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Joseph de Maistre Veterano |
# out/12 · Editado por: Joseph de Maistre
Ou, simplesmente, “O Complexo de Fourier”.
Por Ludwig von Mises**
A tarefa a que este livro se propõe não pode ser outra senão a de discutir o problema da cooperação social usando argumentos racionais. Não podemos, contudo, chegar às razões últimas da resistência contra o liberalismo pela via racional; pois tal resistência não provém da razão, mas sim de uma atitude psicológica doentia: do ressentimento e de um complexo neurastênico, o qual nós poderíamos chamar de complexo de Fourier, em homenagem ao socialista francês de mesmo nome.
Do ressentimento e da malevolência invejosa, não há muito que se dizer. É o ressentimento em ação quando alguém odeia tanto outrem por suas circunstâncias mais favoráveis que está disposto a sofrer duras perdas somente para que aquele a quem odeia também seja prejudicado. Muitos daqueles que atacam o capitalismo sabem perfeitamente bem que sua situação em qualquer outro sistema econômico seria menos favorável. Ainda assim, com plena ciência desse fato, eles propõem uma reforma - p. ex., o socialismo -, pois esperam que os ricos a quem eles invejam também sofram com ela. O tempo todo ouvimos socialistas dizerem que até mesmo a carência material será mais fácil de se suportar porque todos saberão que ninguém estará em melhor situação do que ninguém.
Em todo caso, ainda podemos lidar com o ressentimento pela via da argumentação racional. Não é tão difícil, no final das contas, persuadir o homem cheio de ressentimento de que o melhor para ele não é prejudicar a situação do seu próximo em melhores condições, e sim melhorar a sua própria.
Muito mais difícil de se combater é o complexo de Fourier. Aqui temos uma grave doença do sistema nervoso, que, a princípio, deveria interessar mais à Psicologia do que aos políticos. Mas, por ora, não podemos negligenciá-lo enquanto estudamos os problemas da sociedade moderna. Lamentavelmente, os médicos até agora pouco têm se ocupado dos casos oferecidos pelo complexo de Fourier. Mesmo Freud, o grande mestre da Psicologia, e sua Escola Psicanalítica pouco se têm apercebido deles em sua Teoria da Neurose, embora também devamos ser gratos à Psicanálise por ter aberto a via que por si só nos levará a uma compreensão coerente dessa doença.
Raramente uma pessoa em um milhão consegue realizar a ambição de sua vida. O resultado final, mesmo quando se é favorecido pela sorte, permanece muitíssimo inferior àquilo com que os ambiciosos sonhos da juventude lhe permitiam sonhar. Mil obstáculos despedaçam planos e desejos, e suas próprias forças se mostram demasiado fracas para realizar aquilo em que ele empenhou seu espírito. O fracasso de suas esperanças, a frustração de seus projetos e sua própria inadequação frente às tarefas a que se comprometeu são a maior e mais dolorosa experiência de cada homem, de fato, são o destino típico de cada ser humano.
Um homem pode reagir a esse destino de duas maneiras. O primeiro caminho nos é apontado pela sabedoria de Goethe: “Achas realmente que eu deveria odiar a vida, fugir para o meio do nada, somente porque nem todos os meus sonhos de criança floresceram?”, pergunta seu Prometeu. E Fausto reconhece em seu “momento maior” que o “ponto final de sabedoria” é: “Só merece sua liberdade e sua vida aquele que as conquista todos os dias”. Uma tal vontade e um tal espírito não podem ser dobrados por qualquer infortúnio mundano; aquele que toma a vida pelo que ela é e que nunca se permite ser vencido por ela não precisa ir buscar conforto para sua auto-estima despedaçada em uma ilusão. Se o sucesso almejado não chega, se um golpe do destino destrói em um piscar de olhos aquilo que fora construído com o trabalho árduo e meticuloso de anos, então ele apenas multiplica seus esforços. Ele pode encarar o desastre nos olhos sem se desesperar.
Já o neurótico não consegue suportar a vida como ela é. Ela é muito bruta, muito grosseira, muito má. A fim de torná-la suportável, ele não consegue, como o homem saudável, “continuar, apesar de tudo”; isso não estaria de acordo com sua fraqueza. Ele prefere se refugiar em uma ilusão. Segundo Freud, uma ilusão é “em si mesma algo desejado, um tipo de consolo”; ela é caracterizada por sua “resistência contra os ataques da lógica e da realidade”. Não basta então, em absoluto, querer tentar persuadir o paciente de seus absurdos com provas convincentes; para recuperar a sanidade, o doente precisa ele próprio aprender a superar tais absurdos, ele precisa aprender a entender por que não quer ver a verdade e por que está se refugiando em uma ilusão.
Somente a Teoria da Neurose foi capaz de explicar o sucesso alcançado pelo Fourierismo, o produto insano de um cérebro seriamente avariado. Aqui não é lugar para se evidenciar a psicose de Fourier com citações de seus escritos; essas coisas só são de interesse dos psiquiatras ou então daquelas pessoas que conseguem tirar algum prazer da leitura dos produtos de fantasias libidinosas. Mas é fato notório que o marxismo, quando é obrigado a sair do campo do lero-lero dialético pomposo e da calúnia e zombaria de seus opositores, e a fazer alguns míseros comentários pertinentes, não tem nada diferente a oferecer daquilo que Fourier, o “utópico”, tinha. Também o marxismo não consegue elaborar a descrição de uma sociedade socialista sem assumir duas premissas já lançadas por Fourier e que agridem toda razão e toda experiência. De um lado, assume-se que o “substrato material” da produção, que “já existe na natureza sem a necessidade de esforço do homem”, está tão abundantemente à nossa disposição que não carece de ser economizado; disso resulta então a crença no “aumento praticamente ilimitado da produção”. De outro, assume-se que, em uma comunidade socialista, o trabalho “deixará de ser um fardo e se tornará um prazer”, que, em verdade, ele se tornará “a primeira necessidade da vida”. E, onde quer que todos os bens estejam disponíveis em super-abundância e o trabalho seja um prazer, é evidentemente muito fácil criar uma terra de Cockaigne
Os marxistas acreditam que, do topo de seu “socialismo científico”, possuem envergadura para desprezar o Romantismo e os românticos. Mas, na realidade, seu procedimento em nada difere do deles. Ao invés de removerem os obstáculos à realização de seus desejos, contentam-se que os mesmos desapareçam apenas em sua imaginação.
Na vida do neurótico, a ilusão desempenha um duplo papel. Ela o conforta por seus fracassos passados e mantém os sucessos futuros no horizonte. No caso do fracasso social, que é o que por si só nos interessa aqui, o conforto reside na crença de que a não-concretização de seus sublimes objetivos não se deu em razão de sua própria inadequação, mas sim por culpa de algum defeito da ordem social. Da derrubada de tal ordem espera então o neurótico o sucesso do qual ela lhe tem privado. É por isso, pois, que é completamente fútil tentar lhe explicar que a ordem futura com que ele sonha é inatingível e que uma sociedade baseada na divisão do trabalho não pode existir senão fundada sob o princípio da propriedade privada dos meios de produção. O neurótico se agarrará a sua ilusão e, se tiver de escolher entre abandonar a fantasia e abandonar a lógica, preferirá sacrificar a lógica. Pois a vida lhe seria insuportável sem o aconchego que ele encontra nas idéias socialistas. Tais idéias lhe mostram que os erros por trás de seu fracasso não foram cometidos pela sua própria pessoa, mas sim pelo mundo inteiro que lhe cerca; dessa maneira, elas elevam sua auto-confiança e o libertam do tormento dos sentimentos de inferioridade. Assim como o cristão devoto podia suportar mais facilmente o infortúnio por acreditar na continuação de sua existência em um mundo melhor, em que aqueles que na Terra tinham sido os primeiros agora seriam os últimos e os últimos os primeiros, também o socialismo se tornou um elixir para o homem moderno contra os problemas terrenos. Mas, se por um lado, a crença na imortalidade, na compensação e na ressurreição produziam no cristão um incentivo para o comportamento virtuoso, as promessas socialistas causam um efeito completamente diferente. Não impõem ao indivíduo nenhum outro dever além do de se filiar ao partido socialista, mas suas expectativas e demandas se elevam.
Com um tal caráter das idéias socialistas, é compreensível que cada um de seus adeptos espere que o socialismo lhes dê aquilo que permanece lhes sendo negado. Os autores socialistas prometem não apenas riqueza para todos, mas também felicidade no amor, o completo desenvolvimento físico e intelectual do ser humano, o florescimento de grandes habilidades artísticas e acadêmicas em todos os homens, e assim por diante. Há pouco apenas, em um de seus escritos, Trotski afirmou que, na sociedade socialista, “o homem médio se elevaria ao nível de um Aristóteles, de um Goethe, de um Marx”. O Paraíso Socialista será o Reino da Perfeição, povoado por seres humanos puramente, completamente felizes. Toda a literatura socialista está cheia desses absurdos. Mas são precisamente esses absurdos que mais atraem seguidores.
Não é possível mandar para o médico todos aqueles que padecem do complexo de Fourier para que sejam curados pela Psicanálise. Já é deveras alto o número de acometidos pela doença. A única alternativa viável aqui é o tratamento ser ministrado pelo próprio doente. Ele precisa aprender, por meio do auto-conhecimento, a aceitar seu destino, sem procurar nenhum bode expiatório em que possa jogar a culpa, e precisa tentar entender as leis fundamentais da cooperação social.
**In Liberalismus (Jena: Gustav Fischer, 1927), pp. 12-15.
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SODAPOP Veterano |
# out/12
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Por Ludwig von Mises
parei aqui
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tambourine man Veterano |
# out/12 · Editado por: tambourine man
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me recuso a comentar um texto baseado em Freud (que todos nós sabemos ser o pai do foucaultianismo).
Achei que esse Mises era um cara de respeito, mas pelo visto ele ainda não superou essa metafísica alemã vagabunda que ele atribui a seus inimigos (Goethe e Freud, eca!). Uma pena.
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The Laughing Madcap Veterano |
# out/12 · Editado por: The Laughing Madcap
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E esse é Mises, pra quem só conhecia o instituto homônimo.
E é de textos 'psicológicos' e 'filosóficos' como este que provém boa parte do senso comum anti-esquerdista e da fobia patológica e descabida de Marx, um cara que independente do programa comunista era um gênio.
Sendo que hoje, nenhum 'esquerdista' ou 'progressista' sério vá usar tentar aplicar o programa rumo ao socialismo marxista.
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tambourine man Veterano |
# out/12
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será que esse mofo que emana desse pótico dá barato?
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Black Fire Gato OT 2011 |
# out/12
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Minvejem. Mises era muito lamentável quando queria.
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Viciado em Guarana Veterano |
# out/12
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Mas uma vez eu posto apenas para expressar que eu nem li essa porcaria.
Tschüss!
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One More Red Nightmare Veterano |
# out/12
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not sure if a character or just stupid
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Joseph de Maistre Veterano |
# out/12 · Editado por: Joseph de Maistre
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tambourine man me recuso a comentar um texto baseado em Freud (que todos nós sabemos ser o pai do foucaultianismo).
Você acha? Em "Socialism", Mises também usa uma argumentação mais ou menos freudiana (cita o Sigmund novamente, é claro) justamente para defender a instituição da família burguesa e debochar da vida sexual dos marxistas/feministas que propõem a abolição dela em prol do "amor livre".
Embora esse tipo de argumento psicológico não faça o meu estilo, acho que é muito válido como trolling acadêmico.
TheLaughingMadcap E é de textos 'psicológicos' e 'filosóficos' como este que provém boa parte do senso comum anti-esquerdista e da fobia patológica e descabida de Marx
Não apenas psicológicos e filosóficos. Também há razoável material historiográfico para alimentar a fobia.
O Paul Johnson mesmo escreveu um capítulo de livro denunciando a desonestidade acadêmica de Marx e Engels: citações distorcidas (que diziam o contrário do que você encontraria na obra original), falsificações completamente escancaradas e uso de estatísticas deliberadamente desatualizadas (pois as atualizadas não "provavam" as coisas que ele dizia n'O Capital).
Existe, por sinal, literatura especializada só nas fraudes que ele cometeu enquanto utilizava os Blue Books (compilação oficial de estatísticas do Parlamento britânico): https://catalogue.lse.ac.uk/Record/381683
, um cara que independente do programa comunista era um gênio.
Se manter uma biblioteca com temas variados em casa, falar meia dúzia de línguas e articular um discurso minimamente coerente em cima dessa masturbação acadêmica por si só torna alguém "gênio", então até eu sou um (e com a vantagem de que minhas premissas são bem melhores do que a patacoada materialista, que já foi surrada n vezes por gente de todo tipo de formação, da ICAR ao Wiener Kreis, passando pela Escola Austríaca)
hoje, nenhum 'esquerdista' ou 'progressista' sério vá usar tentar aplicar o programa rumo ao socialismo marxista.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,direito-a-felicidade,67559 2,0.htm
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tambourine man Veterano |
# out/12
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Joseph de Maistre
Freud dá margens a várias interpretações. Dá até para trollar, mas as chances de tomar uma ownada de um foucaultiano são grandes
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Wanderer on the Offensive Veterano |
# out/12
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Eu até cliquei pra entrar, mas deu preguiça de ler textos grandes.
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Black Fire Gato OT 2011 |
# out/12
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defender a instituição da família burguesa e debochar da vida sexual dos marxistas/feministas
Tipo "Rá-rá, eu tô aqui virjão com 30 anos esperando o casamento e vocês achando que o negócio é transar com as ******"??
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tambourine man Veterano |
# out/12
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Joseph de Maistre trolling acadêmico
maior trollada de todas: "Waiting for Foucault, Still"
http://books.google.com.br/books/about/Waiting_for_Foucault_still.html ?id=kix_AAAAMAAJ&redir_esc=y
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yield Veterano |
# out/12
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Que texto mal escrito. Isso pra falar da forma, que é de uma chatice sepulcral, mas as ideias são infantis. Ele se aproveita de pessoas sérias (talvez Spinoza e Nietzsche) pra falar sobre o ressentimento, depois faz um plágio descarado de Schopenhauer na questão do envelhecimento e descamba num discurso de ódio contra qualquer mudança. Como se a própria busca por melhorar os sistemas e instituições fosse algo maléfico. Se dependesse desses seres fatalmente ainda estaríamos na Idade Média. Mas no fim é só bobo mesmo, não vale a pena nem discutir. O tempo já trata de sumir com essas insignificâncias.
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dibass Veterano |
# out/12
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yield que coração rancoroso o seu
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yield Veterano |
# out/12
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E o Joseph de Maistre, não sei pq, me lembra o Reinaldo Azevedo, só que ainda mais velho, caquético e insuportável
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dibass Veterano |
# out/12
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yield que coração rancoroso o seu[[2]
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Joseph de Maistre Veterano |
# out/12
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Black Fire Tipo "Rá-rá, eu tô aqui virjão com 30 anos esperando o casamento e vocês achando que o negócio é transar com as ******"??
Não exatamente. O tom era mais algo do tipo “Ra-rá, quem esses fracotes e essas machonas acham que estão enganando? Todo mundo está careca de saber que eles só querem abolir a propriedade privada dos ativos conjugais e instituir a lei do ‘ninguém é de ninguém e todo mundo é de todo mundo’ (socialismo sexual) porque não conseguem achar nada que preste no mercado. Alguém aí dá um chá de semancol nessa turma, pô!”
Que eu me lembre o único comentário que Mises fez alguma vez nesse sentido apontado por você foi alguma coisa sobre Engels ter comido uma operária por não sei quantos anos lá e não ter casado com a pobre nem depois de ela ter contraído uma doença fatal. Depois que a mulher morre, para se consolar do luto, ele começa a comer a irmã da finada... até que a moça adoece também; aí dessa vez, três dias antes do óbito, Engels tem uma recaída de moralismo burguês e acaba topando casar com ela antes da extrema-unção.
yield Como se a própria busca por melhorar os sistemas e instituições fosse algo maléfico.
Sim, qualquer projeto de "mudança" vindo de movimentos revolucionários sem compromisso nenhum com as milenares tradições do Ocidente é, por definição, utópico e maligno.
Se dependesse desses seres fatalmente ainda estaríamos na Idade Média.
Acertou bem na mosca!
Mises não, que tinha certas inclinações iluministas e achava que a História da humanidade começava para valer na Revolução Industrial. Mas eu realmente sou um grande apreciador e entusiasta do alto medievo e da maior parte de suas instituições (políticas, jurídicas, econômicas, religiosas, acadêmicas, etc.) e, acho que, de lá para cá, os princípios e valores fundamentais de nossa cultura só fizeram decair.
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brunohardrocker Veterano |
# out/12
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yield ódio contra qualquer mudança. Como se a própria busca por melhorar os sistemas e instituições fosse algo maléfico.
"Melhorar" nunca esteve no vocabulário de revolucinhas.
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yield Veterano |
# out/12
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Mas eu realmente sou um grande apreciador e entusiasta do alto medievo e da maior parte de suas instituições (políticas, jurídicas, econômicas, religiosas, acadêmicas, etc.) e, acho que, de lá para cá, os princípios e valores fundamentais de nossa cultura só fizeram decair.
E o Joseph de Maistre, não sei pq, me lembra o Reinaldo Azevedo, só que ainda mais velho, caquético e insuportável (2)
brunohardrocker
Acho que o fim do absolutismo, dos sistemas feudais, assim como atualmente o fim do Vaticano, são coisas positivas, que melhoram o mundo
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brunohardrocker Veterano |
# out/12
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yield Acho que o fim do absolutismo, dos sistemas feudais, assim como atualmente o fim do Vaticano, são coisas positivas, que melhoram o mundo
Não conheço o mundo de outra forma para dizer algo sobre.
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Dental Floss Tycoon Veterano |
# out/12
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Acho que o fim do absolutismo, dos sistemas feudais, assim como atualmente o fim do Vaticano, são coisas positivas, que melhoram o mundo
Não conheço o mundo de outra forma para dizer algo sobre.
Botava mais fé no mundo na época da Inquisição, bem melhor.
¬¬
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Cavaleiro Veterano |
# out/12 · Editado por: Cavaleiro
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assim como atualmente o fim do Vaticano, são coisas positivas, que melhoram o mundo
Já pensei assim, hoje acho que estamos melhor com o Vaticano e a religião. Simplesmente pela questão da moral cristã que norteia um padrão de comportamento benéfico na civilização ocidental. Apesar de não ser amplamente seguido, estaríamos pior sem ela.
A moral não é a melhor solução imo porque mata o senso crítico e deveria ser substituída inteiramente pela ética pessoal. No caso há grandes barreiras comportamentais, culturais e de ensino para que chegássemos em um nível no qual as pessoas seriam responsáveis (e não somente no sentido de ser responsabilizadas, mas agir de forma responsável) em seus atos.
Conhecendo um pouco da natureza humana empiricamente vejo a moral cristã como "um mal necessário" a ser preservado pela cultura ocidental. Se ela não existisse, as pessoas não teriam valores norteadores, afinal porque seria importante não matar? Dependendo da religião e da cultura/moral esse valor, por exemplo, tem uma importância maior ou menor na hierarquia de valores da sociedade.
Por isto os conservadores defendem a religião cristã, mesmo muitos não acreditando em um Deus.
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neologist_ Veterano |
# out/12
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Cavaleiro yield https://www.youtube.com/watch?v=DwoE_2PEcJw https://www.youtube.com/watch?v=18amRDv1-jM
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brunohardrocker Veterano |
# out/12
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Dental Floss Tycoon Botava mais fé no mundo na época da Inquisição, bem melhor.
¬¬
A inquisição sempre tem que aparecer nesses papos, pqp. Aí tu vai esvaziar essa merda de discurso e pensam que tu tá defendendo a inquisição.
O problema é que vocês só se centram nas figuras e não nos atos e porque motivos eles são praticados. Daí explica-se porque levantam uma certa bandeira como se estivessem torcendo para um time de futebol e conseguem ver diferença entre as inquisições e as guerras mundias mais recentes. Paro por aqui.
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neologist_ Veterano |
# out/12
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Dental Floss Tycoon Botava mais fé no mundo na época da Inquisição, bem melhor.
http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/292111/
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tambourine man Veterano |
# out/12
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Cavaleiro Conhecendo um pouco da natureza humana empiricamente
vou fingir que nao li isso
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Cavaleiro Veterano |
# out/12
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tambourine man
A utilização do termo teve um propósito :D
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The Laughing Madcap Veterano |
# out/12
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Mais conservador que o JdM só formaldeído
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yield Veterano |
# out/12 · Editado por: yield
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mais tradicional só biscoito de maisena
Cavaleiro Por isto os conservadores defendem a religião cristã, mesmo muitos não acreditando em um Deus.
ah, sim, eles defendem a religião pros outros? Pros bárbaros, selvagens e incautos que necessitam de uma mentira metafísica pra não saírem por aí se matando? Mas e quando eles descobrem que era tudo uma farsa? Um dia acontece. Na verdade é o que tá acontecendo.
Não existe ética, não existe moral. O que existe são instituições. Que devem ser fortes e garantir o bem estar social. Se você pudesse ser invisível, e jamais ter suas iniquidades descobertas, nem mesmo a possibilidade de serem descobertas, eu duvido que não sairia por ai estuprando virgens, roubando bancos e descaralhando a porra toda.
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