lussvmsbass
Membro Novato |
# abr/18 · Editado por: lussvmsbass
· votar
Beto Guitar Player
Boa tarde! Beto, tudo certo. Respondendo sua pergunta: qual é o seu baixo?
Já tive vários baixos( Cort, Warwick, Fender,Condor, squier, strinberg de luthier também Elifas Santana e etc) imagine o que já testei em lojas. Depois de mais de 10 anos comecei a sentir várias dores, ate chegar um ponto de pensar em desistir de tocar. A partir desta situação passei a pesquisar os motivos das minhas lesões e juntei essas possíveis respostas a características desejáveis em um contrabaixo. Devido a nunca ter encontrar um baixo que reunisse ás características que eu necessitava. Obs: Quando o baixo tinha um som muito bom ele era pesado e duro, caso dos fendes. Muito confortáveis como ibanez que são leves tem braço rápidos e som bem definido porem a ergonometria não agradava. Ressumindo eu queria um baixo com as seguintes características:
01 Leve, máximo 2,6 Kg
02 Braço que permitisse que eu tocasse sem dobrar muito os tendões do pulso.
03 distância dos trasto que permitisse um conforto na abertura dos dedos.
04 Som com grave potente dos precisions e definição dos ibanez.
05 Poucos botões
06 Som grave e potente, mais que ao mesmo tempo permitisse dar um slap sem mexer em regulagens alguma. Ou seja som tocável em qualquer regulagem
07 Passivo
E mais outras características.
O que aconteceu foi que desenvolvi um projeto próprio de um contrabaixo que atendesse todos ás minhas necessidades. Eu sou engenheiro Civil, Ambiental e etc. Também pedir orientações de profissionais fisioterapeutas e luthiers. E confeccionei meu próprio baixo reciclando partes de instrumentos velhos.
Estou satisfeitíssimo! Minhas lesões sumiram!
Sabe aquele baixo que não dar vontade de parar de tocar.
O resultado ficou tão bom que me pergunto: Meu Deus estamos tocando em contrabaixo atualmente comparados às chuteiras da década de 70, tipo coturnos. Relevante que não nos impediu de termos gênios como Péle no futebol e Jaco Pastorios no baixo. Porem tenho plena certeza que uma chuteira atual está anos luz no conforto e eficiência.
Vejo o mercado Brasileiro muito promissor para criarmos nossos instrumentos e ganharmos mercado mundial. Somos inovadores, Santos do mont que o diga!
Vamos acreditar mais em nossos produtos nacionais. Vamos parar de copiar os instrumentos EUA. E isso tem que partir de nós consumidores com uma interação dos nossos grandes luthiers.
Meu maior aprendizado nesses anos de contrabaixo;
Quando achamos que sabemos tudo estamos condenados a parar de aprender e evoluir. Por mais que estudamos, temos que ser humildes pois as respostas difíceis quase sempre estão imperceptíveis nas coisas mais simples.
Abraços a todos!
|