sobre doenças em estágio terminal

    Autor Mensagem
    qew
    Veterano
    # 08/mai/23 12:49 · Editado por: qew


    nunca havia presenciado e confesso que sempre tive bem pouca empatia pelos outros, quando me contavam também nunca gostei da terminologia "doer", mas a realidade nos traz novas percepções e acho que a melhor definição é essa: dolorido demais estamos passando por isso atualmente, estou procurando drogas para confortar a ansiedade neste momento de perda iminente (até voltei pro OT) é uma expectativa invertida, de que a qualquer momento vai dar merda, a concentração em qualquer atividade vai pro car** pensei em abrir este tópico ao ler sobre alguns usuários falando da propensão ao vicio no tópico sobre comida, mas, neste caso, penso que são as dorgas do bem, aquelas que te ajudam a não ser ansioso a ponto de entrar em estado vegetativo/depressivo como uma pessoa criada pelos avós sempre imaginei que eu passaria pelo "luto" antecipadamente na linha da vida, por ter neles a figura paterna/materna, sempre tive isso desde a adolescencia em mente, que esse momento chegaria enfim, não foi tão antecipado, cheguei nos 30, mas hoje me sinto com a idade mental de 5, tentando não sair chorando pela rua

    Wanton
    Veterano
    # 08/mai/23 13:20 · Editado por: Wanton
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    qew Parece que ninguém é muito bom para falar sobre isso. As pessoas sempre vão tentar de dar respostas fáceis, talvez, para evitar experimentar a empatia. A empatia faz com que você divida um pouco da ansiedade e dos pensamentos sobre questões difíceis com o outro. Não há como ler um relato como o seu e não se envolver. Nada que digamos substituirá uma terapia ou o emprego de medicação adequada, ou até mesmo de uma ajuda espiritual, dependendo da sua fé. Mas podemos falar sobre a situação nesse espaço. Podemos tentar te acolher e te ajudar a pensar. Como leigos no assunto, ou como pessoas que também já vivenciaram o luto e que têm suas próprias questões. Lamento que as coisas sejam assim e que não possamos fazer muito a respeito. Às vezes, somos forçados a mantermo-nos fortes nessas situações. Temos que ajudar outras pessoas ou o próprio paciente terminal, e isso nos dá tempo para que fiquemos mais cascudos. Se conectar às pessoas pode ajudar. A medicação também pode ser uma estratégia a se considerar. Eu não usei quando experimentei o luto, mas acho que poderia ter ajudado. Medicação e terapia, se fosse possível. Sempre orientada por alguém que saiba o que está te indicando. Se você sentir que é isso que você precisa, vá a um psiquiatra e peça. Não é errado querer diminuir a dor da perda.

    qew
    Veterano
    # 08/mai/23 13:35 · Editado por: qew
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    Wanton Nada que digamos substituirá uma terapia ou o emprego de medicação adequada isso com certeza, meu caro abri o tópico pois independente do assunto, tem bastante gente inteligente por aqui, oq faz render umas discussões interessantes até mesmo de uma ajuda espiritual isso é um ponto... apesar de ser religioso, do tipo que vai a missa aos domingos, esse é o tipo de situação que me fez repensar várias coisas não no sentido de revolta contra tudo, como já ví ocorrer na fase de negação é que apesar de frequentar a igreja, o que se tornou um hábito (que gosto bastante), sempre fui muito cético ao mesmo tempo (sim, contraditório) independente disso, passei a acreditar que o processo de acreditar faz parte da condição humana talvez agora eu consiga entender o pq das pessoas se tornarem tão crentes, acreditar realmente que existe algo após a morte é um consolo e tanto frente ao desespero de imaginar-se nunca mais encontrando um familiar como pessoas que também já vivenciaram o luto e que têm suas próprias questões sim, tenho lido sobre o assunto ultimamente confesso que apesar de entender que cada um lida da forma que consegue, acho que segurar as pontas é essencial tanto por quem vai, quanto, principalmente, pelos tantos outros que ficam vá a um psiquiatra e peça neste ponto eu admito que comecei errado, pois é mais fácil pagar mais caro e levar pra casa do que passar pelo processo do tratamento correto

    Wanton
    Veterano
    # 08/mai/23 13:56
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    qew desespero de imaginar nunca mais ver um familiar Às vezes, penso nas pessoas que eu gosto bastante, mas que formos nos afastando gradualmente e que, provavelmente, nunca mais nos veremos. O que me dá conforto é saber que elas estão lá, vivendo a vida delas, realizando coisas, e que tá tudo bem. Não dá para manter todo mundo ao seu redor durante a vida toda. A fé nos entrega algo parecido, com a diferença que não dá para curtir foto no Instagram daqueles que nos deixaram. É claro que isso não funciona tão bem para pessoas mais próximas, que fazem parte do nosso dia a dia. Há, junto com a incerteza, o sentimento de despedida. Mesmo quando vamos nos despedir de alguém que vai viajar por bastante tempo, experimentamos algo doloroso. pois é mais fácil pagar mais caro e levar pra casa do que passar pelo processo do tratamento correto A bioquímica do nosso sistema nervoso (para não reduzir tudo ao encéfalo) é bastante sensível, é preciso ter cuidado com o que usar. O que você está tomando, no momento?

    qew
    Veterano
    # 08/mai/23 14:19 · Editado por: qew
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    Wanton O que me dá conforto é saber que elas estão lá, vivendo a vida delas, realizando coisa .. A fé nos entrega algo parecido, com a diferença que não dá para curtir foto no Instagram daqueles que nos deixaram. exatamente isso, meu caro ainda assim, nessa mistura de ideias que a cabeça faz, não pude deixar de seguir a linha de raciocinio de que ainda tenho em média 50 anos de vida pela frente (ignorando as variaveis que podem abreviar ou prolongar) ainda que pudesse crer 100% que após a morte nos encontraríamos, eu ainda estaria triste pelo tempo que vai levar, pela proxima geração que ela não irá conhecer, etc me peguei rindo no final, isso nem é racional, mas enfim, é um processo natural que a gente é obrigado a construir

    Lelo Mig
    Membro
    # 08/mai/23 15:59 · Editado por: Lelo Mig
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    qew Cara, não sei se entendi direito, mas tive a impressão que esta passando um momento difícil, de doença terminal, em alguém muito próximo e querido, é isso? Perdi meu pai de adenocarcinoma de esôfago em 1995. Doença super agressiva e violenta e o matou em menos de 6 meses. Perdi minha mãe, agora em janeiro deste ano, depois de longo processo com o mal de Parkinson que se arrastou por mais de uma década, sendo que os últimos 2 anos foram pesados. Mesmo sendo doenças totalmente distintas e com ação totalmente diferentes, não saberia te dizer o que é pior. Enfrento hoje, apenas como observador, mais um câncer em uma irmã. Por ora sob controle, com muita esperança de tudo correr bem, mas sem ilusões, porque é sério e perigoso, ainda que "teoricamente passível de ser superado". Escrevo tudo isso não para me vitimizar, apenas para dizer que sou um homem de 60 anos, onde a doença e perda são visitas cada vez mais constante e próximas. Fui criado a compreender e aceitar perdas com naturalidade, meus pais eram muito conscientes e pragmáticos, muito controlados emocionalmente também. Sou frio em momentos difíceis, ajo com clareza e praticidade e só desmorono quando não há mais nada a ser feito. Aí me permito chorar e sentir a dor forte da perda. Também sou de um tempo em que era comum crianças conviverem com velhos doentes, assistíamos e não éramos poupados da doença e da morte quando éramos crianças. Hoje vejo por meus sobrinhos e filhos que eles não têm a menor estabilidade emocional para cuidar de um doente em casa. Na teoria, todo mundo acha que aguenta, mas na prática, duvido. Nem sei porque escrevi esse tanto... sei lá, talvez para dizer, que se tiver alguma dúvida, alguma questão, algum ponto que uma visão experiente possa ajudar... tô por aqui. Por ora, só desejo o que realmente importa. Força, coragem e resignação.

    qew
    Veterano
    # 08/mai/23 16:18
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    Lelo Mig sim, meu caro, entendeu certo.. obrigado por compartilhar sua experiência, sinto muito pelas perdas narradas Hoje vejo por meus sobrinhos e filhos que eles não têm a menor estabilidade emocional para cuidar de um doente em casa. Na teoria, todo mundo acha que aguenta, mas na prática, duvido. é uma tristeza, uma pessoa do meu convivio, esses dias, inclusive, foi convidada a ser retirar do hospital devido ao "descontrole" percebi nestes dias pertubadores que muitas das que eu achava que seriam os alicerces neste momento, na verdade não são não que eu seja, mas penso que precisamos fazer o que precisa ser feito, como vc disse, não sei se objetividade é o termo, mas necessidade mesmo, é preciso ter alguém com frieza suficiente para gerir as coisas se não o que tá fod* se torna fod* e meio só desejo o que realmente importa. Força, coragem e resignação. obrigado uma vez li ou ouvi, nao me lembro, que essa situaçoes, com o tempo, se tornam menos avalassaladoras e natais, pascoas e outras datas passam a ter significado com o tempo, embora o sentimento incomodo sempre esteja por alí, aprendemos a conviver com ele esse é com certeza o aprendizado mais cruel que eu já presenciei

    Lelo Mig
    Membro
    # 08/mai/23 18:14 · Editado por: Lelo Mig
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    qew Quando você vê uma pessoa boa e que ama, sofrendo prá caralho e por muito tempo, definhando, é natural que, mesmo uma pessoa de fé, se questione, questione sua fé, questione a natureza. Por tanto é natural que "rezemos" para que a pessoa receba alívio e descanse. Cada qual com sua fé, alguns acreditam que "Deus sabe o que faz...", outros "que é necessário passar pelo evento", e etc. Eu, sou ateu, prá mim é apenas o curso natural da vida. Mas, de qualquer forma não alivia nada. Viver nunca foi fácil. Se você têm fé e crença, apegue-se a ela, se conforte com o que acredita e não deixe nada que deveria ter dito e não disse; resolva qualquer pendenga e encare com coragem.

    Drinho
    Veterano
    # 08/mai/23 18:25 · Editado por: Drinho
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    qew Eu passei por uma perda súbita com meu pai há 15 anos e acompanhei o fim da vida do meu avô que era muito apegado com uma doença progressiva e irreversível (insuficiência cardíaca). Nada que eu te fale vai te ajudar em sua dor, mas duas coisas posso te garantir, a primeira é que essa dor será um gigantesco aprendizado pra você e a segunda é que você vai cicatrizar esta ferida e vai viver com as boas memórias do seu ente querido, mesmo que custe um tempo. Viva a dor porque faz parte mas não tenha medo de como vai ser e pense que se o descanso é o melhor para essa pessoa, é melhor o seu sofrimento do que o dela. Infelizmente sou uma pessoa com zero fé e tenho certeza que minha vida seria muito melhor se eu me apegasse a algo. Se você tem religião ou seja lá qual for a crença, se apegue.

    Wild Bill Hickok
    Membro Novato
    # 08/mai/23 23:00
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    estou procurando drogas para confortar a ansiedade neste momento de perda iminente OT>>K2

    Lelo Mig
    Membro
    # 11/mai/23 11:30
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    Tá dando desânimo desse fórum com este problema de formatação que agora nem permite que a gente corrija. Site bosta do caralho putakipariu vão tomar no cu.

    Black Fire
    Gato OT 2011
    # 13/mai/23 11:11
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    Então, cara, recomendo que você procure ajuda profissional, na moral mesmo, tem profissionais especializados nesse tipo de situação que podem te ajudar, sofrer sozinho em um momento desses é a mesma coisa que quebrar a perna e tentar levar uma vida normal, sem ir no médico: vai doer muito mais do que precisaria e te deixar cheio de sequelas. Se você não conhece nenhum profissional, recomendo o Zenklub, que tem profissionais por especialidade. Se você não tem grana, normalmente existem grupos de apoio que podem ajudar nessa situação, se você tá sem cabeça de procurar um grupo, diga aí que eu procuro pra vc na sua cidade. Não fique sozinho, não tente levar essa situação sozinho. Força aí!

    fernando tecladista
    Veterano
    # 15/mai/23 12:59 · Editado por: fernando tecladista
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    doença terminal tive alguns amigos que se foram, mas esses não eram tão próximos, mas não é fácil você observar a pessoa ir piorando e saber que não tem volta, ver a pessoa saber do diagnostico, algumas semanas notar a pessoa emagrecer, mais algumas semanas a pessoa ficar careca, a pessoa de cadeira de rodas, talvez o que mais choca é ver que a pessoa ainda tem esperança //// também tive casos de amigos que em um dia estavam postando borracha na internet e três semanas depois a pessoa se foi de covid, o triste é ver familiares com a esperança //// não tive doença terminal, mas tive um avc hemorrágico, 6 anos atrás, a experiência é muito estranha, no primeiro mês o fato de ir dormir sem saber se eu acordaria no dia seguinte, ou o fato de acordar meio zureta com a cabeça entupida de remédio e não saber se acordo de verdade ou se morreu e estar em algum local do além /// tem coisa que a gente só aprende com experiência de vida, treino é treino, jogo é jogo, ajuda ter uma ideia mais filosófica melhor do que é a vida, e se acredita em algo no além então ter uma melhor espiritualidade:/// espiritualidade é bem diferente de seguir uma religião onde toda semana tem de ir bater ponto na igreja, precisa sair da caixinha onde o bonzinho vai pro céu e o malvadinho vai pro inferno/// se conseguir separar a religião de espiritualidade, então consegue encarar melhor a experiência de que nada aqui é eterno e que um dia as pessoas se vão

    qew
    Veterano
    # 15/mai/23 13:30
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    Drinho a primeira é que essa dor será um gigantesco aprendizado pra você e a segunda é que você vai cicatrizar esta ferida e vai viver com as boas memórias do seu ente querido, mesmo que custe um tempo Obrigado pela força, meu caro. Acredito que vc está certo, mas ainda não consigo vislumbrar os proximos passos. ainda estou um passo antes, na velha máxima de um dia por vez.. tenho fé que um dia chegarei lá.. ao menos já me convenci de que sozinho eu não vou sair do lugar Black Fire ofrer sozinho em um momento desses é a mesma coisa que quebrar a perna e tentar levar uma vida normal Obrigado pela ajuda.. vou conferir a plataforma. em todo caso, estou convencido a buscar orientação profissional tenho um horário marcado para amanhã, se tudo correr bem

    qew
    Veterano
    # 15/mai/23 13:36
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    fernando tecladista talvez o que mais choca é ver que a pessoa ainda tem esperança com certeza essa é a pior parte.. mesmo a gente que sabe que não existe retorno, enquanto a pessoa ainda respira, é involuntário ter aquele 0,01% de esperança e deixar-se enganar... quanto a espiritualidade, concordo contigo... embora no meu caso eu tenha passado pelo processo inverso, de querer me afastar de qualquer crença

    Pedro_Borges
    Veterano
    # 15/mai/23 16:04 · Editado por: Pedro_Borges
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    qew, segura firme aí mermão. Lembre-se que o passamento de nossos genitores e antepassados fazem parte ciclo normal da criação. E compete a nós, a continuidade. A natureza nós impõe essa dor, mas nossos genitores e antepassados também tiveram que enfrentá-la. Compreenda o momento, mas mantenha seu pensamento voltado para o futuro, pois você é a resposta que futuro espera. Força companheiro!

    qew
    Veterano
    # 15/mai/23 16:24
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    Pedro_Borges antepassados também tiveram que enfrentá-la obrigado pela força, meu caro.. é incrivel pensar que passaram por isso com muito menos idade e mais bravura... pra mim ainda parece insuperável

    qew
    Veterano
    # 25/mai/23 11:16 · Editado por: qew
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    encerrando o assunto do tópico:

    ela se foi na quinta-feira

    obrigado aos colegas que postaram, agora é tempo ao tempo

    Wanton
    Veterano
    # 25/mai/23 11:26
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    qew

    Lamento muito. Força, meu caro.

    Lelo Mig
    Membro
    # 25/mai/23 12:40
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    qew

    Força à você e aos seus. Abraço.

    Pedro_Borges
    Veterano
    # 25/mai/23 14:36
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    qew

    Siga em frente, já passei por isso em relação a mãe, pai e irmãos. Força. Logo logo ficarão as boas lembranças e é isso agora o que importa!

    Drinho
    Veterano
    # 25/mai/23 19:26
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    qew

    Que a tranquilidade volte o quanto antes para você e sua família e que a vida do seu ente querido seja celebrada por todos vocês. Força.

    makumbator
    Moderador
    # 25/mai/23 19:28
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    qew

    É amigo, fique bem. Como o Pedro comentou, vão ficar contigo as boas lembranças.

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