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Mary Lennox Pitéu OT 2012 |
# fev/12
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Die Kunst der Fuge
Eu só conhecia um trabalho sacro do Vivaldi, e essa música é muito linda. Consegue ser ainda melhor do que as algumas das músicas só instrumentais dele.
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Adler3x3 Veterano |
# fev/12
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Gosto muito de Vivaldi. Não canso de ouvir. Tem uma Música Sacra chamada "Beatus Vir" Ir e Vir. Para a casa agora eu vou, Escutar Vivaldi.
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Adler3x3 Veterano |
# fev/12 · Editado por: Adler3x3
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Não precisa dizer nada. Só Glória.
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pianoid Veterano |
# jul/15
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As quatro estações é uma obra fenomenal e atemporal. Todos seus movimentos são incríveis e a temática que os une é inspiradora.
Infelizmente, fui ouvir algumas outras obras dele e me deparo com concertos que em sua maioria soam como pastiches ou arranjos de As quatro estações. Mesmas sonoridades, mesmos movimentos, mesmas progressões harmônicas e até melodias. Podia ser muito prolífico, mas parece meio repetitivo...
assim, nenhum problema um compositor reciclar algum material favorito seu, mas acho que ele faz mais frequentemente que os outros e dá aquela impressão: já ouviu um concerto, já ouviu todos...
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makumbator Moderador
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# jul/15 · Editado por: makumbator
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pianoid Infelizmente, fui ouvir algumas outras obras dele e me deparo com concertos que em sua maioria soam como pastiches ou arranjos de As quatro estações. Mesmas sonoridades, mesmos movimentos, mesmas progressões harmônicas e até melodias. Podia ser muito prolífico, mas parece meio repetitivo...
Tem até piada que na verdade os 900 concertos que ele escreveu são na verdade um só. Principalmente na parte harmônica vários deles são realmente idênticos. Ele plagiava a si mesmo em vários momentos.
Mas tem peças muito boas além das Estações. Entre elas o Concerto Grosso n.8, o n.11, o Glória, Beatus Vir (já citados no tópico), Stabat Mater, e o conjunto de concertos L'estro armonico.
Aqui o Concerto Grosso n.11, em ré menor:
https://www.youtube.com/watch?v=K5VlNZWJ3f0
Aqui o Beatus Vir: https://www.youtube.com/watch?v=_tYWPwmpxaI
Eu gosto também dos concertos para fagote (mas que também entram no esqueminha do Vivaldi)
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Adler3x3 Veterano |
# jul/15
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Em se tratando de óperas das que gosto mais tem a ária:
Se prescritta in questo giorno.
Que admiro muito principalmente a introdução, lá pelo 25 e ou 26 segundos entra o cravo de forma bem sutil que faz um contraste muito legal com as cordas. Como será que consigo reproduzir um efeito parecido usando instrumentos virtuais, reparem na dinâmica das cordas. Será que no cravo foi usado algum pedal?
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Adler3x3 Veterano |
# jul/15 · Editado por: Adler3x3
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Acho que quem fez esta insinuação maldosa sobre Vivaldi foi o Brahms, que disse que Vivaldi era aquele que tinha reescrito o mesmo concerto 400 vezes.
Mas não é bem assim, Brahms não deveria conhecer a obra completa. E quem foi Brahms para criticar o Vivaldi, não dá nem para comparar. Brahms foi importante, mas não faz nem sombra a Vivaldi.
Isto mostra que não é só nos dias de hoje que muita gente, e até importante, fala besteira as vezes em quando, em vez de ficar quieto.
E no período barroco era característica aproveitar passagens de outras obras em novas músicas e arranjos, inclusive até de outros compositores, o próprio Bach se não me engano aproveitou material do Vivaldi, e isto não era e nem foi considerado plágio.
As peças de Vivaldi tem um brilho especial nas cordas.
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makumbator Moderador
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# jul/15 · Editado por: makumbator
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Adler3x3 Mas não é bem assim, Brahms não deveria conhecer a obra completa.
Dizem que ele não aguentou ouvir tudo! hahah! Brincadeira.
E quem foi Brahms para criticar o Vivaldi, não dá nem para comparar. Brahms foi importante, mas não faz nem sombra a Vivaldi.
Aí já não sei hein. Em termos de "fama" (principalmente popular) o Vivaldi é mais reverenciado. Entretanto, em termos de importância acho que Brahms fica na frente do padre ruivo. Mas é opinião.
E no período barroco era característica aproveitar passagens de outras obras em novas músicas e arranjos, inclusive até de outros compositores
Mas o Vivaldi exagerava. A maioria dos concertos dele são realmente muito próximos do que se chamaria de cópia. Mas mesmo assim tem jóias muito importantes na obra do Vivaldi.
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Lelo Mig Membro
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# jul/15
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Adler3x3 makumbator
Todos os compositores com uma obra muito extensa cometeram plágios de si mesmos. Até o genial Bach não resistiu a se autoplagiar... mas claro, Vivaldi deu uma exagerada...rs.
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Lelo Mig Membro
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# jul/15 · Editado por: Lelo Mig
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duplicou!
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makumbator Moderador
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# jul/15
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Lelo Mig
Até você se plagiou aqui, repetindo o mesmo post!!!!
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Adler3x3 Veterano |
# jul/15
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Achei um documentário sobre Vivaldi.
Vale a pena assistir. Adicionem nos seus favoritos e assistam com calma no seu horário de lazer.
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pianoid Veterano |
# jul/15
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o que importa é que Vivaldi tá Vivãodasilva kkkk
tem até tietes rs
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Pleyel Veterano |
# ago/15
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Mozart foi melhor que Vivaldi e Brahms juntos. Pronto criei a intriga. hahahhahahah
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makumbator Moderador
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# ago/15
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Pleyel
Mas isso não é intriga nenhuma...principalmente no caso do Vivaldi!
:)
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Pleyel Veterano |
# ago/15
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makumbator De fato. Acho difícil alguém ter sido melhor que o Mozart. Inclusive acho que foi melhor que o Bach, mas aí é briga de "gente grande".
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makumbator Moderador
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# ago/15
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Pleyel Acho difícil alguém ter sido melhor que o Mozart. Inclusive acho que foi melhor que o Bach
Prefiro Bach. E em certas formas (como a sinfonia), prefiro Beethoven e Dvorak. Mas isso é pessoal mesmo.
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fernando tecladista Veterano |
# ago/15
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Mozart foi melhor que Vivaldi e Brahms juntos. Pronto criei a intriga. hahahhahahah
intriga não, mas eu creio que fica complicado analisar dois compositores com quase um seculo de diferença e o outro com dois seculos... e em períodos músicas diferentes, cenários mundiais diferentes e tudo mais
faz tanto sentido comparar chuck berry com axl rose, você pode gostar mais de um devido seu gosto pessoal, mas dizer fulano foi mais e outro menos
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Pleyel Veterano |
# ago/15
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fernando tecladista
É possível sim dizer que alguém de uma época foi mais do que outro de outra época. Deixo para você a pergunta: quem foi maior Bethoveen ou Frank Aguiar (cãozinho dos teclados)? Sacanagem..... só para descontrair...
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fernando tecladista Veterano |
# ago/15
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Pleyel pra minha antiga vizinha forrozeira o Frank..
:P
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Lelo Mig Membro
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# ago/15
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fernando tecladista
"pra minha antiga vizinha forrozeira o Frank.."
Além de que, perto do virtuosismo de Sir Frank Aguiar, Liszt era um maneta!...kkkk
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Pleyel Veterano |
# ago/15
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fernando tecladista hahahahah isso aí, depende de quem está ouvindo.
Lelo Mig escutar Liszt não é para qualquer ouvido, não é não?
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pianoid Veterano |
# ago/15
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essa coisa de diferentes períodos e gostos musicais é soda, né? a arte escolhe seu público.
Bach, Telemann e Handël eram já dinossauros, fazendo barrocão complexo quando depois de seu auge no fim do séc XVII. Músicos mais jovens estavam fazendo música mais simples, seguindo as tendências da época que pedia sobriedade em direta oposição aos excessos "irracionais" do barroco, com toda sua ornamentação rica e polifonia difícil.
O filho de Bach, Carl Philip, foi treinado tocando e ajudando seu pai em suas obras, mas foi um dos criadores dessa escola de estilo mais simples, galante. O que um virtuose de teclado como ele poderia fazer com toda aquele aparato técnico? Não podia continuar fazendo múltiplas vozes, então uma de suas escolhas, que se alastrou por todo o período clássico, foi usar esse virtuosismo em longas "corridas" entre notas da melodia, isto é, preencher agilmente a linha melódica simples com subidas e descidas pela escala. A estrutura musical era mais simples, mas a execução ainda demandava bastante virtuosismo. Essa tendência de "runs" em sua música continua e mais pra frente, por influência de Clementi, passou a ser incrementada com terças, ao mesmo tempo que o alto classicismo voltou a se preocupar com contraponto.
enfim, quis dizer que a época determina os artistas. Em geral, os mais fodões são assim considerados por terem nascido em era de plenos excessos musicais, como os caras do alto barroco, do alto classicismo e do alto romantismo. Compositores que tiveram o azar de nascer em períodos de entressafra, digamos assim, são geralmente considerados menos competentes porque a música de sua era calhou de ser considerada na história como mero protótipo do que veio depois. Eu diria que estamos num período de entressafra desde o início do século XX ;-)
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makumbator Moderador
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# ago/15
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pianoid Lelo Mig fernando tecladista Pleyel
O vídeo abaixo resume bem a questão da comparação:
https://www.youtube.com/watch?v=_6Au0xCg3PI
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Lelo Mig Membro
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# ago/15 · Editado por: Lelo Mig
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makumbator
Acho que esta frase, define bem a "batalha" em questão...
"I rocked harder than you when I was five years old"....hehehehe.
Obs: Ouço Skrillex, ás vezes, meu filho curte...rs.
Este aqui é bem legal também:
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Ken Himura Veterano |
# ago/15
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pianoid Bach, Telemann e Handël eram já dinossauros, fazendo barrocão complexo quando depois de seu auge no fim do séc XVII. Não é tão assim, as linhas de divisão são bem fluídas. Bach realmente era taxado de quadradão pelo estilo ultrapolifônico (na verdade verdadeira, ele foi mais apreciado como instrumentista como compositor em sua época). Telemann era o compositor mais reverenciado da Europa nesta época, qualquer "peido" que ele fizesse causava um estrondo no cenário musical do continente inteiro, e foi assim por uns bons anos após sua morte. Handel, por sua vez, era o compositor mais aclamado das ilhas britânicas - por escolha própria, diga-se de passagem. Ele preferiu ter a carreira que teve, mas poderia "destronar" Telemann como rei da Europa se quisesse seguir o caminho profissional deste último. Handel fez tanto sucesso, mas tanto sucesso, que até hoje é sempre o primeiro nome que a maioria do público lembra quando se fala de ópera barroca (e olha que no Barroco, além de surgir a Ópera, tinha compositor famoso de bel canto a escorrer pelo ladrão).
O lance é que as mudanças vão acontecendo aos poucos, mas só sentimos quando realmente muda muito - Steve Reich nos ensina isso na prática, hahaha. Os irmãos C.P.E. e J.Christian e alguns outros compositores desse período seguiam as tendências que, principalmente, Handel, Telemann e outros (Rameau, Locatelli, Hasse, D.Scarlatti, Quantz etc etc etc) "anteviram" no fim de suas carreiras. Afrouxaram a parte da polifonia (entre aspas isso, contraponto ainda tá lá, só que de outra forma) e começaram a dar ênfase no lirismo, na textura homofônica e em outros maneirismos da ópera - o que mais era mais popular na época - ao resto da sua produção musical. Some isto às mudanças nos instrumentos (surgiram alguns novos, outros aumentaram de tessitura, outros em potência, capacidade dinâmica etc etc) e na sociedade em geral mesmo. O tratado de harmonia do Rameau é um marco na história da música porque dele surgiu o pensamento de "harmonia" separado de "contraponto", a grosso modo.
Por outro lado, por exemplo, veja o trabalho de Haydn, um dos pilares do classicismo. Extremamente inovador, mas extremamente calcado na tradição. Mozart foi pelo mesmo caminho. Algumas coisas, realmente, são eternas e vivem em constante transformação, por mais que inovações surjam.
Quanto à importância de obras e compositores, isso é altamente subjetivo. Apesar de, realmente, alguns serem bem hábeis na Arte, toda obra de arte é importante porque é um esforço da criatividade humana e todo aquele papo de meta-arte. O nosso critério dos "top10" que é manipulado/manipulável por longo do tempo, mas mídia em larga escala é assim mesmo.
Sobre Vivaldi, adoro. Sou violinista, não tenho como negar a influência hahahaha.
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