Despertar - Data Limite

Autor Mensagem
Pigeonsslayer
Membro Novato
# mai/20
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Eu nasci em uma família espírita e fui criado na religião até os 17 anos, quando comecei a me desligar até que passei ao ponto em que hoje não acredito em psicografia, efeito de passe, provas e espiacões, Nibiru e outras coisas mais. Algumas coisas nem é questão de acreditar. Quando falam de lei de ação e reação e padrões vibratórios, isso é física, mas é um aporte à física em meio a uma base mística e moralista.

O bom do espiritismo? Te ensinam a ser um pouco mais desapegado pura e simplesmente de bens materiais e olhar para outros aspectos do ser como a empatia, a compaixão, além do que estimulam muito a leitura e a interpretação de textos. Também tem esse aporte à ciência que, mesmo a religião sendo uma doutrina e não uma ciência, meio que torna espíritas mais adeptos da ciência do que evangélicos por exemplo. Outra coisa que eu acho que deve ser bem difícil é encontrar um espírita negacionista da ciência. Pra mim isso é algo bom nos dias de hoje.

Sobre paralisia do sono, eu já senti isto uma vez, estava acordado mas não conseguia me mover ou chamar ninguém, a voz não saía e pensei que era o meu fim. Mas não senti presença demoníaca nem algo do tipo. Tentei controlar a respiração e me acalmar. Acabei dormindo novamente e acordando uma meia hora posterior. Até hoje nunca havia compartilhado isso com ninguém, pois sabia que ninguém entenderia, a não ser quem já experimentou a sensação.

Lelo Mig
Membro
# mai/20 · Editado por: Lelo Mig
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Pigeonsslayer

Como você deve ter lido, também nasci e cresci em família espírita e penso parecido com você nas questões que colocou.

Agora, o que eu acho imbatível nos espíritas é a caridade. (e olha, sou um ateu que estudou muito religiões, li quase todos livros "sagrados" e de revelações e frequentei várias religiões para conhecer, incluindo algumas irmandades mais "fechadas", é um assunto que me fascina bastante e conheço razoavelmente bem).

Tanto é, que a caridade que eu faço, desde bens materiais para doação até trabalhos de manutenção, elétrica e instalações de graça, uso, como intermediários, um centro espírita aqui da cidade, os caras são foda.

Eles têm uma "loja" que vende barato para quem precisa (fulano precisa de uma calça? vai lá pega uma e paga 1 real "simbólico"), têm um restaurante que fornece refeição diária para carentes, um vestiário que permite banho e higiene pessoal para carentes, uma padaria que faz pão para carentes e vende o excedente para outras obras sociais e tinham uma creche. A creche era boa prá caramba (sei porque fiz vários trabalhos lá), mas agora não pode mais, as leis mudaram, têm que ter psicólogo, pediatra, nutricionista, cuidadoras, pedagogas e etc, tudo registrado (não pode ser voluntário), aí fudeu.

Ou seja, não pode ter "creche de voluntários", então, como não tem creche a molecada vai pro farol vender bala e limpar para brisa... aí pode.

LeandroP
Moderador
# mai/20
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Eu sofria bastante com paralisia do sono. Até desenrolar as viagens astrais.

Pigeonsslayer
Membro Novato
# mai/20
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Lelo Mig
Ou seja, não pode ter "creche de voluntários", então, como não tem creche a molecada vai pro farol vender bala e limpar para brisa... aí pode

Ridículo isso. Sem palavras.

Agora, o que eu acho imbatível nos espíritas é a caridade.

Tá aí algo que eu fazia muito quando era espírita e acabei deixando de lado. Participava da campanha Auta de Souza, ajudava a fazer o sopão de sábado e domingo, dos 16 aos 17 eu ajudava em projetos educacionais para crianças carentes que o centro onde eu ia realizava. Depois que abandonei a religião passei por várias fases na vida que me afastaram disso. Há um certo tempo eu quero voltar a praticar a caridade, mas de uns anos pra cá tive alguns problemas pessoais que consumiram maior parte do meu tempo livre e do meu sossego mental. Então, eu estava custando me ajudar e cuidar da minha família, quanto mais ajudar os outros.

Nesta quarentena tenho doado cestas básicas numa escola da região, pois tem alunos que lá estudam cujo único almoço era a merenda escolar. Mas quero iniciar um projeto pessoal pra tocar continuamente daqui em diante. Rico eu não sou, mas ultimamente estamos com a condição financeira um pouco mais estabilizada e se eu for esperar ficar rico pra começar, nunca boto a mão na massa.

Lelo Mig
Membro
# mai/20
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LeandroP

"Até desenrolar as viagens astrais."

Mão na cabeça, maconheiro!

LeandroP
Moderador
# mai/20
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Lelo Mig

Pelo contrário! A maconha, o álcool, atrapalham muito!

JJJ
Veterano
# mai/20
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LeandroP
e também com a ayahuasca.
acabaramosnicks
acho que tu ta viajando mano

¯\_(ツ)_/¯

Lelo Mig
Membro
# mai/20
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Um oásis, num deserto assombrado por demônios, sobrenatural e crenças em geral.



Casper
Veterano
# mai/20
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Caro Lelo Mig:

Sobre homeopatia:

Vamos supor que muitas pessoas já morreram no mar, em naufrágios, afogamentos etc. É razoável supor que foram muitas. E pode-se dizer que muitas tomaram remédios, e que muitas carregavam remédios consigo na hora da morte. Esses remédios acabaram indo para a água, e foram diluídos.
Os remédios dentro das pessoas também. Segundo a lógica homeopática, quanto mais diluído, maior a "potência" do medicamento. Então, segundo o Instituto Kasperhauser, tomar uma colher de chá de água do mar cura todos os males conhecidos pela humanidade.

Lelo Mig
Membro
# mai/20
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Casper

É por isso que o peixinho Nemo virou o Godzila e arrasou a cidade de Tokio, entendeu?

Pigeonsslayer
Membro Novato
# mai/20
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Casper

Entendi que tomando uma colher de água do mar em doses homeopáticas estou praticando ao mesmo tempo canibalismo, já que os restos mortais das pessoas que carregavam consigo remédios encontrariam-se diluídos na água após o processo de decomposição. Claro, não vale se for na Antártida.

Casper
Veterano
# mai/20
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Caro Pigeonsslayer:

Imaginou que a cura não teria efeitos colaterais?

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