5 anos ? Esse é o ponto. Quantas músicas boas poderiam ter feito... Aí, as gravadoras que estavam de fora começaram a fazer propostas milionárias para cada um dos membros, o Ney, pelo seu carisma e sua integridade musica, atél se deu bem, o "português" (João Ricardo) perdeu completamente o foco e o Gerson tá na batalha até hoje, a verdade é que ali rolava uma imensa sinergia, onde o baixo do Wily era tão importante quanto o resto.
 
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MauricioBahia Moderador | 
 # jun/12 
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  Curly
  Mas qual foi o motivo da separação? As gravadoras queria o Ney sem a banda?
 
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Curly Veterano | 
 # jun/12 
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  MauricioBahia
  Foi o seguinte, o álbum foi lançado pela Continental, que na época era uma gravadora de 2a linha, vendeu mais de 1 milhão de cópias numa época em que o "Rei" RC vendia 50.000 discos ao ano, imagina paulada que isso foi na indústria fonográica....Então começaram a chover propostas totalmente malucas, por fim, uma big name ofereceu um contrato milionário ao trio e, caso não aceitassem, a proposta valia para o Ney sozinho, aí como já haviam muitas brigas....
 
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