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ed.tins Veterano |
# dez/18
Já vi alguns projetos aonde são utilizados o BUS, direciona o audio da track para o BUS e depois para o MASTER, porque não direcionar logo para o MASTER? o BUS só serve para alocar mais plugins?
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Ningen Veterano |
# dez/18 · Editado por: Ningen
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Cria-se um BUS geralmente para aplicar efeitos em um grupo de canais. Como para bateria onde se deseja comprimir todas as peças em um único compressor pra dar uma "colada" no som.
Pode na verdade reduzir os plugins... Ao invés de você jogar um reverb em cada canal da bateria você jogaria um no BUS da bateria... O mesmo vale para vários vocais (principal + backing vocals), onde você pode querer tanto adicionar ambiência quanto compressão de forma uniforme.
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JJJ Veterano
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# dez/18
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Qualquer junção de tracks onde você queira dar um mesmo tratamento (eq, compressão, efeitos em geral), ao invés de repetir tudo igual nas tracks.
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The Man Who Sold The World Veterano |
# dez/18
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Cria-se um BUS geralmente para aplicar efeitos em um grupo de canais Cara o Bus vai muito além disso, como o próprio nome já diz "Bus" é um "ônibus" que pode levar um ou mais canais pra um lugar que você definir, nos grandes estúdios com consoles Neve e SSL, pra gravar um canal da mesa, utiliza-se o Bus pra mandar o sinal pro Pro tools ou pra um gravador de "tape" Fora isso, podemos fazer as mandadas da mixagem via Bus tbm, mas não só pra fazer um processamento paralelo, tbm é possível fazer Master tracks separadas da bateria, guitarras, violões e vozes Assim como fazer as mandadas do Power play, etc etc etc
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ed.tins Veterano |
# dez/18
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Legal, fiquei 2 anos parado, agora estou tendo que aprender tudo novamente.
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Ningen Veterano |
# dez/18
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The Man Who Sold The World
Boa!
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Ale Lak Membro Novato |
# jan/19
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Já vi alguns projetos aonde são utilizados o BUS, direciona o audio da track para o BUS e depois para o MASTER, porque não direcionar logo para o MASTER? o BUS só serve para alocar mais plugins?
ed.tins
Fala cara, beleza? De uma maneira bem simples de explicar e que pode abrir sua mente já para por o "bus" na prática:
O termo "bus" na verdade é o mesmo que no português "roteamento", ou seja, é o ato de você pegar um canal da tua mix e poder através dos inputs, outpus e sends do canal mandar o que estiver lá pra onde você quiser dentro da mix.
A primeira utilizade que eu vejo e vou exemplificar com uma situação mais comum em home studio. Você gravou 3 bases de um violão...o primeiro a base baaaase mesmo, o segundo uma dobra igualzinha, e o terceiro fazendo os mesmos acordes em outra posição do braço. Você vai mixar isso (supondo) jogando o primeiro pra esquerda na pan, o segunda pra direita, e o terceito no centro. Você equalizou cada um, se necessário comprimiu, e ai quer colocar uma ambiencia como um reverb.
Antes de pensar no efeito, já entra o bus... você cria um canal stereo auxiliar e configura as entradas dele para as portas "bus" que sua DAW disponibiliza. Vamos supor, "bus 1-2". Então na saída de cada canal dos takes dos violões, você ao invés de mandar pro master, manda pro "Bus 1-2", e ele sairá no seu canal auxiliar. Qual os primeiros benefícios disso? 1 - você controla o volume de todos os canais dos violões sem precisar mexer em cada um individualmente. 2 - você pode insertar no próprio canal auxiliar equalizadores, compressores, efeitos, com propósito de afetar os violões em geral, o que deixa a sonoridade mais homogênea (no caso do própósito ser apenas uma base mais gorda de violões). Você não precisa muitas vezes equalizar minimamente todos os canais e colocar processamentos nos 3 canais, você pode apenas dar uma limpadinha e uma controlada na dinâmica eo resto você faz geral no auxiliar.
Ouuu, ai que as coisas ficam mais úteis...você pode além de criar seu canal auxiliar com intuito de controlar tua base, criar mais um, porém neste você inserta, dependendo do que os takes estão pedindo mais, um compressor, ou equalizador, ou (e principalmente o mais utilizado) o reverb. Faz o mesmo processo de na entrada desse canal direcionar pra um bus disponível, porém, ao invés de mandar a saída dos canais de violão para esse outro auxiliar (que tem propósito apenas de ser um "bus" de processamento), você configura em cada canal dos 3, na parte "sends" (geralmente em todas as daws), que o canal receba sinal do auxiliar criado "bus 3-4" (exemplo). Ou seja: 3 canais -> saída bus 1-2 -> auxliar violão auxiliar efeito --> entrada bus 3-4 --> sends 3 canais, ou auxiliar violão
E nos knobs de sends, você pode dosar a quantidade de efeito ou o que quer que seja que você colocou nesse auxiliar. Reverb por exemplo: se você coloca direto em uma pista, para dosar ele, você tem que achar no próprio plugin o botão "mix" e diminuir senão fica em execesso. Quando você põe em um auxiliar, você não mexe nisso, você vai dosar essa quantidade nos sends de cada canal....e você pude usar esse mesmo reverb para quantos canais você queira da mix, ou seja, não precisa enfiar plugin em todas as tracks...o que livra o CPU. Se você quer mais de um tipo de reverb, pode criar mais um auxiliar....agora se você quer um reverb específico que só uma track vai usar...utiliza ele normal no insert e dosa no mix do plugin.
Enfim....isso é apenas uma ilustração do que pode ser feito. O roteamento (bus) tem inúmeras utllidades...você pode agrupar canais, criar um auxiliar de um auxiliar para controlar um geral de um "geralzinho", pode usar compressão e qualização paralela (acho que vai ter que pesquisar do assunto), enfim....é algo indispensável no mundo da mixagem! espero ter ajudado! abraços!
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Tipo 8
Membro Novato
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fev/19
ed.tins
Bonito hein? Xinga os outros e fecha o tópico? Cara de pau.
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Ismah Veterano |
# fev/19
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JJJ ao invés de repetir tudo igual nas tracks
Isso é um tremendo equívoco. Ao fazer qualquer coisa via bus, ou auxiliar, ou submix, ou como queira chamar... Está se afetando a soma do sinal que entra, e não apenas uma parte ou outra. Da mesma forma, geralmente é possível fazer uma mixagem, com volumes diferentes, para este bus...
Na prática, isso significa que se comprimir um bus de bateria - que pode ou não ser algo paralelo (side-chain) - o pico da caixa, baixa o som da bateria como um todo.
Por exemplo, tenho optado por limitar apenas os picos nos canais, para comprimir bumbo e caixa num bus. Isso cria uma linearidade entre ambos, e abre espaço para a/as peças de condução serem dinâmicas.
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persona.no.grata2019
Membro Novato
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Ismah Veterano |
# out/19
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Legal, e?
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