herbraun Membro Novato |
# abr/16
Sei que alguns acordeons possuem microfonação interna/externa com sistemas alimentados à baterias 9V, Phantom Power ou sem fio. Com esses não preciso nem pestanejar na hora de escolher o cabo adequado e onde ligar em uma mesa de som. Mas, já ví muitos acordeons microfonados com mics dinâmicos e com saída P10 (!?!) Aí é que a porca torce o rabo. - Ligando na mesa em LINE, haverá uma perda de ganho.. - Se for em MIC, terei que, ou fazer um adaptador P10/XLR (de não balanceado para balanceado), ou colocar um Direct Box. - Se fizer adaptador, como fica com um Phantom Power ligado acidentalmente neste canal? - E se for com Direct Box, mesmo um ativo, não acredito que possa ter um bom resultado sonoro. E aí? Alguém sabe me solucionar essa?
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Ismah Veterano |
# abr/16 · Editado por: Ismah
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Alimentados sem fio seria novidade... E provaria que Tesla estava certo. rs
Nunca vi dinâmicos voiced coiled, mas vi muitos dinâmicos de cristal em acordeon, eu não gosto, pois dão um "hón méhdi-hô" demais.
Não há nada de errada de utilizar conectores P10, nem isso impede de ser balanceado, basta ter 3 vias, que serve até tomada do padrão novo.
Ligando na mesa em LINE, haverá uma perda de ganho
Na verdade haverá estrutura de ganho, já que apenas MICROFONES precisam de pré-amplificação (que na real eu aconselho a fazer o mais próximo possível da fonte (microfone, ou receptor), e todos acordeons, violões e instrumentos ativos (que usam alimentação) tem já seu pré-embutido, emitindo sinal DE LINHA.
Se for em MIC, terei que, ou fazer um adaptador P10/XLR (de não balanceado para balanceado), ou colocar um Direct Box
Não necessariamente uma conexão P10 é desbalanceada. O uso do DI passivo é recomendado para casos onde sinais de linha e desbalanceados, precisem passar por cabos a uma longa metragem, se não me falha a memória acima de 17m até uma máxima de 500m.
E DI ativos para instrumentos passivos de saída baixa, como guitarra (SEM EFEITOS DE DISTORÇÃO OU DINÂMICA ADICIONADOS), baixo passivo, alguns teclados e periféricos (MultiFX) com apenas saída de fones. Alguns casos esses podem ir além dos 500m, mas não se recomenda.
Se fizer adaptador, como fica com um Phantom Power ligado acidentalmente neste canal?
O mais comum é tensão entre os pinos 1 (shield) e 2/3. Se isso te preocupar tanto precisaria montar um capacitor isolando DC em algum ponto. Nunca fiz, mas encontrei circuitos que usam 10uF. Chamo a atenção que isso pode criar um filtro RC, e perderá frequências, grave possivelmente, que vai variar em função da impedância do próximo estágio.
E se for com Direct Box, mesmo um ativo, não acredito que possa ter um bom resultado sonoro.
Não pois, faltará a pré amplificação do microfone dinâmico.
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herbraun Membro Novato |
# abr/16
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Ah, pois é, rsrsrs. Quanto aos "sem fio", eu quis dizer sistemas sem fio (base e bodypack) e não alimentação por energia indutiva. Kkkkk
Nunca vi dinâmicos voiced coiled - No caso, são dinâmicos mesmo. Alguns usam cápsulas do Shure SM58, outros do SM57. Presos em uma estrutura, por vezes estapafúrdia, externamente ao corpo do instrumento.
Não há nada de errada de utilizar conectores P10 apenas MICROFONES precisam de pré-amplificação - Esses não possuem circuito pré-amplificador. Simplesmente ligaram os mics um no outro, em paralelo e em série, terminando no jack fêmea P10 mono. Por isso acho que a melhor solução seria fazer um cabinho curto, com uma fêmea P10 mono numa ponta e um XLR macho na outra... ( desbalanceado para balanceado) Com esse cabo adaptador é que vem a questão relacionada ao Phantom Power, sabe? As vezes a gente tem de lidar com cabeças duras. E a pessoa não quer saber de outros mics, senão os que ele usa. Questão de timbre, etc...
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Ismah Veterano |
# abr/16 · Editado por: Ismah
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Simplesmente ligaram os mics um no outro, em paralelo e em série
Já vi esse sistema, mas com SM58 SM57 é novidade... Pode funcionar, sem o problema dos médios... É uma brincadeira cara fazer essa experiência, e pode dar merda - meu voto é que vai dar mais microfonia, quase como microfonar um monitor...
a melhor solução seria fazer um cabinho curto, com uma fêmea P10 mono numa ponta e um XLR macho na outra... ( desbalanceado para balanceado)
Isso não é um cabo balanceado. O balanceamento é um sistema de duas vias com fases opostas, por isso todo microfone tem um transformador, onde o secundário tem um center tap que passa a ser o negativo, e as extremidades passam a ter o metade da intensidade do sinal inicial, cada uma, e fase invertida. Além disso geralmente o trafo meche com a impedância de saída.
Tem o plano B, talvez mais em conta, e com melhores resultados, pois tem menos conectores, capacitâncias etc etc etc. Não sei seu grau de conhecimento e habilidade pra fazer isso, mas fica a dica... http://som-ambiente.blogspot.com.br/2011/04/transformador-para-di-box. html
Com esse cabo adaptador é que vem a questão relacionada ao Phantom Power, sabe?
Mas phantom para que? Não deveria chegar a nenhuma coisa phantom power, que não precise... Queimar a saída de um teclado é dois palitos, com phantom, ainda mais analógicas com ponte de diodos criando essa tensão DC...
As vezes a gente tem de lidar com cabeças duras. E a pessoa não quer saber de outros mics, senão os que ele usa. Questão de timbre, etc...
Não cara, isso não é ser cabeça dura... Músico tem que tocar, e deixar pro técnico, mixar e timbrar cada instrumento adequadamente para soar bem na mix - se bem isso não deveria acontecer, uma banda deveria soar como BANDA, só de dar volume...
E timbre significa bem mais que equalizar (não tem como tirar uma frequência do nada!), inclui escolher os mic's - salvo se o microfone fizer parte do timbre de um guitarrista, ou seu caso, de acordeon onde a captação é fixada.
Acaba sim, sendo questão de gosto do técnico (por isso que ele é um elemento tão importante quanto um músico na banda), mas além de gosto, a prática dele fazendo algo daquela forma.
Primeiramente, como disse acima uma banda, tem que soar como banda, de maneira foda, quando levantar os volumes. E a equalização servir só para adequar o som da banda a mixagem, e esta ao som do PA. Infelizmente a prática não é assim, e tem que começar a puxar frequência aqui, frequência lá... Adicionar efeitos (gate, compressão, reverb etc) onde precisar, é ainda opcional, e só serve para somar (lembrando que sempre, menos é mais). Uma voz, ou instrumento que soar bem sem efeito, não vai soar mal com efeito...
Quem compra uma Ferrari, recebe no pacote um curso obrigatório de pilotagem, pelo simples fato que a maioria não tá acostumado em pilotar um superesportivo. Então não pense que usar um mic X, porque tu gosta, é a melhor saída, talvez seja a Ferrari, pro técnico que dirigiu Fusca a vida inteira.
E tem mais, soar isolado é uma coisa, agora soar no contexto nem sempre é assim. A maioria dos músicos viaja na batatinha, achando que soa bem, se ouvindo isolado em casa, e na mix... Enfim... Se for para cada um dos músicos querer soar como quer no PA, a mix não sai, e a presença de nós técnicos, perde o sentido...
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