PabloVieira
Veterano |
# fev/11 · Editado por: PabloVieira
Buenas, pessoal!
Tenho uma feliz notícia pra dar a todos que quiserem ouvir: montei meu homestudio!
Foram cerca de 2 meses pesquisando equipamentos, sonhando, juntando grana (e a GAS só aumentando). Afinal, listei os produtos que desejava e fui às compras.
Com os produtos adquiridos, configurados e testados, deixo-lhes um breve depoimento, a fim de tentar ajudar a quem deseja gravar em casa de uma forma um pouquinho melhor como eu.
Minhas aquisições:
- Interface Presonus Audiobox USB
- Microfone dinâmico Samson Q7
- Fones AKG K44
- Pedestal para violão RMV Easy Lock PSU0135
- Cabo XLR macho/fêmea 2m Golden Standard
- Cachimbo para microfne IBOX
Total gasto: R$937,92
OBS: Ainda desejo adquirir um microfone condensador Behringer C3 e um pop filter, mas essa compra pode demorar a sair.
Meus objetivos com o homestudio
Tenho vontade de gravar há um tempo, e já fazia isso de forma mais precária usando uma M-Audio JamLab e o microfoninho do computador. No entanto, comecei a fervilhar em idéias, num projeto musical diferente, e decidi que precisava investir para guardar esse material. Minha intenção era gravar voz, violão e guitarra em linha, usando VST.
A pesquisaP
or ser proprietário de uma interface, mesmo que simples, eu já tinha o mínimo de noção do que eu precisava adquirir. Sendo assim, fui buscando pelos componentes, inicialmente achando que interface e microfone bastariam. No entanto, li bastante no FAQ sobre monitoração e decidi adquirir fones (optei pelos fones por ser uma opção mais barata, que ocupa menos espaço e não exige tratamento acústico para servir de referência). A partir disso, foi muita pesquisa, muitos reviews assistidos no Youtube, muitos vídeos institucionais de fabricantes demonstrando seu produto, muitas análises e comparativos lidos.
No quesito interface, optei pela Presonus Audiobox USB por três razões: o acabamento metálico (aumenta a durabilidade), a qualidade dos preamps (muito elogiada) e o menor report de erros e bugs enfrentados (os depoimentos sobre as interfaces da M-Audio sempre incluem problemas insolucionáveis enfrentados pelo usuário). Além disso, a interface tem diversos controles, como volume de cada entrada com led de clipping, mixer e um controle de volume separado para os fones e para a saída estéreo.
Sobre microfones, decidi que compraria um condensador e um dinâmico, para compor um set mais versátil (pretendia usar o dinâmico para gravar o violão em stereo – linha + microfone, já que não poderia usar o dinâmico para isso – o Phantom Power é ativado nas duas entradas simultaneamente na Audiobox. Decidi logo pelo Behringer C3 para condenser e pretendia adquirir o Shure Sm58. No entanto, lendo comparativos, vi que o Samson Q7 era considerado muito similar ao Shure, e custava um quinto do preço. Como para mim, iniciante, "similar", "parecido", "perde muito pouco" etc é suficiente, resolvi optar pelo Samson.
No tocante aos fones, li menos sobre eles, decidi logo pelo AKG K44, pois vi reviews que recomendavam a linha K da AKG para monitoração e mixagem. Comprei então o mais barato deles, que inclusive está entre os produtos mais vendidos do e-shop da Playtech.
Depois de adquirir os 3 componentes principais pela internet, no url=http://www.playtech.com.br] e-shop da Playtech[/url] (chegou tudo direitinho, muito bem embalado, em perfeito e estado), fui pessoalmente à Teodoro Sampaio comprar um cabo XLR e um pedestal para o microfone. Foi difícil achar um cabo mais curto, a maioria das lojas tinha somente cabos de 5m para cima. Sobre o pedestal, achei o RMV o mais completo, muito versátil. Comprei ele pelo fato de ter o acabamento em preto e de ter a base retrátil, o que me permite guardá-lo no armário quando não estou utilizando. Depois tive que sair e comprar um cachimbo para o pedestal, já que o que acompanhava o mirofone não encaixava nele.
Primeiras impressões
Audiobox USB
A interface é fabulosa! Oferece monitoração automática na saída para fones, sem a necessidade de utilizar o software para monitorar (posso colocar o controle do canal que vou gravar no mudo, evitando assim a latência). Realmente os preamps são elogiáveis, os knobs de volume têm ótima operação e a indicação de clipping é precisa.
A Audiobox, do meio de 2009 para cá, tem sido acompanhada não mais do Cubase LE, mas do Studio One Artist, uma DAW desenvolvida pela própria Presonus. Achei o programa muito funcional, intuitivo e prático. Com experiêncas anteriores apenas com o Audacity, não tive dificildade em operá-lo e construir meu som. Ainda não descobri as opções mais avançadas de mixagem e masterização, mas logo chego lá.
O Studio One Artist vem acompanhado de uma coletânea fabulosa de softwares! Ao invés de programas próprios de VST e packs de loops de bateria, a Presonus incluiu em seu DVD os consagrados Guitar Rig (aqui, na versão LE) e EZLite. Embora sejam as versões mais simples dos dos programas, senti-me muito satisfeito ao saber que poderia utilizar os mais famosos do mercado sem recorrer a torrents e cracks.
Q7
Tenho muito pouca experiência com microfones, mas fiquei satisfeito com o resutlado obtido com Samson. Ele se encaixou perfeitamente nas minhas necessidades, trabalhou bem captando minha voz e o violão em stereo. Para os iniciantes, amadores e gravadores de demos, é uma opção barata que funciona. Logo terei em mãos um condensador e poderei comparar e analisar criticamente. Mas ressalto que essa é a minha primeira impressão.
K44
Confesso que superestimei esses fones. Paguei relativamente barato neles (em torno de R$ 130), achando que obteria um resultado excepcional, incrível, a nível de estúdios milionários. Obviamente quebrei a cara: o fone é bom, tem um som bem limpo, resposta bem flat, bom volume mas não apresenta grande profundidade no som. Algumas nuances são suprimidas, como respiração e outros mínimos detalhes na hora de ouvir, que podem ser ouvidos facilmente com fones melhores e até de outras linhas, como o Koss Porta Pro. Ainda assim, depois do susto inicial, os fones me agradaram bastante, pois são de fato honestos e cumprem brilhantemente a função de monitorar e mixar vozes e violões. A tiara dele é confortável (extensível) e as laterais são aconchegantes, embora o excesso de acolchoamento supraural me faça suar um pouco ao redor das orelhas. Resumindo: é um fone honesto, bom para iniciantes e intermediários que não tenham necessidades muito exóticas na gravação.
[bDemo][/b]
Para finalizar este testemunho, deixo-vos a primeira demo que gravei, da música Invejoso, do Arnaldo Antunes. Não utilizei nenhum efeito na mixagem, apenas ajustei os volumes, os pans e o "Normalize Audio" do Studio One em todas as tracks. Exportei para WAV usando a DAW (só é possível exportar diretamente para MP3 na versão Pro) e depois utilizei o LameWin para converter em mp3.
Link para a demo: http://www.4shared.com/audio/EQSpff-j/Invejoso.html
Obrigado pela atenção, novamente espero que este texto ajude aos que desejarem montar seu homestudio.
(Opiniões, dicas e sugestões sobre a demo são bem-vindas!)
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PabloVieira
Veterano |
# fev/11 · Editado por: PabloVieira
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Vagabond
Não estou usando o meu computador no momento, mas gravei a demo num notebook da Itautec, 2GB de RAM, processador Centrino (PÉSSIMO), e HD de 120GB.
Acho que, principalmente pela má qualidade do processador (frequência mediana, pouca memória cache, L3, nem pensar, o que prejudica pra multimídia), observei alguma latência quando monitorava pelo software, como se demorasse algum tempo para o input chegar a software e ser devolvido aos fones. No Studio One, quando voce desgina uma track pra gravação, você automaticamente ouve o que está tocando nela. Tive que deixar a track muda e me ouvir apenas pela pelo retorno automático da Audiobox. da Audiobox, senão enfrentava algo bem desagradável.
O bom é que mesmo ouvindo as tracks já gravadas pelo software e ouvindo o que eu estava tocando pela interface, achei que não ficou nada fora de sincronia, a não ser as minhas derrapadas por não tocar com metrônomo.
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