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landlord Veterano |
# jul/13
Aconteceu ontem. Saio do aeroporto. Em uma caminhada de dez metros, só vejo homens. Taxistas do lado de fora dos carros conversando. Funcionários com camisetas “posso ajudar?”. Um homem engravatado com sua malinha e celular na mão. Homens diversos, espalhados por dez metros de caminho. Ao andar esses dez metros, me sinto como uma gazela passeando por entre leões. Sou olhada por todos. Medida. Analisada. Meu corpo, minha bunda, meus peitos, meu cabelo, meu sapato, minha barriga. Estão todos olhando.
Aconteceu quando eu tinha treze anos. Praticava um esporte quase todos os dias. Saía do centro de treinamento e andava cerca de duas quadras para o ponto de ônibus, às seis da tarde. Andava pela calçada quase vazia ao lado de uma grande rodovia. Dessas caminhadas, me recordo dos primeiros momentos memoráveis desta violência urbana. Carros que passavam mais devagar do meu lado e, lá de dentro, eu só ouvia uma voz masculina: “gostosa!”. Homens sozinhos que cruzavam a calçada, olhavam para trás e suspiravam: “que delícia.” Eu tinha treze anos. Usava calça comprida, tênis e camiseta.
Agora, multiplique isso por todos os dias da minha vida.
Sei que para homens é difícil entender como isso pode ser violência. Nós mesmas, mulheres, nos acostumamos e deixamos pra lá. Nós nos acostumamos para conseguir viver o dia a dia.
Esses dias, estava sentada na praia vendo o mar, e dele saiu uma moça. Passou por um rapaz que disse algo. Ela só saiu de perto e veio na minha direção. Dei boa noite, ela falou que a água estava uma delícia, e conversamos um pouco. Perguntei se o cara havia lhe falado alguma besteira. Ela disse, “falou, mas a gente tá tão acostumada, né?, começa a ignorar automaticamente”.
O privilégio é invisível. Para o homem, só é possível ver o privilégio se houver empatia. Tente imaginar um mundo onde, por cinco mil anos, todos os homens foram subjugados, violentados, assassinados, podados, controlados. Tente imaginar um mundo onde, por cinco mil anos, só mulheres foram cientistas, físicas, chefes de polícia, matemáticas, astronautas, médicas, advogadas, atrizes, generais. Tente imaginar um mundo onde, por cinco mil anos, nenhum representante do seu gênero esteve em destaque, na televisão, no teatro, no cinema, nas artes. Na escola, você aprende sobre a história feita pelas mulheres, a ciência feita pelas mulheres, o mundo feito pelas mulheres.
No seu texto “Um teto todo seu”, Virgínia Woolf descreve por que seria impossível para uma hipotética irmã de Shakespeare escrever de forma genial como ele. Woolf diz: “quando lemos sobre uma bruxa sendo queimada, uma mulher possuída por demônios, uma mulher sábia vendendo ervas… acho que estamos olhando para uma escritora perdida, uma poeta anulada.”
Desde o início do patriarcado, há cinco mil anos, as mulheres não tiveram liberdade suficiente para serem cientistas ou artistas. Woolf explica:
“liberdade intelectual depende de coisas materiais. … E mulheres foram sempre pobres, não por duzentos anos, somente, mas desde o início dos tempos.”
Esse argumento não serve somente para mulheres: negros, pobres e outras minorias não poderiam ser geniais poetas pois, para isso, é necessário liberdade material.
(Para uma análise mais completa, recomendo: “Um teto todo seu” de Virgínia Woolf: A produção intelectual e as condições materiais das mulheres.)
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Embora o mundo esteja em processo de mudança, ainda existem menores oportunidades e reconhecimento para mulheres e minorias exercerem qualquer ocupação intelectual. Leitores de uma página do facebook sobre ciências ainda supõem que o autor seja homem e comentaristas de televisão não consideram manifestações culturais que vêm da favela como cultura de verdade.
É verdade: hoje, a vida é muito melhor, principalmente para a mulher ocidental como eu. Mas, mesmo sendo uma mulher livre e bem-sucedida vivendo em uma metrópole ocidental, ainda sinto na pele as consequências destes cinco mil anos de opressão. E, se você quiser ver essa opressão, não precisa ir nos livros de história. É só ligar a televisão:
Rio de Janeiro, 2013. Um casal é sequestrado em uma van. As sequestradoras colocaram um strap-on sujo, fedido de merda e mofo, e estupraram o rapaz. Todas elas, uma a uma, enfiavam aquela pica enorme no cu do moço, sem camisinha e sem lubrificante. A namorada, coitada, tentou fazer algo mas foi presa e levou chutes e socos.
Ao ver esta notícia, você se coloca no lugar da vítima (que sofreu uma das piores violências físicas e psicológicas existentes) ou no lugar de quem assistiu? Naturalmente troquei os gêneros: a violência real aconteceu com uma mulher.
Quantas violências eu sofro só por ser mulher?
Na infância, fui impedida de ser escoteira pois isso não era coisa de menina. Fui estuprada aos oito anos. (Eu e pelo menos dois terços das mulheres que conheço e que você conhece sofreram um estupro e provavelmente não contaram para ninguém.) Sofri a pré-adolescência inteira por não me comportar como moça. Por não ter peitos. Por não ter cabelos longos e lisos. Desde sempre tive minha sexualidade reprimida pela família, pela sociedade, pela mídia. Qualquer coisa que eu pisasse na bola seria motivo para ser chamada de *****. Num dos primeiros empregos, escutei que mulheres não trabalham tão bem porque são muito emocionais e têm TPM. Em um outro emprego, minha chefe disse que meu cabelo estava feio e pagou salão para eu ir fazer escova e ficar mais apresentável pros clientes. Decidi que não quero ser escrava da depilação e sou olhada diariamente com nojo quando ando de shorts ou blusinha sem mangas. Já usei muita maquiagem, só porque a televisão e os outdoors mostram mulheres maquiadas, e portanto é muito comum nos sentirmos feias de cara limpa. Você, homem, sabe o que é maquiagem? Tem um produto para deixar a pele homogêna, um pra disfarçar olheiras, outro para disfarçar manchas, outro para deixar a bochecha corada, outro para destacar a sobrancelha, outro para destacar os cílios, outro para colorir as pálpebras, outro para colorir os lábios. Quantas vezes você passou tantos produtos na sua cara só porque seu chefe ou seu primeiro encontro vai te achar feio de cara limpa? Quando estou no metrô preciso procurar um cantinho seguro para evitar que alguém fique se roçando em mim. Você faz isso? Quando vou em reuniões de família, me perguntam por que estou tão magra, e o que fiz com o cabelo e quem estou namorando. Para o meu primo, perguntam o que ele está estudando e no que está trabalhando. Na televisão, 90% das propagandas me denigrem. Quase nenhum filme me representa ou passa no teste de Bechdel. Todas as mulheres são mostradas com roupas sexy, mesmo as super heroínas que deveriam estar usando uma roupa confortável para a batalha. As revistas me ensinam que o meu objetivo na cama é agradar o meu homem. Enquanto você, menino, comparava o seu pau com o dos amiguinhos, eu, menina, era ensinada que se masturbar é muito feio e que se eu usar uma saia curta não estou me dando o respeito. Quanto tempo demorei para me desfazer da repressão sexual e virar uma mulher que adora transar? Quanto tempo demorei para me soltar na cama e conseguir gozar, enquanto várias das minhas colegas continuam se preocupando se o parceiro está vendo a celulite ou a dobrinha da cintura e, por isso, não conseguem chegar ao gozo? Quanto tempo demorei para conseguir olhar para um pau e transar de luz acesa? Quantas vezes escutei, no trânsito, um “tinha que ser mulher”? Quantas vezes você fechou alguém e escutou “tinha que ser homem”? Tudo isso para, no fim do dia, ir jantar no restaurante e não receber a conta quando ela foi pedida pois há cinco mil anos sou considerada incapaz. E tudo isso, porra, para escutar que estou exagerando e que não existe mais machismo.
Isso é um resumo muito pequeno do que eu sofro ou corro o risco de sofrer todo dia. Eu, mulher branca, hetero, classe média. A negra sofre mais que eu. A pobre sofre mais que eu. A oriental sofre mais que eu. Mas todas nós sofremos do mesmo mal: nenhum país do mundo trata suas mulheres tão bem quanto seus homens. Nenhum. Nem a Suécia, nem a Holanda, nem a Islândia! Em todo o mundo “civilizado” sofremos violência, temos menos acesso à educação, ao trabalho ou à política.
Em todo o mundo, somos ainda as irmãs de Shakespeare.
* * *
E você, leitor homem? Quando é abordado de forma hostil por um estranho na rua, pensa “por favor, não leve meu celular” ou “por favor, não me estupre”?
Fonte
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landlord Veterano |
# jul/13
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dramaqueen at finest!
Como ela se descreve:
CLAUDIA REGINA Largadora por vocação. Largou carreira, largou faculdade, largou Curitiba. Hoje mora no Rio mas quica pelo mundo, fotografando, tomando sopa e cochilando. Autora do blog Dicas de Fotografia, fotógrafa e viajante.
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Drowned Man Veterano |
# jul/13
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The nazi-feminism is too damn high.
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brunohardrocker Veterano |
# jul/13
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Aconteceu quando eu tinha treze anos.
Carros que passavam mais devagar do meu lado e, lá de dentro, eu só ouvia uma voz masculina: “gostosa!”. Homens sozinhos que cruzavam a calçada, olhavam para trás e suspiravam: “que delícia.” Eu tinha treze anos.
| | \/ Sofri a pré-adolescência inteira por não me comportar como moça. Por não ter peitos. Por não ter cabelos longos e lisos.
Em um outro emprego, minha chefe disse que meu cabelo estava feio e pagou salão para eu ir fazer escova e ficar mais apresentável pros clientes. Decidi que não quero ser escrava da depilação e sou olhada diariamente com nojo quando ando de shorts ou blusinha sem mangas. Já usei muita maquiagem, só porque a televisão e os outdoors mostram mulheres maquiadas, e portanto é muito comum nos sentirmos feias de cara limpa.
...Quem me contou foi um pescador...
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laerte_a7x Veterano |
# jul/13
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Quando o DVD sair, serei o primeiro a comprar.
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MMJr Veterano |
# jul/13 · Editado por: MMJr
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landlord
Se mude para os Estados Unidos que voce nao sentira mais esse tipo de violencia....
Porem, veja so:
Conheco algumas brasileiras aqui (nos Estados Unidos) que reclamam e acham falta desse comportamento masculino..Mais de uma ja me disse que foi otimo a ultima visita que fez ao Brasil pois elas se sentiram "vivas" novamente, com os homens olhando e mexendo com elas na rua. Sem contatar com a azaracao pesada e direta na "night"....Aqui e bem diferente nesse sentido..
Valeu...
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d.u.n.h.a. Veterano |
# jul/13
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Essa mulher deve ser sensacional hein? Mesmo peluda, sem maquiagem, com cabelo ruim todo mundo que passa por ela chama de gostosa, delicia...
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landlord Veterano |
# jul/13
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MMJr Se mude para os Estados Unidos que voce nao sentira mais esse tipo de violencia....
Eu sou mais do tipo que olha para trás, da uma suspirada e fala "qui dilicia"
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Mensonstratosx Veterano |
# jul/13
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que drama, é tenso mesmo, pros caras que não entendem o assédio, entrem no omegle, no assunto coloca lesbian e diga que é mulher, o assedio do mulheril é astronômico
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thebest.Xp Membro Novato |
# jul/13
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mulher peluda é tenso..... kkk
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thebest.Xp Membro Novato |
# jul/13
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a mulher pode sofrer, mas ela sempre contou com muitos privilégios que o homem nao tem
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Viciado em Guarana Veterano |
# jul/13
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mulher peluda é tenso
Depende da quantidade e da localização desses pelos.
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Drowned Man Veterano |
# jul/13
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mulher peluda
Claudia Ohana curtiu esse post.
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Mensonstratosx Veterano |
# jul/13
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depiladas >>> all
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leo2505 Veterano |
# jul/13
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Nossa, desculpa o comentário, mas me prestei a ler até a metade, quando senti o drama vi que eu to bem sem nada pra fazer mesmo aqui no trampo adsuhhsuadhsdua
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PigO Veterano |
# jul/13
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landlord
quando sai o livro?
desculpa vey mais nem li, muito grande o texto, qnd tive com mais tempo passo dnv aqui pra le se eu nao esquecer ^^
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landlord Veterano |
# jul/13
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PigO
Resumindo, a mina fala que sofre violência pelo fato dos homens acharem ela gostosa e falar "o lá casa" quando ela passa.
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thebest.Xp Membro Novato |
# jul/13
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Sempre achei injusto esse negocio do homem correr atras da mulher assim, era pra ser ao contrario ¬¬
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_Excelion Veterano |
# jul/13
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ser mulher é trash nesse sentido mesmo
todo dia de metro só vejo os manos secando na caruda, isso quando não mexem com a mina.
minha namorada não gosta de usar saia ou shorts curtos porque se ela pegar metro ou bus sozinha fica uma corja de pedreiro secando ou mexendo com ela
eu sinto vergonha alheia desses manos, é muita falta de sutileza, orgulho e finesse.
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_Excelion Veterano |
# jul/13
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landlord
mas isso é uma forma de violência, é ultra desconfortável e rola um medo compreensível se o lugar estiver um pouco mais vazio
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McBonalds Veterano |
# jul/13
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Eu não entendo o que se passa na cabeça desses caras que mexem com a mulherada na rua, no trânsito ou no ônibus. Será que isso já deu certo alguma vez na vida deles? Será que alguma mulher já pediu pra eles pararem o carro porque ele buzinou e chamou ela de delícia?
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McBonalds Veterano |
# jul/13
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E eu concordo com boa parte desse texto, com exceção das partes em que ela exagera. E aposto que esses pedreiros que gostam de salamear a freguesia alheia ficariam putos se algum viado chegasse dando em cima deles na mesma intensidade, por exemplo.
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Felippe Rosa Veterano |
# jul/13
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landlord Texto muito interessante, não sei dizer se é uma forma de violência real porque é muito variável de ambas as partes, não vão ser todos os que vão querer estuprar uma mulher e nem são todas que vão ligar se alguém salamea elas na rua.
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_Excelion Veterano |
# jul/13 · Editado por: _Excelion
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Felippe Rosa
violência não é só a ação do estupro cara, é muito violento ser encarada como uma peça de carne pela rua. fora os caras que ainda mexem com (tipo, 'ô lá em casa', 'delícia' etc) a mina.
porra, é desagradável, imagina uma renca de mano zoado babando em cima de você o dia todo.
é muita falta de educação, é nojento.
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Felippe Rosa Veterano |
# jul/13
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_Excelion Não foi isso que eu quis dizer, concordo com você cara. Eu disse, em outras palavras que muitas nem ligam mais e poucas delas vão ficar encarando a salameada como violência. Não que eu discorde, aliás, concordo e muito, é muita falta de educação, é nojento.
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landlord Veterano |
# jul/13
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Ta certo, vamos tirar a sexualidade do mundo... ela não é natural.
¬¬
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_Excelion Veterano |
# jul/13 · Editado por: _Excelion
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landlord
lançar olhares de pedreiro em nada contribui para se ter sexo, é desrespeitoso e faz (algum)as minas se sentirem acuadas
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_Excelion Veterano |
# jul/13
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fora que o cara tem que ser muito lixo para se rebaixar a ficar secando moçoilas na rua
é tipo a casta mais baixa de homens, capaz de levar recusa de puta do vintão
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Felippe Rosa Veterano |
# jul/13
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_Excelion Exato.
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landlord Veterano |
# jul/13
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Cara eu gosto de defender minorias, mas você dá a mão e depois querem o braço.
Esse mundo está ficando muito chato, logo você vai poder ser preso por olhar uma bunda na rua. Eu conheço um cara que foi demitido por assédio moral, simplesmente porque tratava a menina como amiga dele... um dia ela não gostou do que ele falou é pronto todos defenderam a "impotente garotinha".
_Excelion
Se você olhou uma bunda na rua, pare de hipócrita, se você nunca olhou pare de mentir.
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