Escolha da madeira

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Digas
Veterano
# jul/09


Fala galera. To querendo encomendar um baixo novo com um luthier. pretendo fazer um modelo music man stingray com captação bartolini ou bassline e circuito ativo bassline. minha duvida é em relação à madeira do instrumento. Meu atual baixo me deixou traumatizado com instrumentos pesados, principalmente aqueles que ñ tem boa relação de peso entre o braço e o corpo. No caso do meu, o braço mais pesado e isso de certa forma limita a minha agilidade e tocabilidade, pois tenho que tocar e ao memso tempo sustentar o peso com a mão esquerda. Queria fazer um baixo com boa relação de peso, uma madeira macia na escala e leve no corpo e braço, porem com timbragem grave, e tbm sem perder um pouco de medio. O que vcs me sugerem?


Abraço a todos!

bassnoob
Veterano
# jul/09
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Mas se você vai colocar BASSLINES ou Bartolini, logo presumo que serão captações ativas com um circuito ativo também certo?

Se for isso a madeira não vai influenciar no timbre.
os bartolinis que conheço tem um bom peso, são ricos em médios e meio anasalados.

Os seymour duncan tem mais peso que os bartolinis e tem mais ataque, e tem bons médios, o grave é bem definido e etc....

Agora se colocar captadores passivos, ai a madeira vai influenciar muito mais.

bassnoob
Veterano
# jul/09
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Dica,

Quanto mais a escala do baixo entrar pra dentro do corpo mais sustaim o baixo terá falando de baixo com braço parafusado.

se prcura mais sustaim ai te que por braço colado.

eu queria fazer assim The music man, mais como queria muito sustaim mudei pra estilo os artisian cort com braço integrado.
e como os caps são ativos vai qq madeira mesmo

leopeixotorj
Veterano
# jul/09
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Se você vai copiar um MM StingRay, use as mesmas madeiras: corpo em ash e braço em maple.

Digas
Veterano
# jul/09
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leopeixotorj

Se você vai copiar um MM StingRay, use as mesmas madeiras: corpo em ash e braço em maple.



Essas madeiras não vendem no brasil brother

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/09
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Digas
Pau-marfim para o braço e Freijó para o corpo.
Abç

Rafael do Baixo
Veterano
# jul/09 · Editado por: Rafael do Baixo
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bassnoob
logo presumo que serão captações ativas com um circuito ativo também certo?

Se for isso a madeira não vai influenciar no timbre.


Isso é lenda cara.

A madeira influencia demais no timbre do instrumento [é o que mais influencia],mesmo usando captadores e circuitos ativos.

Se esse lance de caps ativos não sofrerem influência da madeira fosse verdade mesmo,então iria valer a pena colocar um set de EMGs ativos numa vassoura ou num caixote de feira,e o som resultante disso seria o mesmo que se os colocasse em um instrumento feito de mogno ou cedro por exemplo.Simplesmente surreal.

junior farias
Veterano
# jul/09 · Editado por: junior farias
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i]

Jonhp
Veterano
# jul/09
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Sigo o mauricio, mas aconselharia Pau-marfim para o braço e Marupa para o corpo... uma vez toquei em um baixo feito com marupa... eu achei q fosse ash, depois que o cara falou fiquei de loco!!

Abraços

DotCom
Veterano
# jul/09
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Jonhp
Marupá é o que a Tagima usa nos baixos dela (B4-S e afins) né?

É levinha, se o cara tá querendo um baixo leve, ela é interessante.

Jonhp
Veterano
# jul/09
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Abaixo vou colocar uma citação de um dos topicos do cifraclub do mestre Mauricio Luiz Bertola.

"Mogno: madeira nobre indicada tanto para corpo como para braço, densidade média, boa granulação, timbre que favorece o médio-grave.
Maple: madeira do hemisfério norte (não existe no Brasil), oleosa e muito dura, pesada e estável, indicada para braços e escalas (não confundir com o soft maple que é usado para corpos).
Jacarandá: madeira nobre, muito dura de alta granulação, indicada para escalas.
Alder: madeira do hemisfério norte (não existe no Brasil), baixa granulação, densidade média baixa, sem veios, timbre médio (comumente usada em stratos).
Ash: madeira do hemsfério norte (não existe no Brasil), alta granulação, densidade média, com muitos veios e desenhos, timbre médio com mais sustentação que o Alder (comumente usada em Stratos em acabamento natural dada sua beleza).
Marupá: madeira brasileira de baixa granulação, clara leve e ressonante, baixa densidade, sem veios, timbre médio agudo, boa para corpos de strato (usada pela Tagima e por mim).
Ébano: madeira nobre africana, altíssima densidade, muito escura, dura e de timbre agudo, usada exclusivamente em escala.
Poplar(Choupo): madeira do hemisfério norte, média granulação, sem veios, timbre médio, muito usada em corpos de stratos e de baixos.
Agathis: madeira do sudoeste asiático, leve e de timbre médio, baixa granulação, sem veios. usada em corpos de guitarras e baixos.
Cedro: madeira leve e ressonante de média granulação, com odôr caracteristico (oleosa), timbre médio-grave, boa para corpos (substitui bem o mogno) e usada em braços de violões (não de guitarras).
Freijó: madeira brasileira de média granulação, um pouco mais densa que o cedro, timbre médio, sem veios, boa para corpos.
Pau-Marfim: madeira brasileira clara, densa e dura, indicada para braços e escalas.
Peroba: madeira densa, dura e pesada, mais escura e amarelada que o marfim (existem vários tipos), indicada para braços.
Não existe isso de madeira tonal (usada em luthiería) melhor ou pior, o que existe são suas caracteristicas, grau e tipo de secagem, corte correto, idade da árvore cortada, presença ou não de emendas, etc.
Abç"

bassnoob
Veterano
# jul/09
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Rafael do Baixo

Pode até ser lenda, mais a lenda não necessáriamente é uma total inverdade.
Eu não tenho embasamento técnico para discutir do assunto ja que minha profissão não é luthier e nem sou entusiasta na construção de instrumentos.
Sei que a madeira vai influenciar sim no timbre por varios fatores.
Mas em captadores ativos a influência deve ser muito menor uma vez que o som passa por um dispositivo equalizador antes de ir para o circuito e posteriormente para o ampli.
No meu caso minha esperiência foi com 2 marcas:
Artec: Dois captadores Ativos em alnico
(esses captadores são usados em Tagimas e condors, pois a artec fabrica e Condor e etc. coloca a marca)

Seymour duncan: Dois captadores ativos em alnico fabricados na década de 1980, fabricados em alnico.

A diferença entre os dois que usei foram brutas, mudando 100% um com relação ao outro, a ambos mudaram em 100% com relação aos originais passivos.
Na minha opnião e balanço geral o que mudou entre os 2 captadores ativos foi por conta das particularidades das marcas envolvidas e superioridade das caps seymour duncan.
E neste caso o que o baixo contribuiu foi apenas com a disposição dos captadores, pois se colocar os mesmos em um baixo com a cavidade dos caps difertentes o som vai mudar muito e não tem exatamente relação com a madeira.
Da para tomar como exemplo o cort curbow, tem corpo em fibra de carbono/lithite, e se pegarmos outro baixo com a mesma captação como os Cort NB4, da para chegar em timbres similares, lembrando ainda que o circuito to curbow é bem diferente dos fishman usados no NB4

bassnoob
Veterano
# jul/09 · Editado por: bassnoob
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..........................
sem querer saiu doble post e não consigo remover
sorry


Outra coisa que da pra resaltar que um baixo passivo se você bate na madeira sai o som na captação.
baixo ativo não sai, logo é uma influencia a menos que a madeira tem no som.

Rog_bass
Veterano
# jul/09
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Eu tive um music man com cap. basslines de luthier era escrito lestac nele era lindão e tinha um somzão.. me arrependo de ter vendido ele...

Rog_bass
Veterano
# jul/09
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bassnoob
só uma pergunta...
caso eu tenha uma baixo com boas madeiras.. é melhor optar pela captação passiva????
pq uma vez.. um guitarrista q tocava comigo usava uma guitarra ibanez gio, mas tinha um set. d captadores emg com cirquilto ativo... ela era mto boa d timbre.. mas dava pra perceber q a madeira era d fraca qualidade..
aí o luthier me disse q pra ter uma cap. ativa no bass ou na guitarra a madeira não dá tanta diferença.. sendo boa ou ruim..
fiquei meio confuso..

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/09
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Rog_bass
Faz diferença sim, mas menos.
A escolha de ativo, passivo ou ativado é com vc.
Eu, pessoalmente, prefiro passivo.
Abç

bassnoob
Veterano
# jul/09
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acho que todos concordariam que discorrer sobre passivo e ativo e suas madeiras é um assunto muito complexo para se resumir em algumas linhas de testo.
Então meu ponto de vista hoje é o seguinte:
Baixo passivo é melhor que ativo, porque para ter um som de qualidade, definido, timbre e etc, a captação ajuda muito porém requisitos de igual importância são as madeiras usadas no baixo e a forma que o mesmo foi construído.
a junção desses fatores mais a técnica do músico vão fechar o conjunto.
No baixo ativo essas influencias são menores uma vez que o som da corda passa pelo captador e é tratado em um circuito equalizador.
independente da madeira o som vai ser modificado pelo circuito.
Como esses circuitos geralmente vem equipados com booster, onde o baixo em alguns casos tem mais volume, equalizador paramétrico nos médios e etc...

partindo do princípio da guitarra de seu amigo.
vocês notaram a deficiência que a madeira proporcionava.
Eu imagino que uma madeira de melhor qualidade, daria mais sustentação na vibração das cordas, e ai nota-se diferença mesmo os captadores e o circuito sendo ativos.
Pois a qualidade do som que chega aos captadores passa a ser superior, e assim o sinal que o equalizado vai tratar, será melhor também.
Eu acho que isso é o máximo que posso falar sobre o assunto, pois sou amador, agora o Bertola é mestre, se ele falar pode escrever que esta certo.

KaizerSoze
Veterano
# jul/09
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um baixo passivo pode ser tratado para ter um timbre de ativo com pedais, etc.

já um baixo ativo, dificilmente (pra não dizer NUNCA) terá som de passivo, mesmo com equalização.

Jonhp
Veterano
# jul/09
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Faz um negocio... se vc quer fazer um Music Man, faz igual o bertola falou!! e joga captação passiva (igual os MM) e seja feliz rs!! e não esqueça de gravar para mostrar pra gente!!! = )

Digas
Veterano
# jul/09
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Jonhp[b][/b]


Os MM são passivos? Oo Sei que a maioria dos fenders são passivos e as vezes fico observando o som que eles tem.
Cara, eu tenho um baixo passivo, vejo o povo falar q ativo eh isso e aquilo, mas ñ sei exatamente a diferente erm questão de timbragem e sonoridade em geral. Vcs poderiam me dar uma ajuda ae?

Abraço!

Jonhp
Veterano
# jul/09
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Bertola, me corrija caso eu esteja errado, sou leigo no assunto.

Em baixos passivos, os captadores pegam exatamente a ressonancia criada entre as cordas e madeira pela qual o instrumento e feito, em baixos ativos o mesmo possui um circuito ativo, nestes casos o baixo pega a ressonancia criada mas equaliza a ressonancia e amplia sua força só que este processo indiferentemente da madeira gera timbres parecidos fazendo o timbre do baixo parecido com outros timbres ativos.

Eu curto baixo passivo, baixos mais baratos e ativos tem uma mega sonzeira, mas um baixo passivo com um captador bom, não existe melhor rs

Krist Novoselic
Veterano
# jul/09
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Eu tb acho que baixo passivo tem um som melhor.

DotCom
Veterano
# jul/09
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Jonhp
Em baixos passivos, os captadores pegam exatamente a ressonancia criada entre as cordas e madeira pela qual o instrumento e feito
É por aí... O captador pega a vibração das cordas, e transforma em sinal elétrico. Como o captador não é perfeito, ele capta algumas frequências melhor do que outras, e é assim que ele timbra.

em baixos ativos o mesmo possui um circuito ativo, nestes casos o baixo pega a ressonancia criada mas equaliza a ressonancia e amplia sua força só que este processo indiferentemente da madeira gera timbres parecidos fazendo o timbre do baixo parecido com outros timbres ativos.
Há um pequeno equívoco aqui.
O circuito ativo altera mais uma vez o sinal, mas cada baixo terá um timbre diferente, até porque existem vários circuitos, cada um timbra de um jeito, e o mesmo circuito instalado em baixos diferentes vai gerar resultados diferentes.

Eu gosto de baixo que soe bem, independente de ser passivo ou ativo. A opção tá aí, é pra ser usada.
Só não gosto quando alguém procura baixo ativo porque "ativo é melhor", porque isso não é verdade.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jul/09
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DotCom
Na verdade existem 3 tipos de circuitos: Os passivos, os "ativados", no qual o capt é passivo e existe um circuito semelhante à um pedal depois, que serve como pré e como equalizador paramétrico (caso do Music Man), eos ativos, no qual os captadores e o circuito posterior são alimentados por bateria (Bartolini, EMG).
Em todos os casos a madeira influi, mas menos nos ativos.
Abç

Digas
Veterano
# jul/09
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Mauricio Luiz Bertola


Agora eu entendi o porque que o som do MM é tão menos artificial que os outros, pq ele tem apenas um circuito ativado e caps passivos, o som fica menos plastico dessa forma.

Valeu!!!

fabio bassb
Veterano
# jul/09
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quando os captadores e circuito são ativos, a madeira não tem influencia no timbre.
somos enganados pelas grandes marcas FODERA WARWICK YAMHA etc, para poder pagar R$8000,00 ou R$15000,00 e assim vai
os EMGs colocados numa talboa de passar ferro, tem o mesmo timbre
que nos SPECTOR que são caros por ter madeiras boas.

EX:pegue um FODERA, so bom e peque um CONDOR, troque so captadores de ambos, captador do fodera no condor e do condo no fodera.
quem terar um timbre melhor? fodera com captadores condor ou condor com captadores do fodera? fodera usa EMG BARTOLINI e outros.

gsantos
Veterano
# jul/09
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Poe o emg ou bartolini num tonante e ve se melhora.O captador so nao faz milagres ,no meu pensar, madeiras mais densas a ganho no sustein assim como na contruçao ,integral braço e corpo o som é muito diferente de um parafusado usando de mesma madeira. Acho precisa ter um equilibrio das madeiras e processo devido ao peso.

Jonhp
Veterano
# jul/09
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Todos os pontos citados influem no Timbre do baixo, construção, madeira, ponte, tarraxas, trastes, nut, qualquer mudança que por minima em qualquer um desses produzira (por menor que seja) uma diferença, mas como disse o bertola, os captadores ativos tem menor influencia das madeiras.

fabio bassb
Veterano
# jul/09
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o que quero dizer é que: o timbre final fica por conta dos captadores, peque um baixo que estar equipado com SEYMOUR DUNCAN (bassline) modelo jazz bass, timbre bom, tire esse captador que é vintaze e coloque um EMG ativo, o timbre é outro, totalmente diferente, + ja não posso dizer que mudando a madeiro do corpo o timbre vai mudar assim de forma tão brusca.

KaizerSoze
Veterano
# jul/09
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Depende. Se for o SD ativo X EMG ativo os sons vão se equivaler, guardadas as caracteristicas individuais. Agora, usando SD passivo e EMG ativo é logico que vai mudar muito mais.

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