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JJJ
Veterano
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# jul/13 · Editado por: JJJ
Você gravou seus tracks.
E já foi mexendo aqui e ali pra ajustar um pouco de volume aqui, um pouco de pan ali.
Jogou uns reverbs, dobrou algumas partes, consertou algumas furadas.
Tirou ruídos, jogou os efeitos. Bacaninha.
Mixou.
Masterizou.
Deu um tempo pro ouvido relaxar.
Foi ouvir o resultado da master... E aí... hummmm... sei lá... tá muito alto aqui, o pan não tá bom, a espacialização ficou demais, o solo tá muito agudo... vou arrumar de novo...
E já foi mexendo aqui e ali pra ajustar um pouco de volume aqui, um pouco de pan ali..........................
E a história continua ad infinitum...
E aí, pergunto-vos: vocês também sofrem de perfeccionismo exagerado?
Sempre que vocês ouvem o resultado da master, vem aquela tentação de "acertar alguma coisinha"?
Afinal, meus caros: QUANDO É QUE ESTÁ BOM???
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waltercruz
Veterano |
# jul/13 · Editado por: waltercruz
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O lance é parar antes de chegar nesse estado:
http://benztownbranding.files.wordpress.com/2013/06/skeleton-mix.jpg
Eu acabo não sofrendo tanto desse mal por sofrer de um outro: combato o perfeccionismo com ansiedade.
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strinbergshredder
Veterano
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# jul/13
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waltercruz
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, excelente!!!
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waltercruz
Veterano |
# jul/13
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Pra mim, o que funciona é ter prazos.
Eu, que curto música eletrônica, me dou muito melhor finalizando coisas que mando para remixes contests do que finalizando o meu próprio material. É aquela coisa, pra entregar o remix, eu tenho aquele prazo ali me apontando o dedo na cara, nem mais nem menos.
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JJJ
Veterano
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# jul/13
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waltercruz
Tem algumas músicas que eu acho que só vão ficar prontas quando eu estiver que nem o carinha da foto!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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AlerionGuitar
Veterano |
# jul/13
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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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waltercruz
Veterano |
# jul/13
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Me parece que o caminho é mais estar SEMPRE mixando do que mixando pra SEMPRE.
Um tempo atrás eu li uma entrevista do Michael Brauer, um mixer pica grossa aí. Na entrevista, ele cita que estava desenvolvendo seu estilo de mixagem por um bom tempo, quando apareceu o Coldplay pra ele mixar, e o seu jeito de mixar já estava 'consolidado'. E segundo a entrevista, ele disse que já mudou seu método de mixar já.
mas aí eu já to falando mais da evolução do engenheiro de som do que das músicas em si.
Pra quem quiser ler a entrevista: (acho que é essa)
http://www.sonicscoop.com/2012/04/22/icons-michael-brauer-never-stop-m ixing/
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Adler3x3
Veterano |
# jul/13 · Editado por: Adler3x3
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Afinal, meus caros: QUANDO É QUE ESTÁ BOM???
Sendo perfeccionista nunca vai estar bom.
Mas se estabelecer alguns critérios de avaliação pode saber o momento de parar.
Como por exemplo:
- as tracks estão soando bem?
R Sim
- a mix dos instrumentos esta boa ?
R Sim
- todos os instrumentos estão aparecendo bem na mix?
R Sim
- A Master final foi testada em diferentes mídias e esta soando bem?
R Sim.
- Você remeteu o arquivo para um (uns) amigo(s) sincero escutar e o (s)o mesmo(s) deu(ram) um bom retorno?
R Sim.
Então acho que esta na hora de parar.
Qualquer outra mexida daqui para a frente será considerada uma remix ou nova versão.
Mas no conceito mais amplo de masterização, por exemplo num album para ter uma identidade mais concisa todas as músicas tem que soar dentro de um certo padrão, conforme o conceito/sonoridade do próprio album.
E assim o Álbum (o conjunto da obra) vai ter integridade.
Assim a masterização em si só vai terminar quando todas as músicas do álbum estiverem completas.
E se o Álbum for temático a medida que vai se criando as músicas, podem surgir novas idéias numa determinada música, que ensejem mudanças/inspiração em outra música previamente já feita, e assim todas as músicas só vão estar completas, quando todo o Álbum estiver pronto.
Num Álbum temático em alguns momentos pode-se retornar a certas frases musicais, de forma igual ou diferente (tempo, tom, instrumentos, etc...)
Pode existir mais perguntas a critério pessoal de cada um, quanto mais perfeccionista maiores serão as exigências e os detalhes.
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JJJ
Veterano
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# jul/13
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Adler3x3
Boas ideias aí, camarada! Valeu!
Mas às vezes me acontece de responder isso tudo aí com SIM e depois de uns anos dar de cara com o arquivo da música no computador. Aí, "inocentemente", eu abro o arquivo na DAW e percebo que tem "n" novos plugins, instrumentos virtuais ou mesmo instrumentos reais, microfones e equipamentos novos à mão que ficariam tão interessantes de testar naquela música... Pronto, ferrou! É a tal da "nova versão" que você citou. Tem uma música minha do tempo que o Sonar ainda se chamava Cakewalk... Nunca consegui finalizar por causa disso... kkkk
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waltercruz
Veterano |
# jul/13
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Nossa, o JJJ tá ficando próximo ao carinha da foto já!
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Adler3x3
Veterano |
# jul/13 · Editado por: Adler3x3
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É a maldição do Upgrade.
Tenho alguns softwares que adquiri no inicio do ano, e de lá para cá, acho que já sofreu umas três ou quatro atualizações, incluindo correções de bugs e melhoras.
Assim um projeto que você começou a pouco tempo também vai sofrer, pois pode soar diferente, após uma atualização.
Quem resiste escutar como fica a música com base nos novos plugins?
As coisas acontecem tão rapidamente nos dias de hoje, que temos que saber separar , o que já pertence ao passado do que é presente.
Os nosso períodos de consciência (que podemos classificar como presente), podem se expandir ou se contrair.
É incrível como as coisas ficam velhas do dia para a noite.
Este e um outro fenômeno difícil de se ajustar a realidade.
E já tem até teorias que podem parecer absurdas de que os conceitos de tempo mudaram.
A velocidade com que as novas técnicas e tecnologias se implementam esta além da nossa capacidade de absorver tudo.
E o Cakewalk antes disto acho que se chamava Twelve Tones no tempo do antigo DOS.
E como o Walter citou tá ficando próximo do carinha da foto, só falta incluir o caderno no desenho.
O outro dia que peguei o meu antigo caderninho, com cifras de músicas de 30 atrás? e deu vontade de fazer um nova versão.
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Lelo Mig
Membro
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# jul/13
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JJJ
Criei uma "armadilha" prá mim mesmo, porque senão, comigo é tudo "ad infinitun"........ se eu não tomo cuidado, começo a retroagir: Não gosto da mix, não gosto mais do solo, não gosto mais do timbre, não gosto mais do arranjo, não gosto mais da harmonia, da letra.....e vou refazendo tudo num processo que batizei de "decomposição musical".
Após ter umas 30 "decomposições musicais" na gaveta eu criei um método contra "eu mesmo":
1- Sabe aquela mixada "meia boca" que você dá em primeira mão? Pois é, eu faço isso e paro. Aí fico uns 2 dias sem ouvir a música.
2- Dois dias depois eu retorno e finalizo (com prazo estipulado em X horas), como se tivesse um patrão.
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Adler3x3
Veterano |
# jul/13 · Editado por: Adler3x3
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E pode ocorrer também o seguinte:
- tem algumas músicas que já de primeira ou logo logo concluímos e tem uma integridade, e a música fica pronta e acabada definitivamente
tanto a letra, como a melodia o arranjo, fica tudo perfeito tanto dentro da teoria musical como pelo gosto de ouvir.
e fica tão boa que nem se pensa em fazer modificações, pois todas as frases e respostas estão completas dentro do tema.
- e tem músicas que parece que sei lá porque tem uma estrutura, que permite novas adições ad infinitun, e sempre nos convida a fazer mais inserções e vai ficar inacabada;
Inúmeros exemplos existem, como a Sinfonia Inacabada de Schubert, seja pela morte do compositor, ou porque ele nunca na verdade conseguiu concluir, e quem pode afirmar a real causa da não conclusão. (cito somente este exemplo, que pode não ser o mais correto, é mais provável que a Sinfonia Inacabada se deu pelo motivo da morte do autor)
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MetalJames
Membro |
# jul/13
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Kkk Cara, acho que você ficar sempre revendo os timbres e efeitos da música, pós gravação, isso pra mim eu acho até bom, pior, é quando eu invento de regravar o que já ta gravado porque eu achei que a execução não ficou legal, vixi, é ruin ser perfeccionista, ficar 3 dias granado a mesma parte, fazendo a mesma coisa, mas você tem razão, é terrivel você ter que passar dias ouvindo o mesmo trecho da música, isso doi a cabeça kk
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JJJ
Veterano
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# jul/13
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Lelo Mig
Você faz isso aí? Conseguiu? Ou é só um plano a ser tentado? De qualquer forma, é uma ideia.
Adler3x3
Músicas inacabadas também tenho várias! Aquelas que você tem uma parte há anos e não consegue fechar nem por decreto...
MetalJames
Gravar de novo é muitas vezes o único jeito de resolver um problema. Faz parte. Só não pode virar paranóia! Mas, curiosamente, desse mal eu não sofro. Prefiro editar um pedacinho de uma performance que, fora isso, ficou boa, do que gravar toda ela de novo.
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MetalJames
Membro |
# jul/13
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JJJ
Eu gravo varas e junto as partes que ficaram boas em uma só pista, isso quando se trata de voz, quando são instrumentos eu gravo varias até ficar satisfeito, o que desanima é a bagunça que faço, que depois eu tenho que arrumar tudo pra poder dormir na cama kk tenho varias musicais incompletas porque são testes ou porque não tenho tal programa pra finalizar elas... Minha net é muto ruim e no tem como baixar kk
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Adler3x3
Veterano |
# jul/13 · Editado por: Adler3x3
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E a situação pode ter um outros pontos de vista.
Uma DAW é na verdade um grande instrumento que com o tempo pode-se acrescentar novos instrumentos e efeitos.
E é muito prazeroso ouvir uma música dentro da Daw, e assim pode existir um composição que seja somente para nossa audição e teste de instrumentos e efeitos, e assim não divulgamos e fica sendo um música inacabada.
Dentro da DAW soa bem, mas quando exportamos para Wav algo acontece e não fica bom.
Ou porque a sonoridade foi adaptada ao nosso sistema e só nele soa bem, ou porque para poder soar bem em outro sistema de mídia tudo tem que ser reformulado, e assim fica eternamente inacabada. (na verdade não conseguimos masterizar o que fizemos foi somente extrair o melhor do nosso sistema de som, este tipo de erro é de difícil solução).
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MetalJames
Membro |
# jul/13
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Adler3x3
Esse lance, da música soar assim aqui e açado lá... É ruim geral kk.. Eu fiz uma música e coloquei um pouco de eco, na voz... Quando ouvi ela no media player do cell ouvi o eco diferente, como se eu estivesse cantando em um salão enorme, já no notebook a sensação é outra... Isso é muito ruim, temos que achar o "ponto de equilíbrio" pras músicas soarem ao menos parecidas... E pra achar esse ponto... Acontece o que o tópico relata kk
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