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Mensagem |
WormKrash Veterano |
# set/06
Fui ao luthier hoje, conhecer o trabalho dele e tudo mais, e ficou a seguinte receita:
Corpo:
miolo de mogno
shape de marfim arana (disse ser bem melhor que o marfim convencional, e achei muito bonito também)
tiras (lâminas) de itaúba (gostei da cor escura dela, bem como acabamento apenas)
braço:
marfim arana
tiras de itaúba
escala:
itaúba
26 trastes Gotoh (ou 24, ainda estou decidindo)
o braço será aparafusado, já que um inteiriço iria encarecer muito o custo e o luthier com quem vou fazer também não tem ferramentas pra trabalhar com um bloco inteiro de madeira para esculpir um inteiriço.
considerem a escolha das madeiras também baseadas na questão de peso por ser um baixo de 6 cordas com 19mm espaçamento.
o acabemento será como o do Tobias Signature:
http://mi-images.instrumentexchange.com/images/photos/a_6632022105033_ 13.jpg
valor total: R$600,00 (apenas madeiras)
trastes Gotoh vão sair em torno de R$60,00
Toda parte elétrica já tenho (EMG)
Tarraxas Gotoh compro à parte (ainda não encontrei para baixo de 6)
ponte estou em dúvida total se pego monorail ou procuro uma de 19mm
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FBassist Veterano |
# set/06
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WormKrash
hum, acho que os trastes não precisam ser Gotoh, trastes não alteram no timbre do baixo... Dunlop não sai mais barato??
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WormKrash Veterano |
# set/06
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FBassist
tive que trocar de trastes 3 vezes em menos de 2 anos, desculpe, mas já aprendi a dar valor para aquelas pecinhas de lata ;)
Gotoh e Dunlop são excelentes marcas, mas o Gotoh é em forma de pirâmide, testei em outro baixo e gostei muito. ele também comentou que Gotoh é um pouco mais resistente.
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theguitarbass Veterano |
# set/06
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hum, acho que os trastes não precisam ser Gotoh, trastes não alteram no timbre do baixo... Dunlop não sai mais barato??
cara agora qto ao madeiramento pod ficar d boa prq alem d ser bom nao eh pesado pra se tocar!!! meu pai eh marceneiro ai nos ja fizemos uma guitarra pra um cara la perto d casa e ela ficou da hora com esse tipo d madeiramento
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WormKrash Veterano |
# set/06
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theguitarbass
o luthier me passou bastante confiança, parecia realmente conhecer bem as madeiras, foi me dizendo como era o sustain, se proporcionava um grave, se era pesada, etc. essa madeira foi sugestão dele já em relação ao peso do braço. ele comentou que vai ficar equilibrado com o peso do braço, nem muito leve nem muito pesado. depois em cima do marfim arana ele vai fazer aquela pintura como a do tobias que pus o link.
postei perguntando isso mais pra ver se alguém diz "ah, essa madeira não fica legal assim, assim e assim", ou qualquer coisa que possa não dar certo, mais para descargo de consciência. até porque como vai ser todo ativo o som vai vir muito mais da elétrica do que da madeira. só queria ouvir algumas segundas opiniões.
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Alain Caron Veterano |
# set/06
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WormKrash
Velho, eu não usaria itaúba na escala. Não é uma madeira muito dura e estável com é importante pra escala. Se vc fosse meu cliente, eu sugeriria os bons e velhos jacarandá ou ébano, e numa maneira de economizar um pouco, o ipê, que é fácil de encontrar e excelente pra escala.
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WormKrash Veterano |
# set/06
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Alain Caron
acho muito importante tua colocação, porque eu considero 3 pontos nessa questão: resistência, som e estética.
o ipê depois de pronto fica com varios veios na madeira, não? Pode até ser frescura, mas eu acho horrível escala assim, ia de itaúba também porque depois de pronta e trabalhada ela fica com quase nenhum, próximo ao ébano com um acabamento.
a princípio seria ébano, mas como quero uma escala bem "generosa" ele não conseguiu peças de ébano nesse tamanho. jacarandá nem comentamos, mas ele não tinha em mãos também.
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Alain Caron Veterano |
# set/06
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WormKrash
Cara, esses rajados no ipê depende da peça. Já usei alguns que pareciam jacarandá (na cor, claro). Pode acreditar. Em compensação outros estavam mais claros e outros rajados. Isso acontece também com a itaúba, que às vezes é bem amarelada.
Escala de ébano pra baixo é complicado mesmo de encontrar, mas jacarandá é fácil. Peça pro seu luthier falar com outros luthiers. Sempre alguém tem. É o que faço quando preciso.
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