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kaçotabass Veterano |
# dez/05
Um nub de cobre, influe no som do BX, nub é a pestana do braço do BX, valeu!
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kaçotabass Veterano |
# dez/05
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eu gostaria de saber se o nub de cobre, influe no som do bx, pois a maioria é de plástico ou osso, será que ele de cobre, o som é mais estridente?
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# dez/05
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kaçotabass
Deixa o som mais definido com as cordas soltas.
Abç
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kaçotabass Veterano |
# dez/05
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Mauricio Luiz Bertola
Mas o que faço pra deixar o som mais estridente, com o nub de cobre?
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# dez/05
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kaçotabass
Isso nada tem à ver com o "nut", que aliás não é de cobre, mas de latão.
Abç
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kaçotabass Veterano |
# dez/05
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Mauricio Luiz Bertola
mas é melhor o nut de latão né isso?, eu tenho um golden bg1500 e quero fazer isso nele, será melhor?
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# dez/05
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kaçotabass
Eu prefiro, pois o latão é um material nobre. Agora, se o "nut" de seu baixo é feito em osso, deixe como está. Só troque se for feito com plástico vagabundo. Esse serviço deve ser feito por um luthier habilitado.
Abç
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Gunther Veterano |
# dez/05
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Quando via trasto zero achava uma coisa fuleira, depois vi em baixos bons e alguns sites apresentam isso como uma virtude. Por questão de lógica o trasto zero parece ser a coisa mais confiável. Estranho é que os jogos de trastos Jim Dunlop são vendidos com apenas 24 trastos, não dá para fazer trasto zero. O capo do meu baixo era de osso e eu aproveitei um pedaço de inoxidável em 93, não ficou nem pior nem melhor, só diferente.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# dez/05
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Gunther
Cara, o uso de trste zero é muito discutível, na verdade, além de inútil (se vc tem uma boa pestana), ele atrapalha no caso de instrumentos com alavanca, por exemplo. Eu, e todos os luthiers que conheço não usam traste zero.
Abç
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Gunther Veterano |
# dez/05
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A minha guitarra eu fiz com trasto zero, mas não foi suficientemente usada para que eu pudesse verificar se as cordas afundariam no metal macio do trasto zero. A área de apoio entre o trasto e a corda é praticamente zero, um capo sim terá área para resistir. Trastos de aço são interessantes mas são muito raros e caros. Tem um luthier de Las Vegas que os odeia (o cara chega a ser ignorante até, tem uns argumentos cômicos).
A explicação:
http://www.edromanguitars.com/tech/stainlessfrets.htm
Pode ser até melhor usar cobre no lugar do latão, o cobre é um material desgraçado para cortar, parece resistir melhor ao desbaste que o latão. Fiz um cooler pro meu micro com cobre puro e só deu para furar usando óleo de corte; enquanto que o latão... qualquer broca fura fácil fácil. Não gosto de latão, já torneei peças de latão com ferramentas que eu não usaria nem para tornear madeira, é um material muito bom para fivelas de cintos, ainda que seja nobre. Minha ponte com tambores de latão vivia mostrando marcas do encapamento das cordas e guilhotinando a G e a D, depois de polir o problema parou.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# dez/05
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Gunther
Interessante Gunther, mas eu nunca tive problemas com o latão, e até prefiro em função de sua maior trabalhabilidade (não sou torneiro-mecânico, nem possuo equipos para tal). O problema do cobre (creio eu) é sua oxidação, que produz aquele esverdeado caracteristico (e bem feio!), além de ser um tanto difícil de consegui-lo nos formato adequado para a confecção do "nut".
Quanto ao traste zero, concordo com vc neste aspecto, com o tempo, e dado o material da maioria dos trastes, eles acabam cedendo e resultando em trastejamentos. Na maioria dos casos eu uso o osso mesmo.
Abç
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RodrigoBR Veterano |
# jan/06
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Mauricio Luiz Bertola
Gunther
ehehe deviamos abandonar o cobre e o latão e trabalhar com aço SAE1040, e de facil usinagem, pega tempera (pra ficar mais duro), pode cromar e pega oxidação negra, não gosto de latão. a ponte do meu baixo entortou ums 2mm mesmo por ser feita de latão
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jan/06
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RodrigoBR
Boa dica, nunca pensei nisso.
Abç
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RodrigoBR Veterano |
# fev/06
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Mauricio Luiz Bertola
Vacilei, aço SAE1040 só de ficar a exposição ele enferruja, então seria obrigatório fazer alfgum tipo de tratamento externo, o que poderia o tornar inviável.
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Gabriel Simões Veterano |
# fev/06 · Editado por: Gabriel Simões
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A influencia mecanica da pestana eh sustentar as cordas nos locais devidos mantendo o espaçamento. Em termos de som, a diferença é sentida quando tocamos as cordas soltas e também quando utilizamos harmonicos naturais. Pestanas em plastico, carbono e ebano por exemplo produzem harmonicos muito mais fechados e menos cristalinos que pestanas metalicas.
Quanto a diferença do cobre e latão: em termos de sonoridade acredito que nenhuma, ou mínima, porém eles mudam em estética, durabilidade, etc..
Bertola: da mesma forma que o cobre oxida o latão também, e todas essas pontes lindas que vemos por ai em latão recebem proteção química, ... verniz ... inclusive existem umas flanelas feitas para polir latão que são impregnadas dum verniz que passa pro latão pra proteger e manter o aspecto (vide produtos para limpeza de latão .... já olhei isso para alguns luthiers em salvador).
O cobre é mais duro que o latão e tende a resistir mais. Eu não vejo muito problema para o latão além da não possibilidade de oxidação negra ... (pode ser cromado), e sou contra o seu uso em pontes, já que o desgaste do latão é maior do que o do aço, usado para pontes de alto nível... usar pontes de latão e cordas de aço com certeza não é uma combinação que agregue durabilidade a uma ponte.
Como nut, vai de qualquer um deles se vc quer harmonicos com brilho.
Quanto ao traste 0. não gosto por diversos motivos, principalmente harmonicos, e a questão mecânica. Tenho um wood scorpion feito já na fábrica (vitória), que utiliza traste 0 e não tem nut para manter as cordas no local, e por mais que eu regule a barra de tensão o dozinho sempre escapa, e isso eh um porre.
Por isso não vejo motivo para não utilizarmos nut.
Abraço =)
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Alex Navarro Veterano |
# mar/06
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Olá pessoal... vou deixar registrado o meu gosto.
tenho 4 baixos e totos tem pestana em Alumínio com regulagem de altura.
Ok... vão pensar "Alumínio?!"
Mas acontece que antes, dois deles eram em latão, mas quando tocava sentia uma diferença no som quanto tocava a corda solta e a corda presa no primeiro traste. isso me encomodava e ficava com aquela implicancia chata sempre que tocava.
há quase 4 anos eu tinha um baixo de 5 cordas com traste zero e não tinha problema das cordas deslizarem pois tbm tinha um nut do mesmo material da escala para direcionar as cordas.
Dessa forma o som das cordas soltas eram exatamente a mesma das cordas presas. Na época emprestei o baixo para o Ximba que depois que eu falei sobre isso ele tbm notou a similaridade dos timbres. É algo claro pois são feitos do mesmo material. Mas no entanto não avaliamos como algo interessante.
Fiz algumas experiências com um outro baixo meu de 5 cordas com pestana de osso e gostei, mas queria algo entre osso e latão.
Daí experimentei alumínio (entre alguns outros materiais - no caso do osso, dente de porco) e ficou muito bom. Duram, são fáceis de fazer pois o material é mais macio que latão e coloquei dois parafusos m3 entre as cordas B e E e G e D.
Regulagem é legal pois em casa gosto de tocar fraco e ao vivo meto mais a mão, então subo o baita.
Mas isso tudo vai do gosto de cada um pois sonoridade não está só no nut, vai de quem toca até o cabo.
Acho que cordas sempre com brilho ajudam muito.
Compro um jogo por mês e meu gosto é GHS e Dario 045.
Ter uma pestana de latão e uma ponte de material fundido tbm não valerá em nada.
Com os captadores, aquela ponte do Tagima que é robusta com uns bloquinhos que correm por um rebaixo (igual o bass do Duca Tambasco) , percebo que matam um pouco o brilho das cordas (mas o mesmo modelo feito pela ESP já é um material melhor) e quando se coloca aquelas simples tipo fender feitas em latão por exemplo e são mais baratas, dão um som melhor às cordas.
Cada ponto do instrumento tem muito para discutir. No fim o gosto é o mais importante e vai de cada um experimentar. Já conversei com gente que odeia qualquer coisa que não seja osso.
Abraço pessoal!
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Gabriel Simões Veterano |
# mar/06
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O material da ponte precisa ser denso pra transferir a vibração, os carrinhos precisam ser feitos de material resistente para que as cordas nao os desgastem, causando sulcos ou partes amoladas .... simples assim ...
O latão funciona bem para a primeira questão, e não tão bem quanto o aço por exemplo para a segunda ....
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Gunther Veterano |
# mar/06
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Eu tenho aqui uma tese de doutorado de um alemão que ficou comparando cavaletes em plástico, madeira, alumínio e bronze num baixo (aqueles de arco usados em orquestras). Não há conclusão, era mais uma dissertação que uma tese de fato, mas dá para sacar que quanto mais duro o material menor é a perda.
Inox é bom, fácil de encontrar, não gasta e não fica magnetizado (austenítico fuleiro). O martensítico pode ser temperado e revenido até o ponto de não poder ser limado, mas é chato de encontrar. Na prática o fuleiro tá de bom tamanho, só que não pega banho, tem que ficar branco mesmo (jateando ele fica cinza).
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RodrigoBR Veterano |
# mar/06
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Gunther
Puta merda! Trabalhar com inox é a pior merda que tem! (muito duro e imbuchento) pela experiência que eu tenho em usinagem, inox não dá mesmo, eheheeheh os torneiros gastam uma caixa de pastilhas para usinar poucas peças em inox (pastilhas caras), aço rápido (brocas, bits,) nao cortam inox para se ter uma ideia de o quanto é duro. Abraço =]]
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ja_silveira Veterano |
# out/06
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Na questão dos graves, um nut de aluminio deixaria mais acentuado?
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