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The Blue Special Guitar Veterano |
# abr/05
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Eu perdi minha palheta Dunlop verde...
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Jennifer 100 nick Veterano |
# abr/05
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Dark_Princess
claro claro
se vc comentar no meu 5 vezes por dia eu ponho seu link lah e sua foto tb viu? hauha..jah comentei no teu
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Dark_Princess Veterano |
# abr/05
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Jennifer 100 nick
já comentei nu seu tb...
eu sei q eh foda fala em forum mas meu pai bloquio meu msn!!!
p sempri!! coitada di mim!!
foi um castigo foda pur causa d alguma coisa q eu fiz (num lembru u q) e tb pq eu tava mt viciada!!
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Jennifer 100 nick Veterano |
# abr/05
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Dark_Princess
eu tb soh posso entrar de dfim-de-semana
mas meu pai nem minha mçae taum em casa
soh meu vô ahuah
vo v teu coments querida
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Dark_Princess Veterano |
# abr/05
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Jennifer 100 nick
num eh q eu num posso, eh q eh em rede, e ele bloqueou, então quando eu tento entra, num vai!!
eh triste... mas aparece "you can't go to this website" ou uma coisa du tipo
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Jennifer 100 nick Veterano |
# abr/05
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Dark_Princess
ahh tah..o meu tb eh em rede..mas ele nem bloqueou nda naum rs
soh se q eu fico mto tempo ele desliga hehe
LINDO SEU COMENTÁRIO hehe
linda eh vc querida rs
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Dark_Princess Veterano |
# abr/05
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Jennifer 100 nick
brigada amigä
ql seu nome inteiro (mudança pocu nd a ver de assunto, mas)?
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Jennifer 100 nick Veterano |
# abr/05
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Dark_Princess
nossa tipw..nda a v a pergunta hehe
Jennifer Priolli Cardozo hauha
eh isso rs
futuramente Hoppus rs
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Dark_Princess Veterano |
# abr/05
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Jennifer 100 nick
ahn...
nem sei pq perguntei...
u meu eh mais legal (dahn)
amanda aliende da matta delonge (tom eh meu maridu)
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Jennifer 100 nick Veterano |
# abr/05
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Dark_Princess
q bom q naum eh o mark hein? q bom
se naum ai forçava a amizade hauha
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IgorSp3 Veterano |
# abr/05
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Jennifer 100 nick
eu sei q vc me odeia, mas eu keria seu msn..... se vc nao qusier me passar nao me xingue.......soh kero tc com vc
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Jennifer 100 nick Veterano |
# abr/05
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IgorSp3
eitaaa
sei naum hein
mas d qualquer modo se tu me encher o saco eu t bloqueio rs
jenny_cardozo@hotmail.com
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Dark_Princess Veterano |
# abr/05
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Jennifer 100 nick
u mark eh lindu e perfeito, mas nada comparado ao meu maridu Tom!
IgorSp3
num fica bravo kmg não, eu tava brincando!
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Jennifer 100 nick Veterano |
# abr/05
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Dark_Princess
grrrrrrrrrr grrrrrrrrrrrrrrrr (bufando d ciúmes)
o tom eh meu ex tah? eu dispensei ele pelo mark
(fazendo ciuminho igual uma criança d 2ª série)
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Dark_Princess Veterano |
# abr/05
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Jennifer 100 nick
ah... nem sou ciumenta...
num funfô, hein!
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Jennifer 100 nick Veterano |
# abr/05
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Dark_Princess
ah deixa pra lah entaum rs
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danilo_bass Veterano |
# abr/05
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hey ho let's go
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Toalhinha Veterano |
# abr/05
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LeandroPanucci
Eu perdi meu ploct-pluct e não encontro também.
E eu!
Passei dois dias tentando lembrar do nome do q vc perdeu...
Esse teu ploct-pluct, é um com dois botões vermelhos?
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danilo_bass Veterano |
# abr/05
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eu perdi minhas fadinhas pir lin pin pin, quem acha liga pra 0800 - 6924 ou entaum 30cmdeprazer@hotmail.com
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injustiçada Veterano |
# abr/05
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conhece a paradinha da estrelinha na maum?
qdo vc tem algo pra fazer, desenha uma estrelinha na maum direita perto do dedaum... e vc lembra... é o q dizem...
tenta aí.... se naum lembrar, pelo menos, vc tentou!
ehhehe..
:)
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Shailen Veterano |
# abr/05
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The Blue Special Guitar
A crise de bobeira não dá só no OT não:
http://cornelionoticias.com.br/noticias/capa/18-04-05/02.htm
Putz... tenho parentes lá... vou ligar para saber se foi um escândalo na cidade...
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izack darck Veterano |
# abr/05
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Faz o seguinte....eh...esse tópico era sobre o que mesmo?
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Toalhinha Veterano |
# abr/05
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izack darck
sobre pluct-plocts!!!
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Jiuvaskala Veterano |
# mar/11
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Achei esse artigo interessante da Super Interessante:
Memoria - Parte 1 - Esquecer para lembrar A sua cabeça está cada vez mais cheia de coisas. Mas por que esquecemos o que queremos lembrar? A resposta acaba de ser descoberta - e vai contra tudo o que se pensava por Gisela Blanco
Você conhece uma pessoa e logo depois esquece o nome dela? Nunca sabe onde largou as chaves de casa, a carteira, os óculos? Vai ao supermercado e sempre deixa de comprar alguma coisa porque não se lembra? E de vez em quando, bem no meio de uma conversa, para e se pergunta sobre o que é que estava falando mesmo? Você não é o único. Bem-vindo ao mundo moderno. Devem existir uns 6 bilhões de pessoas com o mesmo problema. No meio de tudo o que escolhemos e temos para fazer é difícil se lembrar de alguma coisa. Isso você já sabe. O que você não sabe é que a sua memória tem uma capacidade incrível, muito maior do que jamais imaginou. E a chave para dominá-la não é tentar se lembrar de cada vez mais coisas: é aprender a esquecer.
Mas o que está acontecendo, afinal, com a memória das pessoas? Tudo bem que recebemos cada vez mais estímulos, que acabam gerando uma sobrecarga mental. Mas isso não explica tudo. Afinal, se as informações competem por espaço na nossa cabeça, deveríamos nos lembrar do que é mais importante e esquecer o menos importante, certo? Só que, na prática, geralmente acontece o contrário. Você é capaz de esquecer o seu aniversário de namoro, mas certamente se lembra que "pra dançar créu tem que ter habilidade", ou o refrão de qualquer outra música que tenha grudado na sua cabeça. Por que esquecemos o que queremos lembrar? A resposta acaba de ser descoberta, e vai contra tudo o que sempre se pensou sobre memória. A ciência sempre acreditou que uma memória puxa a outra, ou seja, lembrar-se de uma coisa ajuda a recordar outras. Em muitos casos, isso é verdade (é por isso que, quando você se lembra de uma palavra que aprendeu na aula de inglês, por exemplo, logo em seguida outras palavras vêm à cabeça). Mas um estudo revolucionário, que foi publicado por cientistas ingleses e está causando polêmica entre os especialistas, descobriu o oposto. Quando você se lembra de algo, isso pode gerar uma consequência negativa - enfraquecer as outras memórias armazenadas no cérebro. "O enfraquecimento acontece porque se lembrar de uma coisa é como reaprendê-la", explica o psicólogo James Stone, da Universidade de Sheffield. Vamos explicar.
As memórias são formadas por conexões temporárias, ou permanentes, entre os neurônios. Suponha que você pegue um papelzinho onde está escrito um endereço de rua. O seu cérebro usa um grupo de neurônios para processar essa informação. Para memorizá-la, fortalece as ligações entre eles - e aí, quando você quiser se lembrar do endereço, ativa esses mesmos neurônios. Beleza. Só que nesse processo parte do cérebro age como se a tal informação (o endereço de rua) fosse uma coisa inteiramente nova, que deve ser aprendida. E esse pseudoaprendizado acaba alterando, ainda que só um pouquinho, as conexões entre os neurônios. Isso interfere com outros grupos de neurônios, que guardavam outras memórias, e chegamos ao resultado: ao se lembrar de uma coisa, você esquece outras. O pior é que esse processo não distingue as recordações úteis das inúteis. Ou seja, ficar se lembrando de besteiras prejudica as lembranças que realmente importam. O simples ato de ouvir rádio pode ser suficiente para disparar esse processo (acredita-se que determinadas músicas possam "travar" o córtex auditivo, causando aquelas incessantes repetições de uma melodia dentro da sua cabeça). Conclusão: estamos esquecendo cada vez mais as coisas importantes porque lembramos cada vez mais das coisas sem importância. Mas isso não é o fim do mundo.
"Esquecer faz parte de uma memória saudável", afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, diretor do centro de memória da PUC-RS e autor do livro A Arte de Esquecer. Até 99% das informações que vão para a memória somem alguns segundos ou minutos depois. Isso é um mecanismo de limpeza que ajuda a otimizar o trabalho do cérebro. Se tudo ficasse na cabeça para sempre, ele viraria um depósito de entulho. Isso nos tornaria incapazes de focar em qualquer coisa e atrapalharia bastante o dia-a-dia. Afinal, para que saber onde você estacionou o carro na semana passada? O importante é se lembrar de onde o deixou hoje de manhã. O esquecimento também é um trunfo da evolução. Imagine se as mulheres pudessem se lembrar exatamente, nos mínimos e mais arrepiantes detalhes, da dor que sentiram durante o parto? Provavelmente não teriam outros filhos. Aliás, recordar-se de tudo pode ter efeitos psicológicos graves. É o caso da americana Jill Price, de 44 anos, cuja história contamos na SUPER de agosto. Você não se lembra? Vamos resumir: ela sabe tudo o que aconteceu, comeu e fez em cada dia dos últimos 29 anos. Por causa disso, tem problemas psiquiátricos e sofre para levar uma vida normal. "Imagine se você conseguisse se lembrar de todos os erros que já cometeu", explica. Seria horrível. Para evitar que a memória se torne um pesadelo, o cérebro possui um mecanismo de defesa. E ele fica numa das profundezas mais misteriosas da mente humana.
Freud estava certo
Para o pai da psicanálise, a mente tem um depósito onde guarda suas memórias e pensamentos reprimidos: o inconsciente. Freud elaborou suas teorias muito antes de qualquer pesquisa neurocientífica, mas os estudos mais modernos estão comprovando que ele tinha razão. O inconsciente realmente existe, e tem um papel muito maior do que se pensava.
O cientista israelense Hagar Gelbard-Sagiv ligou eletrodos na cabeça de 13 voluntários que assistiam a diversos clipes numa televisão. Monitorando o cérebro deles, Sagiv registrou as áreas do cérebro que estavam sendo ativadas. Em seguida, os voluntários foram convidados a relembrar detalhes dos clipes. Quando eles fizeram isso, os mesmos neurônios se acenderam. Normal. Só que os neurônios entravam em ação 1,5 segundo antes de a pessoa se lembrar, conscientemente, de qualquer coisa. Ou seja: todas as nossas memórias, não só as reprimidas, passam pelo inconsciente antes de chegar à consciência. E isso faz todo o sentido. Você não precisa se lembrar, conscientemente, de tudo o que sabe - as informações podem perfeitamente ficar no inconsciente e serem trazidas à tona quando forem necessárias. Sabe quando você esquece uma coisa, diz para si mesmo "daqui a pouco eu me lembro" e acaba se lembrando mesmo? Agradeça ao inconsciente.
Mas como a consciência armazena e lê as memórias que estão guardadas lá? Antes de gravar uma informação, o cérebro seleciona o tipo de memória mais adequado. Você já deve ter ouvido falar que existe uma memória de curto prazo, para informações temporárias (um número de telefone) e outra de longo prazo, para as lembranças que duram a vida toda. É verdade. Mas a divisão é mais complexa - na prática, existem 5 tipos de memória, e todos eles podem ser de curto ou longo prazo [veja acima a lista].
Ninguém sabe exatamente em que partes do cérebro elas se escondem, mas tudo indica que o processo é coordenado pelo hipocampo e pela amídala. O hipocampo é vital para a formação das memórias. Você já ficou bêbado e esqueceu o que tinha feito? Foi porque o álcool paralisou seu hipocampo - e, por isso, o cérebro parou de gravar as memórias daquela noite.
Já a amídala está ligada às lembranças mais fortes que existem: as memórias emocionais. Já reparou como você nunca esquece aquele dia em que levou um fora, ou do que estava fazendo na manhã do 11 de Setembro? "A amídala garante que nos lembremos de informações sobre ameaças ou eventos traumáticos, pois essas recordações podem ser vitais para a sobrevivência", afirma o neuropsiquiatra Daniel Schacter, da Universidade Harvard. Mas, em situações muito extremas, acontece o contrário - é por isso que quem sofre um acidente de carro dificilmente se lembra do momento exato da batida. "O cérebro tem mecanismos para bloquear certas informações", explica Izquierdo.
Esquecer é necessário e faz bem. Nunca se esqueça disso, ok? E prepare-se para conhecer a verdadeira, e surpreendente, capacidade da memória humana.
Ei, você lembra de mim? O cérebro usa um tipo de memória para cada tipo de informação que deseja armazenar
Processual Quando você aprende a andar de bicicleta, não esquece mais. É por causa desse tipo de memória, que dá novas habilidades ao corpo. É uma memória tão simples que até os invertebrados a possuem.
Visual Feche os olhos e pense num papagaio. A imagem dele apareceu na sua cabeça? Parabéns, você acaba de usar a sua memória visual. Ela serve para registrar rostos e marcar lugares onde você esteve.
Episódica É sua e de mais ninguém: contém os acontecimentos da sua vida. Sejam eles marcantes ou não: o primeiro beijo, aquela viagem inesquecível - ou o almoço de ontem.
Topocinética Grava os seus movimentos e registra a posição do corpo no espaço. É graças a ela que você consegue memorizar instruções do tipo "vire a primeira à direita e a segunda à esquerda".
Semântica É a memória do conhecimento. Guarda as palavras, os raciocínios e o sentido das coisas. Geralmente exige que as informações sejam repetidas várias vezes.
Pare! Leia isto antes de continuar
Sabe aquele monte de objetos que estavam no quadro da página anterior? Sem voltar a ela, anote de quais deles você se lembra. Isso vai preparar o seu inconsciente para os testes que virão a seguir.
O Texto NÃO consta deste banco de dados
Para saber mais A Arte de Esquecer Ivan Izquierdo, Vieira & Lent, 2004.
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Jiuvaskala Veterano |
# mar/11
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Memoria - Parte 2 - Toda a informação do universo Nossos 100 bilhões de neurônios são suficientes para guardar todas as informações que existem. Ou, no mínimo, bem mais do que você acha possível. Veja por quê por Gisela Blanco
Mesmo que nem sempre funcione tão bem quanto deveria (ou você gostaria), a sua cabeça é uma máquina de fazer memórias. Em 2003 o matemático chinês Yingxu Wang, professor da Universidade de Calgary, no Canadá, publicou um estudo em que tenta medir a memória humana. Já que o nosso cérebro guarda as lembranças por meio de conexões temporárias, permanentes ou semipermamentes entre os neurônios, Wang teve a ideia de contar o número de ligações possíveis - e dar a cada uma delas o valor de 1 bit, a menor unidade de informação digital. Fazendo essa conta, ele concluiu que os nossos 100 bilhões de neurônios são suficientes para armazenar cerca de 108 432 bits de memória. É uma quantidade inacreditável: o número 1 seguido de 8 432 zeros. Um infinito. "Mesmo somando todas as informações contidas na internet, ou todos os elementos físicos do Universo, não é possível alcançar esse número", afirma Wang. Esse resultado é puramente matemático, e não leva em conta as limitações biológicas do cérebro - na prática, nem todos os neurônios conseguem trabalhar em conjunto, e é por isso que você não consegue levar a web inteira gravada na cabeça. Mas provavelmente tem muito mais espaço livre aí dentro do que você imagina.
Uma experiência recente provou que nossa memória visual, por exemplo, é incrivelmente potente. Ao longo de 4 horas, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) pediram que voluntários tentassem memorizar 3 mil imagens de objetos comuns - pratos, bolsas, controles remotos... coisas como as que você (não) vê na página ao lado. Elas apareciam numa tela, uma de cada vez, e sumiam alguns segundos depois. No fim da experiência, os cientistas perguntavam às pessoas quais objetos elas tinham visto. O índice de acerto foi incrível. Em média, as pessoas se lembraram de 2 700 imagens, com um nível de detalhes surpreendente para esse oceano de informações (recordavam se a foto 1 368, por exemplo, era de uma torradeira com uma ou duas fatias de pão). E os voluntários eram pessoas comuns, sem nenhum tipo de habilidade especial. Se eles conseguem memorizar 2 700 objetos, você deveria se lembrar de onde deixou os óculos, não é mesmo? Respire fundo, se concentre, limpe sua mente dos pensamentos... E responda: conseguiu mesmo se concentrar? Se você mora num centro urbano, provavelmente não.
Cientistas da Universidade de Michigan recrutaram 38 voluntários e os dividiram em dois grupos: metade foi passear num parque e a outra foi andar pela cidade. Depois, todos passaram por vários testes de memória. Quem andou pela cidade teve desempenho até 70% pior. Os objetos, sons, placas e pessoas que você vê todos os dias sobrecarregam a sua memória - mesmo quando estamos, pelo menos conscientemente, prestando atenção neles. Não quer se mudar para o campo? Simplesmente observar imagens da natureza (num quadro ou foto, por exemplo) durante alguns minutos por dia já é o suficiente.
O próximo passo para melhorar a memória é não fazer nada. Fácil, né? É que o cérebro precisa ficar ocioso para consolidar as lembranças. Em 1958, o físico Louis Sokoloff observou o cérebro de pacientes enquanto eles resolviam um problema matemático e depois enquanto descansavam, de olhos fechados. Ele queria medir a diferença de consumo de oxigênio nos dois casos. Mas se espantou com o resultado: o consumo era igual. Isso porque quando estamos descansando, sem pensar em nada, o cérebro começa a executar uma série de tarefas - entre elas, consolidar as memórias.
E, já que você não está fazendo nada, que tal uma birita? Um estudo da Universidade de Oxford indica que o vinho, em vez de ajudar a esquecer, pode melhorar a memória - beber uma taça por dia melhora o desempenho em certos testes de memória. "Os efeitos vêm dos flavonoides, que também podem ser encontrados no chocolate e no chá", afirma o coordenador da pesquisa, David Smith. Só não se empolgue, pois estudos recentes mostram que, quanto maior a quantidade de açúcar no sangue, pior a capacidade de memorização - reduzir em 30% o consumo de calorias torna a memória 20% mais potente.
Essa teoria também explica uma das principais características do envelhecimento: a incapacidade de se lembrar de coisas recentes. Neurologistas da Universidade de Columbia concluíram que o declínio da memória a partir dos 40 anos está ligado à perda da nossa capacidade de regular os níveis de glicose no sangue. Antes que você se esqueça de tudo isso, é bom repensar a dieta ou pelo menos começar a malhar, já que a prática de exercícios físicos ajuda a queimar glicose. "Fazer 30 minutos de exercícios aeróbicos por dia já é o suficiente para beneficiar a memória", afirma a neurocientista Gayatri Devi, da Universidade de Nova York. Exercício é bom para a cabeça, e todo mundo deveria fazer - inclusive a sua mãe. Um estudo da Universidade de Boston descobriu que as ratinhas de laboratório mais atléticas geram filhotes com mais memória. Agora que você já nasceu, não adianta colocar a sua mãe para malhar. Mas é uma boa desculpa para quando ela reclamar que você não se lembra de alguma coisa.
Músculos da mente
Todo mundo sabe que a memória precisa ser malhada. Mas só recentemente a ciência entendeu o verdadeiro porquê: ela realmente é, de certa forma, um músculo. O fortalecimento das conexões entre os neurônios, processo que forma as memórias no nosso cérebro, depende de uma proteína chamada miosina-5b - muito parecida com outra proteína, a miosina, que dá força para os músculos do corpo. Da mesma maneira que puxar ferro faz os braços crescer, trabalhar a memória a deixa mais forte.
Só que, na prática, nós a exercitamos cada vez menos. Em vez de decorar telefones, você guarda na agenda do celular. Quando encontra um site legal, nem se preocupa em memorizar o endereço - quando quiser voltar a ele é só digitar no Google, né? Você nem precisa se lembrar do horário dos programas de TV, pois pode baixá-los ou ver no YouTube na hora em que quiser. E por aí vai. Quando a tecnologia não está à mão e precisamos da memória, apelamos para uma série de truques. O mais comum é repetir uma informação várias vezes, fortalecendo as conexões entre os neurônios até ela grudar na cabeça. Ou as técnicas mnemônicas, que envolvem associações de palavras e foram inventadas na Grécia antiga - o termo vem de Mnemosyne, deusa da memória na mitologia grega. Uma das dicas é associar os itens de uma lista de coisas que você tem que lembrar. Se você precisa ir ao supermercado comprar lâmpadas, tomates, mel e xampu, por exemplo, pense numa lâmpada em formato de tomate que derrama mel no seu cabelo quando acende. É meio esquisito (e nojento), mas ajuda. Já para não esquecer telefones ou senhas, você pode atribuir significados aos números ou até apelar para a sua memória visual.
Imaginar o 22 como dois patinhos, o 5 como um senhor barrigudo e o 7 como uma girafa, por exemplo. Vale até inventar uma musiquinha com as informações. Acontece que, como você já deve ter percebido, essas técnicas não são lá muito eficazes - em boa parte dos casos, continuamos esquecendo. É como tentar levantar um peso sem ter preparo físico para isso: você até consegue, mas acaba deixando cair. O segredo é exercitar as funções mentais um pouquinho todos os dias, para deixar sua memória preparada. Segundo cientistas da Universidade de Michigan, os benefícios começam a aparecer depois de 12 dias. Faça os exercícios abaixo. E lembre-se de outra coisa. "Quando me perguntam o que fazer para melhorar a memória, sempre respondo: ler. Não há nada melhor", afirma o neurologista Ivan Izquierdo. É que, quando você lê um texto, seu cérebro usa intensamente a memória - para entender o que está escrito, ele precisa consultar uma enorme quantidade de informações guardadas na sua cabeça.
Técnicas para bombar Exercícios cientificamente comprovados para fortalecer a memória
Velocidade da memória
1. Pense nos dias da semana e fale os nomes deles em ordem inversa (começando pelo sábado). Repita esse exercício até dominá-lo. Depois, recite os nomes em ordem alfabética.
2. Faça esses mesmos exercícios (ordenar inversa e alfabeticamente) com os nomes dos 12 meses do ano.
Memória episódica
1. Anote todos os detalhes sobre determinado acontecimento (a cor da roupa que você usou numa festa, por exemplo). Sete dias depois, relembre esse evento e faça novamente uma descrição dele. Compare os dois textos e assinale as diferenças. Repita o exercício, com outros eventos, até minimizar o seu grau de erro.
Nomes e endereços
1. Transforme endereços em símbolos. Exemplo: a rua Maestro Torquato Amore vira uma nota musical, um 4 inclinado e um coração.
2. Feche os olhos e pense em alguém. Mentalize a imagem dessa pessoa - com o nome escrito na testa dela, como se fosse uma tatuagem. Repita esse processo com todas as pessoas que você conhece.
Memória visual
1. Observe o ambiente onde você está e imagine uma linha diagonal que o atravessa. Feche os olhos e tente se lembrar dos objetos que passam por essa linha imaginária.
2. Olhe ao redor e ache 5 coisas que caberiam no seu bolso - e 5 que não caberiam. Feche os olhos e tente se lembrar de cada uma.
Para saber mais Memória, da Mente às Moléculas
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Jiuvaskala Veterano |
# mar/11
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Memoria - Parte 3 - O que nunca aconteceu Boa parte das suas lembranças é falsa. Jamais aconteceu. Não passa de mentiras inventadas pelo seu cérebro. Saiba por que lembrar é imaginar, e imaginar é distorcer por Gisela Blanco
No início dos anos 80, uma série de crimes chocou os EUA. Dezenas de mulheres começaram a relatar abusos sexuais sofridos na infância. Essas lembranças sempre afloravam no consultório de algum psicólogo, depois que as moças tinham passado por sessões de terapia com técnicas de hipnose e regressão. O FBI resolveu investigar o caso e descobriu que os abusos eram falsas memórias, que haviam sido acidentalmente induzidas por psicólogos durante sessões de hipnose. Além de acusar outras pessoas, a sua memória também pode se voltar contra você mesmo. Foi o caso do americano Paul Ingram, acusado de abuso sexual pelas filhas de 18 e 22 anos. Ele negou tudo. Mas, depois de ser indagado várias vezes sobre o assunto, começou a dizer que, sim, se recordava de ter estuprado as garotas. Aí o psicólogo Richard Ofshe, especializado em memórias falsas, resolveu testá-lo: elaborou uma série de incidentes fictícios, sobre os quais conversou com Ingram. Ele se lembrou de todos. Conclusão? Paul não estava lembrando, e sim imaginando, as cenas.
Mas nem é preciso de crimes ou sessões de hipnose para colocar nossas memórias em xeque. Imagine acordar certo dia e descobrir que parte das suas lembranças é pura imaginação. Isso porque a memória não é um registro da realidade - é uma interpretação construída pela mente. O nosso cérebro inventa o mundo, das cores que a gente vê às experiências que a gente vive. E edita essas informações antes de gravá-las, explica o psicólogo cognitivo Martin Conway, da Universidade de Leeds. Cientistas da Universidade Harvard pediram a voluntários que se lembrassem de uma festa em que tinham estado. Em seguida, eles deviam imaginar uma festa que ainda não havia acontecido. Os pesquisadores monitoraram as cobaias durante todo o experimento e descobriram que, nos dois exercícios, sua atividade cerebral foi praticamente a mesma. Ou seja: os mecanismos que usamos para acessar nossas memórias são os mesmos que usamos para imaginar as coisas. Uma pessoa pode ter lembranças erradas ao ler o que está gravado corretamente na sua memória, explica Daniel Schacter, psicólogo da Universidade Harvard e autor de vários livros sobre memória.
Todos nós temos lembranças falsas ou distorcidas. Tente se lembrar de algum evento que lhe aconteceu no ano passado e responda: quem estava lá? Quais eram os nomes das pessoas? Que roupas vestiam? Como estava o clima no dia? Depois, faça essas mesmas perguntas a outra pessoa que viveu o mesmo evento. As respostas dificilmente vão coincidir. Vocês podem até se lembrar do principal, mas todo o resto será distorcido - com direito a várias informações criadas pelo cérebro. Já que a memória e a imaginação usam os mesmos mecanismos, a mente não vê problema em dar uma inventadinha para completar as lacunas.
Essa tendência é tão forte que a Justiça possui artifícios para se defender disso, e ver se os relatos de testemunhas estão contaminados pela imaginação. Além de propor situações que não aconteceram (como no caso do americano Paul Ingram), os interrogadores evitam perguntas indutivas ("ele estava usando um boné, certo?") ou que envolvam raciocínio negativo ("isso não está certo, né?"), pois elas acabam levando o cérebro a distorcer as memórias. Mas não há uma maneira de determinar, cientificamente, se uma lembrança é real. Nem mesmo o detector de mentiras consegue desmascarar falsas memórias, e por um motivo simples. Sabe aquela máxima que diz: uma coisa não é mentira quando você acredita nela? Pois é.
Apesar de tudo isso, é difícil imaginar uma sociedade que não acreditasse na memória das pessoas. Não existiria verdade nem realidade coletiva, pois cada indivíduo viveria isolado em seu próprio mundo de lembranças. "A crença na memória é fundamental para várias instituições da sociedade, como a Justiça e as escolas", afirma Schacter. Ainda bem. Pois, no futuro, nossas memórias serão totalmente diferentes.
Para saber mais
The Seven Sins Of Memory Daniel Schacter, Houghton Mifflin Books, 2001.
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R. Marcone Veterano |
# mar/11
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Tenho que almoçar. Já estava esquecendo!
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pulgadopc Veterano |
# mar/11
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Jiuvaskala
li o comeco , interessante . porem acho que ninguem vai ler isso .
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KaTy Miss Simpatia 2012 |
# mar/11
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Olha, se eu tenho perda de memória, não me lembro.
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Dav_Ness Veterano |
# mar/11
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Algumas matérias online, fazemos provas fora do horário normal
Ja esqueci de 2 provas assim, só lembrei quando já tava no trabalho.
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