Concurso de arranjo de Hans Zimmer!

    Autor Mensagem
    makumbator
    Moderador
    # fev/14


    Fiquei na dúvida se criava esse tópico aqui na parte de homestudio ou no de música erudita, mas enfim aqui estamos!


    Hans Zimmer (conhecido compositor e arranjador de trilhas sonoras) está promovendo um concurso musical. Infelizmente ele só é aberto a residentes dos EUA, Reino Unido, Canadá (excluindo Quebec), Austrália, Alemanha e Suécia, ou a moradores de outros lugares que forem maiores de 18 anos e puderem estabelecer residência nos EUA logo após o prêmio.

    Mas mesmo assim resolvi postar aqui caso alguém queira praticar com o material que ele disponibiliza aos participantes:

    http://www.hanszimmerwantsyou.com/

    Ele publicou uma peça que pode ser rearranjada, alterada, sampleada e tudo mais à vontade. O vencedor ganha a possibilidade de integrar a equipe do Zimmer além de equipamentos de estúdio.

    Casper
    Veterano
    # fev/14
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    Caro makumbator:

    Vamos fazer uma JAM aqui com esse material.
    Que tal?

    Depois mandamos pro Hans Zimmer, só para
    humilha-lo e ele aprender alguma coisa... (risos)

    makumbator
    Moderador
    # fev/14
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    Casper

    Hashsha! Ótima ideia! Nem tinha pensado nisso!

    Te incentivo a organizar a jam.

    Adler3x3
    Veterano
    # fev/14 · Editado por: Adler3x3
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    O Material liberado é muito bom.
    Mas para nós na minha modesta opinião só serve para estudo dos arquivos de áudio, uma referência.
    Em que cada um pode analisar os arquivos de onda e tirar algum proveito disto.
    Fazer uma Jam não acho boa ideia pois estaremos trabalhando com material dos outros e que por algum tipo de preconceito nos excluem.
    Pode reparar que todos os latinos estão excluídos, em Quebec se fala Francês, língua latina.
    Vão tomar no ....
    Não é a toa que uma parte do Canada que fala Francês queira se separar.
    Originalmente o Canada era uma colônia Francesa, que com a derrota de Napoleão na Europa passou as mãos dos ingleses.
    A ideia de uma Jam é boa mas com material produzido por nós mesmos, incluindo as partituras e arquivos midi, e explicações da razão dos temas.
    A música é universal e não cabe impor limites e preconceitos.
    Fiquei muito chateado com isto, e admiro muito o Hanz Zimmer, mas depois desta vou repensar a minha audiçao.
    Só assim vamos poder evoluir, a nossa cultura latina é muito rica e superior a anglo-saxônica.
    O próprio estilo das músicas dele são baseadas na cultura latina.
    A cultura latina é que moldou o conhecimento ocidental.
    Eu não vou me sujeitar a estes babacas.
    E mais uma vez vão tomar no ....

    makumbator
    Moderador
    # fev/14 · Editado por: makumbator
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    Adler3x3

    Rola uma exclusão. Mas mesmo latinos, tchecos, russos e esquimós podem participar e ganhar DESDE que possam estabelecer residência legalmente nos EUA logo no período de entrega do prêmio. Lembre-se que a premiação inclui um emprego na equipe do Zimmer, então obviamente precisa estar baseado ao menos no mesmo país que o cara. Acho até natural isso. Ficaria um tanto complexo em termos de logística um camarada da Eslováquia vencer e querer ter o emprego de lá do país dele, por mais que a comunicação esteja disponível em tempo real quase 100% do tempo.

    E no PDF das regras fica claro que mesmo os competidores de algum dos países "permitidos" tem que provar a elegibilidade em estabelecer residência nos EUA de maneira legal no momento de entrega do prêmio. Então, um sueco que fosse vencedor também precisaria obter a permissão de residência e trabalho nos EUA, senão nada de prêmio.

    A questão da língua também é importante, eles querem alguém que saiba falar inglês, e por isso colocaram basicamente alguns países em que o inglês é a língua nativa ou seus moradores possuem em geral alto índice de proficiência na língua inglesa(como na na Suécia e Alemanha). Mas em tese nada impede que alguém da Bolívia (por exemplo) vença e consiga obter a entrada legal como residente nos EUA para dispor da premiação.

    Independente disso tudo, a música está aí a disposição, então porque não fazer uma jam? Ela não tem culpa de nada disso! Hsahsah!

    Sei que o assunto é polêmico, e compreendo sua "revolta", mas você é daqueles que se fosse israelense também não ouviria ou tocaria Wagner "só" por ele ter sido extremamente anti semita (apesar de também ter sido um grande compositor)?

    Adler3x3
    Veterano
    # fev/14 · Editado por: Adler3x3
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    Sim.
    Mas quando leio coisas assim com exclusões fico p... da vida.
    E da forma como os Latinos são tratados.

    A música é universal, a questão do trabalho ou emprego é secundária.

    Afinal se tiver um vencedor ou um pouco mais, a maioria que participa o que importa é a música e não o emprego.
    E pelo que pude observar pesquisando na net é que este tipo de concurso o Hanz Zimmer já existe a algum tempo, e nas versões anteriores só ganha o pessoal de LA, uma reclamação dos Franceses.
    Agora tem que ficar atento que o preconceito esta do lado de lá e não no de cá, e assim esta comparação com o Wagner não faz sentido.

    makumbator
    Moderador
    # fev/14 · Editado por: makumbator
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    Adler3x3
    Agora tem que ficar atento que o preconceito esta do lado de lá e não no de cá
    O preconceito está em todo o lugar. Não vamos posar de anjos, pois o nosso povo é bem preconceituoso também...

    e assim esta comparação com o Wagner não faz sentido.

    Mas minha colocação não era para comparar as duas situações, era uma pergunta:

    Imagine o caso hipotético de você ser um jovem judeu israelense (patriota e religioso) que começou a ouvir e admirar a música de Wagner sem saber da história do compositor. Aí você fica sabendo que ele como pessoa não era lá grandes coisas, e até para os padrões da época o cara já era considerado bem anti semita.

    Pois bem , você continuaria a ouvir e admirar a música apesar disso ou não ouviria mais?

    Bem, já adianto que nessa hipótese eu ficaria no grupo que continuaria a ouvir mesmo assim.

    Adler3x3
    Veterano
    # fev/14 · Editado por: Adler3x3
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    Caro Makumbator
    A música vem em primeiro lugar.
    Claro que vou ouvir.

    Na verdade o homem não cria nada, apenas descobre ou é inspirado pelo que é ao mesmo tempo intangível e tangível.

    Não vou polemizar principalmente como você meu caro Makumbator.
    Fiquei p... da vida, mas já passou.
    E a razão vem a mente e a ira vai embora.
    Rss....

    Já comecei a fazer download dos arquivos.
    Pelos arquivos vai dar para descobrir os parâmetros da masterização.

    Jabijirous
    Veterano
    # fev/14
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    Pois bem , você continuaria a ouvir e admirar a música apesar disso ou não ouviria mais?

    Bem, já adianto que nessa hipótese eu ficaria no grupo que continuaria a ouvir mesmo assim.


    Tive um aluno que parou de ouvir Wagner por causa disso, lamentável. É como parar de ouvir Tchaikovsky só pq ele era gay.

    Casper
    Veterano
    # fev/14
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    Se pensarmos em bloquear cada músico que não
    está de acordo com a nossa visão pessoal do que
    é um comportamento ético (e por consequência moral)
    sobrará pouca música para ouvir.

    Não acho que é de bom tom confundir a obra com o autor
    da mesma.

    makumbator
    Moderador
    # fev/14 · Editado por: makumbator
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    Adler3x3
    Não vou polemizar principalmente como você meu caro Makumbator.

    Não encarei a coisa como uma polêmica entre a gente, e tenho certeza que você também não. Por mim não tem problema discutir e também discordar nesses assuntos.

    Mas concordo que é mais legal a gente se concentrar na questão musical.



    Casper
    Se pensarmos em bloquear cada músico que não
    está de acordo com a nossa visão pessoal do que
    é um comportamento ético (e por consequência moral)
    sobrará pouca música para ouvir.


    Acho que não sobrará é nenhuma...hsahsahsa!

    Eu até compreendo quando muita gente mistura o autor com a obra (principalmente quem tem algum envolvimento direto em acontecimentos "ruins" com o autor ou com a causa defendida pelo autor). Mas mesmo compreendendo eu não concordo.

    Jabijirous
    Tive um aluno que parou de ouvir Wagner por causa disso, lamentável. É como parar de ouvir Tchaikovsky só pq ele era gay.

    Pois é, em Israel o Zubin Metha acredita que em algumas gerações esse "banimento" (não oficial, mas real na prática) acabe desmoronando. O curioso é que alguns grupos israelenses já tocaram Wagner no exterior (inclusive na Alemanha).

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