Sobre os produtos da ART Pro

    Autor Mensagem
    Slash_1989
    Veterano
    # mar/13


    A princípio eles chamam atenção pelo preço e pelas válvulas. O visual também é bem bonitinho, mas e quanto a sonoridade?
    Alguém conhece, usa recomenda? Tem algo a dizer sobre o timbre, componentes, durabilidade?

    Alguns exemplos:

    ART Pro VLA II

    Art Pro Voice channel

    Site oficial:
    http://artproaudio.com/

    .omni
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: .omni
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    Slash_1989
    Atente pelo fato de que esses negócios não são valvulados. Eles tem uma válvula, mas o circuito é longe de ser o motivo pelo qual as pessoas gastam milhares de dólares em um Fairman ou um Manley.
    Inclusive, o som de muitos outboards consagrados vem mais do transformador do que das válvulas.
    E os aparelhos custam o preço que custam por causa dos componentes que juntos fazem alguma coisa com o som. Eles são caros por um motivo, não é por causa da marca ou da "hype". Pra montar do zero um compressor valvulado bom você não vai gastar menos de mil dólares com as peças.

    Agora Art, Presonus, etc tem seu valor pelo custo/benefício, mas usam componentes vagabundos chineses que na minha opinião não valem o espaço que ocupam no rack.
    São úteis pra gravar alguma coisa já equalizando ou comprimindo ou alguma coisa sem nenhuma possibilidade de mixagem depois, mas pra mixar, na minha opinião tem muito (mesmo) plugin por aí que é muito melhor do que esses negócios.

    Isso eu estou falando desses compressores e channel strips. Os prés dessas marcas são até honestos, alguns são até meio coloridinhos. Pode ser legal pra quem não tem um pré bom, mas equalizadores e compressores pra mim é jogar dinheiro no lixo.

    Dinheiro bem aplicado é em microfones, prés, cabos e na sala. Nesses você não vai se arrepender de ter gastado dinheiro.

    Ó, esse é um pré legal:
    http://www.amazon.com/FMR-RNP-Microphone-Preamp/dp/B0006I934U/ref=sr_1 _1?ie=UTF8&qid=1364509340&sr=8-1&keywords=really+nice+preamp

    Alfa polar
    Veterano
    # mar/13
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    Slash_1989

    Cara uso um MP project series aqui e é claro que ele é valvulado porra, tem uma 12AX7 dentro. Eu gosto muito do som dá um ganho bem legal, uso num estúdio profissional que trabalho combinado com um DBX 160 e dá um puta som... Essa história de coloração é tudo conversa mole, pré serve pra jogar seu sinal lá em cima, e ponto. O que te dá coloração, conforme o amigo disse é microfone. Troca o pré e veja a diferença, depois troca o microfone e veja a diferença....

    É claro que se você pode bancar um Joemeek, um UA, um Neve, um ISA, compre um porra, lógico...
    Mas esses pres da ART pra mim cumprem bem o papel por um preço bem acessível. Eu recomendo cara, produtor é tudo viado e cheio de frescura, marca fala mais alto que som.

    .omni
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: .omni
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    Alfa polar
    Tem uma valvula mas o circuito de amplificação não é feito por ela. Por isso não é valvulado, sacou?

    Essa história de coloração é tudo conversa mole, pré serve pra jogar seu sinal lá em cima, e ponto.

    Muita gente discorda fortemente.

    :)

    produtor é tudo viado e cheio de frescura, marca fala mais alto que som.

    O dia que você ouvir um pré de verdade do lado de um vagabundo eu aposto que você nunva mais vai falar isso. :)
    Não tem nada a ver com marca, tem um monte de pré de mesa velha que mal tem marca enfiado num rack enferrujado e sem nome que dá um show de ganho.

    E não, "o que dá cor" não é só microfone, você está bem equivocado.

    Você precisa entender que o que é "frescura" pra você é o ganha-pão de muitos profissionais da área. Só porque você não escuta, não significa que não exista. Lá fora tem produções que tem um cara com o cargo de tonemeister só pra brincar de colorir as coisas. Nem precisa ir lá pra fora, o comum em toda gravação de nível profissional é antes dela fazer um input list com todos os microfones + prés a serem usados baseado na função timbrística de cada item, eu passei anos como assistente fazendo isso. Eles mudam a cada gravação e ocasião. Se fosse "tudo igual" nenhum estúdio teria tantos prés e compressores diferentes, bastaria usar um milhão de channel strips da Art.

    Por favor, né. Importar equipamento aqui no Brasil já é um inferno, você acha MESMO que alguém vai se dar o trabalho de pegar um avião, ir até a Vintage King comprar um rack e trazer ele no colo no dia seguinte a toa, só porque é "de marca" ou é mais bonito? Ninguém é tão rico assim não, ainda mais trabalhando com música nesse país.

    Alfa polar
    Veterano
    # mar/13
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    .omni

    O dia que você ouvir um pré de verdade do lado de um vagabundo eu aposto que você nunva mais vai falar isso. :)

    Cara, respeito muito sua opinião e seu conhecimento...
    Mas eu duvido, duvido, que se eu gravar 2 tomadas do mesmo trecho de voz com o mesmo microfone, ganho, na mesma interface e tudo flat, com um ART e com um SSL você não vai saber diferenciar qual é qual....
    Mas se eu colocar um C214 e um Samson C01 no mesmo pre vc vai perceber na hora qual é qual...
    Foi por isso que eu defendo que essa história de "coloração" é conversa de quem pensa que entende tudo...
    Não se ofenda cara é apenas minha opinião! Valeu.

    .omni
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: .omni
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    Alfa polar
    Mas eu duvido, duvido, que se eu gravar 2 tomadas do mesmo trecho de voz com o mesmo microfone, ganho, na mesma interface e tudo flat, com um ART e com um SSL você não vai saber diferenciar qual é qual....

    Não me leva a mal não, mas quantas horas da sua vida você já passou fazendo A/B entre prés? Quantos prés diferentes você já usou? E microfones?
    Tem gente que faz isso todo dia, há 20 anos, 30 anos, 40 anos, com todos os tipos de equipamento, inclusive todos aqueles que você nem ouviu falar.

    Pense num atleta: você provavelmente saber andar de bicicleta, mas se tentar fazer a rota do último Tour de France você não vai chegar na metade, certo? Mas tem gente que treina todos os dias há muitos anos pra conseguir fazer isso e faz, então você não pode dizer que "é impossível".

    Eu sou garoto novo, cara. Eu não sei tanto assim, nem tenho tanta experiência. Porém, eu tenho sim muitas milhares de horas de vôo em estúdio com gravações de rock n roll a orquestras e graças a deus sempre trabalhei com gente que sabe muito e que me ensinou a ouvir coisas que eu nem sonhava.
    Quando você vai escutando aquilo todo dia você começa a entender certas características, uns tem som de "ferro", outros são transparentes, outros são "fofos" e de alguma maneira mexem com o attack e decay das coisas. Uns são mais agressivos, etc. Aí quando você vai acostumando com o som de cada coisa você já começa a imaginar o que ficaria legal com certo bumbo ou guitarra, ou voz, ou caixa, etc.
    A diferença é singela, mas ao somar vários canais você consegue dar um outro verniz pra música e isso pode encaixar ela melhor dentro de algum estilo, por exemplo.
    A Amy Winehouse por exemplo, parece que surgiu diretamente dos anos 70, com o master clipando e aquele som sujão e enorme. Se o Back to Black tivesse sido gravado todo com Avalons ele certamente seria muito pior, ou pelo menos teria muito menos personalidade.


    Agora uma coisa eu posso te dizer sobre prés: a diferença entre usar um 1073 ou o pré da SSL pode ser pequena, mas a diferença de um pré desses pra um prézinho embutido de interface ou de mesinha Behringer é descomunal.

    Eu tenho um colega que faz PA. Ele tem um rack de bons prés que ele leva pros shows e usa pra as coisas mais importantes (vozes, baixo, etc). No final do show muita gente elogia e dizer "nossa, esse microfone que você botou é excelente, nem parecia minha voz!".
    Só que o microfone é um SM58 como qualquer outro, esse som que as pessoas se referem vem dos prés do rack (bem melhores que os prés das mesas de PA). :)

    Alfa polar
    Veterano
    # mar/13
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    .omni
    Se o Back to Black tivesse sido gravado todo com Avalons ele certamente seria muito pior, ou pelo menos teria muito menos personalidade.

    Bom, discordo disso, acho que a cara do som se dá muito mais na execução, instrumentos e amps usados, mixagem, efeitos, do que na marca do pré que vc está usando.. mas enfim, este sou apenas eu....

    Eu até acredito que alguém que use esses prés fudidos todos os dias por horas aprenda a diferenciar as pequenas variações sonoras, mas com ctz dão muito mais valor pra execução/arranjo musical do que pra isso, cara todos os produtores bons que eu já vi falando sempre repetem "arranjo e execução"... É muito mais simples do que agente pensa. Produtor agora só sabe falar em preamp e a música fica pra outra hora heheheh...

    .omni
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: .omni
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    Alfa polar
    Bom, discordo disso, acho que a cara do som se dá muito mais na execução, instrumentos e amps usados, mixagem, efeitos, do que na marca do pré que vc está usando..

    Eu nunca disse o contrário.
    Mas o fato é que o disco tem uma característica que transporta a gente direto pros anos 70 por causa da sonoridade e isso é uma questão beirando a psicoacústica já. A gente simplesmente assimila aquele tipo de som como a Janis louca de ácido em Woodstock e o The Who quebrando o palco inteiro.

    Eu citei o Avalon porque ele é um pré muito transparente e quase sem personalidade, na minha opinião. É um bom pré, ele preserva todas as nuances do som, mas ele não tem cor, não tem aquela acidez que outros prés (como o Neve) tem e que certamente coloriram o disco citado extensivamente.

    Eu até acredito que alguém que use esses prés fudidos todos os dias por horas aprenda a diferenciar as pequenas variações sonoras, mas com ctz dão muito mais valor pra execução/arranjo musical do que pra isso

    Mas em nenhum momento alguém disse que o pré é mais importante que a execução.
    O arranjo, a produção e execução são sem a menor sombra de dúvidas os elementos mais importantes de qualquer gravação de música.
    Mas sob um ponto de vista técnico e pensando apenas na gravação que é um mundo à parte, essas nuances fazem muita diferença.
    No fim das contas é isso que faz um bom disco, o conjunto de todos esses elementos, um bom arranjo, instrumentos com boa sonoridade e bem escolhidos (produção musical), uma execução que traga algum tipo de sentimento ou "alma" pra a peça e o registro sonoro feito da melhor maneira possível. E isso inclui prés, microfones, DI's, outboards e até cabos escolhidos a dedo SIM, além de um sistema de monitoração que seja confortável pra a banda inteira tocar, se ver e se escutar bem.

    Produtor agora só sabe falar em preamp e a música fica pra outra hora heheheh...

    Escolher o pré e microfone geralmente não é trabalho do produtor musical. Nem gravar, mixar, escolher reverb, equalizar, comprimir, editar.

    Alfa polar
    Veterano
    # mar/13
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    A gente simplesmente assimila aquele tipo de som como a Janis louca de ácido em Woodstock e o The Who quebrando o palco inteiro.

    ótima!!!

    Escolher o pré e microfone geralmente não é trabalho do produtor musical. Nem gravar, mixar, escolher reverb, equalizar, comprimir, editar.

    Pergunta pro Paulo Anhaia se quando ele é chamado pra produzir um disco ele não escolhe os pres, trabalha nos arranjos e mixa o som depois.....
    Só se for trabalho bem específico, técnico de vocal, etc... Mas acho que esse esqueminha bem particionado é mais na pegada sterling sound mesmo rsrsrs, onde os caras tem grana pra bancar um grupo de pessoas pra cada etapa e cada parte do projeto. Acho que hoje omni, os produtores estão multifacetados, prova disso são os diversos tipos de trabalho que todos sabem fazer, entra no site do Lampadinha pra ver, o cara faz tudo! Desde pré produção até masterização, acho que 3 fatores influem pra isso:
    A modernidade: Se o cara não tiver ligado na tecnologia e nas novidades, fica pra trás.
    A competitividade: Hoje qualquer um monta um estúdio e produz seu próprio som, os caras tem que estar à frente, e saber fazer de tudo.
    A crise do mercado fonográfico: Claro, hoje a gravadora ou o artista não querem contratar um cara pra cada coisa, querem chamar alguém que resolva a vida, gastar cada vez menos, especialmente quando não é música sertaneja rsrs...

    Abraço

    Slash_1989
    Veterano
    # mar/13
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    Vamos evitar as polêmicas só dessa vez?

    Que tal um tópico pra debater a funcionalidade de equipamentos de baixo custo? Valvulados ou não?
    Marcas com melhor custoXbenefício, durabilidade, experiencias... etc.

    JJJ
    Veterano
    # mar/13
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    O tópico era sobre equipos humanamente possíveis de se ter em um home studio... descambou para 1073, Rupert Neve... Aí complica! hehe

    Bom... Mas uma coisa eu posso garantir com absoluta certeza: a coloração é óbvia e as diferenças claras, mesmo entre prés low-end.

    Juntando os cacarecos que tem pré aqui, eu tenho uma interface Presonus, mais uma mesa e um mic200 Behringer. Tudo merreca, mas, mesmo assim, dá uma boa diferença... Só no MIC200, trocando os settings, já fica super evidente a coloração de cada opção.

    Agora, apesar de ter diferença, eu acho que dá pra brincar com esses prézinhos mais simples. Mas a nível profissional, fica meio complicado (a menos que se queira um som mais lo-fi de propósito...).

    Alfa polar
    Veterano
    # mar/13
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    Lá vem a história da coloração de novo AHAHAHHAHAHAHA

    Slash_1989

    Velho, compre um ART E SEJA FELIZ
    Compra logo um MPA aí vc vai ver nego encher o saco

    .omni
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: .omni
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    Alfa polar
    Pergunta pro Paulo Anhaia se quando ele é chamado pra produzir um disco ele não escolhe os pres, trabalha nos arranjos e mixa o som depois.....

    Eu disse "geralmente".

    Mas acho que esse esqueminha bem particionado é mais na pegada sterling sound mesmo rsrsrs, onde os caras tem grana pra bancar um grupo de pessoas pra cada etapa e cada parte do projeto.

    Mas é assim que é feito um disco, cara.
    Aqui no Brasil ou em qualquer lugar do mundo.
    É assim que se faz porque é assim que fica bom (e assim que fica pronto!).

    os produtores estão multifacetados, prova disso são os diversos tipos de trabalho que todos sabem fazer

    Não, meu pequeno gafanhoto! A prova são todos os diversos tipos de trabalho que todos acham que sabem fazer.
    :)

    A crise do mercado fonográfico: Claro, hoje a gravadora ou o artista não querem contratar um cara pra cada coisa, querem chamar alguém que resolva a vida, gastar cada vez menos

    Eu trabalhei em gravadora, eu sei exatamente como é. Hahahaha, mais do que você imagina.

    Eu não discordo de tudo o que você tá dizendo não, eu acho que home-studio é o futuro e eu já investi no meu o bastante pra conseguir resultados muito bons feitos aqui (mixagens), porém, vou te explicar uma coisa com propriedade e certeza do que estou te dizendo, senta que lá vem a história:

    Eu já trabalhei em produções excelentes e super organizadas, de gravar um disco inteiro em uma semana e no final da segunda semana estar com a master na mão de um disco com qualidade de mercado internacional, pra ganhar prêmio. Produção impecável (tanto musical como executiva), todos os papéis bem representados e organizados, excelentes músicos.
    Também já trabalhei em projetos mal organizados, com produtores ruins e tive péssimas experiências com "vou levar pra casa pra editar e trago editado". Também tive outras experiências boas com isso, de pessoas que sabiam bem o que estavam fazendo.

    Agora isso é o que eu afirmo com certeza: a melhor maneira de gravar um bom disco é alugar um BOM estúdio de gravação, pagar 150, 200 Reais por hora e gravar tudo da melhor maneira possível.
    Todo mundo feliz com a monitoração, todos os músicos bem ensaiados, conseguindo se ver e tocando confortavelmente, sem latência no fone, todo mundo tocando junto numa boa sala, com bons equipamentos.

    Tendo isso e sem precisar se preocupar com a parte de gravação, os músicos podem se preocupar com a parte deles: tocar pra caralho.
    E o produtor musical vai se preocupar com a parte dele que é coordenar os músicos e jogar junto com o engenheiro de som que vai gravar pra a gravação fluir na direção que ele imaginou pro disco.

    O ideal é que outra pessoa faça a função de produtor executivo, que é alguém que vai ter marcado o estúdio com antecedência, marcado com todos os músicos, esteja no controle do calendário e dos pagamentos, que vai mandar um milhão e e-mails e etc.

    Aí gravam-se as bases, overdubs, vozes, edita-se tudo, mixa-se e manda-se para a masterização.

    *Estúdios que fazem o processo de masterização junto da mixagem*

    São uma má idéia.
    O ideal é que outra pessoa que não seja biased por um milhão de horas, noites mal dormidas, café e apego emocional a obra masterize o disco. Outro ouvido, outras opiniões, outra sala, outra monitoração, outro equipamento (salas de masterização costumam ter brinquedos legais).
    E os engenheiros de masterização do Brasil precisam pagar suas contas e viver, dá pra mandar o seu trabalho pra masterizar com um cara que já masterizou um monte de disco que você gosta. É possível, não é fora da realidade de nós pobres mortais, basta pagar (e eles não cobram tão caro!).

    Tudo isso só pra dizer: a fórmula é SIMPLES. É essa aí, tá tudo aí.
    A parte difícil é ter os excelentes músicos, um produtor competente e é óbvio, uma OBRA boa. De resto tá tudo aí, é fácil, é simples.
    Eu posso citar vários exemplos de pessoas que entenderam isso e ao invés de tentar se enganar achando que é muito melhor gravar no home studio sem saber direito o que está fazendo, juntaram um dinheiro, chamaram um bom produtor, alugaram um estúdio e gravaram BEM.

    Vou citar um: ano passado eu participei de uma gravação que uma amiga produziu, de uma menina que ninguém aqui sabe o nome. Ela resolveu juntar um dinheiro e gravar umas 5 músicas com qualidade. Era estudante, não tinha grana, fez vaquinha, a família deu dinheiro, etc.
    Ela chamou um produtor que não citarei o nome, mas que é um dos grandes músicos da música popular brasileira (e assim vem sendo há décadas, faixa preta oitavo dan). Ela não o conhecia, simplesmente ligou pra ele e pediu pra ele a produzir.

    Ele fez excelentes arranjos pra as músicas dela que eram boas e de bom gosto, chamou músicos espetaculares (e com muitas horas de estúdio nas costas), marcou o estúdio e gravamos.
    Aí o que acontece: a produção era faixa preta, os caras mataram as bases em um ou dois dias, gravaram um ou outro overdub e ela fez a voz rapidinho. Não me lembro quanto tempo de estúdio, mas foi muito pouco, acho que tinhamos as mixes em mais ou menos uma semana.
    No fim das contas, gastou pouco dinheiro pro resultado que teve. Aí a parte mais legal porque ela merece:
    Ela tinha colocado uma música no YouTube, além de ter prensado algumas cópias pra dar pros amigos e tal.
    Esse ano a música entrou numa novela, descoberta no YouTube. A menina emplacou um gol de placa e nunca tinha entrado em um estúdio na vida.
    Agora eu lhe digo, se ela não tivesse ligado pro produtor e tivesse ido gravar de graça na casa do amigo ela estaria até agora lá, batendo cabeça pra mixar a terceira música, e aposto que não entraria música nenhuma na novela. Eles teriam trocado um piano de cauda inteira bem gravado por um VSTi de piano. Eles teriam gravado a voz num microfone que não vale três faders da mesa.
    Eu tenho certeza disso.

    Eu sei que fugi do assunto principal, mas isso é pra dizer que o pré e o microfone são apenas um pequeno elemento de uma produção, mas somando eles e todo o resto do equipamento que só tem "pequenas nuances", junto com a infra-estrutura são a diferença entre um bom disco e um disco "maizomeno".
    A fórmula é simples, mas não é fácil. E nem é tãããão cara.
    Ela tá aí.
    O mais difícil é ter o que gravar, basta isso.

    .omni
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: .omni
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    Slash_1989
    Cara, desculpa desvirtuar seu tópico.

    Minha opinião resumidíssima é essa:
    Prés são sempre legais, porém podendo usar um DAW, equalizadores e compressores baratos pra mim não valem um plugin.

    f14gomes
    Membro
    # mar/13
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    Agora eu lhe digo, se ela não tivesse ligado pro produtor e tivesse ido gravar de graça na casa do amigo ela estaria até agora lá, batendo cabeça pra mixar a terceira música,
    Até desanimou de brincar de home studio depois dessa ahuahhau

    .omni
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: .omni
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    f14gomes
    Não é pra desanimar, é só pra entender o que é possível e o que não é. Dá pra gravar um disco SIM em um home studio, o que não dá é pra se enganar achando que vai microfonar uma bateria com 2 SM57 e 2 Behringer e vai ficar um puta som de grammy.
    O home studio é uma ferramenta, não uma solução. Ele não substitui um estúdio de alta rotatividade que está pronto pra receber qualquer tipo de coisa pra gravar bateria, percussão, harpa, piano, metais, orquestra, etc.
    Basta entender as limitações de cada lugar, muitas vezes vale mais a pena alugar um estúdio de gravação e levar as coisas pra editar em casa do que "aprender a mixar em casa" achando que vai ser igual. Não vai.

    Eu acabei de mixar um curta metragem aqui no meu home, levei a mix em stems pra checar em uma sala de mix de cinema com um sistema de som que valia *muitas* e muitas e muitas vezes o meu home studio inteiro, com uma system 5 e projeção de cinema. Sabe o que eu mudei? Uns 3dB no volume geral, de resto estava perfeito.
    Mas se eu não tivesse levado na sala pra checar, minha mix soaria alta demais numa sala de cinema. Eu posso ter economizado dias de aluguel da sala, mas pelo menos uma vez eu tive que checar pra ter certeza de que era aquilo mesmo. E poderia ter me ferrado, poderia ter ficado tudo agudo demais, ou sibilando, ou a voz afundada no meio da trilha e eu teria que alugar mais 2 dias pra consertar a mix. Mas isso não aconteceu, ficou bom e eu mixei in the box com meu plugin de channel strip baseado na mesa que eles tem lá de verdade, e impulse responses que vieram das máquinas de reverb que eles tem lá originais.
    Não é pra desanimar, mas se quiser que fique bom, tem que manter um pé na realidade.

    janick
    Veterano
    # mar/13
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    .omni
    O dia que você ouvir um pré de verdade do lado de um vagabundo eu aposto que você nunva mais vai falar isso. :)
    Não tem nada a ver com marca, tem um monte de pré de mesa velha que mal tem marca enfiado num rack enferrujado e sem nome que dá um show de ganho.


    Sério cara? Não é todo mundo que tem todas essas possiblidades não... eu mesmo tenho um equipo que no total custa menos que uma mesa fodona destas:
    Uma interface de 8 canais, 7 microfones (condensers e dinamicos), um PC dedicado, um controlador midi, instrumentos diversos de cordas, cabos, periféricos, pedestais, uma sala tratada, bateria, pedais, monitores, fones e etc.

    Na boa cara? Vejo coisa minha e de muita gente no youtube, com equipo desse nível, de QUALIDADE. Coisa bem legal. Sabe porque? Ao invés de me lamentar e ouvir gente como você, que com toda essa "superioridade" fala que não da pra gravar coisa com qualidade em casa, eu procuro cada vez estudar mais e entender como gravar melhor. E a cada dia venho chegando mais perto do resultado que quero. O problema é que você, como alguns outros produtores, tem vários preconceitos e tem essa postura "nariz empinado" para as pessoas que buscam gravar e produzir algo na raça. Quase ninguém tem grana pra correr atrás de equipos de estudio. Por isso mesmo que esse mercado do homestudio vem cada dia mais crescendo, e oferecendo possibilidades cada vez melhores. E eu acredito, que é SIM, possível fazer um som de qualidade com um bom home.

    Pessoal, não liguem para esse tipo de opinião. Busquem bom conhecimento e não desistam, hoje em dia ha muito material e equipamentos com ótimo custo benefício para quem quer montar seu home com qualidade.

    Um abç

    PS - E isso sem quotar outras que você já escreveu por aqui... baixa a bola cara, que tu pode ser o produtor fodão, isso ou aquilo, mas tuas produções ao que se limita à homestudio pelo menos, são sem sal e de qualidade bem duvidosa.

    Jonas F. L.
    Veterano
    # mar/13
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    .omni
    Acho que você tá sendo muito mal entendido, ou só estão te trollando mesmo.
    Gostei dos seus posts, foram bem esclarecedores na eterna batalha do "custo-benefício" contra o "som profissional".

    Tirei a lição de que necessidades diferentes e objetivos diferentes pedem equipamentos diferentes. Tem quem não tenha a pretensão de fazer uma "gravação grammy", e só queira registrar num home bem básico suas idéias. Assim como também existe todo um mercado fonográfico, que exige isso.

    Meus parabéns, seus tópicos e posts são um dos motivos pra sempre ler o fórum de gravação e home-studio!

    janick
    Veterano
    # mar/13
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    Tirei a lição de que necessidades diferentes e objetivos diferentes pedem equipamentos diferentes. Tem quem não tenha a pretensão de fazer uma "gravação grammy", e só queira registrar num home bem básico suas idéias. Assim como também existe todo um mercado fonográfico, que exige isso.

    Pois é, estes são os que fazem umas gravações porcas. Não tem ambição e sub-utilizam o próprio equipamento. Prefiro ser obstinado e cada vez mais buscar fazer um som com a melhor qualidade possível!

    Jonas F. L.
    Veterano
    # mar/13
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    janick
    Sinceramente cara, ele nunca falou que não dá pra tirar leite de pedra. Quando ele diz que qualidade custa dinheiro, ele não está dizendo que pra ter um som excelente, você precisa ter um equipamento excelente.

    Existem sim limites pra produção em home-studio, caso contrário não faria sentido existir esta diferença entre o ramo profissional e o ramo amador.

    Compre o que cabe no seu bolso, e que você sinta que tem a necessidade. Ninguém aqui falou o que é certo e o que é errado, mas quem tem a necessidade de uma mesa de 30 mil, paga 30 mil numa mesa, simples assim.

    .omni
    Veterano
    # mar/13 · Editado por: .omni
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    janick
    Vou repetir uma coisa de uma vez por todas: eu não sou produtor musical.

    Eu nunca disse que é pra se lamentar. Eu disse que dependendo do caso vale mais a pena alugar um estúdio e gravar direito do que ficar batendo cabeça pra gravar em casa.
    Gravar e mixar é DIFÍCIL.
    Tem que ter critério pra entender o que dá pra gravar em casa e o que não vai ficar bom, muitas vezes as pessoas que vão fazer isso em casa não sabem nem resolver a fase de uma bateria. Achar que tudo está bom é um erro, reconhecer que poderia ter ficado melhor é o que faz a diferença. Tem que achar bom independente do equipamento usado, independente da condição. Não pode pensar "ah, dentro das nossas possibilidades ficou bom", não. Tem que ficar bom sempre, independente do lugar.

    Eu também não tenho "essas possibilidades", eu também uso home studio. Lê direito o que eu escrevi, pô!
    Mas uma coisa que eu faço questão é de preservar a qualidade e fazer direito. Eu não faço pra ficar pronto, eu faço pra ficar bom.

    Não é "superioridade", não é nariz empinado. Eu tou simplesmente relatando uma constatação que eu tive baseada em milhares de horas de gravação e mixagem com todo o tipo de gente que você pode imaginar, gente chata, gente legal, gente boa, ruim, insegura ou que já fazia isso BEM desde antes de eu nascer.
    Já entrei em muitos estúdios, já vi muita coisa e tenho bastante história pra contar apesar da minha curta existência. Eu nunca fiz outra coisa da vida.

    baixa a bola cara, que tu pode ser o produtor fodão, isso ou aquilo, mas tuas produções ao que se limita à homestudio pelo menos, são sem sal e de qualidade bem duvidosa.

    Engraçado.

    1- eu nunca postei nada que eu tenha feito profissionalmente aqui, longe disso, inclusive, faço questão de separar muito bem isso e de não citar nomes e nem misturar minha vida profissional (ou pessoal) com esse fórum (ou com a internet no geral). Felizmente todo mundo que eu trabalhei até hoje parece ter gostado muito do meu trabalho, senão eu não faria isso todos os dias.
    Você nunca ouviu nada que eu tenha feito, só diz isso porque gosta de ser chato na internet. Você sempre fez isso, com todos os seus multis e com todo mundo do fórum, exatamente por isso que muita gente aqui sempre te achou um mala.

    2- eu não sou produtor musical, nunca afirmei ser em momento algum. Eu trabalho com produtores musicais, entre outros profissionais, mas meu trabalho é mais na área de engenharia de som, sound design e pós produção de áudio.

    3- tudo o que eu falo eu falo baseado em experiência, nada é achismo. Isso eu posso te garantir. Eu sou garoto novo, tenho muitas horas de vôo pela frente e muito o que evoluir ainda, sempre, porém o que você vai ter que engolir é que eu tenho sim experiência com gravação de instrumentos que você nem sabe o nome e meu nome consta (junto de outros profissionais muito melhores do que eu) em produtos excelentes e de qualidade de mercado internacional, trabalhei com pessoas, artistas e produtores indicados ao grammy, emmy awards, festival de gramado, Cannes e etc.

    Então eu sei que é foda acreditar no que um moleque de 26 anos diz num fórum de internet, ainda mais sem apresentar o trabalho que diz fazer, mas o fato é que eu não preciso e nem quero ter que provar pra você ou pra ninguém que eu tenho noção do que estou dizendo.
    Meus pais sempre trabalharam numa área artística, eu cresci em ilhas de edição, sets de filmagem e estúdios, nunca nem pensei em fazer outra coisa da minha vida. Anormal pra mim é engenharia, escritórios, direito penal, sei lá mais o quê.
    Eu sempre fui humilde e sempre escutei. Por isso sempre absorvi muito bem o que outras pessoas tinham pra me ensinar, sejam elas produtores executivos, técnicos de eletrônica ou pessoas que não tem nada a ver com áudio. Agora o pouco que eu sei eu tento passar pra pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades que eu tive nessa área e não tiveram tempo de assimilar coisas que eu já assimilei virando muitas noites frenéticas com muito café e dor de cabeça a ponto de não conseguir mais escutar nada. (Pra ilustrar: http://tinyurl.com/cexu9mx)

    Agora, se você prefere não acreditar em mim e acha que sabe tudo, só posso lamentar por você. Eu tenho certeza que tenho coisas legais pra passar pra você e pra muita gente nesse fórum e é o que eu tento fazer, com humildade e de maneira alguma me sentindo dono da verdade.

    Uma dica que te dou, apesar de você não querer conselho meu:
    Eu fui assistente durante muitos anos, muitos discos, muitos filmes e muitas produções diferentes. Isso é o melhor chá de humildade que alguém pode ter. De engenheiros de som, produtores musicais, está "cheio" por aí, qualquer um termina um curso de produção por aí e se diz produtor ou se acha apto a gravar e mixar um disco. O que falta é alguém que reconhece que sabe pouco e está disposto a aprender com quem tem mais experiência. Foi isso o que eu sempre fiz e foi o melhor curso que eu pude fazer na vida, porque ele não termina nunca e você nunca pára de evoluir e de ver a sua própria evolução. Referências são a melhor aula e chá de humildade, sem referências boas você não tem parâmetro e acha que sabe tudo.
    O que eu sei é que ainda me faltam décadas pra fazer um trabalho do nível que eu gostaria de fazer, e sei que quando chegar lá terei outro nível de critério e vou continuar pensando a mesma coisa. O maior erro é achar que "já sabe fazer" ou que o baixo que você gravou em casa "tá igualzinho o do disco da Norah Jones".

    Abraço, cara. Sem ressentimentos, pode achar o que quiser de mim, eu realmente não me importo. :)
    Estou bastante seguro de mim como profissional e já tive o prazer de ouvir isso de pessoas cuja opinião me importa muito mais do que a sua.


    Jonas F. L.
    Exato, cara!
    Muito obrigado por realmente ler e tentar compreender o que eu disse!
    Agora quem deve estar puto comigo é o dono do tópico, desvirtuei com força! D:

    Jonas F. L.
    Veterano
    # mar/13
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    .omni
    É, aqui não era mesmo o melhor lugar pra ficar discutindo isso, mas já que já tá desvirtuado...
    É interessante essa tua experiência de querer ver e ouvir quem sabe mais e realmente aprender alguma coisa com isso.
    Eu tento, sempre que possível, fazer o mesmo. Apesar da música pra mim ser só um hobbie, acho que isso é algo que sirva pra vida.

    Enfim, hatters gonna hate, você já fez a sua parte e deu sua resposta pro.Slash_1989 no começo do tópico.

    Abraço!

    f14gomes
    Membro
    # mar/13
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    O home studio é uma ferramenta, não uma solução. Ele não substitui um estúdio de alta rotatividade que está pronto pra receber qualquer tipo de coisa pra gravar bateria, percussão, harpa, piano, metais, orquestra, etc.Basta entender as limitações de cada lugar, muitas vezes vale mais a pena alugar um estúdio de gravação e levar as coisas pra editar em casa do que "aprender a mixar em casa" achando que vai ser igual. Não vai.

    Eu entendi o que você quis dizer. Realmente, para os objetivos da menina, cuja história você citou, foi primordial o profissionalismo adotado, porque se você tem talento e quer viver de música tem que investir, como em tudo na vida.
    E bons músicos contribuem para uma boa música, assim como condições ótimas de gravação e edição.
    Mas para os que tem que ralar de dia em outra coisa e apenas curtem música como diversão, acho que o home studio está aí pra isso e a internet aceita esse tipo de som, desde que se tente fazer sempre o melhor possível.

    MMI
    Veterano
    # mar/13
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    Slash_1989

    Minha opinião depois de tantas voltas no seu tópico - algumas muito boas, por sinal.

    Os prés dão um colorido sim, não é mito, várias coisas influem no som com mais ou menos intensidade. Não posso falar desses dois que você citou, mas já usei coisas da marca. Ele te chamou a atenção pelo preço...

    Colega, áudio é caro, na verdade é caro lá nos EUA, aqui é caríssimo, beirando o absurdo. Nisso a gente se perde, tenta achar o custo-benefício que seja adequado para nossa situação e acaba "viajando". A maioria dos equipamentos seguem uma regra geral (cheia de pequenas exceções) onde a qualidade segue o preço, mas sem dúvida serve de parâmetro inicial de qualidade e confiabilidade. Mas pode ter certeza, um Neve, SSL, UA podem ser bem diferentes de um ART, por isso custam mais, mas eventualmente podem ser exatamente a mesma coisa e um desperdício enorme de grana.

    Acho que faltou explicar onde você está e onde quer chegar com isso, o que quer fazer com esse pré. Concordo que se for para usar o compressor e equalizador, melhor usar um bom VST, nessa situação o que mais importa é o pré mesmo. E o pré dos ART que eu usei são melhores que os prés de interfaces "baratas" que tem por aí, no mínimo vai te adicionar sonoridades e clareza no som. Esquece se ele é valvulado ou não, isso é importante em amplificador de guitarra e olhe lá - importa o som dele. Nessa praia existem muitas coisas bacanas e que são valvuladas, mas ainda não me convenci que um pré é bacana porque é valvulado, especialmente no caso dos ART.

    Se você tem uma interface simples, para produções caseiras, um ART vai chegar adicionando qualidade. Se você tem um estúdio, ambiente bem tratado, bons monitores, bons cabos, bons mics, uma pá de prés legais, acho que não vai te adicionar grande coisa. Da mesma forma que se você não toca bem, não tem instrumento legal, não tem monitores, não tem mics bons, não tem um ambiente legal, um Neve não vai te salvar, sua gravação não vai soar boa porque passou por ele.

    Abs

    Alfa polar
    Veterano
    # abr/13
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    janick
    E eu acredito, que é SIM, possível fazer um som de qualidade com um bom home.


    puta q pariu cara falou tudo é ISSO q eu to tentando explicar aqui sabe velho, a gente não precisa se sentir uma bosta porque usa um ART, foda-se cara não tem nada a ver, claro que quando a gente tiver dinheiro vai ter um manley, mas a gente não adianta dar uma ferrari na mão de quem não sabe dirigir certo? Porra vamos aprender a usar o que temos pra depois falarmos como se a gente fosse fodão... isso q me irrita

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