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brunohardrocker Veterano |
# dez/12
"A reportagem da VEJA dá voz a duas linhas opostas de pensamento. Cada uma delas tem um representante que se destaca pela clareza dos argumentos e pela combatividade.
De um lado fica Richard Posner, jurista americano, autor de cerca de quarenta livros e ardente defensor da tese de que, se há um vendedor e um comprador que, livres de pressões, entram em um acordo comercial, a transação é legítima, seja qual for o produto, desde que não cause danos a terceiros.
Na liderança da corrente oposta, destaca-se Michael Sandel, professor de filosofia da Universidade de Harvard, autor do best-seller O que o Dinheiro Não Compra. Ele sustenta que as empresas e as pessoas estão levando longe demais o conceito de que tudo tem um preço.
Sandel argumenta que há uma viga mestra de retidão nos seres humanos, e essa força elementar repudia a precificação de valores fundamentais da civilização.
O pensamento de Sandel, muito mais adequado aos tempos em que vivemos do que o pragmático Posner, tem raízes profundas na história do humanismo. Essa linhagem pode ser reunida em torno do consenso de que quem acha que pode comprar tudo na verdade não valoriza nada. Vender a virgindade e comprar apoio de partidos politicos são duas atitudes revelam em seus autores a mesma concepção utilitarista e rasa da vida. Uma deprecia a intimidade. A outra ultraja a democracia."
Revista Veja, 21 de Novembro de 2012, pg 12.
-Qual linha de pensamento mais se aproxima da sua? Tem ressalvas a fazer? Quais?
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landlord Veterano |
# dez/12
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Na verdade não entendi muito bem o que essa frase do Sandel quer dizer... detesto essa subjetividade escrota.
Já o Posner deixa muito aberto essa ideia de "não cause danos a teceiros", se o produto é essencial e devido a escassez tem uma margem absurda eu entendo que o vendedor está sendo imoral. Quando nos precisamos muito de um produto o preço sobe absurdamente, quando não compramos e deixamos o mercado abastecido o preço continua o mesmo... livre mercado é um sonho tolo e ingenuo.
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sallqantay Veterano |
# dez/12
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sou muito mais o pragmatismo da livre associação (mesmo porque o sistema de preços pode absorver outras racionalidades dentro dele se assim for o desejo dos envolvidos na transação)
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brunohardrocker Veterano |
# dez/12
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Eu me encontro dividido entre as duas linhas, pendendo um pouco mais para o ideal do Posner. Tenho ressalvas a fazer sobre essa linha, pois realmente acredito que existem coisas que não devem ser precificadas, tendo como maior justificativa visar o bem da sociedade.
Quanto aos exemplos, noto uma diferença entre um e outro. Na venda da virgindade, terceiros não estão sendo prejudicados, e por mais que eu com todo meu direito a livre expressão posso criticá-lo, não tenho o direito de impedí-lo. O da compra de apoio partidário do mensalão, é um caso de desvio do dinheiro publico e um golpe na democracia, os terceiros prejudicados com isso são os cidadãos.
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sallqantay Veterano |
# dez/12
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brunohardrocker O da compra de apoio partidário do mensalão, é um caso de desvio do dinheiro publico e um golpe na democracia, os terceiros prejudicados com isso são os cidadãos.
não existe democracia em um estado patrimonialista, isso é muita ingenuidade sua. Dirceu jogou o jogo pois só ele funciona, ele foi puramente pragmático
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brunohardrocker Veterano |
# dez/12
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sallqantay
Eu quis fazer um post bem raso, pois a preguiça para emendar outros assuntos dentro de um comentário está grande. É claro que "democracia" no meu post deveria estar entre aspas, mas mesmo assim, se o mensalão foi um jogo, foi um jogo sujo e que não deve em nada para o totalitarismo.
Outro assunto que eu poderia agregar no meu post, é que com o Estado mínimo e um povo decente, provavelmente o mensalão não passaria pela cabeça de ninguém. Ou então na ausência de Estado, para os mais radicais. Mas aí seria oooutro assunto massante só pra desviar o foco do principal.
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sallqantay Veterano |
# dez/12
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brunohardrocker
na real foi a tática leninista de aparelhamento do estado (com uma tomada jacobina do poder dentro dos limites do estado burguês)
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brunohardrocker Veterano |
# dez/12
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sallqantay
Não arrisco misturar essa tática com o assunto "ética".
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sallqantay Veterano |
# dez/12
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brunohardrocker Não arrisco misturar essa tática com o assunto "ética".
por isso que você não é um político proficional
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The Laughing Madcap Veterano |
# dez/12
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o que importa é o valor
preço é esquizofrenia
/oldskool
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sallqantay Veterano |
# dez/12
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The Laughing Madcap
tá andando com o eleutério?
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