Antonio Vivaldi: genial compositor

Autor Mensagem
Matheus_Strad
Veterano
# out/04 · Editado por: Moderador


ANTONIO VIVALDI
( 1678-1741 )


Antonio Lucio Vivaldi nasceu em 4 de março de 1678 em Veneza, Itália. Na verdade, como nesta época não existia uma Itália unificada, a cidade e sua região formavam uma república independente - a Serenissima Reppublica. Era um ducado próspero e influente, muito ligado às artes: eram venezianos Monteverdi, Tiepolo, Tintoretto, Canaletto, Zeno, Albinoni... e Vivaldi, claro, que iria se tornar um dos mais célebres.
Antonio sempre teve uma saúde frágil. Consta que já correra risco de vida logo ao primeiro dia, tanto que seu batizado ocorreu apressadamente, poucos instantes após o parto. O pai, Giovanni Battista, era barbeiro, fabricante de perucas e também tocava violino, o que lhe valia um posto na Capela Ducal de São Marcos.
Os Vivaldi eram conhecidos na cidade pelo apelido de "Rossi", isto é, os vermelhos. Isso se devia ao fato de que a maior parte dos membros da família eram ruivos. Na época, ter os cabelos vermelhos era um tanto raro; os ruivos despertavam a atenção de todos e não eram muito bem vistos.
Antonio demonstrava vocação musical desde pequeno. Foi educado pelo pai, que o iniciou ao violino; seus progressos foram tão evidentes que logo entrou como "extra" na Capela Ducal. Ao mesmo tempo, seu pai o encaminhava ao sacerdócio. Giovanni planejava a carreira do filho com exatidão: padre, Antonio teria todas as garantias e a proteção da Igreja, e ainda assim teria trânsito livre no meio musical de Veneza.
Não foi diferente. Antonio recebeu a tonsura em 1693, quando tinha 15 anos, e foi ordenado dez anos depois. Exatamente no mesmo ano, o já Prete Rosso - Padre Ruivo - assumia o cargo de professor de violino no Ospedale della Pietà, instituição religiosa que fornecia abrigo e formação musical a meninas carentes.
Mas Vivaldi não rezaria missa por muito tempo. Aliás, cumpriria suas funções regulares por cerca de um ano. Depois, nunca mais. Há alguma lendas em torno deste fato. Uma delas conta que ele sairia correndo, em meio a uma missa, para anotar uma melodia que lhe ocorrera. Por essa história inusitada, Vivaldi seria afastado das funções sacerdotais pelo Tribunal da Inquisição. Porém, ele mesmo explicaria seu problema, já no final da vida:
Há vinte e cinco anos não celebro missa e não mais o farei, não por ordem ou proibição de meus superiores, mas de minha espontânea vontade, devido a uma doenção congênita que me deixa com a sensação de falta de ar. Assim que me ordenei padre, rezei a missa durante pouco mais de um ano e por três vezes tive que abandonar o altar sem terminar a cerimônia, por causa desse mesmo mal.
Qual seria este misterioso mal? Vivaldi o chamava de stretezza di petto - estreiteza de peito. Asma. É certo que sua saúde era frágil desde o nascimento, mas como o doente padre que não conseguia manter-se vinte minutos no altar pôde construir uma obra tão vasta, e ainda dar aulas, reger, ser virtuose e coordenar seus negócios, sem parar um instante? Ainda é um mistério.
Acometido de mal misterioso ou não, Vivaldi tornou-se diretor do Ospedale em 1705. Era um grande posto, apesar de mal pago. Tinha à sua disposição uma boa orquestra, coro e solistas, que, permanentemente e sem limitações de espécie alguma, lhe permitiam a execução de suas obras e toda a sorte de experiências musicais.
Existiam quatro ospedali semelhantes em Veneza, todos famosos por sua música - segundo Jean-Jacques Rousseau, "muito superior à das óperas, sem paralelo na Itália". A Pietà era a mais respeitada delas, e seus concertos eram freqüentados pelas pessoas mais influentes da época, inclusive reis e rainhas. Vivaldi, portanto, começou a entrar em contato constante com a nobreza. E iniciou sua fama internacional, fazendo viagens e publicando suas obras.
Além do Ospedale, Vivaldi se dedicou à ópera. Começou no teatro não apenas como compositor, mas como empresário, em 1713, quando sua primeira ópera, Ottone in Villa, foi encenada em Vicenza. Mas seu nome ficaria ligado ao Teatro Santo Ângelo, de Veneza, onde seria o principal organizador - mais modernamente, diríamos "agitador cultural".
Como empresário de ópera, Vivaldi teria uma vida das mais atribuladas. O Padre Ruivo não parava: contratava e dispensava, resolvia atritos entre cantores, solucionava problemas financeiros, ensaiava, montava turnês... e sua stretezza di petto? Parece que a doença não era empecilho.
Não bastasse o afastamento das funções da igreja e a atividade no teatro, nosso estranho padre ainda vivia cercado de um séquito bastante curioso: cinco mulheres - Annina, sua cantora predileta, Paolina, a irmã, a mãe das duas e mais um par de outras moças. Obviamente, Vivaldi tornou-se vítima de toda uma série de ataques e comentários. O mais célebre foi um livro do compositor Benedetto Marcello, denominado Il Teatro alla Moda. O texto é destinado a quem quiser fazer sucesso na ópera, e dá conselhos a compositores, libretistas, cantores, músicos, cenógrafos e até às mães das cantoras! De maneira sarcástica, Marcello faz inúmeras alusões a Vivaldi, denominado ironicamente "compositor moderno".
Entre os sucessos e ataques, Vivaldi se consolidou como compositor e empresário, levando sua companhia teatral a apresentações em inúmeras cidades. Uma dessas viagens, no entanto, foi frustrada pelo Cardeal Tommaso Ruffo, que proibiu a ida de Vivaldi a Ferrara, em 1737, onde iria fixar a maior parte de sua atividade empresarial. O cardeal considerava Vivaldi uma pessoa indigna, "um padre que não reza missa e que mantém uma amizade suspeita com uma cantora". A empreitada consumiu boa parte dos bens do Padre Ruivo, e sua proibição, como definiu ele próprio, representou a "ruína total".
Vivaldi, quase falido e mal visto em sua cidade, resolve partir para o norte da Europa, em 1740. Os motivos e o destino desse exílio ainda são misteriosos, como boa parte da vida do compositor. Alguns historiadores defendem que Vivaldi teria, na verdade, sido expulso pelo governo da República de Veneza. Mas não há certezas.
De qualquer modo, a fuga de Vivaldi foi interrompida em Viena. Todos os indícios mostram que a capital austríaca era apenas um ponto de passagem. Ele se hospeda, ao lado da inseparável Annina, na casa de um desconhecido, de nome Satler. Passa algum tempo lá e, de maneira inesperada, no dia 28 de julho de 1741, falece.
Seu funeral foi a exata antítese dos sucessos fulgurantes que obteve tanto como diretor da Ospedale quanto como empresário de ópera: simples, pobre, sem rituais nem protocolos, na mais completa obscuridade. A contradição final para uma biografia marcada por elas.
Obra
A principal característica da obra de Antonio Vivaldi é o sua própria personalidade: uma agitação, um furor, um inquietamento, uma ânsia de compor raramente igualada em toda a história da música. É fácil verificar o tamanho desta furia musical: seu catálogo de obras conta, sem contarmos o que se perdeu, 456 concertos, 73 sonatas, 44 motetos, três oratórios, duas serenatas, cerca de cem árias, 30 cantatas e 47 óperas!
Todas as peças têm a marca pessoal do compositor: a sedução. É bastante difícil ficar indiferente à música de Vivaldi, que é das mais ricas, brilhantes e coloridas já compostas. Nessa busca pelo coração do ouvinte, o Padre Ruivo sempre optou pelas formas mais claras e pelas estruturas mais simples para construir sua obra.
Mas Vivaldi não pode ser considerado apenas um criador incansável de inesquecíveis melodias; ele deixou sua marca em toda a música instrumental que o sucedeu. É, com efeito, o primeiro compositor sinfônico. Com Vivaldi, os violinos adquirem grande força e densidade orquestral; é fixado o esquema tradicional de movimentos (rápido-lento-rápido); surge o concerto para solista; a instrumentação e a orquestração ganham importância nunca alcançada.
Não podemos esquecer seu lado "impressionista", representado em obras como As Quatro Estações e A Tempestade no Mar. Seria o primeiro compositor de música de programa, cem anos antes de Berlioz e companhia? Talvez, mas Vivaldi fazia muito mais evocação e representação de sentimentos que simples descrição. Por isso sua música era nova para a época em que foi composta e até hoje não perdeu seu encanto.
Vivaldi se destacou principalmente em três gêneros: música sacra (apesar de tudo, ainda era um padre), ópera e, principalmente, o concerto. É aqui que encontramos o melhor de sua música.



ENTENDENDO VIVALDI

Antonio Lucio Vivaldi nasceu na carnavalesca Veneza a 4 de março de 1678. Não poderia ser diferente: a cidade italiana - emblematizada por máscaras coloridas, gôndolas românticas e canais melancólicos - influenciou sua obra. Filho de Giovanni Batista, Vivaldi ouviu os primeiros sons de violino em casa. Seu pai, um músico que tocava na basílica de São Marcos, lhe ensinou os principais segredos das quatro cordas do instrumento que o imortalizaria como um dos principais gênios da música.

A sensibilidade de Vivaldi levou-o a preocupar-se com as coisas da alma e a optar pelo sacerdócio, como forma de se realizar. Estudou em seminários, onde também se dedicou à música. Ordenou-se padre em 1703, mas sua arte não estava em rezar missas. Pesou contra o ‘padre ruivo’ a acusação da Igreja de se ter deixado envolver, sentimentalmente, com uma de suas alunas de violino. Enfrentou as autoridades eclesiais o quanto pôde, mas acabou desistindo da carreira. Para afastar-se do ofício, alegou problemas de saúde. Há registros de que sofria com fortes dores no peito, possivelmente provocadas por asma ou angina.
A partir de 1704, longe da batina, Vivaldi foi regente no conservatório de Ospedale della Pietà, um dos quatro grandes orfanatos para meninas, na cidade de Veneza que serviam, também, como escolas de música. Ali conheceu a moça por quem se apaixonou. Era Anna Giraud, inspiradora de suas óperas e tormenta de todos os seus dias, até a morte. Vivaldi passou a compor com intensidade. No conservatório de Ospedale permaneceu durante três anos. Mais tarde, voltou a trabalhar neste mesmo local, no cargo de maestro de concerto. Seu mestre em composição continuava sendo o notável Giovanni Legrenzi, maestro da Capela Ducale. Os concerto

Matheus_Strad
Veterano
# out/04
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SÓ QUERO, COMO VIOLINISTA, DEIXAR AQUI A MINHA MANIFESTAÇÃO DE ADMIRAÇÃO A ESTE COMPOSITOR. POR MUITOS CRITICADO, SUA OBRA FOI CONSIDERADA MUITAS VEZES REPETITIVA E MAÇANTE, PORÉM SEUS CONCERTOS REVOLUCIONARAM AS COMPOSIÇÕES PARA VIOLINO. FOI UM GRANDE MESTRE DE COMPOSIÇÕES PARA VIOLINO. EM TERMOS DE GOSTO MUSICAL, PARA MIM O MELHOR. SUAS OBRAS EXPRESAM UMA HARMONIA, UMA RIQUEZA, UMA IMPRESSIONABILIDADE INCRÍVEL. SOU ARTISTA PLÁSTICO, PINTOR, E GRANDE ADMIRADOR DO PERÍODO IMPRESSIONISTA, ONDE TIVEMOS NAS PINTURA GRANDES MESTRES COMO MONET, DEGAS, RENOIR,..., O QUE UE VEJO NA MÚSICA DE VIVALDI É A COMPLEMENTAÇÃO DE UMA PINTURA DE MONET. SE VOCÊ OBSERVAR UMA TELA QUALQUER DE MONET, OUVINDO A MÚSICA DE VIVALDI, VC PERCEBERÁ UMA AMBIENTE ÚNICO. COMO SE AS DUAS OBRAS SE COMPLEMENTASSEM NUMA NOLSTALGIA ABSOLUTA. DIGO MAIS: SE VOCÊ QUER PINTAR IMPRESSIONISMO, OUÇA VIVALDI, A INSPIRAÇÃO É TOTAL. ABSOLUTA. VIVALDI INSTPIROU O GÊNIO MAIOR: BACH, QUE TRANSCREVEU VÁRIAS COMPOSIÇÕES DE VIVALDI. ELE TALVEZ TENHA PERDIDO MAIS TEMPO COMO EMPRESÁRIO NA VIDA, DO QUE COMO COMPOSITOR. SUA VIDA É CHEIA DE CONTRADIÇÕES. MAS UMA COISA É CERTA, SUA OBRA É, PARA MIM, ETERNAMENTE INSUBSTITUÍVEL PARA QUEM GOSTA DE VIOLINO. QUERIA TER VISTO PAGANINI TOCANDO O OPUS 8, IL CIMENTO DELL'ARMONIA E DELL'INVENZIONE, QUE INCLUI AS QUATRO ESTAÇÕES, INTERIRINHO, DEVERIA SER SIMPLESMENTE INEXPLICÁVEL.

ABRAÇOS A TODOS!

arthur_trance
Veterano
# out/04
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Gênio da Música italiana; orgulho da cidade de Veneza; exemplo da época barroca; inspiração do próprio Bach;
Maravilhoso músico; exímio compositor;sobretudo...um amante da música, de veneza, simplesmente um amante.
Não é com informações dele q podemos o homenagear. Tão pouco
pesquisando sites, links tentando forjar uma biografia.
Aos vivaldianos, o q satisfaz é o próprio mestre Antonio Lucio Vivaldi."Salve Padre Rosso!!!"

UM ABRAÇO AOS VIVALDIANOS!!!!

Matheus_Strad
Veterano
# out/04
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Meu, na boa, também sou fã ardoroso de Vivaldi. Mas não há nada forjado na biografia aqui posta. São fatos verídicos gravados na história. Algumas críticas feitas por pessoas que entendem de música que talvez não te agradem, mas são discutíveis. De resto, é o que é e cada um cada qual, meo.

Abraço.

arthur_trance
Veterano
# nov/04
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Ceeerto, tudo bem. Admito q eu errei feio. Foi msssm.
Espero q as pessoas q criticam d forma tão infame o
"padre rosso" ( repetitivo, ultrapassado e insultos além disso) possam aprender apreciar a obra magnífica de um veneziano d vida tbém impressonante. Gostei da comparação Vivaldi- Monet, embora eu goste mais de Renoir.

Q mais pessoas juntem-se a nós vivaldianos.

Igor Martins
Veterano
# nov/04
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Adoro Vivaldi. O primeiro cd q tive consegui na minha vida foi um contendo As Quatro Estações, e eu tinha soh 9 anos d idade.

Abraços a quem gosta!!!

LeOliveira
Veterano
# dez/04
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O texto foi escrito por Adriano Brandão, do site www.allegrobr.com, e surrupiado pelo Bravíssimo.

FDG
Veterano
# dez/04
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po,as quatro estações são demais

Matheus_Strad
Veterano
# dez/04
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Sr. LeOliveira:

Conforme referências bibliográficas abaixo do texto por mim aqui postado, ele foi uma composição de vários sites, não somente o bravíssimo. Dê uma olhada!!!! Com certeza não é de minha outoria, por isso da bibliografia. Agora, por quem foi escrito o que está no site do bravíssimo, sinceramente, eu não sei, mas é uma ótima bigrafia lá postada.

Abraços...


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO TEXTO AQUI POSTADO:

http://musicantiga.com.sapo.pt/Musicantiga-Antonio_Vivaldi.htm
http://www.bravissimo.hpg.ig.com.br/biografias/Avivaldi.htm
http://www.aprendendoviolino.hpg.ig.com.br/curiosidades/grandes/v/viva ldi/index.htm

ace frehley
Veterano
# jan/05
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galera... preciso de musicas do Vivaldi. Moro em Belo Horizonte. Vcs tem dicas?

arthur_trance
Veterano
# fev/05
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ace frehley

*Concerto p 4 violinos em mi menor
*concerto para viola e violão em ré menor
*6 sonatas para cello e piano
*Il cardelino (concerto p flauta, conhecido tbém como "o pintassilgo")
*concerto para violino e orquestra em lá maior
*sonata para violino em sol maior

Ken Himura
Veterano
# fev/05
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ace frehley
além do que o arthur disse, adiciona a Suíte: "As Quatro Estações"

Tuarelli
Veterano
# fev/05
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Antonio Lucio Vivaldi nasceu em 4 de março

Poxa, 4 dias depois do aniversário dele é o meu =)

Antonio Vivaldi é um dos meus preferidos compositores. Simplesmente genial. Tal qual Bach ...

adiciona a Suíte: "As Quatro Estações"

Com certeza!

ace frehley
Veterano
# fev/05
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eu nasci dia 2 de março

Luciano José
Veterano
# mar/05
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A obra de Vivaldi é mesmo incrível! Acho que não é o caso de compará-lo a Bach (cujo valor como grande mestre da música é inquestionável). Os sentimentos que as músicas de cada um propiciam são diferentes.

Há uma profundidade espiritural na música de Bach. Um sentimento que nos faz sentir próximos de algo metafísico, às vezes. Ouçam, por ex., a Ária da 4ª corta (Suíte Orquestral nº 3). Ela parece querer terminar algumas vezes e, quando você acha que isso vai acontecer, há um aprofundamento sentimental na música, que comove.

Mas Vivaldi... Vivaldi é diferente. Sua música comove de outro modo. Pela simplicidade. Às vezes eu me lembro de Rubem Alves, que disse que a sabedoria está nas coisas simples, quando ouço Vivaldi.

Por isso, Vivaldi está entre meus prediletos.

L. J.

Luciano José
Veterano
# mar/05
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Prezados,

agora, estou ouvindo uma das espetaculares composições de Vivaldi: o Concerto para Dois Violoncelos. Emocionante! Recomendo.

Saudações,

L.J.

Jonatham
Veterano
# jul/05
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Gostaria de ter a partitura da peça la menor de Vivaldi!
alguem poderia me ajudar!?
jonathamfernandes@hotmail.com

viky
Veterano
# jul/05
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Oi pessoal.

Eu toco piano e gostaria de ter a partitura da "Le quatro Stagioni" se alguém tiver...
vikylorenna@yahoo.com.br

Ata
Veterano
# jul/05
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como quase ninguém tem pedido nada nesse tópico, eu gostaria de saber se alguém tem/consegue as partituras que Bach transcreveu pra órgão?

gustavo_ractz
Veterano
# jul/05
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ata eu tinha algumas em pdf,vou ver se ainda possuo,me add no msn gutoractz99hotmail.com 99 é o @,abraços


Gustavo Ractz

maggie
Veterana
# ago/05
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Musicóloga acha na Alemanha partitura perdida de Vivaldi

Sydney (Austrália), 9 ago (EFE).- A musicóloga australiana Janice Stockigth revelou nesta terça-feira descobrimento de uma partitura perdida do compositor barroco italiano Antonio Vivaldi (1678-1741), e que em 1754 havia sido atribuída a seu compatriota Baldassare Galuppi.

A partitura, para coro, solista e orquestra, é uma versão do salmo "Dixit Dominus" em 11 movimentos. Ela foi achada por Stockigth em uma biblioteca da cidade alemã de Dresden e foi interpretada na Universidade de Melbourne nesta terça.

Foram executados apenas cinco minutos da peça, que tem um total de 35 minutos. A íntegra deve ser ouvida em um concerto em Dresden em 2006.

Janice disse que começou a estudar a peça após notar que tinha elementos rítmicos e harmônicos muito especiais, que apontavam para a autoria de Vivaldi em lugar do veneziano Galuppi, contemporâneo do anterior, mas muito mais jovem.

Sua conclusão foi ratificada depois por vários musicólogos do Vivaldi Institute, e por Michael Talbor, um dos maiores especialistas no compositor, que confirmaram que a peça é de Vivaldi.

Segundo Stockigt, a peça se parece muito no conceito e na estrutura com os outros dois "Dixit Dominus" já conhecidos de Vivaldi. Além disso, as anotações na partitura são muito parecidas com outros manuscritos do músico.

A musicóloga relatou que o manuscrito da nova obra é uma cópia criada pelo impressor Iseppo Baldam, um padre veneziano conhecido por ter falsificado atribuições de outras partituras, e que por volta de 1750 se viu obrigado a entregar vários manuscritos a um tribunal da Alemanha.

O tribunal pediu ao sacerdote numerosas partituras de Galuppi, mas, em vista de não ter suficientes, Baldam escolheu uma de Vivaldi, substituindo o nome deste pelo de seu colega veneziano.

Além disso, com a descoberta do novo "Dixit Dominus" também se comprovou que os arranjos de "Lauda Jerusalem", outra partitura atribuída a Galuppi, foram realizadas por Vivaldi.

Já em 1990 e em 2003 outros especialistas encontraram dois salmos de Vivaldi, "Beatus Vir" e "Nisi Dominus", na mesma biblioteca, sob o nome de Galuppi, o que faz a musicóloga australiana acreditar que é possível que existam outras partituras no centro de Dresden do criador das Quatro Estações.

The_Guardian
Veterano
# nov/06
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Vivaldi é foda msm .... The Four Seasons é simplesmente perfeito

billy ramone
Veterano
# nov/06
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Antonio Vivaldi

Vou procurar conhecer as musicas

Mutumutum
Veterano
# nov/06
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Antonio Vivaldi

Esse cara eh mto trú...

"As 4 Estações" eh o clássico q mais ouço... o/

Mutumutum
Veterano
# nov/06
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naum tem mto a ver com o Fórum (seria melhor no fórum de guitarra), mas...

Alguem jah ouviu "As quatro estações" gravada em guitarra, por Uli Jon Roth??? Curti mto... o/

Lokko_
Veterano
# nov/06
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concordo plenamente
"as quatro estações" é uma obra impecavel

Ken Himura
Veterano
# nov/06
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Ah não.

Vivaldi não é só "As Quatro Estações", poxa!

The Root Of All Evil
Veterano
# mar/10
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Feliz aniversário \o\

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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Eu só conhecia o Vivaldi pelos concertos instrumentais, mas recentemente fui ouvir os trabalhos sacros dele e vi que o cara é ainda melhor do que eu pensava.

Pra citar um exemplo tem o Lauda Jerusalem dele, que vi aqui neste tópico que só recentemente passou a ser creditado. Achei bem profundo, merece o Up:



Bárbara K.
Veterano
# jan/12
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Vivaldi realmente é "O Cara!"... pena que suas composições sejam tão difíceis de tocar (pelo menos pra mim). É preciso tocar com a alma (ou com o coração se preferirem) para transmitir o que elas passam

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