Qualidade na hora da mixagem

    Autor Mensagem
    heros benicio
    Membro Novato
    # jun/14


    Bom dia a todos amantes da musica e o seguinte sou novo aqui e gostaria de uma ajuda de outros companheiros para me auxiliar em meus procedimentos no meu home estúdio .Não consigo tirar aquele som que desejo com peso qualidade alguem pode me ajudar uso uma delta 1010 uma mesa bering xenix sem efeito um mic akg c300b violão fender e uma guita ibanes o resto uso midi tenho a sala de voz toda acustica com espuma padrão e uso o sonar 8 e seus plugins e não consigo tirar aquele som que quero encorpado .A resposta é o que preciso para melhorar a qualidade de minhas gravações se alguem puder me ajudar ficaria eternamente grato.

    JJJ
    Veterano
    # jun/14
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    Cara, umas vírgulas ajudariam bastante aí no texto...

    Enfim... para "encorpar" existem algumas técnicas. Basicamente, você deve dominar duas coisinhas: equalização e compressão. Além disso, pra começar a mexer com mixagem, leia sobre posicionamento (balanço, volumes e profundidade). Tem muita coisa aqui mesmo no fórum. Use a busca sobre esses asuntos que eu grifei.

    Ismah
    Veterano
    # jun/14
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    heros benicio

    Uma dica é colocar um analisador de espectro e ver o que "falta".

    Slash_1989
    Veterano
    # jun/14
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    heros benicio
    Acho que falta conhecimento necessário pra vc saber aplicar as ferramentas todas que você tem.

    Por que estou dizendo isso?

    Porque você listou todos os equipamentos que vc usa como se estivesse neles a solução para o seu problema.

    Dica:
    Leia e estude mais.
    Escute atentamente mais músicas
    Gaste um bom tempo sentado na frente da sua DAW imaginando como você quer que a musica soe no final.

    Parece chato, né? Muito mais legal alguém falar uma regulagem "sinistra" de attack e release.

    Mas o caminho é esse!

    Ismah
    Veterano
    # jun/14
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    Slash_1989

    Attack 0ms
    Ratio inf:1
    Realease 100ms

    Tá aí um limiter improvisado (desenvolvido na Behringer X32/Midas M32)

    Adler3x3
    Veterano
    # jun/14 · Editado por: Adler3x3
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    heros

    Você tem um longo caminho a percorrer.
    Como já foi recomendado tem que estudar e praticar mais.
    Comece montando um glossário dos termos usados nos plugins para saber para o que serve.
    Inicie com músicas mais simples do tipo teste.
    No seu caso o processo todo tem que ser melhor revisto, desde o processo de gravação até chegar na fase de mixagem.

    Gravação de instrumentos reais
    Tudo depende da qualidade da gravação, como você não esta usando nenhum efeito externo, o som gravado deve ficar limpo sem distorções.
    Então aqui você tem que acertar o nível certo de volume de entrada, tanto do instrumento, tanto do software.
    Não pode ficar nem muito alto nem muito baixo..
    Dependendo do tipo de gravação solo ou em conjunto com outros músicos pode até não ser necessário usar a mesa de som, pode-se usar a mesa interna que tem na DAW.
    Tem que experimentar e ir anotando as configurações uma a uma e ir comparando (escutando o som limpo) até encontrar o nível ideal.
    Grave sempre com a melhor resolução de áudio possível em 24 bits, que depois vai permitir uma extensão melhor para a aplicação de efeitos. (tudo depende do computador até onde aguenta)
    No caso das guitarras em que o músico usa muita distorção e outros efeitos, a interpretação num som cru pode ficar comprometida por causa das notas longas, e assim se for colocar os efeitos depois pode não ficar legal e original, e vai exigir muito mais trabalho na humanização.
    Por outro lado já gravar com tudo, mas com o volume certo pode ser a melhor opção, e depois só fazer pequenos ajustes. (mas o som já tem que estar bom na hora de tocar, pois influencia diretamente o modo de tocar).
    Gravar cru e depois adicionar efeitos é uma mistura entre o virtual e o real.
    Depende do músico em si, gravar já com os efeitos ou sem efeitos.

    Gravação de instrumentos virtuais - midi
    Os instrumentos virtuais tem que ser de qualidade de nada adianta usar instrumentos meia boca.
    Normalmente os instrumentos midi que vem por padrão junto na DAW não são lá grande coisa. (tem exceções, algum sintetizador ou um instrumento especial).
    Mas na maioria dos casos o conjunto dos pathcs instrumentos midi de 0 a 127 não são bons, servem somente para uma audição inicial de um determinado arquivo midi.
    Assim tem que se buscar outras opções de instrumentos Vst mais especializados, como por exemplo pianos, baixos, sintetizadores, pads, strings etc.
    E a qualidade dos instrumentos no caso dos sampleados esta diretamente relacionada ao tamanho dos arquivos, um bom órgão ou piano pode exigir muitos gigabytes.
    Já os instrumentos sintetizadores que se baseiam no processador do computador para gerar os sons, o que vale mais é o nível avançado de programação do que o tamanho do arquivo Vst.
    E todo arquivo midi para soar bem necessita de uma boa edição para se conseguir uma humanização. (item muito importante do processo).
    Quando o instrumento virtual estiver soando bem pode-se gravar dentro da própria DAW, e criar uma track de áudio (transformação do áudio do midi em áudio em wav, e assim economizar os recursos do computador).
    Os instrumentos virtuais de boa qualidade tem dentro de si a maioria dos efeitos necessários, e é preferível sempre usar estes do que outros externos.
    Assim tem que se investir e obter instrumentos virtuais de qualidade conforme o estilo da música.

    Os processos de gravação de instrumentos reais e de instrumentos virtuais são completamente diferentes., mas ambos tem pontos em comum.
    O processo é bem mais complexo, mas vou tentar deixar alguns pontos importantes (mas não esgota o processo, e cada um tem um jeito diferente de fazer, com o tempo cada músico cria o seu próprio estilo de gravar e mixar).
    E não existem regras absolutas, cada caso, cada música é uma experiência única.
    Não existe uma receita.
    Mas aqui vão algumas dicas de como faço, obviamente tem muito mais a ser escrito, vai um pequeno resumo:

    01- coloque numa track de áudio um arquivo de música ripado na forma wav, com a melhor qualidade possível, que servirá de referência para o projeto, uma música no estilo e com a sonoridade que se deseja alcançar;
    De tempo em tempo dá uma escutada para comparar, e depois deixa mudo., e observe o comportamento das ondas usando o plugin do item 2.
    Mas também é relativo usar uma música de referência, pois fica se procurando chegar num som que foi criado por outros, e pode-se perder a originalidade e identidade do seu próprio som, assim use uma referência, mas não fique preso somente a isto, você pode desenvolver o seu próprio som.
    02- insira um plugin visualizador de ondas wav (analisado de espectro), para poder observar as frequências e comparar com as suas gravações.
    Se por acaso na master geral estiver usando efeitos, desligar temporariamente estes plugins para poder ouvir bem o som original.
    Este processo é válido tanto para a master geral, como para as tracks individuais.
    03- cada track tem que soar bem individualmente; (se isto não acontecer, é porque a gravação não foi boa, ou porque se utilizou efeitos de forma inadequada;
    04- efeitos, tem que usar de forma moderada, exceto quando de forma proposital se deseja obter um efeito especial ou se forçar a barra mesmo.
    - Equalização:
    Num primeiro passo escute bem o instrumento tocando e tente identificar as frequências que estão atrapalhando, e use um equalizador paramétrico para neutralizar as frequências indesejáveis.
    No processo de equalização é mais importante cortar as frequências que estão soando mal, do que inserir uma eq para mudar o timbre.
    Normalmente um bom eq paramétrico tem alguns presets que ajudam neste sentido (corte de graves e agudos), mas o ideal é ir ouvindo e ouvindo até chegar no ponto exato em que se pode cortar as frequências.
    Mas cuidado para o seu som não ficar com muitos médios, músicas com somente médios cansam a audiência logo logo.
    Os graves e agudos são importantes, mas:
    - os graves não podem ter distorções, e assim escute em caixas de som e em fones de ouvido;
    - os agudos não podem ficar muito estridentes.

    Numa segunda etapa faça os ajuste finos necessários usando um eq na track, ou leves variações no eq da mix.

    Reverb
    Cuidado aqui, se usar reverb demais vai estragar a sua música.
    Como o objetivo de qualquer gravação é tentar atingir o nível de um estúdio.
    Então use uma configuração de reverb de estúdio, ou seja room (sala de tamanho médio).
    De nada adianta usar reverbs exóticos, fica bom só para brincar escutar dentro da daw, mas para gravar uma música séria para os outros ouvirem fica ruim, e desta forma a maioria dos presets deve ser ignorada.
    Exceto se em alguma parte da música se quiser dar um efeito especial, o que se quiser tem um tipo de audição do tipo música ao vivo.
    Mas o ideal é sempre buscar um reverb que combine com o som próprio de um estúdio.
    Se o instrumento virtual tiver reverb interno use.
    Tenha em mente que o reverb serve para dar profundidade a música, para deixar o instrumentos mais para a frente ou mais para trás (mais reverb)
    Assim conforme o pan que for utilizar, faça pequenas variações em cada reverb, de modo a posicionar o instrumento conforme se deseja.
    Se usar diferentes instrumentos virtuais , feitos por diferentes fabricantes, fica mais difícil compatibilizar os reverbs e aí sim é melhor desligar o reverb interno e usar um reverb externo.
    Cuidado com reverb sobre reverb.
    Numa track pode-se ter um reverb,
    E na master track depois também, mas de leve, aqui fica mais para ajustar ao estilo musical.

    Compressores e outros
    Aqui a coisa complica, é a parte mais difícil, saber dosar.
    É mais para melhorar o atack e release do instrumento.
    Se for usar para aumenta o volume, pode ter sérios problemas e destruir a dinâmica da música.
    Lembre que a cada track que se adiciona ao projeto, um novo instrumento começa a soar , e isto por si só já aumenta o volume.
    Para aumentar o volume existem "n" variantes e outras opções.
    Se a gravação original ficou baixa, é melhor gravar de novo do que tentar aumentar o volume artificialmente.
    No caso de midi, pode aumentar o volume de "n" formas diferentes, seja pela velocidade da nota, sustain, no próprio controle de volume do instrumento, e em alguns casos se for necessário usar mais do que "zero db", desde que não clip na maioria das vezes não tem problemas.
    O uso da dose dos compressores depende do estilo musical.
    Análogo aos compressores para aumentar os volumes pode-se utilizar plugins maximizadores (usar na track geral ou master, e somente em caso complicados usar na track) que não tem um comportamento tão agressivo com um puro compressor.

    Limiter
    Usado para prevenir clips, com o uso mais na master geral, e em alguns casos no instrumento individual.
    Mas o ideal é evitar os clips naturalmente na música. (use a linha de automação)

    Stereo
    Se você caprichar na mixagem no pan dos instrumentos, e os instrumentos virtuais tiverem um estéreo bom, não é necessário usar efeitos de estéreo.
    Mas se você não caprichou tanto e usou instrumentos mono, talvez o uso de algum plugin dê mas vida a sua música.
    Mas tem que escutar e escutar para ver se vale a pena.
    Normalmente este efeito é usado na master geral, mas se for usar numa track individual, tem que tomar muito cuidado pois pode destruir tudo.

    Efeitos de guitarra
    Aqui também é complicado.
    Tanto o Guitar Rig como o Amplitube (os mais utilizados) tem muitos recursos, são bons, mas tem um excesso de controles o que por um lado é bom, mas por outro lado ficamos perdidos no meio de tantos botões.
    E os presets não me agradam, tem que ir ajustando até obter o som desejado, o que pode exigir um trabalho de horas e horas.
    E no processo do uso da DAW o que mais consome os recursos do computador, são os efeitos de guitarra.
    E existem outras opções mais simples de plugins, que se bem aplicados resultam num bom som, cada DAW em particular trazem softwares nativos aqui.
    Outras opções: Vandal, Voxengo e muitas outras, as vezes é melhor buscar a simplicidade, dá menos trabalho e se chega a um bom som.
    E também deve-se usar os efeitos de guitarra de várias formas, mudando no decorrer da música, como um guitarrista de verdade faz quando toca. (os efeitos não ficam sempre na mesma dose, e se aplicam variações conforme o setup).
    E assim tem que usar o recurso da DAW e criar uma linha de automação para poder variar aqui.

    Etapas:

    01- Gravação
    Aqui tem captar bem e tem que ter qualidade, usar a resolução de áudio a mais alta possível;
    02- Fixar
    Isto é depois de importar o arquivo de áudio numa track, fazer pequenas correções usando os plugins necessários.
    Para soar bem, nem tanto aqui a aplicação dos efeitos para conseguir o timbre e som ideal, mas sim a correção de pequenos erros, retirar ruídos e outros excessos.
    E a parte puramente de correção básica.
    Ajustes das vozes, retirada de hiss e muito mais.
    Se a gravação foi feita por etapas, por compasso, juntar e sincronizar.

    03- Adornar
    Aqui se usa o efeitos para se obter ou melhorar um bom timbre.

    04- Todas as tracks soando bem
    Quando se chega neste ponto, pode-se iniciar a mixagem.

    05- Mixagem
    Pontos de atenção:
    - volumes;
    - combinação dos instrumentos, um instrumento não pode roubar, ou tirar o espaço sonoro do outro
    - pan;
    - efeitos para melhorar a presença;
    - retornar e refazer algum processo anterior que parecia bom, mas que na hora da mixagem apresenta problemas;
    - e muito mais (o processo pode envolver centenas de passos);

    Linha de automação

    É um dos pontos mais importantes da mixagem.
    A palavra automação pode parecer ou induzir a pensar que vai robotizar ou deixar muito máquina a música.
    Mas é o contrário, é aqui que se faz o processo de humanização, e é aqui que se consegue construir efeitos musicais de verdade.
    É automação somente no sentido de que a cada vez que damos play, a DAW repete todo o processo.
    Se bem que tem alguns instrumentos virtuais que tem função randômica, e principalmente os pads tem um comportamento variável.

    Uma boa DAW possibilita a criação de tracks de automação, onde se pode incluir variações: volume, pan, uso de efeitos e muito mais (depende do que se esta usando, as possibilidades são infinitas), na linha do tempo da música.
    É um erro deixar os valores dos efeitos constantes durante o decorrer da música, é necessário fazer pequenos ajustes, e isto vai fazer uma diferença de qualidade enorme no resultado final.
    Por exemplo um instrumento pode causar um clip durante algumas passagens musicais, e aqui individualmente pode-se corrigir isto com precisão variando somente o volume, ou até ativar ou desativar um limiter ou outro plugin conforme a conveniência.
    Conforme a resolução da imagem da DAW pode-se editar nota nota.
    E também em algumas partes da música, viradas, pontes o seu bom uso vai aumenta a sua criatividade, e criar até efeitos especiais (não me refiro aos efeitos dos plugins), especiais no sentido musical da combinação e variação dos instrumentos)
    Não despreze este recurso, dá um bom trabalho, mas vale a pena.

    Mixando
    Varia conforme o estilo, mas num som rock pop padrão, podemos:
    01- Escutar a linha da bateria e fazer os ajustes necessários, tanto de efeitos como na linha de automação;
    02- Escutar a bateria e o baixo, normalmente o pan dos dois instrumentos fica no centro.
    A bateria é um instrumento com vários instrumentos, e assim conforme o processo de gravação dos microfones, ou do instrumento virtual, pode colocar variações, e a bateria fica com um estéreo.
    Já o baixo, na maioria das vezes pode e deve ficar no centro.
    Exceto quanto ocorrerem problemas de conflitos com outros instrumentos, pode deixar num percentual bem pequeno para um dos lados (melhor usar a linha de automação aqui).
    Quando o baixo e a bateria estiverem soando bem, passar para o passo 3.
    03- Ouvir a bateria o baixo e a base juntos.
    Acertar a base, e conforme o caso rever alguns pontos da bateria e do baixo.
    04- Solos
    Incluir os solos e deixar um certo pan para um dos lados (nada de exagero 10% já dá um bom resultado).

    05- E assim fazer sucessivamente, nenhum instrumento pode tirar o espaço sonoro do outro, este é o princípio básico.
    Quando ocorrem problemas muitas vezes é erro da composição ou do arranjo, e pode ser necessário alterar algumas oitavas.
    E quando o instrumento é complementar e de suporte e dá problemas, as vezes é melhor tirar fora a track.
    As vezes temos a tendência de colocar instrumentos demais em uma música, e aí e natural que ocorram problemas.
    Tem um livro que trata da arte da mixagem de David Gibson
    Pesquise que vai encontrar aqui no fórum, vai te dar uma base sólida para mixar.
    E ouvir, ouvir e ouvir,
    Somente finalizar a mixagem quando estiver com os ouvidos descansados.
    Antes de mixar eu escuto um som isocrônico no fone de ouvido (por 10 minutos), um que estimule a criatividade e a atenção e concentração, desta forma equilibra os hemisférios cerebrais, e assim equilibra também os ouvidos, e o resultado final sai melhor.
    E quando estou cansado e tenho que continuar uso esta forma de reparação, dando uma pausa por alguns minutos e comendo e bebendo algo.

    Masterização
    Muitos dizem aqui no fórum, que não existe masterização numa home estúdio, pela limitação dos equipamentos e dos softwares e outras questões que não importa detalhar no momento.
    Mas o certo é que temos depois da mixagem, fazer uma espécie de masterização, seja na própria mixagem pela Master Track, ou usando editores externos com bons plugins para depois salvar o resultado final conforme a mídia que se deseja alcançar.
    Aqui se trabalha para fazer o som soar nas mídias com mais volume e integridade.
    E o conceito de masterização é muito amplo e poder variar conforme o Álbum.
    Num álbum por exemplo se busca uma certa identidade.
    A Ordem dos plugins na Master Geral numa configuração básica elementar, tudo dependendo do estilo:
    01- Equalizador geral
    02- Reverb para uniformizar o ambiente;
    03- Compressores
    04- Limiters.

    Pode-se incluir também maximizadores e efeitos de estéreo caso seja necessário.

    Mas pode haver variações principalmente conforme o conjunto de suites de software que se usar.
    E na sequência com o arquivo exportado fazer testes de audição em mídias diferentes (som do carro, microsystems, celular etc...
    E voltar ao estúdio e fazer os ajustes necessários até que fique bom.
    De modo geral para o iniciante deve-se usar os presets.
    Os presets não são garantia de um bom resultado, pois o preset foi construído num padrão geral, que pode variar muito de setup para setup, conforme os instrumentos e muitas outras diferenças.
    Assim mesmo usando presets tem que fazer ajustes, ir escutando e modificando alguns parâmetros, mas tem que saber o que esta fazendo.
    Se não sabe o que esta fazendo, de modo geral recomendo que ao usar um preset, diminua um pouco a dose de cada plugin, a maioria dos presets exagera, criando muitos principalmente muitos graves.
    Aqui esta uma das maiores dificuldades, saber lidar com os graves.
    E estude e estude para entender como funciona cada controle dos plugins, para o que serve e modos de edição.

    Treino
    Uma boa forma prática de treinar mixagem é trabalhar com músicas previamente feitas com base em loops.
    Aqui você vai aprender a usar muitos recursos da DAW, com sincronizar e editar loops, mudando até o tom e em alguns casos até as notas.
    Pegue na internet arquivos para mixar e vá experimentando.

    E para finalizar lembro que tudo depende do equilíbrio entre os vários componentes: instrumentos de verdade, microfones, amplificadores sala ambiente, softwares, interface de áudio, um computador bem qualificado, monitores de áudio, fones de ouvido e muito mais
    Bem este é o básico do básico, devo ter esquecido muita coisa, omitido até outros pontos importantes, mas escrevi de bate pronto, como uma resposta dentro das limitações de um fórum.
    Imprima o texto e leia com cuidado e vá montando o seu repertório de dicas junto com o glossário de termos técnicos, e pratique, pratique e pratique, e estude teoria tanto na técnica dos softwares como a mais importante que é a teoria musical.

    Boa sorte.

    Slash_1989
    Veterano
    # jun/14
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    Adler3x3
    Cara, seus textos são sempre gigantes!!!

    Adler3x3
    Veterano
    # jun/14 · Editado por: Adler3x3
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    Slash_1989

    Longos até certo ponto sim,mas gigantes não.
    É que para detalhar e chegar até um ponto de entendimento tem que escrever mais, é inevitável.
    O tamanho do texto esta relacionado a informação que se deseja passar.
    Tá certo que as vezes escrevo um pouco mais que o necessário, mas são experiências que tento passar, e as vezes tem alguns fatos pitorescos a contar.
    E a resposta ao tópico que de qualidade numa mixagem é um tema muito amplo.
    Perguntas amplas, respostas amplas, e nem assim conseguirmos nos expressar na plenitude.
    rsss....

    JJJ
    Veterano
    # jun/14
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    Slash_1989

    Quando eu vejo um "testamento" desses, já sei que é o Adler3x3 que escreveu! hehehe

    (sem problema, não é crítica, só uma observação...)

    Brunooliveira
    Veterano
    # jun/14
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    Pode até ser grande...mas pra mim muito útil..

    Valeu man. Abraços

    Slash_1989
    Veterano
    # jun/14
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    JJJ
    Comigo é o contrário: quando vejo que o Adler3x3 respondeu um tópico, ja entro esperando encontrar um testamento! hahaha

    Ismah
    Veterano
    # jun/14
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    [urinando]

    Marcado!

    Flipe J.
    Membro Novato
    # jun/14
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    Slash_1989
    JJJ

    Eu sou já gosto de textos informativos assim, sempre tem algo a aprender ou relembrar.
    Um dos malefícios do mundo moderno é que muitos pensam em apenas 144 caracteres.

    Ismah
    Veterano
    # jun/14 · Editado por: Ismah
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    Adler3x3

    Pois é, consegui ler tudo hoje.

    Então, rebato teus conceitos o que é uma boa mix?

    Eu não sou lá fã de automação, penso que a música não flui naturalmente (a tendência é a pessoa alterar a dinâmica naturalmente numa ponte, em relação ao resto e o refrão por exemplo)...

    Compressão final? É a tendência atual, para "um maior volume geral". Mas é de fato isso que se quer: mais do mesmo?

    Bateria no centro? Ou colocar ela em pan de modo que me veja sentado na frente dela ( BB centro, HH pra D, SN um pouco pra D, Floor a E...) como espectador? Ou como se fossemos o baterista?

    EDIT: e ainda tem a opção de deixar a caixa no centro, bumbo mais pra D, e chipo mais pra E, com T1 no centro, T2 mais pra D (50%) e floor todo pra D. É pouco usado pq desequilibra muito o grave, precisando de ganho demais.

    E quanto ao PAN? Colocar guitarras num lado e baixo no outro (típico de 1960, até meados de 1975-6)?

    Não existe receita de bolo. Só chamando uma track em bus a casa pode cair, ou ficar perfeita...

    heros benicio
    Membro Novato
    # jun/14
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    Valeu galera já estou estudando bastante e esta me sendo muito útil, estou fazendo a mixagem de uma música de um rapaz que gravou aqui e já estou notando a diferença.

    heros benicio
    Membro Novato
    # jun/14
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    Galera assim,para terem uma noção de como fica o meu trabalho fiz uma musica meio rápido e botei os instrumentos e mixei e botei as duas vozes para quem quiser analisar e criticar para eu melhorar.É claro agradeço,Obs eu não sou bom cantor mais cantei só para dar noção de como fica os meus trabalhos,e á ajuda de vocês e muito importante aqui esta o link https://soundcloud.com/user704698080/sei-l-andr-viola.

    Ismah
    Veterano
    # jun/14 · Editado por: Ismah
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    heros benicio

    No caso dessa música que postou (não sei se ainda está trabalhando nela)...

    Colocaria um reverb e/ou delay no violão pra dar uma preenchida, e deixar a voz seca até entra a bateria... Um chorus stereo na caixa, e um reverb no HH.

    Um truque de ouro é dobrar o canal, deixando cada um em pan extremo (um 80~90% pra L e outro 80~90% pra R) e colocar efeito (chorus, delay, flanger são os mais utilizados, mas uma compressão ou drive leve é possível, porém mais complexo de tratar) em apenas um lado. Isso vai gerar uma imagem stereo bem bacana.

    Quando o violão sola no meio, eu colocaria uma automação de volume um boost/destaque...

    A parte do mute pede um delay pra preencher (volume do feedback a 40% menos).

    A guitarra um pouco de volume extra, e alguma coisa para estender o sustain (delay, compressão, que pode se usar em bus, com um atack lento, focando apenas no sustain)...

    O teclado acho dispensável, acho ele é poluidor do som acústico...

    A voz em particular vem bem plana, e seca...

    Um drive levíssimo, que pode ser em bus (paralelo), ou um harmonic exciter, vão chamar alguns harmônicos, e dar uma engordada no som.

    É interessante que a segunda voz, no caso parece ser por baixo - mais grave, tenha o que falo acima ligeiramente mais acentuado.

    No caso da primeira eu daria um ganho no graves, pra dar um pouco de peso, e deixar ela mais máscula - nada exagerado, algo como 1dB de 100Hz a 400Hz, com ganho diminuindo em sentido aos médios...

    No geral eu chamaria um pouco os graves da faixa de 125Hz a 250~400Hz pra dar um pouco mais de peso.

    Um plug-in que dá esse "up" geral é o Waves Ultramaximizer +, que além de tudo dá uma comprimida no geral (seguindo a tendência atual), o que proporciona um volume geral maior, sem clip (o que não dispensa o uso de um limiter) - pode reparar que o seu teto é dado por um pico no começo da música (comentei lá no SoundCloud)...
    ------------------
    E quanto a música - no sentido composição/arranjo...

    Senti falta da cozinha (baixo e bateria) mais presentes...

    Pessoalmente acho ela uma boa composição, porém o arranjo é longo demais... No caso, a uma repetição exaustiva das mesmas partes, o que faz dela enjoativa...

    Alguma explosão de refrão, assim eu só vejo uma passagem... Como uma história sem clímax...

    Acho que a guitarra fazendo acordes mais trabalhados (dissonantes, ou com baixo invertido), podem trazer o destaque desejado ao refrão.

    Uma linha de baixo leve, e supondo que vc preserve o teclado, usar um pad, strings, ou algo assim, fazendo uma cama na segunda vez dos versos é uma ideia...
    -------------
    Desculpe se exagerei nas dicas, mas é complexo mixar, e sucintez não é meu forte rs

    heros benicio
    Membro Novato
    # jun/14
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    Foi muito proveitoso o que disse e agradeço vou tentar melhorar com certeza obrigado.

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